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Thiago Fragoso passa por cirurgia para retirada de nódulo no rim

Assessoria informou que ator "poderá em breve retornar às suas atividades"

Modificado em 26/09/2024, 00:48

Thiago Fragoso passa por cirurgia para retirada de nódulo no rim

(Raquel Cunha / Globo / Divulgação)

Thiago Fragoso passa bem após ter passado por uma cirurgia para a retirada de um nódulo nos rins.

A informação foi passada pela assessoria de imprensa do ator, que atualmente vive o personagem Patrick na novela O Outro Lado do Paraíso. O comunicado ainda ressaltou que Thiago aproveitou dias em que não tinha gravação para realizar exames que constataram a necessidade da cirurgia.

De acordo com o comunicado, "Thiago poderá em breve retornar às suas atividades, o que inclui gravar a novela O Outro Lado do Paraíso."

Confira a íntegra abaixo:

"Gostaríamos de agradecer em nome do ator Thiago Fragoso por todo carinho que tem chegado até ele.

Aproveitamos para informar em primeiro lugar que Thiago encontra-se bem e descansando.

O ator aproveitou os dias que não grava para realização de exames, onde foi constatada a necessidade de se submeter a uma cirurgia nos rins para retirada de um nódulo.

Estamos muito felizes em dizer que o procedimento realizado pelo Dr. Arie Carneiro foi um sucesso e que Thiago poderá em breve retornar as suas atividades, o que inclui gravar a novela O Outro Lado do Paraíso."

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Concurso da saúde: Ministério Público quer respostas do governo sobre lançamento de edital

Segundo o órgão, em 2022 uma comissão foi formada para analisar a viabilidade da realização de um concurso público. Em janeiro deste ano, o Estado informou que a Comissão do Concurso da Saúde havia concluído os estudos técnicos para realização do novo certame

Modificado em 16/04/2025, 13:01

Sede da Secretária da Saúde em Palmas

Sede da Secretária da Saúde em Palmas (Marcelo de Deus/ Divulgação)

O Ministério Público (MPTO) quer que o governo do Tocantins informe como estão as providências para contratação da banca responsável pelo Concurso da Saúde e lançamento do edital. O pedido faz parte de um inquérito civil que acompanha a realização do concurso e investiga possíveis irregularidades na contratação de pessoal e realização de serviços essenciais de saúde por servidores terceirizados.

O Governo do Tocantins informou que às Secretária de Estado da Saúde (SES-TO) e da Administração (Secad-TO) estão trabalhando no quantitativo de vagas, para abertura do edital e contratação da banca que fará o concurso da Saúde. Também destaca que a previsão do certame está previsto para ser lançado ainda este ano. (veja nota no fim da íntegra).

O pedido de informações sobre o andamento do concurso foi feito pela 9ª e 27ª Promotoria de Justiça da Capital.

Segundo o MPTO, a situação é acompanhada desde 2018, inicialmente apurando a insuficiência de profissionais do Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR). A promotoria cita, inclusive, a morte da gestante da técnica de enfermagem Karle Cristina, em outubro de 2024, por suposta falta de tratamento adequado.

Vistorias feitas pelo MPTO e Conselho Regional de Medicina, na época, apontaram problemas estruturais e grande volume de trabalho para poucos profissionais nas escalas. O MPE chegou a entrar com uma Ação Civil Pública pedindo que o Estado regularize a escala de obstetras e pediatras.

De acordo com o Ministério, no dia 24 de junho de 2022, uma comissão havia sido formada para analisar a viabilidade da realização de um concurso público. Em janeiro deste ano, o órgão voltou a realizar reunião, quando o Estado informou que a Comissão do Concurso da Saúde havia concluído os estudos técnicos para a realização da seleção.

Durante a reunião, também foi apresentado o projeto de lei para criação de novos cargos na área da saúde, que foi encaminhado à Assembleia Legislativa e aprovado em abril deste ano.

Diante das informações colhidas ao longo da apuração, o MPTO agora requisitou as informações sobre as providências administrativas para a abertura do concurso. O prazo de resposta é de 20 dias, contados a partir da notificação.

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Relembra o caso de Karle Cristina

A técnica de enfermagem Karle Cristina Vieira Bassorici, de 30 anos, estava grávida de 38 semanas e aguardava pela chegada do filho, Lorenzo, quando ambos passaram por complicações no parto e morreram no Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas. A família registrou na época um boletim de ocorrência para que a Polícia Civil investigasse a causa das mortes.

O caso foi investigado pela 3ª Delegacia de Polícia de Palmas. Conforme a SSP, a gestante tinha alto risco e sintomas que sugeriam complicações graves, mas a médica que havia entendido Karle não adotou medidas básicas de investigação clínica e obstétrica.

O inquérito concluiu que a ausência de exames essenciais, como ultrassonografia e monitoramento de batimentos cardíacos fetais, bem como a falha em encaminhar a paciente para avaliação obstétrica ou manter observação hospitalar, contribuiu diretamente para o agravamento do estado de saúde de Karle e de seu bebê.

A médica responsável pelo atendimento foi indiciada pelo crime de homicídio culposo, previsto no artigo 121, §3º, do Código Penal Brasileiro, por agir sem a devida cautela exigida pela situação. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público, que deu prosseguimento ao caso junto ao Poder Judiciário.

Íntegra da nota da SES

O Governo do Tocantins informa que as equipes das Secretarias de Estado da Saúde (SES-TO) e da Administração (Secad-TO) já trabalham na verificação do quantitativo de vagas, em observância às necessidades dos serviços, para abertura do edital e contratação da banca que fará o concurso da Saúde.

A previsão é que todos estes trâmites sejam concluídos ainda este semestre e o certame lançado ainda este ano e ele atenderá principalmente as unidades que necessitam de especialidades, como o Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR), que mesmo com os chamamentos públicos abertos para contratação de especialistas, ainda tem uma demanda a ser atendida.

Sobre a estrutura do Hospital Dona Regina, o Governo do Tocantins já contratou a empresa que conduzirá a obra do Hospital da Mulher e Maternidade Estadual, a qual deverá ser lançada no próximo mês e quando concluída, sanará os problemas apresentados na atual maternidade que funciona em um prédio sem condições de ampliações.

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Bolsonaro segue estável em UTI com recomendação de não receber visitas

Ex-presidente passou por uma cirurgia de 12 horas para desobstrução intestinal. Procedimento correu bem, segundo médicos

Modificado em 15/04/2025, 16:58

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)  internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília (Reprodução/Instagram)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, nesta terça-feira (15), com quadro estável,sem previsão de alta e com a recomendação de não receber visitas.

Em nota divulgada nesta manhã, o hospital afirmou queBolsonaro está em acompanhamento do pós-operatório e fará fisioterapias.

"Mantém estabilidade clínica, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências. Tem previsão de fisioterapias motora (com deambulação) e respiratória. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI."

Mais cedo, em redes sociais, Bolsonaro disse que "as primeiras 48 horas após a cirurgia são fundamentais para avaliar nossa recuperação" e que, por orientação médica, só "familiares e profissionais de saúde estão autorizados a acompanhar de perto".

"Permaneço concentrado no processo de recuperação, que pelo que entendo foi procedimento mais invasivo que aconteceu, buscando forças para levantar da cama mais uma vez, após enfrentar a sexta cirurgia decorrente da facada sofrida por um antigo integrante do PSOL, aliado histórico do PT", escreveu, voltando a citar a facada da qual foi alvo em 2018.

Declarado inelegível até 2030 e réu no STF (Supremo Tribunal Federal) sob a acusação de tentativa de golpe de Estado no final de seu governo, Bolsonaro está internado em Brasília desde sábado (12), após passar mal em evento em Natal no dia anterior.

No domingo (13),passou por uma cirurgia de 12 horas para desobstrução intestinal , procedimento que correu bem, segundo seus médicos, e foi o mais longo dos já realizados desde que o ex-presidente levou a facada na campanha eleitoral de 2018.

Bolsonaro deverá ficar internado pelo menos mais duas semanas e enfrentar restrições no pós-operatório por um período de dois a três meses.

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Jovem ironizada por alunas de medicina após três transplantes no coração foi de ambulância fazer prova do Enem

Mãe da paciente lamentou os comentários: 'não a conheciam e nem se aprofundaram no caso'. Vitória Chaves morreu em decorrência de uma cardiopatia congênita, em fevereiro deste ano

Modificado em 11/04/2025, 11:53

Estudantes de medicina Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano comentam sobre transplantes feitos por Vitória Chaves da Silva (Reprodução/Redes sociais)

Estudantes de medicina Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano comentam sobre transplantes feitos por Vitória Chaves da Silva (Reprodução/Redes sociais)

A jovem ironizada por alunas de medicina após três transplantes no coração foi de ambulância para fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019. Natural de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, Vitória Chaves da Silva morreu aos 26 anos, em fevereiro deste ano, e tinha o sonho de ser médica.

Só de conseguir fazer a prova já é uma vitória. Estou confiante, já deu certo", disse a jovem na época.

Segundo a perícia, a causa da morte de Vitória foi em decorrência de uma cardiopatia congênita. Ela chegou a passar por três transplantes de coração e um de rim. Pelas redes sociais, as estudantes Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano postaram um vídeo para debochar da situação da jovem. Nele, alegaram que a paciente não tomava a medicação.

Essa menina está achando que tem sete vidas", declararam.

Em uma nota enviada ao g1, as duas estudantes negaram que fizeram deboche ou foram insensíveis com a situação da paciente. "Lamentamos profundamente que o vídeo --- gravado sem qualquer informação que possibilitasse identificação --- tenha sido interpretado de forma diversa da nossa real intenção, vinculando-o a uma determinada pessoa", (veja íntegra da nota no final desta reportagem) .

No entanto, no vídeo os comentários delas foram considerados "maldosos" pela família de Vitória.

A gente está sem acreditar até agora. Um transplante cardíaco já é burocrático, é raro, tem questão da fila de espera, da compatibilidade, mil questões envolvidas. Agora, uma pessoa passar por um transplante três vezes, isso é real e aconteceu aqui no Incor", disse Thaís.

O Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) se manifestou sobre o caso. A instituição informou que "as alunas envolvidas na ocorrência são graduandas de outras instituições, que estavam no hospital em função de um curso de extensão de curta duração".

Assim que foi tomado conhecimento do fato, as universidades de origem das estudantes foram notificadas para que possam tomar as providências cabíveis", cita trecho do comunicado (veja íntegra da nota ao final deste texto.

A mãe de Vitória, Cláudia Aparecida da Rocha Chaves, em entrevista ao programa Encontro, da TV Globo, na quinta-feira (9), lamentou o que classificou como falta de empatia das estudantes de medicina.

Ela lutou 26 anos e viu duas alunas, que não a conheciam e nem se aprofundaram no caso, expondo ela desse jeito. [...] Quem quer ir para um centro cirúrgico sem saber se vai voltar viva? Quem quer ser serrado no peito? Quem quer ficar numa UTI sem poder andar? [...] E aí duas alunas vêm e debocham? Minha filha era uma vida, não um objeto. Minha filha não brincou com a vida", defendeu a mãe.

Conforme a família, Vitória enfrentou três transplantes no coração. O primeiro aos 7 anos e o segundo aos 18 anos (2016). Em 2019, o g1 fez uma reportagem com a jovem, que estava com 20 anos, e sofria um quadro de rejeição aguda do órgão. Na ocasião, ela estava internada no Instituto de Cardiologia (ICDF), em Brasília.

Repercussão do caso

O vídeo das estudantes, publicado nas redes sociais de Thais, comentando sobre a situação da paciente foi apagado após a repercussão negativa (veja o vídeo abaixo) . Em tom considerado como "deboche" pela família de Vitória, Gabrielli e Thaís não chegaram a mencionar o nome da jovem, mas disseram que ficaram chocadas ao saber da quantidade de transplantes de apenas uma paciente no InCor, em São Paulo.

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Gabrielli chega a afirmar que o segundo transplante de Vitória teve rejeição do órgão por falta de comprometimento da paciente em administrar a própria medicação. "Teve que transplantar de novo por erro dela", narrou a estudante.

Thaís continua: "Não sei. Já é tão raro, difícil a questão de compatibilidade, doação, 'n' fatores que não sei especificamente por que não passamos por cirurgia cardíaca ainda. Estou em choque. Simplesmente uma pessoa que passou por três transplantes de coração. Ela recebeu três corações diferentes".

Íntegra da nota das estudantes

Diante da repercussão gerada por um vídeo publicado em ambiente pessoal, nós, estudantes de Medicina mencionadas em recentes reportagens, vimos a público prestar alguns esclarecimentos, com respeito, empatia e responsabilidade.

O conteúdo divulgado teve como única intenção expressar surpresa diante de um caso clínico mencionado no ambiente de estágio.

A situação descrita, por sua raridade, despertou nossa curiosidade acadêmica e levou a uma reflexão espontânea sobre aspectos técnicos que jamais havíamos estudado ou presenciado.

É importante esclarecer que não tivemos contato com a paciente, não acessamos seu prontuário, não citamos seu nome, não capturamos nem divulgamos qualquer imagem, ou seja, não sabíamos sequer quem era. Também não temos como afirmar se as fotos que passaram a circular nas redes sociais são, de fato, da paciente mencionada nas matérias jornalísticas.

Lamentamos profundamente que o vídeo --- gravado sem qualquer informação que possibilitasse identificação --- tenha sido interpretado de forma diversa da nossa real intenção, vinculando-o a uma determinada pessoa.

Reafirmamos que não houve qualquer deboche ou insensibilidade. Nosso compromisso com a vida, a dignidade humana e os princípios éticos da Medicina permanece inabalável.

Lamentamos também que, por razões alheias à nossa intenção, alguns segmentos tenham divulgado trechos isolados do vídeo, fora de contexto, o que contribuiu para distorções na interpretação do conteúdo.

Manifestamos nossa solidariedade à família da paciente mencionada nas reportagens, a quem respeitamos sinceramente, e reiteramos que jamais tivemos a intenção de ofender, expor ou causar sofrimento. Estamos tomando as providências cabíveis para esclarecer os fatos e preservar nossa integridade pessoal, acadêmica e emocional.

Agradecemos às pessoas que têm nos escutado com respeito e compreensão neste momento difícil, que tem sido também de profundo aprendizado.

Íntegra da nota do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)

A FMUSP esclarece que as alunas envolvidas na ocorrência são graduandas de outras instituições, que estavam no hospital em função de um curso de extensão de curta duração (um mês). Atualmente, não possuem qualquer vínculo acadêmico com a FMUSP ou com o InCor.

Assim que foi tomado conhecimento do fato, as universidades de origem das estudantes foram notificadas para que possam tomar as providências cabíveis.

Internamente, a FMUSP está tomando medidas adicionais para reforçar junto aos participantes de cursos de extensão as orientações formais sobre conduta ética e uso responsável das redes sociais, além da assinatura de um termo de compromisso com os princípios de respeito aos pacientes e aos valores que regem a atuação da instituição.

A FMUSP repudia com veemência qualquer forma de desrespeito a pacientes e reafirma o compromisso inegociável com a ética, a dignidade humana e os valores que norteiam a boa prática médica.

A instituição reforça ainda a missão de formar profissionais comprometidos com a excelência e com o cuidado humano, valores que são inegociáveis em nossa Instituição.

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Saúde de mulheres indígenas é o foco de ação do CNJ na Ilha do Bananal

Ministro Dias Toffoli e governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, abriram a Semana Nacional de Saúde, em Formoso do Araguaia, com serviços para comunidades das etnias Javaé, Karajá, Kanela, Avá-Canoeiro, Krahô-Takaywrá e Krahô-Kanela

Modificado em 07/04/2025, 21:28

Mulheres indígenas recebem atendimento ginecológico e obstétrico como parte da ação (Márcio Vieira/Governo do Tocantins)

Mulheres indígenas recebem atendimento ginecológico e obstétrico como parte da ação (Márcio Vieira/Governo do Tocantins)

Ações com foco nas mulheres indígenas da Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, deve beneficiar cerca de 600 pessoas até a próxima segunda-feira (11), estima o governo estadual. A programação faz parte da 1ª Semana Nacional da Saúde, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde (Fonajus), que tem como público-alvo as populações vulnerabilizadas.

José Antonio Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que veio para a abertura do evento, se reuniu com caciques para ouvir as demandas da população indígena. Em entrevista à TV Anhnaguera , o ministro afirmou que veio acompanhado de juízes,promotores e procuradores da República para atuar junto à Defensoria Pública em serviços jurídicos em conciliação a demandas de sáude.

Conforme o governo estadual, a reunião ocorreu no Tribunal do Júri do Fórum da Comarca de Formoso do Araguaia, antes da abertura do evento, quando as autoridades ouviram as lideranças indígenas da região, no início da manhã desta segunda-feira (7).

Reunião com lideranças indígenas marcou o início das atividades da Semana Nacional de Saúde (Antonio Gonçalves/Governo do Tocantins)

Reunião com lideranças indígenas marcou o início das atividades da Semana Nacional de Saúde (Antonio Gonçalves/Governo do Tocantins)

A anciã Lucirene Javaé, a primeira cacique mulher do Tocantins, agradeceu a atenção das entidades públicas com os povos originários e destacou a importância da comunidade ser ouvida.

Considero muito importante as autoridades estarem aqui nos ouvindo. Minhas falas são poucas, mas deixo o reconhecimento da importância deste momento para o meu povo e demais comunidades aqui presentes", afirmou Lucirene Javaé, por meio da assessoria do governo.

Toda a ação é realizada no Polo-Base Indígena (PBI) de Formoso do Araguaia, que atende uma população de 1.937 indígenas aldeados dos povos Javaé, Karajá, Kanela, Avá-Canoeiro, Krahô-Takaywrá e Krahô-Kanela. Os indígenas estão situados em 24 aldeias, localizadas nos municípios de Sandolândia, Lagoa da Confusão, Pium e Formoso do Araguaia, divulgou o CNJ.

A iniciativa do Fonajus tem parceria com a Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (Sesai) e do Tribunal de Justiça de Tocantins (TJTO).

Veja abaixo quais os serviços oferecidos na 1ª Semana Nacional da Saúde.

Atendimentos médicos:

  • Ginecologia: com consulta e exames de prevenção contra o câncer do colo do útero e rastreamento de câncer de mama;
  • Atendimento obstétrico: Pré-natal e ultrassom obstétrico;
  • Consultas oftalmológica;
  • Pediatria;
  • Emissão de documentos:

  • Carteira de Identidade Nacional (CIN);
  • Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);
  • Registro civil de nascimento da pessoa indígena (RANI);
  • Documentos civis de casamentos e divórcios;