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Turista morre após motorista de app entrar em comunidade

Motorista do carro também foi atingido, mas sobreviveu ao ataque na Zona Oeste do Rio de Janeiro

Folhapress

Modificado em 29/12/2024, 19:49

 Diely da Silva Maia, de 34 anos, estava aproveitando as férias no Rio de Janeiro

Diely da Silva Maia, de 34 anos, estava aproveitando as férias no Rio de Janeiro (Reprodução/Redes sociais)

A paulista Diely da Silva Maia, 34, foi morta na noite de sábado (28) após o carro de aplicativo em que ela estava entrar por engano em uma comunidade na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O motorista ficou ferido.

O caso ocorreu na Favela do Fontela, em Vargem Pequena, na Zona Oeste da capital fluminense. Diely estava no banco de trás de um carro de aplicativo quando o motorista entrou por engano na comunidade. A paulista foi baleada e morreu na hora.

O motorista do carro também foi atingido, mas sobreviveu ao ataque. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Anderson Pinheiro, 34, "recebeu atendimento médico e prestou depoimento". A investigação do caso agora é de responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital, que está com agentes "em diligências para identificar a autoria e esclarecer os fatos".

Diely passava férias no Rio de Janeiro. Natural de Jundiaí (SP), sua última publicação nas redes sociais foi um compilado de fotos em uma praia da capital fluminense, publicado ainda neste sábado com a legenda "Oi, Rio".

Nos comentários da postagem, amigos e familiares lamentaram a morte da jovem. "Sua passagem foi tão curta, mas o sorriso lindo e fácil marcou! Que Jesus Cristo te receba de braços abertos? Deus será contigo e com sua família. Não irá desamparar ninguém! Te amamos. Foi bom te conhecer e te chamar de prima", publicou uma prima de Diely.

Caso é o segundo no Rio em pouco mais de duas semanas. No dia 12 de dezembro, um turista argentino foi baleado após entrar por engano no Morro dos Prazeres, na área central da cidade. Gaston Fernando, 51, estava com a esposa e filhos, mas só ele foi atingido pelos disparos.

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Brasileira que morreu após acidente nos Estados Unidos estava grávida, diz família

Segundo a mãe da brasileira, Kenya Machado, os familiares morreram após o carro em que estavam ser atingido por outro veículo onde havia quatro pessoas embriagadas

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach.

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach. (Arquivo pessoal/Kenya Lucas Machado)

A goiana Kamyla Aquino, de 30 anos, que morreu em um acidente de carro nos Estados Unidos, estava grávida de quase seis meses. A informação foi confirmada ao POPULAR pela mãe da vítima, Kenya Lucas Machado. Também morreram no acidente o marido de Kamyla, Jean Aquino, de 26 anos, e a filha dela, Maria Eduarda, de 6.

O acidente aconteceu na cidade de Myrtle Beach, que fica no estado norte-americano da Carolina do Sul, no dia 24 de fevereiro. Kenya contou à reportagem que recebeu a notícia na manhã do dia seguinte, 25.

Eles (autoridades) me ligaram e me perguntaram se eu era a mãe da Kamyla. Após dizer que estava em casa e em segurança, eles me contaram sobre o acidente e o falecimento de todos. O que a polícia me falou foi que eles estavam atravessando uma highway (rodovia) quando foram atingidos por um carro com quatro pessoas embriagadas e em alta velocidade," explicou a mãe.

Segundo Kenya, Kamyla e Jean morreram no local da batida. Já a neta, Maria Eduarda, chegou a ser socorrida e levada para o hospital, mas não resistiu. O POPULAR não conseguiu informações sobre a investigação do acidente.

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Sepultamento

Ao POPULAR , Kenia Machado revelou que está nos Estados Unidos para organizar as questões relacionadas ao sepultamento da família. Segundo Kenia, a filha e a neta serão enterradas nos no país norte-americano na próxima quarta-feira (12). Já o genro, Jean Aquino, será enterrado pela família dele no Brasil.

O POPULAR entrou em contato, na manhã desta quinta-feira (6), com a embaixada brasileira dos Estados Unidos. A reportagem questionou, por e-mail e mensagem, se foi prestado algum apoio à família das vítimas. Entretanto, não houve retorno até a última atualização desta matéria.

Natural de Goiânia, Kamyla se mudou para os Estados Unidos em 2011. Foi no país norte-americano que ela conheceu Jean, que era de Minas Gerais (MG), segundo Kenya. Ainda de acordo com ela, a neta Maria Eduarda, que também morreu no acidente, iria completar 7 anos nesta sexta-feira, 7 de março. Kamyla e Jean estavam à espera do primeiro filho.

Colaborou Tatiane Barbosa

Da esquerda para a direita: Kamyla Aquino, a filha dela, Maria Eduarda, e o marido de Kamyla, Jean Aquino. Os três morreram em um acidente na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. (Arquivo pessoal/Jefferson Araújo)

Da esquerda para a direita: Kamyla Aquino, a filha dela, Maria Eduarda, e o marido de Kamyla, Jean Aquino. Os três morreram em um acidente na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. (Arquivo pessoal/Jefferson Araújo)

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Turista morre em acidente enquanto voltava de cachoeira, em Formosa

Motorista foi preso por dirigir embriagado e fugir do local sem prestar socorro à vítima, de acordo com a polícia

Modificado em 04/03/2025, 18:33

Victor Amaral do Nascimento, de 24 anos, morreu após acidente enquanto voltava da cachoeira Salto do Itiquira (Reprodução/Redes sociais - Arquivo pessoal)

Victor Amaral do Nascimento, de 24 anos, morreu após acidente enquanto voltava da cachoeira Salto do Itiquira (Reprodução/Redes sociais - Arquivo pessoal)

Um turista, de 24 anos, morreu após ser atingido de frente por um carro na GO-116, em Formosa, na Região do Entorno do Distrito Federal (DF), de acordo com a Polícia Militar (PM). Victor Amaral do Nascimento voltava da cachoeira Salto do Itiquira quando aconteceu o acidente, conforme a família. O motorista foi preso em flagrante por dirigir embriagado e fugir do local sem prestar socorro à vítima, informou a PM.

Em audiência de custódia, realizada nesta segunda-feira (3), a Justiça decidiu pela prisão preventiva do motorista. A redação entrou em contato com a defesa dele para que pudesse se posicionar, mas não teve retorno.

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O acidente aconteceu por volta das 14h de domingo (2). A PM informou que foi acionada para averiguar o acidente de trânsito e encontrou no local o motorista do carro em visível estado de embriaguez, sem saber explicar o ocorrido.

Testemunhas relataram aos policiais que o carro invadiu a contramão em uma curva e colidiu de frente com a moto pilotada por Victor. Conforme os depoimentos, após o acidente, o motorista tentou fugir, mas foi detido por populares cerca de 500 metros depois.

A moto da vítima e o carro do motorista foram periciados e liberados no local devido à falta de guincho e espaço no depósito da Guarda Municipal. O condutor foi encaminhado ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) e ficou à disposição da Polícia Civil (PC).

Na audiência de custódia, o juiz Fernando Moreira verificou "indícios suficientes de materialidade e autoria delitiva" e decidiu pela manutenção da prisão "ante a direção mediante embriaguez, invasão da pista contramão, evasão e omissão de socorro à vítima, que veio a óbito".

O motorista poderá responder pelos crimes de lesão corporal culposa, omissão de socorro à vítima e direção de automóvel sob efeito de álcool.

Quem era a vítima

Victor Amaral era casado, tinha uma filha, de 2 anos, e morava em São Sebastião, no DF, segundo a família. Ele trabalhava como porteiro e também de entregador. No dia do acidente, ele estava com amigos na cachoeira.

Vítima trabalhava de porteiro e entregador (Reprodução/Redes sociais)

Vítima trabalhava de porteiro e entregador (Reprodução/Redes sociais)

O corpo dele foi velado a partir das 21h, nesta segunda-feira (3), na Igreja Assembleia de Deus Shekinah, no Setor Morro Azul, em São Sebastião. O sepultamento foi realizado nesta terça-feira (4), no Cemitério Jardim Paraíso, na Cidade Ocidental.

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Polícia aponta trio incompatível

Nero Martins da Costa levantava fiação para passagem de trio elétrico quando foi eletrocutado e morreu. Motorista diz que havia outro funcionário designado para função

Imagem de vídeo mostra Nero no teto do trio elétrico erguendo fiação para que o veículo seguisse adiante

Imagem de vídeo mostra Nero no teto do trio elétrico erguendo fiação para que o veículo seguisse adiante (Reprodução/Redes sociais e Arq)

O registro da ocorrência sobre o acidente envolvendo o prestador de serviço Nero Martins da Costa, de 65 anos, mostra que o caminhão utilizado para o trio elétrico do Blokinho Aê "apresentava altura incompatível com a via". Ele morreu eletrocutado enquanto tentava afastar a fiação para a passagem do trio na Avenida Mutirão, em Goiânia. Durante o atendimento do caso, o motorista do veículo chegou a informar à Polícia Militar que havia um funcionário designado para a função, mas que Nero estava realizando a tarefa "apenas com uma luva de couro como proteção".

As informações constam no Registro de Atendimento Integrado (RAI) da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás (SSP-GO). Conforme o documento, o acidente teria ocorrido às 20h04 de sábado (22) na Avenida Mutirão, nas proximidades da esquina com a Rua T-55, no Setor Bueno. Policiais militares estiveram no local e, conforme o relato da corporação, o homem "tentou erguer a fiação com as mãos e sofreu uma descarga elétrica". Ele estava em cima de um caminhão Volvo FH 460 6X2T, no momento em que ocorria o show de Durval Lélys. O cantor encerrou a apresentação logo em seguida.

No documento, é citado ainda que a "fatalidade ocorreu devido ao contato direto da vítima com a rede elétrica enquanto tentava erguer a fiação, possivelmente sem os equipamentos adequados de segurança". Equipes de emergência de empresa contratada pela organização realizaram manobras de reanimação ainda no local. Vídeos mostram a tentativa feita ainda em cima do caminhão. Depois, já no chão. Nero foi encaminhado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) por uma ambulância particular. Na unidade de saúde, o óbito foi constatado.

O condutor do veículo foi levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil, mas não há informações sobre o que o mesmo alegou no local. A reportagem tentou contato com o delegado responsável pelo caso, mas não obteve retorno. A assessoria de imprensa da corporação disse que ele não se manifestaria sobre o caso no momento. O caso segue sendo investigado e o laudo de exame cadavérico da vítima foi realizado no Instituto Médico Legal (IML), constatando a morte por choque elétrico. A Polícia Técnico-Científica explicou que não foi solicitada perícia no local do acidente. No relato da Polícia Civil que consta no RAI é apontado que foi instaurada investigação para "apuração de eventual prática de homicídio culposo".

Um vídeo obtido com exclusividade pela reportagem mostra o homem em cima do trio elétrico levantando a fiação, que por vezes chega a ficar próxima do teto do veículo adaptado. A filmagem foi feita na Avenida T-9, logo na saída do bloco, que se concentrou na praça do ginásio do Jardim América. Outro vídeo também mostra Nero em outra função, dessa vez já no chão, auxiliando a passagem do trio pelas vias. Em imagem que consta no RAI, é possível ver que o veículo estava longe da fiação elétrica, mas próximo aos fios de telecomunicação.

Em nota, a Coyote Produções, responsável pelo trio elétrico, lamenta o falecimento de Nero e pontua que atua há mais de 20 anos no ramo. "Nero prestava serviços recorrentes à empresa como serralheiro e soldador. Neste evento específico, foi contratado exclusivamente para auxiliar na montagem do trio elétrico e, após a conclusão desse serviço, para apoiar o motorista nas manobras do veículo."

"De acordo com o relato do motorista do trio, Nero subiu ao veículo espontaneamente, sem que essa ação fizesse parte de suas atribuições. Estamos colaborando com as investigações para esclarecer todas as circunstâncias do ocorrido", acrescenta.

A organização do Blokinho Aê também destaca que "todas as exigências legais foram devidamente cumpridas, incluindo documentação, alvarás e a realização de um percurso técnico prévio, garantindo conformidade com as normas estabelecidas pelas autoridades competentes". A reportagem questionou à Prefeitura de Goiânia se todos os documentos necessários para a realização foram apresentados, mas não obteve resposta. A administração aponta apenas que "todos os blocos receberam orientações de segurança e aguarda a conclusão da apuração dos órgãos responsáveis."

A Equatorial Goiás diz, em nota, que Nero estaria levantando cabos de telefonia e "levantou além do necessário", atingindo fios de baixa tensão. "Qualquer intervenção na rede elétrica deve ser realizada exclusivamente pela concessionária ou por profissionais previamente autorizados, seguindo todas as normas de segurança estabelecidas", pontua. A concessionária alega ainda que esteve no local e foi verificado que a fiação estava na altura padrão exigida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A reportagem não conseguiu confirmar o trajeto exato que o trio fazia na data. A Secretaria de Estado da Retomada aponta que o bloco não estava previsto para chegar à Avenida 85, no trecho entre as avenidas T-11 e T-63, onde foi realizado o Circuito Folia Goiás 2025. Anteriormente, contudo, a reportagem havia mostrado que havia a previsão de que o Blokinho Aê se juntasse aos demais realizados durante o pré-carnaval, já na via. Em entrevista à CBN Goiânia, o titular da secretaria, César Moura, explicou que o bloco tinha a permissão para descer a avenida, mas que não havia programação para a chegada do mesmo ao evento.

A reportagem também mostrou na edição desta segunda-feira (24) que o Desfile Blokinho Aê 2025 teve o projeto inscrito no Programa Goyazes desclassificado pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC) por não ter apresentado plano de segurança para eventos de grande porte. Parecer do CEC do dia 31 de janeiro aponta que a empresa Have Fun Entretenimento Ltda havia solicitado R$ 300 mil por meio do programa estadual de incentivo à cultura, o que foi negado pela ausência do plano de segurança e outro ponto referente à gratuidade do ingresso.

Despedida

O corpo de Nero foi velado e enterrado nesta segunda-feira (24), no Cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga (DF). O portal g1 do Distrito Federal registrou que ele residia na região administrativa e era técnico na empresa de trio elétrico. Ele deixa esposa e seis filhos. Nesta segunda, a reportagem também mostrou que a sobrinha da vítima definia o tio como "responsável" e "meticuloso" com o trabalho. "É difícil ver as pessoas colocando-o como irresponsável, como se ele estivesse fazendo aquilo de qualquer jeito, ou como se ele não tivesse noção do que estava fazendo. A gente está sofrendo muito. É inenarrável a dor da gente", disse.

Fiação atrapalhou bloco de rua no ano passado

No pré-carnaval de Goiânia no ano passado, outro bloco de rua também encontrou dificuldade para transitar pelas ruas da capital e não conseguiu finalizar o percurso. O motivo: árvores, fiação baixa e semáforos nos quais o veículo encostava. A reportagem mostrou à época, no início de fevereiro, que as intercorrências impediram que o grupo completasse a rota até a Avenida Mutirão por questões de segurança. Por isso, o público esperou em vão o show de Ara Ketu na avenida, durante a Liga dos Blocos.

Na ocasião, Thiago Carrijo, sócio do Blokinho Uai, explicou que o grupo se apresentou por alguns minutos no Setor Marista, onde ocorreu a concentração. Em seguida, o trio seguiria à Mutirão para o encontro com outros integrantes da Liga de Blocos. "Logo na saída, encontramos muita dificuldade em relação às árvores nas ruas, que precisariam ser podadas. Nosso trio ficou parado por alguns minutos por conta disso", disse.

Após resolver o problema com as questões, o trio começou a ter problemas com fiações baixas e com semáforos na Avenida 136. "Mesmo assim, conseguimos contornar e seguir com o trajeto até a Avenida 85", contou. Já na via, contudo, mais desafios. "O trio começou a encostar em fios de alta tensão e nos semáforos da via", elencou.

Além dos desafios físicos, a organização preferiu não completar a rota do bloco diante de novas dificuldades para passar pelo Carnaval dos Amigos, cuja organização é distinta da Liga dos Blocos. "Diante disso, prezando pela integridade física e segurança de todos os presentes, conversamos com a Polícia Militar e com a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) --renomeada como Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET) -- e decidimos permanecer na Avenida 85", complementou.

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Siamesas unidas pelo abdômen morrem uma semana após nascerem em hospital de Goiânia

Nathaly e Rhadassa tiveram uma sequência de paradas cardíacas e não resistiram

Modificado em 22/02/2025, 21:30

Gemeas siamesas Nathaly e Rhadassa (Reprodução/Redes sociais)

Gemeas siamesas Nathaly e Rhadassa (Reprodução/Redes sociais)

As gêmeas siamesas que nasceram unidas pelo tronco e abdômen morreram na sexta-feira (21), uma semana após nascerem no Hospital Estadual da Mulher (Hemu), em Goiânia. Nathaly e Rhadassa tiveram uma sequência de paradas cardíacas e não resistiram. O médico Zacharias Calil, cirurgião pediátrico que acompanhou o caso, publicou uma nota de pesar.

Com profundo pesar, recebo a notícia do falecimento das pequenas Nathaly e Rhadassa. Desde o nascimento, enfrentaram desafios que fazem parte da complexidade dos casos de gêmeos siameses, e, apesar de todos os esformos, infelizmente não resistiram. Meu coração está com a família neste momento de dor. Que Deus conforte a todos", escreveu o médico.

Nascimento

As gêmeas eram filhas de Valdinéia Satil Camargo Buiarski, de 23 anos, que é de Rondônia e veio para Goiânia em busca de tratamento com Zacharias Calil, que referência na área. O parto, realizado no dia 13 de fevereiro, foi considerado delicado e o quadro clínico das irmãs piorou no dia 18.

Nathaly e Rhadassa na UTI (Reprodução/ Zacharias Calil)

Nathaly e Rhadassa na UTI (Reprodução/ Zacharias Calil)

Caso extremamente complexo

Apesar do caso de Valdinéia ser classificado como extremamente complexo, a mãe da jovem encarou a situação com gratidão devido as dificuldades para percorrer de um estado para o outro e encontrar tratamento de qualidade. Nas redes sociais, ela agradeceu a todos que acompanharam o caso e disse que as pequenas partiram "deixando um legado de amor e força".

Valdinéia Satil Camargo Buiarski, será mãe das gêmeas Nathaly e Rhadassa (Arquivo Pessoal/Rosiane da Paixão)

Valdinéia Satil Camargo Buiarski, será mãe das gêmeas Nathaly e Rhadassa (Arquivo Pessoal/Rosiane da Paixão)