Incentivo à leitura e também o cultivo das práticas de liberdade e solidariedade. Esse é o objetivo central da Estante Solidária, projeto desenvolvido pela Universidade Federal de Goiás (UFG), que disponibiliza livros dos mais variados temas para toda a comunidade sem o controle das bibliotecas convencionais.Os títulos estão para empréstimo no hall de entrada da Faculdade de Educação. Qualquer pessoa interessada pode retirar um exemplar, sendo necessário apenas que ela anote o título no caderno de registros e, claro, devolva a obra ao finalizar a leitura.O projeto, orientado pelo professor Adão Peixoto, foi idealizado a partir da observação de iniciativas semelhantes presentes nos pontos de ônibus de Brasília, Campo Grande e Porto Alegre.Na UFG, os livros estão dispostos em estantes e o acervo é constituído mediante doações de alunos e professores, contendo diversos títulos acadêmicos e literários.Serviço:&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Assunto: Empréstimo de livrosData: de 2ª a 6ª feiraHorários: das 8 às 17 horasLocal: Faculdade de Educação da UFG – Rua 235, Setor Universitário&nbsp;

UFG empresta livros literários e acadêmicos à comunidade

Geral

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Matéria - Geral Daqui

Incentivo

IPASGO

Depois que a Universidade Federal de Goiás (UFG) rompeu o convênio com o Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde), 2.964 beneficiários, entre titulares e dependentes, perderão o vínculo com o plano. Os titulares são em torno de 650 de ativos e aposentados.

A maioria é de técnico-administrativos em educação, a categoria que desenvolve todas outras atividades que não são tipicamente de docentes. Há, entre os servidores, engenheiros, assistentes administrativos, técnicos de laboratório e bibliotecários, entre outras funções.

Segundo o Ipasgo, o déficit acumulado pela universidade entre agosto de 2024 e julho de 2025 chegou a R$ 2,25 milhões. A UFG rompeu a parceria com o instituto estadual depois de se recusar a assinar a nova minuta de adesão que, segundo o Ipasgo, segue as mesmas regras aplicadas a todos os demais entes públicos. O impasse gira em torno da cláusula que transferiria à universidade a responsabilidade por eventuais déficits financeiros gerados pelo atendimento a seus servidores e dependentes.

<ul>
	<li>Ouça a matéria da CBN Goiânia:&nbsp;<a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/plural/ufg-decide-n-o-renovar-convenio-com-o-ipasgo-saude-para-seus-servidores-1.3324316" target="_self">UFG decide não renovar convênio com o Ipasgo Saúde para seus servidores</a></li>
</ul>

A UFG, por outro lado, sustenta que o convênio foi rompido de forma unilateral pelo instituto. A universidade afirma ter assinado o Convênio de Adesão nº 36/2025 no dia 19 de setembro, após meses de negociação, mas o documento não foi formalizado pela presidência do Ipasgo. Dias depois, uma nova minuta foi encaminhada à instituição com cláusulas alteradas, o que motivou a análise da Procuradoria Federal junto à UFG.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/ipasgo-saude-anuncia-reajuste-de-ate-146-2-no-valor-pago-por-consultas-medicas-1.3281443" target="_self">Ipasgo Saúde anuncia reajuste de até 146,2% no valor pago por consultas médicas</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/ipasgo-aumenta-valor-pago-a-medicos-e-profissionais-da-saude-por-consultas-e-atendimentos-1.3306290" target="_self">Ipasgo aumenta valor pago a médicos e profissionais da saúde por consultas e atendimentos</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/imas-vai-terceirizar-servicos-a-partir-de-2026-1.3317718" target="_self">Imas vai terceirizar serviços a partir de 2026</a></div>

De acordo com o diretor de Relacionamentos e Produtos do Ipasgo, Rafael Luz, a recusa da UFG com a nova minuta inviabilizou a continuidade do vínculo. Ele explica que o instituto não poderia abrir exceção, pois isso implicaria tratamento desigual e irregularidade legal.

<cite>A universidade não quis se responsabilizar pelo potencial déficit relacionado à assistência de seus próprios servidores. Para recompor isso, eu teria de retirar rubricas do Estado, das prefeituras, das câmaras, o que seria uma ilegalidade”, afirmou.</cite>

O Ipasgo informa que os tratamentos contínuos serão mantidos até o término dos procedimentos em curso, conforme prevê a regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e que a autogestão atualmente opera 276 convênios, sendo 158 prefeituras, 95 câmaras municipais e 23 entidades.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, a UFG não possui amparo legal nem orçamentário para arcar com eventuais déficits, uma vez que seus recursos são provenientes do orçamento da União. “A nova versão do instrumento não oferece segurança jurídica e nem atendeu às determinações da ANS”, afirma nota da instituição.

O impasse foi comunicado oficialmente à agência reguladora, que contesta essa versão. O diretor de relacionamento Rafael Luz afirmou que o IF Goiano e o IFG possuem a mesma natureza jurídica da UFG e tiveram o convênio liberado.

A decisão afeta servidores ativos, aposentados e dependentes que utilizavam o plano há mais de uma década. Entre eles, a servidora Rosilda Brás, de 45 anos, usuária do Ipasgo há 15 anos. Ela relata preocupação com a continuidade do tratamento do pai, diagnosticado com câncer em 2010.

“São 15 anos de acompanhamento com o mesmo médico. Eu não sei se meu pai vai conseguir passar por isso sem o plano. Minha preocupação maior é com meus pais, que são idosos e têm comorbidades. É muito difícil conseguir outro plano de saúde nessa idade”, contou.

Outro servidor, Robson Leandro Cordeiro, de 50 anos, descreve a ruptura como um golpe para quem depende do atendimento. “Os preços praticados no mercado são altos, principalmente para quem tem mais de 50 anos. A rede de outros planos nem sempre possui a mesma abrangência”, afirmou.

O diretor-geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo), Diego Siqueira, contou que “há um impasse entre Ipasgo e gestão da UFG. Infelizmente não há nenhuma alternativa apontada pelas partes”. O diretor ainda falou que o Sint-Ifesgo e o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg) tentaram colaborar para uma solução, mas não foi possível.

<div attr-cid="policy:1.3281574" attr-version="policy:1.3281574:1760582253" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3281574" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3281574', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3281574">IPASGO (1.3281574)</a></div>

O Sint-Ifesgo vai realizar assembleia na sexta-feira (17) pela manhã sobre o convênio UFG/Ipasgo, para decidir coletivamente os próximos passos. Ele também contou que nunca houve manifestação formal de nenhuma das partes. Servidores da Universidade Federal de Jataí (UFJ) e Universidade Federal de Catalão (UFCat), que aderiram ao convênio na época que as instituições pertenciam a estrutura da UFG, serão igualmente impactados.

Entre os 23 convênios coletivos mantidos pelo Ipasgo Saúde com entidades, 16 estavam, até o início de outubro, em situação de “congelamento”. Essa é uma condição excepcional em que a ANS permite a manutenção de contratos antigos, enquanto o instituto se adequa ao regime de operadora registrada. Dessas entidades, seis apresentavam déficit e dez, superávit, o que, somado, resultava em equilíbrio financeiro para o Ipasgo.

O congelamento impede a comercialização de novos planos e restringe alterações contratuais, funcionando como uma espécie de limbo regulatório. O modelo foi adotado quando o instituto precisou se ajustar às normas da ANS, em um processo de regularização iniciado há três anos e ainda em curso. Entre as entidades que tiveram os contratos atualizados estão Metrobus, Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Instituto Federal de Goiás (IFG) e Instituto Federal Goiano (IF Goiano).

<img attr-cid="policy:1.3324618" attr-version="policy:1.3324618:1760580647" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3324618/161025-vidt_conveniosassin.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" />

Quase 3 mil beneficiários perdem plano após UFG romper com Ipasgo Saúde

Assistência

Feita no início deste ano, auditoria da Controladoria-Geral do Município (CGM) de Goiânia identificou irregularidades no processo de compra de 200 mil exemplares de um guia sobre dengue e febre amarela. A aquisição foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no fim de 2023 em um contrato de R$ 8,7 milhões.&nbsp;

Contudo, foi verificada falta de planejamento e ausência de controle sobre a entrega do material, além de indícios de sobrepreço do livro de 64 páginas e valor de R$ 43,58 por unidade. Após receberem o relatório, o Ministério Público do Estado (MP-GO) e o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) investigam o caso. 
&nbsp; 
A compra do intitulado Guia Prático de Saúde: Dengue e Febre Amarela, produzido pela editora Eureka, foi feita por meio de adesão a uma ata de registro de preços de um processo licitatório feito em 2022 pelo Instituto Federal do Amazonas (Ifam). O contrato, assinado pelo então secretário Wilson Pollara, foi firmado em dezembro de 2023 com o Instituto Nacional Veritas de Cultura.&nbsp;

O Daqui mostrou à época que a justificativa dada pela pasta para a compra era de que o livro seria utilizado e entregue a estudantes de 195 unidades de ensino atendidas por um projeto chamado Saúde na Escola, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME), diante do grave cenário da dengue.

Datado do dia 27 de maio deste ano, o relatório da auditoria identificou uma série de irregularidades na compra dos livros.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/mabel-libera-compra-de-livros-sem-licitac-o-por-r-6-milh-es-1.3294038" target="_self">Mabel libera compra de livros sem licitação por R$ 6 milhões</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/uniformes-que-estavam-em-galp-o-valem-r-3-2-milh-es-1.3228540" target="_self">Uniformes que estavam em galpão valem R$ 3,2 milhões</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/prefeitura-paga-r-100-mil-de-aluguel-para-guardar-lixo-1.3225450" target="_self">Prefeitura paga R$ 100 mil de aluguel para guardar lixo</a></div>

Dentre elas, a ausência de estudos técnicos que justifiquem o quantitativo adquirido, a falta de projeto estruturado para utilização dos livros, além de deficiências nos controles de distribuição sem registros que assegurem a rastreabilidade.

Há também falhas na conferência e atesto do recebimento e a não participação da área técnica do Centro de Zoonoses na avaliação do material educativo.&nbsp;

<cite>Essas inconformidades comprometeram os princípios da eficiência, economicidade e legalidade na gestão dos recursos públicos”.</cite>

<h2>Solicitação</h2>

Conforme o documento, a solicitação para compra partiu do então superintendente em Vigilância em Saúde da SMS, Yves Mauro Fernandes Ternes no dia 15 de setembro de 2023. No dia 6 de dezembro daquele ano, o então secretário executivo Quesede Aires Henrique Campos fez a solicitação de crédito adicional no valor de R$ 8,7 milhões.

Já no dia 21 daquele mês, Pollara assinou o contrato pelo prazo de 12 meses. Os livros teriam sido recebidos naquele mesmo dia no almoxarifado da SMS.

Registros apontam que foram distribuídos 173,6 mil exemplares e que outros 26,4 mil permanecem no almoxarifado, montante confirmado durante vistoria no local. A maior parte teria sido entregue à diretoria de Vigilância em Zoonoses, sendo 146,1 mil ao todo e, destes, 64,6 mil repassados à SME.&nbsp;

O Distrito Sanitário Sudoeste teria recebido 6,4 mil, o distrito Leste teve 5,1 mil, e os distritos Norte e Sul obtiveram 5 mil cada, além de distrito Campinas-Centro que teve 3,8 mil. O gabinete do secretário também recebeu 2 mil guias, além de 200 na diretoria administrativa distrital.

Auditoria vê desvios em compra da Saúde em Goiânia na gestão passada

Gastos públicos

A Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia foi autorizada pelo prefeito Sandro Mabel (UB) a comprar, sem licitação, por R$ 5,98 milhões, uma coleção de livros didáticos com lições e simulados que preparam os alunos do Ensino Fundamental para avaliações externas usadas pelo governo federal para diagnósticos da educação básica brasileira.

A pasta vai contratar a Top Work Ltda, de Niterói (RJ), que venceu um pregão eletrônico feito em agosto de 2024 pelo Consórcio Público Intermunicipal de Inovação e Desenvolvimento do Estado de São Paulo (Cindesp) para fornecer o material produzido pela Editora LT, de Curitiba (PR).

Não é a primeira vez que a SME recorre a uma adesão a ata de registro de preço, modalidade também conhecida como “carona” em licitação, para comprar livros da coleção Sabe Brasil. Em janeiro de 2024, na gestão do prefeito Rogério Cruz, a pasta fez um contrato de R$ 22,9 milhões diretamente com a empresa curitibana, por meio de uma carona em licitação vencida pela editora na Associação dos Municípios da Bacia do Médio São Francisco (Ammesf).&nbsp;

<ul>
	<li>Veja vídeo divulgado pela TV Anhanguera em janeiro deste ano que mostra artigos para a Educação abandonados:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-1-edicao/video/livros-moveis-e-uniformes-sao-encontrados-jogados-em-galpao-da-prefeitura-de-goiania-13298689.ghtml" target="_blank">Livros, móveis e uniformes são encontrados jogados em galpão da Prefeitura de Goiânia&nbsp;</a></li>
</ul>

A justificativa dada agora pela secretaria é a mesma que foi apresentada há um ano e meio, de que o material é um importante suporte para o processo de aprendizagem dos alunos.

<h2>Diferença&nbsp;</h2>

A diferença nos valores do contrato de 2024 e do atual é que no ano passado a SME comprou os livros da Editora LT para todos os anos do Ensino Fundamental, enquanto agora concentra nos três anos do Ensino Fundamental que serão avaliados no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e no similar realizado pelo governo estadual, o Saego Alfa.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/ex-vereador-de-goiania-repassa-meio-milh-o-de-reais-em-emenda-para-documentario-sobre-anjo-1.3293629" target="_self">Ex-vereador de Goiânia repassa meio milhão de reais em emenda para documentário sobre anjo</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/salario-de-professores-de-goiania-e-reajustado-em-6-27-e-pagamento-e-equiparado-ao-piso-nacional-1.3287490" target="_self">Salário de professores de Goiânia é reajustado em 6,27%, e pagamento é equiparado ao piso nacional</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/governo-nomeia-mais-de-600-professores-aprovados-em-concurso-1.3293801" target="_self">Governo nomeia mais de 600 professores aprovados em concurso</a></div>

A saber: 2º, 5º e 9º anos. O processo para a nova contratação teve início em abril. Na época, foi feito um relatório na pasta aprovando os aspectos pedagógicos da coleção, mas sem entrar no mérito sobre o impacto do mesmo na rede municipal em 2024.

A autorização expressa do prefeito foi necessária porque no começo do ano ele publicou um decreto municipal suspendendo todas as adesões a atas de registro de preços. Apesar da restrição, em abril a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) fez nesta modalidade um contrato de até R$ 167,2 milhões com a Jardiplan Urbanização e Paisagismo, de Itapetininga (SP), para serviços de manutenção da sinalização viária da capital.

<h2>Valor 20% menor&nbsp;</h2>

O valor proposto pela Top Work pelos livros é em torno de 20% menor do que o do contrato assinado pela pasta em janeiro do ano passado. Na documentação que embasa o processo de contratação da empresa fluminense, a SME afirma que fez uma pesquisa de mercado com três empresas e o preço médio dos livros ficou similar ao que foi adquirido em 2024.&nbsp;

No levantamento, uma das consultadas foi a própria editora paraense que produz a coleção Sabe Brasil e o valor que ela apresentou foi exatamente igual ao proposto pela Top Work, inclusive nos centavos. O preço médio subiu porque o das outras duas era 38,5% superior ao da Editora LT.

A SME avaliou projetos pedagógicos de outras editoras com propostas que atendessem ao objetivo da pasta e concluiu que o melhor é a coleção Sabe Brasil. A justificativa apresentada para o prefeito liberar a adesão é que este tipo de contratação é o que resultará em mais economia de custos e de tempo, considerando o prazo para a realização de processo licitatório.

Mabel libera compra de livros sem licitação por R$ 6 milhões

Coleção Sabe Brasil

A Universidade Federal de Goiás (UFG) divulgou nesta segunda-feira (14) o edital do seu mais novo vestibular, que traz metade das vagas ofertadas pela instituição para 2026. O processo seletivo volta após 11 anos, quando a UFG decidiu usar o SiSU – utilizando notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com o método de ingresso.

O documento agrupa 2.209 vagas em 74 cursos da instituição, entre bacharelado e licenciatura, nos campus de Goiânia, Aparecida de Goiânia e cidade de Goiás. A justificativa é de que a adoção de um formato de ingresso para além do SiSU, que foi implementado a partir de 2014, deve reduzir a ociosidade de vagas.

O ingresso na UFG era feito integralmente em 99 dos 108 cursos ofertados por meio do SiSU/Enem. Já cursos específicos contam com processos seletivos específicos, como os de Música, Letras Libras, Educação do Campo e Educação Intercultural Indígena.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/veja-quem-e-a-primeira-cacica-em-goias-1.3285542" target="_self">Veja quem é a primeira cacica em Goiás</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/tribunal-de-contas-suspende-compra-de-kits-dititais-para-escolas-pelo-estado-1.3273818" target="_self">Tribunal de Contas suspende compra de kits dititais para escolas pelo Estado</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/saiba-o-que-diz-a-lei-e-qual-a-opini-o-de-especialistas-sobre-estudante-reprovado-em-banca-de-cotas-da-ufg-1.3244303" target="_self">Saiba o que diz a lei e qual a opinião de especialistas sobre estudante reprovado em banca de cotas da UFG</a></div>

Além disso, para preenchimento de vagas remanescentes, eram divulgados editais complementares, que incluíam vagas para transferências internas e externas, portadores de diplomas, e para reingressos.

Com o novo processo seletivo, a mudança será sentida especialmente por estudantes que se inscrevem por meio do SiSU, já que apenas metade das mais de 4 mil vagas anuais serão ofertadas neste formato.

Contudo, conforme o pró-reitor de Graduação da UFG, Israel Trindade, o vestibular permite mais chances aos candidatos.&nbsp;

<cite>Como as datas das provas do vestibular não coincidem com as do Enem, os candidatos poderão participar dos dois processos seletivos, ampliando suas chances de acesso. Também é válido destacar que a medida beneficia o candidato que deseja estudar na UFG, mas que por algum motivo não se inscreveu no Enem”.</cite>

<h2>Calendário</h2>

As inscrições no novo vestibular serão abertas no dia 4 de agosto e seguirão até o dia 9 de setembro, no site do Instituto Verbena. A prova está prevista para 19 de outubro. Neste ano, as provas do Enem serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro.

A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, afirma que o Vestibular qualifica ainda mais o Sisu, já que a prova irá seguir as mesmas diretrizes do sistema.&nbsp;

<cite>Estamos oferecendo dois processos seletivos diferentes que, na verdade, dão ao candidato até três chances de estudar na UFG: vestibular, SiSU e cadastro de reserva dos classificados”.&nbsp;</cite>