A Avaliação Nacional de Práticas de Segurança do Paciente, feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), concede certificação máxima a apenas um terço dos 90 hospitais com unidades de terapia intensiva (UTIs) em Goiás. Das 31 unidades classificadas como de alta conformidade, 10 são estaduais.

O intuito da avaliação é verificar se os hospitais cumprem protocolos que evitam eventos adversos em decorrência da internação em si, como aplicação de remédios de forma equivocada e o desenvolvimento de infecções.

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A avaliação foi feita considerando o período de junho de 2023 até junho de 2024. A participação dos hospitais na avaliação funciona no esquema de adesão e não é obrigatória. Das 90 unidades - públicas, filantrópicas e privadas - com UTIs em Goiás, 79 (88%) participaram da avaliação, superando a meta de 85% da Anvisa. Das 79, 39% foram classificadas como de alta conformidade. Na avaliação anterior, esse número foi de 15,7%.

Superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim explica que a avaliação foi criada em 2016 e o objetivo é garantir qualidade assistencial dentro das UTIs, minimizando riscos. “Garante que, por exemplo, você que vai ficar internado ou precisar de uma UTI para uma determinada doença, não saia pior do que entrou”, esclarece.

<h2>Lotação</h2>

Além de representar um ganho para os usuários, o cumprimento dos indicadores de segurança dos pacientes também é benéfico para os hospitais, já que ajuda a diminuir custos e aumenta o giro de leitos. Em um contexto de alta ocupação das UTIs, fazer com que as internações durem o menor tempo possível é essencial. Nesta terça-feira (10), por exemplo, 95% dos leitos de UTI adulto da rede estadual estavam ocupados. O cenário era parecido entre as UTIs neonatais (93%) e pediátricas (87%).

A avaliação da Anvisa leva em conta 21 indicadores diferentes, como a implantação de protocolos de práticas de higiene, cirurgia segura, prevenção de quedas, dentre outros.

A iniciativa está amparada no Plano Integrado de Gestão Sanitária da Segurança do Paciente 2021-2025, do governo federal. Ela funciona por meio de uma autoavaliação que os hospitais fazem seguindo um roteiro objetivo de inspeção. “É como se fosse um checklist em relação a segurança do paciente. Tudo que o hospital tem que ter para saber se está em conformidade ou não”, pontua Flúvia.

<h2>Outras notas</h2>

Oito hospitais estaduais goianos não conseguiram alcançar a classificação de alta conformidade na avaliação da Anvisa, sendo que sete foram classificados como de baixa conformidade e um como de média conformidade.

Uma das unidades que ficou sem a certificação máxima da Anvisa foi o Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo). Na época da avaliação, ele era administrado pelo Instituto CEM. Em junho de 2024, em resposta a uma situação de emergência na unidade de saúde, ela passou a ser gerida pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, organização da sociedade civil que venceu o certame para administrar a unidade.

<h2>Rede particular celebra avaliação</h2>

Dos 31 hospitais classificados como de alta conformidade, 10 fazem parte da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O presidente da associação, Renato Daher, considera que a avaliação feita pela Anvisa representa um instrumento técnico importante e estimula os associados a participarem do processo. “Atesta, com base em indicadores de saúde, a qualidade e a segurança dos servidores prestados. Essas avaliações são importantes pois permitem uma análise criteriosa, isenta e baseada em evidência sobre estrutura, equipes e protocolos”, diz.

<h2>Razões</h2>

As razões para uma unidade de saúde não conquistar a certificação máxima da Anvisa são variadas, passando pela atuação dos núcleos de segurança do paciente e dificuldade de comprovar, no papel, que os protocolos estão sendo seguidos à risca. Nesse sentido, a superintendente de Vigilância em Saúde afirma que a SES-GO está à disposição para prestar assistência aos hospitais. “A equipe está aqui para isso. Capacita, monitora e avalia junto às instituições”, reforça a superintendente Flúvia Amorim.

Um terço dos hospitais em Goiás tem UTIs com certificação máxima da Anvisa

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Vigilância Sanitária

TECNOLOGIA CORA

<img attr-cid="policy:1.3275667" attr-version="policy:1.3275667:1749656579" class="p-smartimage" src="https://az-polopoly.ojc.com.br/image/policy:1.3275667/WhatsApp%20Image%202025-06-11%20at%2011.43.06%20(1).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" style="max-width: 100%; height: auto; vertical-align: middle; border: 0px;" /> 
Governo de Goiás investe em tecnologia de ponta para o tratamento oncológico no Cora (Fotos: Cristiano Borges, André Saddi e Rômulo Carvalho/Governo de Goiás)

O&nbsp;Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora) conta com aparelhos de alta tecnologia&nbsp;na capacidade de diagnóstico, tratamento e reabilitação de pacientes. De acordo com o governo de Goiás, foi realizado um investimento de R$ 63,2 milhões nestes itens de soluções tecnológicas inéditas.&nbsp;

Dentre os aparelhos adquiridos pelo governo um dos destaques é a ressonância magnética que está instalada em uma das salas de cirurgia da unidade. O equipamento, que custou R$ 6,9 milhões aos cofres públicos, permitirá aos cirurgiões obter imagens do paciente durante a cirurgia, otimizando as intervenções realizadas em cirurgias a fim de orientar a remoção de tumores de forma precisa. Entretanto, o aparelho ainda não está em operação. A expectativa é de que ele comece a funcionar em até duas semanas.&nbsp;

Outro investimento tecnológico foi a compra de dispositivos de robótica instalados na ala de fisioterapia para o trabalho de&nbsp;reabilitação neurológica e motora dos pacientes do Cora. Um dos equipamentos é o Lokomat, um exoesqueleto robótico avançado projetado para reabilitação da marcha em pacientes com comprometimentos neurológicos e musculoesqueléticos.&nbsp;

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O recurso da realidade virtual e aumentada também é aplicado com a C-Mill, uma esteira sensorizada que usa gamificação e torna a reabilitação mais lúdica, especialmente para pacientes pediátricos. Outros sistemas de robôs como Andago, Armeo Power e Armeo Spring completam o conjunto da ala fisioterapêutica do Cora que recebeu R$ 7,6 milhões em verbas.&nbsp;

Além disso, toda a área de transplante de medula óssea do Cora, que ainda não está em funcionamento, dispõe de camas hospitalares vinculadas a colchões terapêuticos de alta tecnologia. As camas são equipadas com balança integrada para o monitoramento contínuo do peso dos pacientes acamados, sem necessidade de deslocamento.&nbsp;&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3275669" attr-version="policy:1.3275669:1749656866" class="p-smartmidiabox" style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3275669" data-onecms-type="article" polopoly:contentid="policy:1.3275669" style="color: rgb(0, 136, 204);">TECNOLOGIA CORA (1.3275669)</a></div>

O POPULAR&nbsp;mostrou que a&nbsp;ala de transplante de medula óssea do Cora, contará com uma espécie de "bolha"&nbsp;para proteger os pacientes infanto-juvenis que ficam com o sistema imunológico fragilizado por conta do procedimento. Para isso, a ventilação do local contará com filtros Hepa (sigla para "high efficiency particulate air", ou "alta eficiência na retenção de partículas", em português), que são utilizados para minimizar o risco de infecções em pacientes submetidos a esse tipo de transplante.&nbsp;

O Cora&nbsp;também conta com um microscópio que permite o uso simultâneo, sendo compartilhado por 10 profissionais. O uso desse aparelho permite a realização de diagnósticos colaborativos em tempo real e discussão de casos complexos. Além disso, duas unidades de cicloergômetro de leito, aparelhagem similar a bicicleta ergométrica, foram adquiridas para atender pacientes acamados ou em cuidados intensivos, a fim de promover estímulo à circulação sanguínea e prevenção de atrofias musculares. Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) explicou como cada equipamento irá auxiliar nos atendimentos.&nbsp;(veja abaixo).

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Cora&nbsp;</h2>

<img attr-cid="policy:1.3275668" attr-version="policy:1.3275668:1749656676" class="p-smartimage" src="https://az-polopoly.ojc.com.br/image/policy:1.3275668/WhatsApp%20Image%202025-06-11%20at%2011.51.29.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" style="max-width: 100%; height: auto; vertical-align: middle; border: 0px;" /> 
Unidade está prevista para ficar completamente pronta após três fases, com início da prestação de serviços ao público infanto-juvenil (Diomício Gomes/O Popular)

Após dois anos em construção, o&nbsp;Cora recebeu oficialmente seus primeiros pacientes na última segunda-feira (9),&nbsp;trata-se de doze crianças goianas com idade entre 2 e 13 anos. A unidade, neste primeiro momento, prestará o atendimento ao público infanto-juvenil. Segundo o governo estadual, todos os pacientes terão acesso aos serviços na unidade via regulação pelo Sistema Único de Saúde (SUS).&nbsp;

Conforme o governo, o Cora funcionará 24h por dia, todos os dias da semana, sendo que o atendimento ambulatorial deverá funcionar das 07h às 19h, de segunda-feira a sexta-feira. A unidade vai atender a pacientes de 0 a 17 anos 11 meses e 29 dias para: suspeita de neoplasia infanto-juvenil, neoplasia maligna de origem hematológica ou tumores sólidos. Já os pacientes da faixa etária de 18 anos a 23 anos 11 meses e 29 dias serão atendidos para: diagnóstico de neoplasia maligna de osso.&nbsp;

Neste início de atendimento ao público, o Cora já dispõe do atendimento das seguintes especialidades médicas: oncologia pediátrica, ortopedia pediátrica, cirurgia pediátrica e neuro-oncologia pediátrica.

O Cora começou a funcionar com 24 leitos pediátricos, sendo 10 em enfermaria clínica, 8 em enfermaria cirúrgica e 6 em unidade de terapia intensiva (UTI). A expectativa é de que o serviço de transplante de medula óssea, que conta com 5 leitos de UTI e 5 leitos de enfermaria específicos, consiga o credenciamento junto ao Ministério da Saúde em até 60 dias. A previsão é de que todos os 48 leitos da ala pediátrica estejam em operação em até 13 meses. A unidade conta ainda com 12 leitos de observação e com 115 espaços de cuidado. Um exemplo é o pronto socorro, que possui leitos para procedimentos, isolamento e emergência.

A inauguração oficial está prevista para o próximo mês.

Funcionamento dos aparelhos, segundo a&nbsp;SES-GO:

- Lokomat: exoesqueleto robótico para reabilitação da marcha, com sensores que monitoram em tempo real os movimentos e ajustam o tratamento conforme a evolução do paciente; 
- C-Mill: esteira sensorizada com realidade virtual e gamificação, ideal para o treinamento de marcha e equilíbrio, especialmente no público infantil; 
- Andago: sistema robótico móvel com suporte dinâmico de peso, permitindo treinos em ambiente amplo, com segurança e incentivo à autonomia; 
- Armeo Power e Armeo Spring: robôs voltados à recuperação de membros superiores, com tarefas interativas e registro preciso da evolução funcional.

Ressonância de ponta e uso de robótica: Hospital Cora terá equipamentos de última geração para tratar câncer em crianças

SAÚDE

A bebê indígena Cibele Apinajé, de seis meses de idade, morreu no Hospital Regional de Augustinópolis, região extremo norte do estado, enquanto esperava por uma vaga na UTI. A família alega que houve demora no atendimento.

<ul>
	<li>Veja vídeo no Bom Dia Tocantins:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/to/tocantins/videos-bom-dia-tocantins/video/bebe-apinaje-morre-apos-falta-de-atendimento-de-saude-diz-familia-13671984.ghtml" target="_blank">Bebê Apinajé morre após falta de atendimento de saúde, diz família</a></li>
</ul>

<cite>Fala que o médico não encaminha porque não tem vaga. O paciente já em situação grave fica jogado. Eles não tratam de encaminhar para onde tem recurso para tratar o paciente. É dessa forma que eles estão jogando com a vida dos pacientes indígenas", contou Antônio Apinajé, avô da bebê.</cite>

Familiares relatam que a menina estava doente há algumas semanas e que buscaram atendimento na unidade de saúde, mas só conseguiram que ela fosse internada no sábado (7), depois de muita insistência.

Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) disse que a bebê indígena foi acolhida no Hospital Regional de Augustinópolis com o quadro clínico estável e, conforme avaliação da equipe médica, sem a necessidade de transferência para outra unidade. Na madrugada de terça-feira (10) houve uma piora e foi solicitado um leito de UTI, mas ela morreu antes da transferência&nbsp;(veja nota ao final da reportagem).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/pai-faz-parto-da-filha-na-frente-de-hospital-desespero-e-muita-emoc-o-1.3275619" target="_blank">Pai faz parto da filha na frente de hospital: 'Desespero e muita emoção'</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/bombeiros-fazem-parto-de-gemeos-dentro-de-viatura-a-caminho-do-hospital-1.3275382" target="_self">Bombeiros fazem parto de gêmeos dentro de viatura a caminho do hospital</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/recem-nascida-para-de-chorar-ao-ouvir-a-voz-da-irm-mais-velha-video-1.3259613" target="_self">Recém-nascida para de chorar ao ouvir a voz da irmã mais velha; vídeo</a></div>

Em um vídeo gravado pelos pais da bebê, quando ela ainda estava na aldeia, é possível ver o inchaço na barriga dela. "Eu vi a respiração dela que continua cansada. A barriga dela ficou inchada de noite e ela não dormiu", disse o pai.

Segundo levantamento feito pela&nbsp;TV Anhanguera, além da bebê, pelo menos outros dez indígenas do povo Apinajé&nbsp;morreram sem conseguir identificar qual problema de saúde enfrentavam. Segundo a Defensoria Pública do Tocantins, os pacientes não tiveram acesso a exames e atendimentos básicos.

Conforme os indígenas, a&nbsp;falta de transporte atrapalha o acesso aos hospitais&nbsp;da região. O problema afeta moradores de 66 aldeias da etnia que vive no norte do Tocantins, na divisa com o Maranhão.

<h2>Íntegra da nota da SES</h2>

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que a criança mencionada foi acolhida, no dia 07 de junho, pela equipe multiprofissional do Hospital Regional de Augustinópolis (HRAug), com quadro clínico estável e, conforme avaliação da equipe médica, sem a necessidade de transferência para outra unidade de referência dentro da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), até a noite do dia 09.

A SES-TO pontua que na madrugada do dia 10, a criança teve uma piora do quadro clínico, quando foi solicitado um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas lamentavelmente a mesma foi a óbito antes da transferência.

A SES-TO se solidariza com a família neste momento de dor irreparável, roga a Deus que conforte os corações enlutados e coloca-se à disposição para quaisquer necessidades.

Bebê indígena morre no hospital enquanto aguardava vaga na UTI

Reclamação da família

<img attr-cid="policy:1.3275552" attr-version="policy:1.3275552:1749643331" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3275552/download.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Previsão é de que a queda na temperatura seja gradual, mas o frio deve perder a intensidade a partir de domingo (15) (Diomício Gomes/O Popular)

Nos últimos dias, por conta do avanço gradativo de uma massa de ar polar, as madrugadas e manhãs foram frias em Goiás. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) chegou a emitir um alerta de declínio nas temperaturas mínimas de 2ºC a 5ºC por conta do avanço gradativo do ar frio de origem polar.

Em entrevista ao&nbsp;DAQUI,&nbsp;o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, disse que o avanço do ar frio de origem polar vai propiciar redução nas temperaturas mínimas até o próximo fim de semana.&nbsp;

<cite>Essa massa de ar polar trás temperaturas mais baixas. O frio vai dar uma variada, não é contínuo, porque a massa de ar não tem intensidade suficiente para chegar aqui em Goiás e trazer àquele frio intenso e de vários dias. A expectativa é que o ápice do frio seja na quinta-feira (12), podendo chegar a 12ºC ou 13ºC em Goiânia e em outras regiões como Chapadão do Céu, Jataí, Rio Verde entre 7ºC e 10ºC (de temperatura mínima)”, disse o meteorologista.</cite>&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/inverno-deve-ser-mais-rigoroso-em-goias-com-chegada-de-massa-de-ar-preve-inmet-1.3273439" target="_self">Inverno deve ser mais rigoroso em Goiás com chegada de massa de ar, prevê Inmet</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/campanha-do-agasalho-veja-pontos-de-coleta-em-goias-1.3262537" target="_self">Campanha do agasalho: veja pontos de coleta em Goiás</a></div>

<img attr-cid="policy:1.3275550" attr-version="policy:1.3275550:1749643188" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3275550/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Mapa mostra a incidência da massa de ar frio polar nesta quinta-feira (12), em Goiás (Divulgação/Cimehgo)

Conforme Elizabeth Alves, coordenadora do Inmet Goiás, as temperaturas mínimas voltam a subir a partir de domingo (15), ou seja, a tendência é de que o frio diminua à noite e esquente ainda mais à tarde.&nbsp;

<cite>A partir de domingo, a temperatura (mínima) vai subir. A tendência é de que a próxima semana seja um pouco mais quente, por conta da predominância da massa de ar seco e não há previsão de entrada de massa de ar frio em Goiás. Então, vai continuar a climatologia desse período que é de manhãs frias, com temperaturas em torno de 16ºC e 17ºC, e máxima em torno de 30ºC e 32ºC”, afirmou ao DAQUI a meteorologista.</cite>&nbsp;

De acordo com o Inmet, a tendência a partir da próxima semana deve ser de grande amplitude térmica, com elevação significativa das temperaturas. Com as manhãs mais amenas, tardes de sol e calor. Não há previsão de chuva.&nbsp;&nbsp;

Frio continua até que dia em Goiás? Veja previsão do tempo para essa semana

PREVISÃO DO TEMPO

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) investiga mais dois casos suspeitos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), popularmente conhecida como&nbsp;gripe aviária, em Goiás. As notificações foram feitas na segunda-feira (9), após a morte de animais em propriedades localizadas em Santo Antônio da Barra, na região sudoeste, e Montes Claros de Goiás, na região centro-oeste do estado.&nbsp;&nbsp;

<ul>
	<li>Leia na CBN Goiânia:&nbsp;<a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/goias-mantem-estado-de-alerta-contra-gripe-aviaria-e-intensifica-medidas-de-biosseguranca-1.3273227" target="_blank">Goiás mantém estado de alerta contra gripe aviária e intensifica medidas de biossegurança</a></li>
</ul>

Nos dois casos, são criatórios de aves para subsistência, segundo o Agrodefesa. Em Montes Claros de Goiás, houve o registro da morte de 35 galinhas e 7 perus. Já em Santo Antônio da Barra foram registradas as mortes de cerca de 100 galinhas.&nbsp;&nbsp;

Em ambos os locais, as aves apresentaram sintomas como asas caídas, dificuldade respiratória, secreção nasal, apatia, diarreia e edema de face, entre outros aspectos característicos.&nbsp;&nbsp;

Fiscais da Agrodefesa estiveram nas duas propriedades, onde colheram amostras. O material foi encaminhado para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Campinas (SP). A previsão é de que o resultado sai em dez dias úteis.&nbsp;&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/cisne-negro-que-morreu-no-zoologico-de-goiania-n-o-tinha-sintomas-de-gripe-aviaria-diz-veterinaria-1.3275372" target="_self">Cisne negro que morreu no zoológico de Goiânia não tinha sintomas de gripe aviária, diz veterinária</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/zoo-e-fechado-apos-ave-morrer-1.3275112" target="_self">Zoo é fechado após ave morrer</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/gripe-aviaria-morte-de-ave-acende-alerta-1.3273355" target="_self">Gripe aviária: morte de ave acende alerta</a></div>

De acordo com a Agrodefesa, as propriedades foram interditadas provisoriamente e medidas de contenção foram adotadas. Entre as medidas previstas nos protocolos do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) estão a proibição de trânsito de animais, a restrição do acesso de pessoas e adoção de outras medidas de biossegurança.&nbsp;&nbsp;

A Agrodefesa informou que, “até o momento, não há casos suspeitos em granjas comerciais no estado de Goiás, que permanecem com status livre” de H5N1.&nbsp;

<h2>Zoológico&nbsp;</h2>

O anúncio da Agrodefesa ocorre um dia após um outro caso suspeito, ocorrido no Zoológico de Goiânia, onde um&nbsp;cisne negro morreu. Contudo, nesta terça-feira (10), a veterinária e supervisora do zoo, Jamile França, afirmou que o animal não tinha sintomas de gripe aviária. Contudo, o local ficará interditado até a análise laboratorial.