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UTI do Hugo é esvaziada após infestação de piolhos de pombo

Hugo informou em nota que foram tomadas medidas de contingência imediatamente e que o ambiente foi dedetizado

Modificado em 17/09/2024, 16:13

Fachada do Hospital de Urgências de Goiânia

Fachada do Hospital de Urgências de Goiânia (Eduardo Ferreira)

++BÁRBARA FERREIRA++

Uma das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Estadual de Urgências de Goiás -- Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), em Goiânia, foi esvaziada por conta de uma infestação de piolhos, provocados por pombos que ficam no Parque Areião, localizado aos fundos do hospital. Além disso, parte dos funcionários aderiu a uma paralisação. Os funcionários afirmam que estão com os salários atrasados e aqueles que chegaram a receber, foram pagos com valores errados.

Um vídeo, gravado por uma pessoa que esperava atendimento na recepção do Hugo, denuncia a falta de funcionários na função. "Largou a gente aqui e foi embora", disse a pessoa que fez a filmagem ao mostrar a recepção vazia.

Uma servidora, que preferiu não se identificar e que não aderiu à greve, disse ao jornal que foram afetados "setores como vigilância, recepção e manutenção do hospital, além de várias empresas terceirizadas que o Instituto não fez o repasse".

Em nota, o hospital disse que os serviços estão suspensos em até 70% dos postos de trabalho, "fato que tem gerado muito desconforto para a gestão, colaboradores, pacientes e acompanhantes". Os servidores apontam a Organização Social Centro Hospitalar de Atenção Emergências Médicas (Instituto Cem), que administra o Hugo, como causadora do problema, segundo a TV Anhanguera , pela falta de repasse dos salários.

É a diferença do piso salarial. O Cem paga o que foi combinado na carteira, o Governo Federal paga a diferença. E essa diferença veio para uns funcionários R$ 15 mil, R$ 10 mil, uns não receberam nada, outros receberam R$ 194. Tem vários valores assim", explicou a enfermeira do centro cirúrgico, Daniela Maria, em entrevista à TV Anhanguera .

Em nota, o Hugo confirma o atraso de pagamento de terceirizados. Afirma que a gestão "passa por um processo de readequação entre os valores recebidos para execução dos serviços e a consequente quitação para fornecedores e prestadores de serviço". Os repasses para a quitação estão em discussão na Secretaria Estadual de Saúde, segundo a nota.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), em nota, disse que que não há atrasos no repasse ao Instituto CEM para a gestão do Hugo. Destacou que o contrato funciona com repasse proporcional às metas estabelecidas e apurou um valor de 10 milhões (referente ao não-atingimento de metas por parte da OSS contratada), "mas que diante dos problemas de gerenciamento verificados no momento, não está sendo aplicada agora".

Piolhos de pombos

Segundo a TV Anhanguera , nove pacientes que estavam na Unidade de Terapia Intensiva foram transferidos para o Centro Cirúrgico por conta de uma infestação de piolhos. "Foi transferida parte dessas pessoas que estão internadas na UTI para o centro cirúrgico, sendo que o centro cirúrgico são só 10 salas. E lá já tá tendo uma falta de material", informou uma funcionária que não quis ser identificada.

Sobre o tópico, o Hugo confirmou a identificação de um foco de piolhos "em um dos andares provocado por pássaros oriundos do Bosque que fica ao lado do hospital".

Em nota, a unidade diz que "imediatamente foram tomadas medidas de contingência como proteção aos pacientes e colaboradores e imediata dedetização dos ambientes, garantindo que nenhum transtorno pudesse afetar pacientes, acompanhantes e colaboradores".

A SES disse em nota que a situação foi pontual e restrito à UTI 4 do Hugo, e que o problema será solucionado. "Para isto, os pacientes da UTI 4 foram remanejados, bem como as pacientes da enfermaria de observação feminina até o começo da tarde, restando os pacientes da enfermaria masculina que seriam remanejados até o final da tarde. As duas enfermarias foram evacuadas preventivamente por estarem próximas à UTI, até que sejam concluídos os processos de desinfecção e limpeza", afirma.

Notas na íntegra do Hugo sobre paralisação e foco de piolho de pombo

Secretaria de Saúde

"NOTA SES

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) ressalta que o problema relatado quanto à infestação de piolhos de pombos é pontual e restrito à UTI 4 do Hugo. Equipe da pasta acompanha o plano de contingência do hospital para solucionar o problema. Para isto, os pacientes da UTI 4 foram remanejados, bem como as pacientes da enfermaria de observação feminina até o começo da tarde, restando os pacientes da enfermaria masculina que seriam remanejados até o final da tarde. As duas enfermarias foram evacuadas preventivamente por estarem próximas à UTI, até que sejam concluídos os processos de desinfecção e limpeza.

A SES-GO informa que não há atrasos no repasse ao Instituto CEM para a gestão do Hugo. O contrato, que funciona com repasse proporcional às metas estabelecidas, apurou um valor de 10 milhões (referente ao não-atingimento de metas por parte da OSS contratada), mas que diante dos problemas de gerenciamento verificados no momento, não está sendo aplicada agora.

É lamentável que o Instituto CEM proceda na reta final do contrato alegando fatos que não correspondem à realidade. A fim de manter o alinhamento de informações e garantir a transição no hospital para a OSS vencedora do chamamento feito para o Hugo, a SES nominou uma Comissão de Transição que está trabalhando junto aos servidores para manter os serviços e a assistência devida aos pacientes, sem impactos e sem paralisação de setores.

Secretaria de Estado da Saúde"

Hugo

" O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (HUGO) informa que foi identificado um foco de pediculose em um dos andares provocado por pássaros oriundos do Bosque que fica ao lado do hospital. Imediatamente foram tomadas medidas de contingência como proteção aos pacientes e colaboradores e imediata dedetização dos ambientes, garantindo que nenhum transtorno pudesse afetar pacientes, acompanhantes e colaboradores. "

"NOTA OFICIAL

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (HUGO) esclarece o seguinte:

  • A gestão da unidade passa por um processo de readequação entre os valores recebidos para execução dos serviços e a consequente quitação para fornecedores e prestadores de serviço;
  • Isso se refletiu no atraso de pagamento para esses terceirizados que responderam com a suspensão dos serviços em alguns setores de até 70% dos postos de trabalho, fato que tem gerado muito desconforto para a gestão, colaboradores, pacientes e acompanhantes;
  • Está em discussão com a Secretaria Estadual de Saúde a normalização dos repasses para a quitação de passivo junto a fornecedores e prestadores de serviço para o retorno do processo de serviços e materiais essenciais para a regular prestação de serviço de saúde;
  • A direção lamenta esses fatos ocorridos e reitera estar em busca da normalização com prestadores de serviços e fornecedores, para o bem de colaboradores, pacientes e toda a comunidade.
  • A DIREÇÃO"

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    Suspeitos de invadirem apartamento da mãe de Maiara e Maraísa foram confundidos com moradores, diz PM

    Almira Henrique Pereira estava na missa quando o apartamento foi invadido. Invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia

    Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa

    Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa (Reprodução/Rede social)

    Os dois suspeitos de invadirem o apartamento de Almira Henrique Pereira, mãe da dupla Maiara e Maraísa, foram confundidos com moradores, segundo o relato da Polícia Militar que a reportagem teve acesso. Segundo a assessoria das cantoras, os invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia.

    Por não terem os nomes divulgados, o Daqui não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.

    O Daqui entrou em contato com a administração do prédio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

    Entenda o caso

    O caso aconteceu no sábado (19). Almira estava na missa quando o apartamento dela foi invadido. Ao retornar, ela encontrou a porta arrombada e todos os cômodos revirados, com alguns móveis e utensílios quebrados.

    Ao perceber que o apartamento havia sido arrombado, Almira optou por não entrar para preservar a cena para a perícia. De acordo com a assessoria, não havia ninguém no apartamento no momento do crime e Almira ficou abalada, mas está bem. Ela preferiu não contar imediatamente para as filhas, que estavam trabalhando, para não assustá-las.

    Ao Daqui , a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e segue sob sigilo.
    Colaborou Tatiane Barbosa

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    Homem é preso após sequestrar criança de 10 anos para cobrar dívida de R$ 3,5 mil do pai em Goiânia, diz Polícia militar

    Sequestrador sofreu calote por pneus e raptou a criança como condição para recebimento da dívida, diz polícia

    Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos

    Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos (Divulgação/Polícia Militar)

    Um homem de 45 anos foi preso após sequestrar um menino de 10 anos para cobrar uma dívida de R$ 3,5 mil de pneus no Setor Norte Ferroviário, em Goiânia, segundo a Polícia Militar (PM). Assim que o suspeito percebeu que havia levado calote, foi cobrar a dívida e pegar as rodas de volta. De acordo com a PM, como não encontrou o cliente, raptou a criança como condição para receber a dívida.

    O caso aconteceu no sábado (19). A irmã do menino contou para a PM que estava no trabalho junto com a criança quando o homem foi procurar pelo padrasto dela para que ele pagasse a dívida. Como não conseguiu encontra-lo, o suspeito foi junto com o garoto até a casa da família. Ao chegar à residência e não achar o cliente e nem os pneus, levou o menino.

    Segundo o depoimento da irmã, no momento do crime também estavam na casa a mãe, outra irmã e um amigo que viu o garoto sendo levado e chamou a responsável. A mãe da criança, assim que soube do ocorrido, entrou em desespero e ligou para a filha, que chamou a polícia.

    Segundo os militares, a criança foi encontrada próxima à ponte do Setor Norte Ferroviário após conseguir pular do carro em movimento. Já o homem foi identificado por meio das características do carro no Setor Criméia Leste.

    A Polícia Militar informou que ele foi preso e deve responder por crime de sequestro qualificado por envolver uma criança menor de 18 anos.

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    Policiais mantêm silêncio

    Antes de decisão se caso das mortes no Setor Jaó vai a júri popular ou não, defesa entrega alegações finais

    Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola

    Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola (Divulgação)

    Na manhã desta sexta-feira (18), a defesa dos seis policiais militares acusados de matar duas pessoas em uma emboscada no Setor Jaó, em Goiânia, em abril do ano passado, entregou as alegações finais antes da decisão da Justiça se os acusados vão ou não a júri popular. Não foi apresentada uma versão sobre como se deu a sequência de fatos que culminou com a morte do autônomo Junio José de Aquino, de 40 anos, e o corretor Marines Pereira Gonçalves, de 42.
    O caso ganhou repercussão depois que viralizou na internet um vídeo mostrando os dois desarmados sendo executados e depois um dos policiais tirando uma arma de uma sacola e efetuando disparos com ela.

    Os três policiais militares que efetuaram disparos apresentaram a defesa por escrito e afirmaram que a hipótese de legítima defesa "é plenamente conforme o real havido". Entretanto, não explicaram como foi a sequência de tiros, quem disparou primeiro nem falaram sobre o que aparece no vídeo. "Tendo em vista as peculiaridades do procedimento do júri, a defesa se reserva ao direito de, nesta etapa procedimental, apenas fustigar os gravames do motivo torpe, da dissimulação e do uso de recurso que teria impossibilitado a defesa das vítimas", escreveram na petição.

    Estes mesmos policiais ficaram em silêncio durante o interrogatório realizado na audiência de instrução e julgamento em 27 de fevereiro e também durante oitiva pela Polícia Civil, ano passado. Junio foi morto pelos tiros dados pelo tenente Wandson Reis dos Santos, enquanto Marines, pelos sargentos Wellington Soares Monteiro e Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira. O tenente Allan Kardec Emanuel Franco e os soldados Pablo Henrique Siqueira e Silva e Diogo Eleuterio Ferreira estavam presentes, mas não atiraram e afirmam que não testemunharam.

    A Polícia Civil e o Ministério Público (MP-GO) afirmam que Junio prestava serviços ilegais para policiais militares e foi morto junto com Marines durante um destes trabalhos. Momentos antes da emboscada, ele teria ido entregar uma encomenda no batalhão.

    PMs tentam três estratégias

    Sem abordarem o que aparece no vídeo, os policiais tentam três estratégias nesta fase do processo: derrubar a denúncia sob alegação de que a mesma é genérica e não individualiza a ação de cada um; anular a prova do vídeo, justificando que o mesmo foi obtido sem autorização judicial e sem autenticidade atestada; e, por fim, caso a Justiça decida manter a denúncia e levar o caso à júri, que sejam retiradas as qualificadoras que aumentam a pena prevista e que os policiais sejam julgados por homicídio doloso simples. A defesa dos réus afirma que o MP-GO não conseguiu apresentar provas que sustentem a tese apresentada.

    A defesa argumenta sobre a não individualização na denúncia do papel de cada um dos seis réus na morte de Junio e Marines. Tanto na denúncia como nas alegações finais do MP-GO, é dito que os dois foram mortos por Wandson, Wellington e Marcos Jordão. Esta situação, segundo a defesa, "inviabiliza a aferição de autoria ou participação". A informação sobre quem atirou em quem consta apenas no processo que tramitou na corregedoria da Polícia Militar e não foi anexado ao processo na Justiça comum.

    Ao apresentar suas alegações finais, o MP-GO afirma que é sabido que o vídeo veio do próprio celular de Junio, "afasta qualquer possibilidade de manipulação ou adulteração".

    Geral

    Homem morre após ser espancado por empresário e amigos após invadir lava-jato; vídeo

    Segundo Polícia Militar, vítima foi agredida por cinco homens que utilizaram um taco de beisebol envolto por arame farpado

    Modificado em 18/04/2025, 19:14

    Um homem morreu após ser espancado por um empresário e quatro amigos após invadir um lava-jato localizado no jardim Maria Helena, na região leste de Goiânia. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PM-GO), a vítima, que não teve o nome revelado, foi agredida pelos suspeitos com um taco de beisebol envolto em arame farpado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local (veja o vídeo - atenção as imagens e áudios são fortes).

    Como os nomes dos suspeitos do crime não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

    O crime foi registrado na madrugada de quinta-feira (17), por volta das 2h, conforme a PM, após o proprietário do estabelecimento, de 30 anos, notar a presença do invasor por câmeras de segurança do local e chamar os amigos, sendo um deles funcionário dele.

    O cabo da PM Rafael Moreira disse que a polícia recebeu uma denúncia de um morador de que um homem estava sofrendo agressões dentro de um estabelecimento comercial próximo do Jardim Novo Mundo. Conforme ele, dois dos suspeitos foram encontrados ainda dentro do local do crime.

    O proprietário e o seu funcionário ainda estavam dentro do estabelecimento quando as equipes chegaram. Os demais autores estavam nas proximidades do setor", relatou Moreira.

    PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

    PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

    À polícia, um dos investigados chegou a confessar o crime e disse que foi chamado pelo amigo para ajudar no espancamento. De acordo com ele, o homem utilizou "um taco de beisebol, com arame farpado" para agredir a vítima. Ele, o empresário e outros três suspeitos, entre 18 e 30 anos, foram presos.

    Conforme a PM, o empresário possui passagens criminais por roubo e por três portes ilegais de arma de fogo.

    Ainda não foi divulgado o motivo da vítima ter invadido o estabelecimento.

    A reportagem entrou em contato com as polícias Técnico-Científica e Civil para obter mais informações sobre o caso, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

    PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

    PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)