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Veja quem era o empresário assassinado a tiros na porta de casa em Goiânia

Bruno Bailão Lobo, de 40 anos, foi alvejado por disparos de arma de fogo, no Residencial Junqueira; suspeito ainda não foi identificado, segundo a polícia

Modificado em 17/09/2024, 16:06

Câmera flagra momento que o empresário é morto

Câmera flagra momento que o empresário é morto (Reprodução)

"Um pai exemplar e torcedor apaixonado pelo Atlético Goianiense". É assim que a irmã de Bruno Bailão Lobo descreve o empresário que foi morto a tiros no início da manhã de quinta-feira (15), em Goiânia. Segundo Sarah Lopes, Bruno era uma pessoa muito querida, e todos, familiares e amigos, ainda estão sem acreditar no ocorrido.

"O Bruno era o cara mais trabalhador e honesto que eu já vi. O tipo de pessoa que mantinha os mesmos amigos da vida inteira. Não gostava e nem chegava perto de confusão", contou a irmã.

Sarah também disse que o irmão tinha uma rotina muito pesada de trabalho, e que "a diversão dele era sempre em família".

O empresário de 40 anos foi alvejado por disparos de arma de fogo em frente à sua casa, no Residencial Junqueira, próximo a saída para Trindade. Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que Bruno foi surpreendido pelo atirador, por volta de 6h30.

De acordo com o delegado João Paulo Mendes, responsável pelo caso, quando Bruno havia retirado seu carro da garagem, um homem chegou em uma motocicleta vermelha, vestido com uma blusa de frio e calça jeans, já atirando na vítima. Na sequência, conforme pontua o investigador, o suspeito sobe na motocicleta e "sai tranquilamente".

Conforme explicou o investigador, até o momento, nenhuma linha de investigação foi descartada pela Polícia Civil. Foi constatado que a vítima não tinha qualquer registro criminal e não estava sofrendo ameaças, segundo apurado até o momento. "Pode ser desavença pessoal, profissional, pode ser uma concorrência (por ele ser empresário), ou pode ser uma relação mais íntima de afeto dele", reiterou Mendes.

O corpo do empresário será cremado no Complexo Vale do Cerrado, em Goiânia, em horário ainda não definido. Bruno deixa uma filha de 12 anos.

A polícia e família pedem agora que a população ajude a identificar o atirador, fornecendo informações que possam conduzir ao seu paradeiro e, consequentemente, descobrir a motivação do crime. O delegado reforça que as denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo número 197, com total resguardo de sigilo da informação.

Câmera flagra momento que o empresário é morto

Câmera flagra momento que o empresário é morto (Reprodução)

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Executor ofereceu parcelar dívida após calote de suspeita de mandar matar o pai por herança de R$ 3 milhões, diz polícia

Prints mostram o homem suspeito de assassinar Nelson cobrando o genro da vítima e sugerindo parcelamento em três parcelas

Homem suspeito de assassinar Nelson cobra o genro da vítima e sugere parcelamento da dívida (Divulgação/Polícia Civil)

Homem suspeito de assassinar Nelson cobra o genro da vítima e sugere parcelamento da dívida (Divulgação/Polícia Civil)

A mulher presa suspeita de mandar matar o pai para ficar com uma herança estimada em R$ 3 milhões teria prometido pagar R$ 20 mil ao matador de aluguel que cometeu o crime, segundo a Polícia Civil (PC). Inclusive, o homem suspeito de assassinar Nelson Alves de Andrade após não receber o pagamento acordado pelo crime ofereceu parcelar a dívida.

Como o nome dos suspeitos não foi divulgado, a reportagem não conseguiu localizar a defesa do genro e do autor do crime até a última atualização desta reportagem. Por outro lado, a defesa da filha da vítima disse que a cliente é inocente, e pretende provar isso nos autos.

Homem denunciou mulher suspeita de mandar matar pai para ficar com herança de R$ 3 milhões após levar 'calote', diz PC
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Nos prints, o homem suspeito de assassinar Nelson cobra o genro da vítima e sugere parcelar o pagamento dos R$ 20 mil em três parcelas e afirma: "Não quero nada de ninguém. Só quero o que é meu" (veja abaixo) .

Homem suspeito de assassinar Nelson cobra o genro da vítima e sugere parcelamento da dívida (Divulgação/Polícia Civil)

Homem suspeito de assassinar Nelson cobra o genro da vítima e sugere parcelamento da dívida (Divulgação/Polícia Civil)

De acordo com as investigações, o executor teria contratado outros dois homens para também cometerem o crime. Conforme a PC, os três, em uma bicicleta, abordaram a vítima no dia 1º de abril deste ano, na zona rural de Campinorte. Na ocasião, teriam, armado uma emboscada e o matado com dois tiros.

Segundo o delegado à frente do caso, Peterson Amin, a mulher vendeu 100 cabeças de gado após o crime. As vendas aconteceram depois que, após o crime, a mulher pediu dinheiro ao banco e não conseguiu acessar esse dinheiro.

O delegado ressaltou que a mulher, que foi presa, afirmou que o marido dela foi quem organizou o crime. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita era a única herdeira da vítima.

Entenda o caso

Três homens contratados abordaram a vítima no dia 1° de abril deste ano, em uma zona rural de Campinorte, armaram a emboscada e o mataram com dois disparos de arma de fogo (Divulgação / Polícia Civil)

Três homens contratados abordaram a vítima no dia 1° de abril deste ano, em uma zona rural de Campinorte, armaram a emboscada e o mataram com dois disparos de arma de fogo (Divulgação / Polícia Civil)

Segundo a PC, as investigações demonstraram que a filha e o genro da vítima, em conjunto, contrataram um homem e prometeram pagar R$ 20 mil para que ele executasse Nelson Alves de Andrade, o pai dela.

O homem teria então contratado mais dois homens. Conforme a polícia, os três, em uma bicicleta, abordaram a vítima no dia 1° de abril deste ano, na zona rural de Campinorte. Na ocasião, teriam armado uma emboscada e o matado com dois tiros.

Desde então, a PC iniciou um trabalho de investigação, que perdurou por oito meses, onde foi apontado que a filha e o genro da vítima teriam mandado matar o homem para se beneficiarem de uma herança de aproximadamente R$ 3 milhões, sendo 20 alqueires de terra, 110 cabeças de gado, quatro imóveis em Campinorte e dinheiro em conta bancária. Segundo a polícia, a suspeita é a única filha, portanto também a única herdeira da vítima.

Após o fim das investigações, a polícia solicitou a prisão preventiva dos suspeitos, que foi aceita pelo Poder Judiciário. Segundo a PC, os três homens que foram contratados para o crime ainda não foram localizados e são considerados foragidos.

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Homem denunciou mulher suspeita de mandar matar pai para ficar com herança de R$ 3 milhões após levar 'calote', diz PC

Suspeita havia prometido R$ 20 mil pelo assassinato, de acordo com a Polícia Civil

Três homens contratados abordaram a vítima no dia 1° de abril deste ano, em uma zona rural de Campinorte, armaram a emboscada e o mataram com dois disparos de arma de fogo (Divulgação / Polícia Civil)

Três homens contratados abordaram a vítima no dia 1° de abril deste ano, em uma zona rural de Campinorte, armaram a emboscada e o mataram com dois disparos de arma de fogo (Divulgação / Polícia Civil)

O homem suspeito de assasinar Nelson Alves de Andrade denunciou a filha dele e o marido dela após não receber o pagamento acordado pelo crime, segundo o delegado à frente do caso, Peterson Amin.O casal havia prometido R$ 20 mil pelo assassinato, de acordo com a Polícia Civil (PC).

"Eles [o casal] não pagaram o executor. Ele [o executor] fez um número falso e denunciou o casal 'anonimamente' para a polícia, com fotos, vídeos e print da negociação", afirmou o delegado.

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De acordo com as investigações, o executor teria contratado outros dois homens para também cometerem o crime. Conforme a PC, os três, em uma bicicleta, abordaram a vítima no dia 1º de abril deste ano, na zona rural de Campinorte. Na ocasião, teriam, armado uma emboscada e o matado com dois tiros.

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Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, a reportagem não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta matéria.

O delegado ressaltou que a mulher, que foi presa, afirmou que o marido dela foi quem organizou o crime. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita era a única herdeira da vítima.

"Ela nega a participação [no crime], mas diz que sabia que o companheiro dela tinha organizado tudo e que não denunciou por medo", destacou Peterson Amin.

Venda de cabeças de gado

O investigador detalhou ainda que a mulher vendeu 100 cabeças de gado após o crime. As vendas aconteceram depois que, após o crime, a mulher pediu dinheiro ao banco e não conseguiu acessar esse dinheiro.

"Ela vendeu as cabeças de gado e estava se desfazendo do patrimônio", disse o delegado.

Crime

Prisão preventiva do genro da vítima (Divulgação / Polícia Civil)

Prisão preventiva do genro da vítima (Divulgação / Polícia Civil)

Desde a data do crime, a PC iniciou um trabalho de investigação que perdurou por oito meses, onde foi apontado que a filha e o genro da vítima teriam mandado matar o pai dela para se beneficiarem de uma herança de aproximadamente R$ 3 milhões, sendo 20 alqueires de terra, 110 cabeças de gado, quatro imóveis em Campinorte e dinheiro em conta bancária.

Após o fim das investigações, a polícia solicitou a prisão preventiva dos suspeitos, que foi aceita pelo Poder Judiciário. Na última sexta-feira (20), a filha e o genro foram presos após serem encontrados na cidade de Campos Verdes, no norte goiano.

Segundo a PC, os três homens que foram contratados para o crime ainda não foram localizados e são considerados foragidos.

(Colaborou Thauany Melo)

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Catador de recicláveis é preso suspeito de matar três pessoas, arrancar o coração e beber o sangue

De acordo com a Polícia Civil, crimes aconteceram em Goiânia nos meses de dezembro e fevereiro

Modificado em 17/09/2024, 15:54

Catador de recicláveis é preso suspeito de matar três pessoas, arrancar o coração e beber o sangue

(Divulgação/Polícia Civil)

Um catador de recicláveis foi preso suspeito de matar três pessoas em Goiânia. A Polícia Civil detalhou que recebeu uma denúncia anônima que informava que o homem chegou a arrancar o coração e beber o sangue das vítimas.

"A denúncia diz que ele é uma pessoa perigosa, gostava de matar, beber o sangue e em algumas situações até tirar o coração das vítimas. As investigações estão em andamento para poder confirmar ou não essas questões", afirmou o delegado responsável pelo caso, Marcus Cardoso.

Por não ter o nome divulgado, a reportagem não conseguiu localizar a defesa do suspeito para que se posicionasse até a última atualização desta matéria.

De acordo com a Polícia Civil, os crimes aconteceram em dezembro de 2023 e fevereiro deste ano, mas o suspeito foi preso no último domingo (25). "No dia 16 de dezembro encontramos o primeiro corpo. No dia 23 de dezembro encontramos o segundo corpo e no dia 11 de fevereiro encontramos o terceiro", informou o delegado.

Segundo Marcus Cardoso, o suspeito confessou apenas um dos homicídios, mas denúncias anônimas apontam que ele teria uma lista com cinco nomes de pessoas que iria matar.

"Ele usa a vulnerabilidade das pessoas por serem moradores de rua e o fato delas serem usuárias de drogas para atraí-las e matá-las. Após matar as vítimas, ele as transportava no carrinho de reciclagem, enroladas em lençóis, e depois desovava esses corpos em região de mata ", pontuou o delegado.

De acordo com a Polícia Civil, pelas vítimas se tratarem de moradores em situação de rua, as mesmas ainda não foram identificadas. As investigações seguem, também no sentido de identificar se existem outras possíveis vítimas.

Segundo o delegado, em um dos endereços do suspeito, a Polícia Científica usou a substância luminol e encontrou uma grande quantidade de sangue. O material foi coletado e será confrontado com o DNA das vítimas, a fim de verificar qual delas foi morta dentro da residência dele.

Conforme a Polícia Civil, o suspeito, que já responde por homicídio, abandono material e tortura, se confirmados os três homicídios, poderá responder por triplo homicídio qualificado, que se dá por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa das vítimas.

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Goiano acusado de matar a filha espancada na Bélgica é preso em Lisboa

Perícia do país europeu concluiu que a morte do bebê, de três meses, teria sido causada por severos traumas decorrentes de fortes sacudidas e um impacto fatal no crânio

Modificado em 17/09/2024, 16:06

Goiano acusado de matar a filha espancada na Bélgica é preso em Lisboa

(Polícia Federal)

Um homem, natural de Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia, foi preso no Aeroporto Internacional de Lisboa, em Portugal, suspeito de matar a filha, de três meses, na Bélgica. A prisão ocorreu na última terça-feira (6) em trabalho conjunto da Polícia Federal do Brasil (PF) e órgãos policiais da Bélgica e de Portugal.

As investigações da polícia belga apontam que o goiano é o principal suspeito pela morte, pois era a única pessoa que se encontrava com a filha no apartamento, local onde ocorreu o crime. A perícia do país europeu concluiu que a morte do bebê teria sido causada por severos traumas decorrentes de fortes sacudidas e um impacto fatal no crânio.

Expedido pelo Tribunal de Primeira Instância de Bruxelas, na Bélgica, o mandado de prisão foi cumprido pela polícia de Portugal, após a Polícia Federal brasileira compartilhar informações sobre um deslocamento do goiano para Portugal. A validade do mandado foi confirmada junto ao Escritório Central Nacional da Interpol em Bruxelas, segundo a PF.

De acordo com a corporação brasileira, a ação conjunta permitirá a extradição do acusado para a Bélgica, onde poderá responderer criminalmente pelo homicídio e lesão corporal grave, com penas previstas que podem chegar a 20 anos de prisão, conforme o Código Penal Belga.

O Daqui solicitou mais informações sobre o caso para a Polícia do Distrito Federal (DF), mas a corporação afirmou que os dados estão restritos ao que já foi divulgado. Como o nome do suspeito não foi divulgado, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dele.