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VÍDEO: Policial dá tapa no rosto de homem durante abordagem em posto de combustível

Caso aconteceu durante ocorrência em Colinas do Tocantins. Polícia Militar afirmou que investiga conduta do agente

Modificado em 17/03/2025, 19:30

undefined / Reprodução

Um policial militar foi flagrado dando um tapa no rosto de um homem durante uma abordagem. A agressão aconteceu em um posto de combustíveis em Colinas do Tocantins, no norte do estado, e foi registrada por uma câmera de segurança. A Polícia Militar (PM) informou que apura a conduta do agente.

A situação aconteceu na madrugada de sábado (15). Conforme a PM, os policiais foram ao local para atender uma ocorrência de perturbação do sossego. Ao ser abordado, segundo o relato policial, o homem teria desacatado, desobedecido e ameaçado os militares.

As imagens mostram o homem próximo a uma porta com as mãos atrás do corpo. Em determinado momento, um dos militares se aproxima e dá um tapa no rosto dele.

O homem que aparece nas imagens tem 33 anos e preferiu não se identificar. Ele contou à reportagem que chegou ao posto de combustível e ligou o som da caminhonete enquanto bebia na conveniência. Algumas pessoas se incomodaram com o volume e pediram para desligar o som.

Ele afirma que houve discussão com um funcionário do local e em seguida desligou o som. Também afirma que continuou bebendo até a chegada da polícia.

"Os policiais chegaram, me pediram para sair e eu dizendo que não precisava daquilo, que já tinha encerrado tudo, não precisava daquilo. Os outros policiais todos foram tranquilos, só um que estava mais alterado comigo, não sei o que ele viu comigo que me deu o tapa na cara", contou.

A PM informou que tomou conhecimento do vídeo que mostra a abordagem e a conduta dos envolvidos e a ocorrência está sob apuração interna. (veja íntegra da nota abaixo)

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o boletim da ocorrência afirma que o homem foi preso em flagrante por ameaça, desacato e resistência. Ele nega a acusação de ameaça e afirmou que pretende entrar com ação na Justiça contra a abordagem dos policiais.

Também contou que chegou a ser levado para o presídio, mas foi solto pela Justiça após pedido apresentado pelo advogado de defesa.

PM dá tapa no rosto de homem durante abordagem (Reprodução)

PM dá tapa no rosto de homem durante abordagem (Reprodução)

Íntegra da nota da Polícia Militar

A Polícia Militar do Estado do Tocantins informa que ao atender uma solicitação por Perturbação do Sossego Público na cidade de Colinas-TO, conforme registrado em Boletim de Ocorrência, o autor desacatou, desobedeceu e ameaçou os policiais militares durante a abordagem, sendo conduzido para a delegacia em flagrante.

Informa, ainda, que tomou conhecimento de um vídeo que circula pelas redes sociais, relacionado a esta abordagem policial e está tomando as providências cabíveis ao caso. A conduta dos policiais militares envolvidos na ocorrência já está sob apuração interna, sendo respeitados os trâmites legais.

A PMTO reafirma seu compromisso com a legalidade, ética e respeito aos direitos humanos, treinando e fortalecendo em nossa cultura policial tais princípios, mantendo e fortalecendo a confiança da sociedade tocantinense, pautando sua conduta dentro dos mais altos padrões de profissionalismo e responsabilidade.

A corporação reafirma seu compromisso com a transparência e mantém abertos todos os canais de denúncias na Ouvidoria e Corregedoria da Instituição para coibir ações que se mostrarem em desacordo com os ditames legais.

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Vitória foi morta a facadas e não houve abuso sexual, aponta laudo do IML

Além de não ter marcas de violência sexual, os exames necroscópicos não identificaram consumo de entorpecentes.

O corpo dela foi encontrado no dia 5 de março, com sinais de tortura.

O corpo dela foi encontrado no dia 5 de março, com sinais de tortura. (Reprodução / Redes sociais)

O corpo dela foi encontrado no dia 5 de março, com sinais de tortura. (Reprodução / Redes sociais)

O corpo dela foi encontrado no dia 5 de março, com sinais de tortura. (Reprodução / Redes sociais)

A adolescente Vitória Regina de Sousa, 17, morreu em razão de facadas no tórax, pescoço e rosto, segundo laudo do IML (Instituto Médico Legal) a que a reportagem teve acesso. Não há sinais de abuso sexual. A causa especificada no documento é hemorragia traumática.

Vitória foi morta em Cajamar, na Grande São Paulo, e teve seu corpo encontrado no último dia 5, após ter desaparecido em 26 de fevereiro.

Além de não ter marcas de violência sexual, os exames necroscópicos não identificaram consumo de entorpecentes. Os exames deram positivo para álcool etílico no organismo. No entanto, de acordo com o laudo, "a dosagem alcoólica, pode indicar um processo de fermentação característico da putrefação, no qual ocorre formação de álcool etílico semelhante ao presente em bebidas alcoólicas".

Em razão da presença do álcool, a polícia investiga se ela pode ter sido dopada antes do crime.

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A Polícia Civil encontrou manchas de sangue na casa do principal suspeito de envolvimento na morte da adolescente, Maicol Antonio Sales dos Santos, que está preso temporariamente. Os investigadores agora analisam se o local foi usado como cativeiro da jovem.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (18), o delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo), disse que Maicol era obcecado pela adolescente e confessou o crime.

Carmo chamou Maicon de "stalker" e disse que ele vinha monitorando Vitória desde o ano passado. "Ele era obcecado pela vítima", declarou o delegado.

A investigação também encontrou material genético em uma pá e uma enxada encontradas perto do local onde foi encontrado o corpo da adolescente.

As ferramentas pertencem ao padrasto de Maicol, que prestou depoimento. Ele afirmou que a pá e a enxada haviam sumido há cerca de 15 dias, e que, antes do crime, achava que elas tinham sido roubadas por um funcionário.

A polícia agora fará testes para analisar se o material genético e o sangue são de Vitória. O processo demora de 30 a 40 dias para ficar pronto.

O mesmo está sendo feito para identificar o sangue encontrado no porta-malas do carro de Maicol, um Toyota Corolla prata.

Dos três carros apreendidos desde o início das investigações (os outros sendo um Corsa branco e um Yaris prata), o Corolla é o único no qual foi encontrado sangue.

Outras provas contribuem para a suspeita sobre Maicol. Sua mulher, por exemplo, desmente que ele tenha dormido com ela na noite em que Vitória teria sido raptada.

A localização do celular de Maicol também aponta que ele esteve perto da adolescente Vitória, segundo Luis Carlos do Carmo, diretor do Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo).

Os agentes também afirmam que gritos e movimentações estranhas foram ouvidas na casa do suspeito. Testemunhas teriam sido ameaçadas por ele durante a investigação da polícia, afirmou Carmo em entrevista coletiva no dia 10.

Isso o torna o principal suspeito, mas não o único, segundo o delegado. Outras duas pessoas também são investigadas. A polícia pediu a prisão de três pessoas mas a Justiça só permitiu a de Maicol.

Perícia realizada pela polícia de São Paulo no celular de Maicol Antonio Sales dos Santos, preso como suspeito pela morte da adolescente Vitória Sousa, aponta que ele seguia a jovem desde o ano passado.

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PF prende advogado sobrinho do governador do Tocantins em operação que investiga vazamento de decisões judiciais

Procurador de Justiça do Ministério Público do Tocantins foi alvo de buscas. Operação foi autorizada pelo ministro do Superior Tribunal Federal Cristiano Zanin

Modificado em 18/03/2025, 15:23

Advogado é alvo de operação da Polícia Federal no Tocantins

Advogado é alvo de operação da Polícia Federal no Tocantins (Arquivo Pessoal)

O advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, assessor jurídico do Ministério Público do Tocantins (MPTO), foi preso nesta terça-feira (18) durante a operação da Polícia Federal que apura vazamento de decisões judiciais . O procurador de Justiça Ricardo Vicente da Silva foi alvo de buscas. Os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal.

Thiago Marcos é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que não é investigado nessa operação. O jornalista e ex-prefeito de Almas, Goianyr Barbosa de Carvalho, também foi preso durante a operação após a Polícia Federal encontrar uma mochila com R$ 22,5 mil na casa que ele mora com o filho. A própria defesa de Goianyr disse que ele teria jogado o dinheiro pela varanda ao ver a movimentação em sua casa e pensar que fosse um assalto.

A decisão que autorizou a prisão e as buscas é assinada pelo ministro Cristiano Zanin, do STF. A operação investiga a suposta participação de advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados no suposto esquema.

Além dos mandados, foram expedidas medidas de afastamento das funções públicas, proibição de contato e saída do país, e recolhimento de passaportes.

A operação apura vazamento de decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em desdobramento da Operação Sisamnes que investiga crimes de obstrução de justiça, violação do sigilo funcional, corrupção ativa e passiva. Thiago Marcos trabalha no gabinete do procurador Vicente da Silva. A redação tenta contato com a defesa deles.

Segundo a PF, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo STJ. O vazamento das informações acabava frustrando o andamento de operações policiais.

Em nota, o Ministério Público Estadual (MPTO) afirmou que todas as medidas necessárias para atender à determinação do Supremo Tribunal Federal foram adotadas. Além disso informou que "o servidor citado nas investigações que resultaram na operação da Polícia Federal foi exonerado do cargo nesta data." (veja nota completa abaixo)

A defesa de Wanderlei Barbosa informou, por meio de nota, que o governador foi formalmente habilitado para ter acesso ao inquérito da FAMES-19 junto com seus advogado e, por isso, não houve "qualquer recebimento de informação privilegiada uma vez que a conversa mencionada na investigação da Operação Sisamnes, encontrada no WhatsApp dos suspeitos, data de 28 de junho de 2024, quase três meses desde que a defesa do governador já possuía acesso integral ao processo". A nota reforçou ainda, que os presos na operação não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins. (veja nota completa abaixo)

A assessoria do Superior Tribunal de Justiça informou que ainda não tem posicionamento oficial.

A investigação começou em 2023, após a polícia identificar mensagens no celular de um advogado assassinado em Mato Grosso. As mensagens tratavam de uma suposta compra de sentenças. O caso foi remetido ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que acionou a Polícia Federal.

Íntegra da nota do governador Wanderlei Barbosa

A defesa do Governador Wanderlei Barbosa esclarece que desde o dia 15 de abril de 2024 ele foi formalmente habilitado no inquérito da FAMES-19 junto com seus advogados, tendo, desde então, acesso regular ao processo por meio dos trâmites legais.

Dessa forma, não houve qualquer recebimento de informação privilegiada uma vez que a conversa mencionada na investigação da Operação Sisamnes, encontrada no WhatsApp dos suspeitos, data de 28 de junho de 2024, quase três meses desde que a defesa do governador já possuía acesso integral ao processo.

Reforçamos que o Governador Wanderlei Barbosa não é alvo da investigação e nem foi citado no processo. Eventuais desdobramentos são de exclusiva responsabilidade dos investigados, não cabendo qualquer tentativa de vinculação ao governador por atos individuais de terceiros.

Destacamos ainda que Thiago Barbosa e Goianyr Barbosa, citados na investigação, não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins. Thiago era assessor do Ministério Público Estadual (MPE), e seu pai, Goianyr Barbosa, não ocupa cargo na administração estadual.

A defesa reitera sua confiança nas instituições e no devido processo legal, assegurando o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa.

Íntegra da nota do Ministério Público Estadual do Tocantins

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) informa que todas as medidas necessárias para atender à determinação do Supremo Tribunal Federal foram adotadas. A instituição reforça seu compromisso com a legalidade e a transparência e seguirá acompanhando o desenrolar dos fatos, colaborando com as autoridades competentes.

Além disso, o MPTO esclarece que o servidor citado nas investigações que resultaram na operação da Polícia Federal foi exonerado do cargo nesta data.

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Homem é morto a pedradas e PM prende suspeito ainda com as roupas sujas de sangue

Crime aconteceu em Araguanã, no norte do Tocantins. Suspeito foi preso pela PM enquanto tentava fugir a pé da cidade.

Modificado em 17/03/2025, 17:20

Polícia Militar encontrou o homem dormindo na cama da ex

Polícia Militar encontrou o homem dormindo na cama da ex (PM/Divulgação)

Valtemir Primo de Araújo, 47 anos, foi morto a pedradas em Araguanã, no norte do Tocantins. O suspeito do crime é um homem de 28 anos, que foi preso pela Polícia Militar ainda com as roupas sujas de sangue.

O crime aconteceu na noite deste domingo (16), por volta das 21h. A PM foi ao local e testemunhas informaram que o suspeito estava tentando fugir a pé.

Foi realizado patrulhamento e o suspeito localizado em uma rua da cidade. Ele não teve o nome divulgado e a reportagem não conseguiu contato com a defesa.

A perícia foi chamada e o corpo levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína, onde passou por exames de necrópsia.

O suspeito foi levado para a Central de Flagrantes da cidade de Araguaína e preso em flagrante. Ainda segundo a PM, ele tem passagem por roubo ocorrido em 2022, em Araguanã.

A Secretaria da Segurança Pública informou que o suspeito foi encaminhado para a Unidade Prisional de Araguaína, onde permanecerá à disposição da Justiça. As investigações do caso ficarão a cargo da 23ª Delegacia de Polícia de Araguanã.

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Homem é encontrado morto perto do Lago de Palmas com cortes e marcas de perfuração

Vítima estava sem documentos e permanece sem identificação. Caso é investigado pela Polícia Civil do Tocantins

Imagem do lago de Palmas

Imagem do lago de Palmas (Luciano Ribeiro/Governo do Estado)

O corpo de um homem foi localizado em uma região de mata perto do lago de Palmas. A vítima tinha marcas aparentes de cortes e perfurações, segundo a Polícia Militar (PM).

A vítima é Marcos de Souza Silva, de 33 anos. Ele foi encontrado por dois homens na tarde de quinta-feira (13), na área verde da quadra 109 Norte. As testemunhas relataram que moram perto do local e estavam caminhando por uma estrada de chão quando avistaram o corpo.

Após confirmarem os fatos, os policiais chamaram a Polícia Científica para realizar a perícia e demais procedimentos em conjunto com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP - Palmas).

Conforme a Secretaria da Segurança Pública, equipes da Polícia Civil estão em diligências para identificar os suspeitos e a motivação do crime.

O corpo de Marcos foi levado para Instituto Médico Legal de Palmas, onde irá passar pelos exames necroscópicos.