Vigilante é preso suspeito de atirar no próprio braço e mentir para a polícia que tinha sido alvo de atirador
Temendo punições administrativas da empresa onde trabalha, ele tentou encobrir o ocorrido disparando contra seu capacete, segundo tenente da Polícia Militar
Mariana Guimarães
20 de fevereiro de 2025 às 19:15
Modificado em 20/02/2025, 19:17

O homem estava em seu posto de serviço quando efetuou acidentalmente um disparo de arma de fogo em seu próprio braço (Reprodução / Comando do Policiamento da Capital da PMGO - Goiânia -GO)
Funcionário é baleado após discussão com o chefe em Goiânia, diz polícia | Daqui - Veja mais em: https://az-daqui.opopular.com.br/geral/funcionario-e-baleado-apos-discuss-o-com-o-chefe-em-goiania-diz-policia-1.3229045Um homem de 48 anos foi preso no loteamento Tupinambá dos Reis, em Goiânia, após alegar que teria sido vítima de uma tentativa de homicídio. A ação foi conduzida por equipes do Batalhão de Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), 6° Batalhão, 30° Batalhão e Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO).
Como o nome do suspeito não foi divulgado, o Daqui não conseguiu localizar a defesa até a última atualização desta matéria.
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O caso aconteceu na manhã da última quarta-feira (19). Inicialmente, o vigilante alegou ter sido vítima de um atentado, mas, após investigação, a Polícia Militar (PM) descobriu que a história era falsa.
Segundo o tenente da PM, Victor Borges Monteiro, o homem estava em seu posto de serviço por volta das 5h da manhã quando efetuou acidentalmente um disparo de arma de fogo em seu próprio braço. Temendo punições administrativas da empresa onde trabalha, ele tentou encobrir o ocorrido disparando contra seu capacete e alegando ter sido alvo de uma tentativa de homícido.
Foi iniciada uma investigação para localizar o suposto autor do crime. No entanto, com a apuração dos fatos, constatamos que a versão apresentada pela vítima não era verdadeira. Ele será apresentado à Central de Flagrantes pelos crimes de denunciação caluniosa, disparo de arma de fogo em via pública e comunicação falsa de crime", afirmou o tenente.