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Amigos de rodinhas: grupo no WhatsApp reúne pessoas que adotam cães especiais

Integrantes trocam dicas e dão apoio emocional para enfrentar as dificuldades de cuidar de um cachorro ou gato paraplégico ou com outras limitações

Modificado em 25/09/2024, 01:13

Amigos de rodinhas: grupo no WhatsApp reúne pessoas que adotam cães especiais

(Reprodução/Instagram/oliviagoldenespecial)

Tem que ter muito amor envolvido para superar os desafios de cuidar de um animal de estimação com problemas de saúde. No entanto, não é preciso lidar com tudo isso sozinho. O grupo de WhatsApp Amigos de Rodinhas reúne cem pessoas que têm cachorros ou gatos que são paraplégicos ou possuem alguma limitação física. Na rede social, os integrantes trocam dicas e dão apoio emocional uns aos outros.

Esse amparo a tutora do golden retriever Troy não encontrou há sete anos quando ele caiu da escada e se tornou paraplégico. "As pessoas falavam muitas coisas que me incomodavam e eu resolvi mostrar como era ter um cachorro especial. Precisamos falar sobre isso, mostrar que é possível viver com um pet especial", conta Aline Prado Rodrigues, que criou o perfil no Instagram Golden Terriever e o grupo de WhatsApp Amigos de Rodinhas.

"Com o grupo eu consegui 'morder' as pessoas para passar essa vontade de viver com o cachorro delas o tanto que eu vivi com o meu", diz a influenciadora pet e assessora de imprensa. Troy morreu em 30 de março, aos dez anos de idade, em consequência de um sarcoma histiocítico - um tipo de câncer.

Além do apoio emocional, o grupo também oferece dicas para ajudar na rotina dos tutores. Segundo Aline, o uso de fralda e técnicas para esvaziar a bexiga dos cães são assuntos recorrentes entre os participantes. "Os veterinários não estão muito preparados para lidar com esses animais ou não têm didática para ensinar as pessoas", explica.

Flávia Panella, que adotou uma cachorra paraplégica em novembro do ano passado, é uma das integrantes que se beneficiou com as dicas e vídeos da rede social. A cadelinha Olívia foi atacada por um cão de grande porte, fraturou a vértebra L4 da coluna e foi deixada por sua dona no abrigo Bichos do Gueto. Após o acidente, Olívia não consegue fazer xixi sozinha e a sua nova tutora precisa ajudá-la nessa função quatro vezes ao dia.

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Deixo a legenda com aucês! #happyday #instadog #doglovers #doglife #specialdog #caodeirante #caoparaplegico #sunnyday #vidadecao #caoespecial #feliz #camposdojordao #brasil #trilhapet #trilhandomontanhas #fiztrilha #minhaprimeiraviagem #caofeliz #catiororeflexivo #suryapan #refugionasmontanhas #festivaldeinverno #inverno2019 #petfriendly #hotelpetfriendly

Uma publicação compartilhada por Olivia (@oliviaderodinhas) em 6 de Jul, 2019 às 8:40 PDT

"O grupo ajuda demais porque quando a gente adota um animal especial a gente tem vários medos e ali encontramos um apoio muito bom. A gente vira uma família", diz Flávia.

As inseguranças já fazem parte do passado e agora a advogada fala com muita alegria sobre a adoção de Olívia. "Ela mudou minha vida. Ela me mostra todos os dias o que é resiliência, o que é superação. Ela não tem autopiedade, ela faz o que ela precisa fazer do jeitinho dela. Dentro de casa ela anda sem cadeirinha, desce escada, sobe na caminha dela. Eu nunca a vejo desanimada, ela está sempre brincando. Eu me sinto muito mais forte para enfrentar obstáculos", revela. A limitação física da cadela de sete anos de idade também não a impede de participar de eventos como o dog day use do Hotel Surya-Pan, em Campos do Jordão.

Com a troca de ajuda frequente entre os participantes, Mariana Camargo, tutora da golden Olívia, teve a ideia de criar um "consórcio" entre os tutores para comprar cadeirinhas para os cães especiais. Cada membro contribui com R$ 10 por mês e a pessoa contemplada no sorteio adianta o valor da contribuição. Até agora já foram entregues três equipamentos para cães que têm deficiência.

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Seria a pantera cor de rosa? Penélope charmosa? Nãooooo, é a Olívia msm toda linda em seu carro cor de rosa!!! Obrigada tio Edu @maxlocomotion eu aumei ♿️ . . . #goldenterriver #doglovers #amormaior #golden #goldensendogolden #goldenretriever #olivia #cute #corderosa #mylove #loveislove #cachorreiros #ilovedogs #ilovemydog #retriever #retrieverpuppy #retrieveroftheday #instagolden #love #goldens #goldenretrieverpuppy #goldenretrieverlovers #goldenretriever_pictures #goldenlove #goldenlife #doggytheworld #instalove

Uma publicação compartilhada por í (@oliviagoldenespecial) em 28 de Jun, 2019 às 2:11 PDT

"Eu ajudo o máximo que eu posso. É gratificante demais saber que eu estou fazendo um bem para o próximo, sabendo que eu passei por aquilo e teve pessoas que me ajudaram também", afirma Mariana.

Quem quiser fazer parte do grupo Amigos de Rodinhas pode mandar uma mensagem no Instagram Golden Terriever e pedir para ser adicionado ao grupo.

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Especialista explica 5 curiosidades sobre os cachorros

Professora de Medicina Veterinária aponta características curiosas sobre esses animais

Conhecidos como melhores amigos dos homens, os cães são ótimas companhias

Conhecidos como melhores amigos dos homens, os cães são ótimas companhias

Pelos longos ou pelos curtos, pequenos ou de raças maiores, há aqueles com pedigree e ainda os simpáticos vira-latas. Até o ser humano mais ranzinza tem o coração derretido quando vê um cachorro fazendo graça, especialmente se for um filhotinho desengonçado.
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O cão, conhecido internacionalmente como "o melhor amigo do homem" não ganhou esse título à toa. Os animais provavelmente foram os primeiros a serem domesticados pelo ser humano: esse amor começou há cerca de 12 mil anos, quando os cachorros começaram a ser domesticados na Europa e no Extremo Oriente, a partir de duas populações diferentes de lobos.
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De lá para cá, a domesticação permitiu o surgimento das mais variadas raças: especula-se que existam no mundo mais de 300. E, segundo o censo do Instituto Pet Brasil, só o nosso país possui mais de 58,1 milhões de 'doguinhos'.
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A médica veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Juliana Dias Martins, diz que os cães são ótimos companheiros para os seres humanos, desde a infância, desenvolvendo nas crianças o senso de responsabilidade e cuidado, até a nossa vida adulta, nos fazendo companhia.
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"Durante a pandemia, muitas pessoas decidiram adotar animais de estimação, o que é maravilhoso. No entanto, é importante lembrar que os cães e outros animais são seres que necessitam de afeto, cuidado e atenção. Por isso, a decisão de adotar um animal deve ser tomada com responsabilidade", analisa.

A seguir, a especialista elenca algumas curiosidades que todo pai e mãe de pet deve saber sobre os cães.
Por que fazem carinhas irresistíveis?
O seu cachorro sabe bem como conseguir o que quer e, para isso, fazem caretas irresistíveis de propósito.

Pesquisadores da Universidade de Portsmouth, nos Estados Unidos conduziram um estudo com ajuda de um dispositivo, em que analisaram os músculos faciais de 27 cachorros. O resultado foi a constatação de que os cães que mais levantavam a sobrancelha e arregalavam os olhos foram adotados mais rápido no abrigo em que estavam à espera de um dono. Acredita-se que esse comportamento também era comum entre os lobos, seus parentes distantes - conseguindo assim serem aceitos entre os humanos - e ficou registrado na memória dos cães.

Já outro estudo, conduzido pela Universidade de Howard, também nos Estados Unidos, indicou que os cachorros desenvolveram músculos ao redor dos olhos e do focinho, o que acabou, durante milhares de anos de evolução, reforçando laços e a comunicação com o ser humano.

Por que giram antes de deitar-se?
Não, o seu cachorro não está maluco. Esse comportamento foi herdado dos ancestrais lobos, e nada mais é do que uma forma de defesa contra predadores. Ao girar, os cachorros conseguem sentir a direção do vento.

Assim, eles se deitam na direção contrária do vento, e caso algum outro animal sinta o cheiro do cachorro e se aproxime para atacar, ele já estará em uma posição de frente, de defesa.

Cães são inteligentes
Especula-se entre cientistas que os cachorros têm uma inteligência que pode ser equiparada à inteligência de um bebê humano de dois anos de idade, podendo compreender até 250 palavras e até alguns numerais. Além disso, qualquer tutor sabe como a comunicação dos cães é clara e objetiva: o cachorro sabe muito bem como mostrar quando está com fome, sede, ou ainda quando quer pedir alguma coisa, desenvolvendo formas efetivas de comunicação.

**Sentimentos e sentidos aguçados  **
Os focinhos dos cachorros se assemelham à digital humana: são únicos, nenhum cachorro tem focinho igual ao de outro cachorro. Além disso, o olfato dos cães é muito apurado: eles possuem até 220 milhões de células olfativas - em comparação, os seres humanos possuem apenas 5 milhões delas.

Tanto poder permite aos cachorros até farejar doenças no organismo dos seres humanos a partir do cheiro de proteínas que indicam doenças, como o câncer e o diabetes.  Quando se trata da visão, há estudos que mostram que os cães podem ver tons suaves.

Os cães também podem sofrer de depressão! Não existe idade específica para que o animal apresente esse quadro, e os tutores devem ficar atentos aos sintomas, que se assemelham à depressão do ser humano.

O animal geralmente apresenta tristeza, podendo até ter sintomas físicos, como perda de apetite e sonolência. O quadro pode ser desencadeado pela perda de um habitante da casa, mudanças na configuração familiar ou ainda em razão de ficarem muito tempo sozinhos ou socializarem pouco.

**Por que marcam território **  
Esse é comportamento natural, que vêm de seus ancestrais. Geralmente, são os machos que mais marcam território, quando se sentem ameaçados (por um outro animal, por exemplo) ou incomodados (barulho, obra em casa ou algum outro fator externo). O xixi da marcação de território normalmente é mais curtinho e tem um odor mais forte, ao contrário do xixi comum.

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Entenda os cuidados com o animal de estimação na terceira idade

Modificado em 04/11/2024, 08:52

Entenda os cuidados com o animal de estimação na terceira idade

(Pexels)

Em poucos anos, aquele lindo filhote, que brincava intensamente e parecia nunca se cansar, começa a reduzir a atividade física e a apresentar pelos brancos na face. Este certamente é um dos pontos mais desafiadores para tutores: os animais de estimação têm uma expectativa de vida bem menor do que gostaríamos. Em média, um cão é considerado idoso a partir dos 7 anos, variando pouco conforme porte e raça. Já os gatos entram na fase geriátrica por volta dos 11 anos.

O envelhecimento traz aos animais de estimação maior ocorrência de doenças crônicas, e cabe aos médicos-veterinários orientarem os tutores quanto às mudanças físicas e comportamentais inerentes a essa fase.

"A medicina veterinária vem avançando muito em diagnóstico, tratamentos e soluções que aumentam a expectativa e a qualidade de vida dos pets, mas é crucial que tutores e veterinários atuem em conjunto para oferecer o melhor para os pacientes pets", comenta o médico-veterinário, Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil, Henry Berger.

Pele mais fina e ressecada, maior tempo de sono, redução das atividades físicas, da audição, da visão e do olfato são sinais comuns do envelhecimento. Porém, é preciso estar alerta à intensidade das mudanças e às alterações específicas. Rigidez ao se levantar, desconforto ao caminhar ou evitar subir escadas ou saltar são sinais de artrite, artrose e osteoartrite, doenças articulares muito comuns nos idosos, especialmente em cães de grande porte.

Doenças cardíacas também são bastante frequentes em pets seniores. Cansaço, tosse frequente, cianose (língua roxa), dificuldades respiratórias, perda de peso e fadiga excessiva após passeios são alguns dos sinais de doença valvar degenerativa (comum em cães de pequeno porte), cardiomiopatia dilatada (comum em cães de grande porte) e cardiomiopatia hipertrófica (comum em gatos).

Também muito comum nos felinos idosos, a doença renal crônica (DRC) costuma apresentar sinais somente em estágio avançado, como perda de apetite, emagrecimento, sede excessiva e letargia. Doenças cardíacas e renais também podem ser consequência de problemas bucais, como a periodontite. Por isso, o cuidado com a saúde bucal desde a fase filhote é tão recomendado pelos médicos-veterinários.

Semelhante ao Alzheimer em humanos, a disfunção cognitiva canina provoca confusão, desorientação, alteração no sono e comportamento repetitivo. Cães podem começar a latir sem motivo aparente, esquecer comandos que já sabiam ou parecer desorientados em locais familiares.

O câncer é outra doença que tende a aparecer com mais frequência em animais de estimação idosos e pode se desenvolver em diversas partes do corpo, variando em gravidade.

Prevenção, diagnóstico e tratamento
A Medicina Preventiva que permita diagnósticos precoces é essencial para aumentar as chances de um tratamento bem-sucedido ou melhorar o gerenciamento da condição. O ideal é que o intervalo entre as consultas de rotina seja de ao menos seis meses, e exames de sangue e de imagem sejam realizados pelo menos uma vez ao ano, conforme as condições clínicas, o histórico e a idade do paciente.

"Fechar um diagnóstico é muito mais fácil atualmente, com equipamentos avançados de ultrassonografia, hematologia e urinálise que oferecem resultados na hora. Além disso, a Inteligência Artificial colabora muito com a análise de exames de imagem", revela Berger.

A VetFamily, comunidade internacional criada por médicos-veterinários para desenvolver o setor, tem como um de seus objetivos firmar parcerias com grandes marcas nacionais e multinacionais, como Vetline (distribuidora de equipamentos de imagem e diagnósticos) e Signal Pet (Inteligência Artificial para exames radiográficos), para que seus membros disponibilizem alta tecnologia e soluções modernas em diagnóstico para seus pacientes.

O veterinário destaca ainda técnicas de tratamento amplamente utilizadas pelos tutores que estão colaborando para o bem-estar dos pets, como a acupuntura e a fisioterapia. "Essas terapias podem proporcionar resultados incríveis, especialmente em animais com problemas neurológicos e articulares. Sessões de acupuntura, aplicação de exercícios específicos, terapia manual, estimulação elétrica e hidroterapia são alternativas para melhorar a mobilidade, reduzir a dor e fortalecer a musculatura dos pets", ressalta.

A Fisio Care Pet, outra empresa parceira da VetFamily, oferece cursos avançados na área e a alternativa de franquias para que clínicas e hospitais veterinários possam oferecer serviços completos para os pacientes.

A indústria veterinária também colabora com o aumento da expectativa de vida dos animais de estimação por meio de medicamentos, como anti-inflamatórios, analgésicos e suplementos para articulações e doenças crônicas cardíacas e renais, com tecnologias cada vez mais inovadoras e acessíveis.

Cuidados diários também vão contribuir para o bem-estar dos pets na terceira idade. A atividade física pode ser mantida com caminhadas leves em terrenos mais planos e menos escorregadios para os cães, e adaptação do enriquecimento ambiental, com arranhadores e móveis mais baixos para os felinos. A saúde mental também não pode ser esquecida. Vale investir em atividades e brinquedos que estimulem a caça ao alimento.

Adaptar o ambiente com camas mais confortáveis, rampas e pisos menos escorregadios vai poupar as articulações, já desgastadas com a idade. Comedouros e bebedouros elevados evitam esforço extra da coluna e facilitam a digestão. Mais fontes de água e bebedouros distribuídos pela casa incentivam a ingestão de água.

Já a nutrição merece atenção especial, com rações ou alimentação natural adequadas às necessidades da idade e saúde do pet, digestão mais lenta e dificuldades na mastigação. "As consultas regulares com o médico-veterinário são essenciais para a adaptação dos cuidados em todos os aspectos, incluindo alimentação e suplementação, até os ajustes na rotina e no ambiente do animal", aponta Berger.

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Cavalos e cães: Parceiros na recuperação e alegria dos pacientes do HDT

A magia da interação entre humanos e animais no ambiente hospitalar

Modificado em 04/11/2024, 08:55

Cavalos e cães: Parceiros na recuperação e alegria dos pacientes do HDT

(Divulgação)

Cavalos e cachorros trouxeram alegria e conforto aos pacientes do Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Estado de Goiás gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG). Na última quinta-feira (26) e sexta-feira (27), os pacientes tiveram a oportunidade de deixar temporariamente seus leitos e receber uma assistência terapêutica diferenciada.

De acordo com Tainara Fagundes, gerente operacional interina, a iniciativa visa reduzir o estresse e promover o aumento da serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade. "Essas ações facilitam a interação dos pacientes com o ambiente hospitalar, contribuindo para o tratamento por meio do fortalecimento dos vínculos afetivos. Muitos pacientes permanecem internados por longos períodos e, sendo de outros municípios, recebem poucas visitas."

Os equinos da Cavalaria Montada da Polícia Militar de Goiás (PMGO) foram utilizados na sessão de equoterapia com os pacientes. Já os cães, que fazem parte do grupo Terapia Assistida por Cães, alegria tanto para os pacientes quanto para os colaboradores.

Segundo Cleris Bisol, uma das coordenadoras do grupo Terapia Assistida por Cães, quem deseja participar deve ter um cachorro manso e dócil, e o processo começa com a avaliação do animal. O projeto é formado por um grupo de voluntários que realiza rigorosos testes nos cães.

O primeiro consiste em uma avaliação inicial, seguida de mais dois, que analisam a obediência, calma e tranquilidade do animal. "É fundamental que o cão responda bem aos comandos e não apresente comportamentos indesejados, como latidos excessivos ou pulos nas pessoas", explica.

Cleris ressalta que, geralmente, os cães que se tornam terapeutas já possuem características naturais para isso, embora alguns possam apresentar desvios de comportamento que dificultem a adaptação ao projeto.

"Os cães passam por uma série de testes durante as visitas, que ocorrem ao ar livre. Após várias visitas, se o cão demonstrar aptidão, ele é oficialmente integrado ao projeto, que promove visitas a hospitais, asilos e orfanatos, proporcionando momentos de alegria e descontração."

Internos
Pela primeira vez internada no HDT, Damiana Maria da Silva, que está há quase dois meses na unidade, expressa sua saudade da família. Ela foi uma das pacientes que interagiu com os cavalos. "O evento foi extremamente gratificante, especialmente porque ficamos muito isolados. Atividades como essa ajudam a aliviar a mente e oferecem um incentivo para a recuperação. As meninas cantando e tocando violão pelos corredores foi uma experiência emocionante. É reconfortante ver que as pessoas ainda se importam conosco. O atendimento aqui é excepcional; médicos, enfermeiras e toda a equipe são muito humanos. Estou extremamente satisfeita com o cuidado que recebemos. Eles realmente fazem a diferença."

A pequena Milena Ferreira da Silva, de 6 anos, teve a oportunidade de interagir com os cães durante a sessão. Internada há quinze dias, Milena veio de Catalão e, segundo sua mãe, Bruna Eduarda, sempre conviveu com três cachorros em casa. "É a primeira vez que ela fica internada e sem contato com seus animais. Após a interação com os cães, ela está visivelmente mais feliz e animada", relata Bruna.

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Pets Sem Raça Definida e cães das raças Shih Tzu e Poodle são os prediletos dos tutores brasileiros

Levantamento da maior comunidade de clínicas veterinárias do Brasil com uma das maiores plataformas de gestão do segmento pet aponta raças mais presentes nos lares do país e hábitos no cuidado com a saúde dos animais

Modificado em 17/09/2024, 16:29

Pets Sem Raça Definida e cães das raças Shih Tzu e Poodle são os prediletos dos tutores brasileiros

(Pexels)

Pets sem raça definida lideram a preferência do brasileiro, segundo análise feita pela VetFamily e OnePet, sistema de gestão de pet shops e clínicas veterinárias, que avaliou dados dos últimos cinco anos. O volume de SRDs (29,39%) é praticamente o dobro do segundo colocado no ranking - os cães da raça Shih Tzu (14,57%) - e quase quatro vezes maior que o terceiro colocado - os cães da raça Poodle (7,66%).

O estudo analisou os dados de pouco mais de 4,4 milhões de cães e gatos cadastrados na plataforma utilizada por empresas do segmento pet em mais de 500 cidades brasileiras. Entre os top 10 cães e gatos cadastrados estão:

Sem raça definida: 29,39%

Shih Tzu: 14,57%

Poodle: 7,66%

Yorkshire Terrier: 5,87%

Spitz Alemão: 3,68%

Pinscher miniatura: 3,40%

Siamês: 2,74%

Maltês: 2,35%

Lhasa Apso: 1,81%

Pit Bull: 1,67%

Raças populares como Golden Retriever, Buldogue Francês, Persa e Labrador se encontram em 11º, 13º, 15º e 16º lugares respectivamente.

Outro dado importante levantado pela plataforma é o percentual de consultas realizadas entre maio de 2023 e abril de 2024: na média nacional, apenas 8,87% dos animais cadastrados passaram por consulta veterinária.

"Os pets devem ser levados ao veterinário ao menos uma vez ao ano para avaliação física e medidas preventivas. Para cães e gatos a partir de 7 anos ou com doenças crônicas, esse intervalo deve ser ainda menor", alerta o médico-veterinário, Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil, Henry Berger.

Em meio a rotina de compromissos, serviços que apoiam tutores na lembrança e no acompanhamento dos cuidados preventivos com seus animais podem impactar de forma significativa a saúde dos pets. Esta é uma das propostas da plataforma OnePet, que também permite aos gestores de clínicas e hospitais veterinários analisarem perfis de pacientes, fluxo de serviços, histórico de saúde e outras diversas informações administrativas.

"Conhecer os hábitos e os perfis dos clientes, a necessidade de retorno dos pacientes e a possibilidade de alertar o tutor sobre datas e cuidados que devem ser tomados com seus pets, por exemplo, servem não apenas melhorar o desempenho de uma clínica ou hospital, mas para poder oferecer um diferencial no atendimento e a oferta de especialidades médicas e serviços adequados às necessidades dos pacientes da região", comenta o CEO e Founder da OnePet, André Mafra.

Criada com o objetivo de valorizar e desenvolver o segmento veterinário, a comunidade internacional de médicos-veterinários VetFamily firmou parceria com a OnePet a fim de oferecer benefícios exclusivos aos seus membros.

"Entendemos o quanto informações precisas e de fácil acesso permitem uma gestão integrada e um atendimento diferenciado que promove melhores serviços para a saúde dos animais. Por isso, nos próximos meses nossa parceria deve gerar resultados positivos para um número ainda maior de clínicas e hospitais veterinários e seus pacientes", conclui Berger.