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Brasil tem mais de 30 milhões de gatos vivendo em lares; pesquisa aponta que são o 'pet do futuro'

Apesar disso, cães continuam em primeiro lugar: são 54 milhões

Modificado em 24/09/2024, 00:28

Brasil tem mais de 30 milhões de gatos vivendo em lares; pesquisa aponta que são o 'pet do futuro'

Mais de 37 milhões de lares no Brasil têm ao menos um bichinho de estimação, segundo a pesquisa Radar Pet 2020, divulgada nesta quinta-feira (17). A maioria deles são cães e gatos.

Os cães estão em primeiro lugar, são 54 milhões. Mas os bichanos ocupam um honroso segundo lugar: são 30 milhões de felinos ronronando e arranhando sofás por esse país afora.

No total, o Brasil tem 84 milhões de animais de companhia. É o segundo país do mundo com mais pets, pendendo só para os Estados Unidos, com mais de 135 milhões.

Os resultados do levantamento da Radar Pet 2020 foram anunciados nesta quinta pela Comac (Comissão de Animais de Companhia) do Sidan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal).

O Radar Pet 2020 traçou o perfil de tutores e identificou tendências em produtos e serviços para os animais domésticos por meio de pesquisas quantitativas e qualitativas com mais de 3.500 brasileiros de todas as idades, gêneros e classes sociais.

Entre os resultados, uma das melhores notícias é que entre as principais tendências apontadas pelo Radar Pet 2020 está a adoção de animais. Neste caso, a preferência é por gatos abandonados --59% do total, contra 33% dos cachorros.

Outra curiosidade apontada pelo levantamento está relacionada com o cuidado com os pets: para a maioria dos tutores, o cuidado com os bichinhos é similar ao dado aos membros da família, comportamento observado em todas as classes sociais, mesmo em tempos de crise.

VEJA ALGUNS DESTAQUES DA PESQUISA

Presença dos pets Cerca de 53% dos domicílios brasileiros contam com cães ou gatos. Dentro desse percentual, 44% são habitados por cães e 21% por gatos. Há uma média de 1,72 cães e 2,01 gatos por lares brasileiros. Os gatos, em geral, são os pets de entrada (o primeiro contato de pessoas com os animais de companhia) e contam com um crescimento 3 vezes maior do que os cães dentro do Brasil.

"Temos mais cães, mas os gatos têm ganhado um grande espaço nos lares brasileiros. É um animal de entrada para muitas pessoas e famílias. No Nordeste, por exemplo, há já uma predominância dos gatos. Um dos possíveis motivos para isso, além do perfil do animal, é um custo mais baixo mensal. O gato vai ser o pet do futuro", afirma Leonardo Brandão, coordenador da Comissão de Animais de Companhia do Sindan e responsável pela apresentação dos dados aos jornalistas.

Tipos de pet Os vira-latas ou SRD (sem raça definida) são a maioria dos animais de companhia brasileiros. Entre os cães, 42% são vira-latas. Cerca de 70% daqueles com raça definida são de pequeno porte. As raças favoritas dos brasileiros são, respectivamente, pincher, poodle e shitzu. Entre os gatos, 65% são sem raça definida. Entre aqueles com raça, os siameses são predominantes.

Os tutores 60% das pessoas responsáveis pelos cuidados dos animais de companhia são mulheres. Além disso, 58% dos tutores são casais ou pessoas que moram juntas. Grande parte dos responsáveis, tanto por cães ou gatos, também são famílias com filhos. Apenas cerca de 10% dos tutores moram sozinhos.

Gastos mensais Os tutores de cães gastam uma média R$ 224 por mês para cuidar dos pets, entre banho, tosa, alimentação e acessórios para o animal. Já os tutores de gatos investem cerca de R$ 168 mensais nos cuidados com o pet.

Adoção A maioria dos pets, sejam cães ou gatos, chegaram aos seus tutores como um presente ou por meio de processo de adoção. Entre os animais nos lares brasileiros, 33% dos cães e 59% dos gatos foram adotados. Leonardo analisa que, durante a pandemia, é provável que os números tenham crescido.

Relação com os pets Cada vez mais, os brasileiros estão criando laços afetivos com seus pets. A maioria enxerga os animais como um filho ou membro da família. Um dos dados da pesquisa revela que, por exemplo, a saúde dos animais de companhia são tão importante dentro do lar quanto a da demais pessoas. Também existe uma grande preocupação com o envelhecimento do pet e o cuidado com a saúde preventiva dos animais. Contudo, ainda é baixa a frequência de idas ao veterinário.

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Falta de regulamentação no transporte de Pets ameaça segurança dos animais

Transporte de animais de estimação precisa de cuidados

Empresas dedicadas ao transporte de animais de estimação têm crescido

Empresas dedicadas ao transporte de animais de estimação têm crescido (Divulgação GoDog)

A falta de regulamentação no transporte de pets no Brasil é um tema que desperta preocupação entre especialistas e consumidores. Com o aumento da procura por serviços especializados nesse setor, a ausência de legislação específica levanta questões sobre a segurança e o bem-estar dos animais durante os deslocamentos.

Empresas dedicadas ao transporte de animais de estimação têm crescido, oferecendo serviços como traslado para consultas veterinárias, pet shops e até viagens mais longas. No entanto, a inexistência de normas claras e abrangentes para regular essas atividades expõe os pets a riscos desnecessários.

Diferentemente de setores como o transporte de cargas ou passageiros, o transporte pet carece de uma legislação que estabeleça diretrizes sobre veículos adequados, formação dos profissionais, e uso de equipamentos de segurança apropriados.

Segundo especialistas, é fundamental que veículos sejam adaptados para garantir conforto e proteção, com espaço adequado e ventilação apropriada, além de dispositivos que impeçam a movimentação excessiva dos animais, como cintos de segurança ou caixas de transporte adequadas ao tamanho do pet.

A iniciativa privada tem buscado alternativas para oferecer um serviço seguro, mas sem uma regulamentação nacional, os padrões podem variar de empresa para empresa, gerando incertezas entre os consumidores e profissionais do setor. O transporte inadequado pode causar estresse, traumas físicos e até acidentes graves.

Ludmila Pereira, proprietária da GoDog, empresa especializada em transporte Pet, cita: "A falta de regulamentação específica e de garantias relacionadas aos materiais disponíveis no mercado para o transporte, nos fez buscar amparo em países que já possuem legislações específicas aplicando por analogia em nosso transporte. Mas precisamos de uma legislação específica urgente, para garantir que todos sigam o mesmo padrão de qualidade no transporte.", finaliza.

Organizações de defesa animal e entidades do setor pet têm se mobilizado para pressionar por mudanças legislativas, argumentando que o transporte seguro é uma extensão dos cuidados necessários ao bem-estar dos pets.

Afinal, para além de serem considerados membros da família, os animais têm direitos de proteção, que precisam ser ampliados e contemplados nas políticas públicas do país.

A regulamentação traria benefícios não só para os animais, mas também para o crescimento e profissionalização do setor, promovendo um mercado mais seguro, transparente e confiável.

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Entenda os cuidados com o animal de estimação na terceira idade

Modificado em 04/11/2024, 08:52

Entenda os cuidados com o animal de estimação na terceira idade

(Pexels)

Em poucos anos, aquele lindo filhote, que brincava intensamente e parecia nunca se cansar, começa a reduzir a atividade física e a apresentar pelos brancos na face. Este certamente é um dos pontos mais desafiadores para tutores: os animais de estimação têm uma expectativa de vida bem menor do que gostaríamos. Em média, um cão é considerado idoso a partir dos 7 anos, variando pouco conforme porte e raça. Já os gatos entram na fase geriátrica por volta dos 11 anos.

O envelhecimento traz aos animais de estimação maior ocorrência de doenças crônicas, e cabe aos médicos-veterinários orientarem os tutores quanto às mudanças físicas e comportamentais inerentes a essa fase.

"A medicina veterinária vem avançando muito em diagnóstico, tratamentos e soluções que aumentam a expectativa e a qualidade de vida dos pets, mas é crucial que tutores e veterinários atuem em conjunto para oferecer o melhor para os pacientes pets", comenta o médico-veterinário, Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil, Henry Berger.

Pele mais fina e ressecada, maior tempo de sono, redução das atividades físicas, da audição, da visão e do olfato são sinais comuns do envelhecimento. Porém, é preciso estar alerta à intensidade das mudanças e às alterações específicas. Rigidez ao se levantar, desconforto ao caminhar ou evitar subir escadas ou saltar são sinais de artrite, artrose e osteoartrite, doenças articulares muito comuns nos idosos, especialmente em cães de grande porte.

Doenças cardíacas também são bastante frequentes em pets seniores. Cansaço, tosse frequente, cianose (língua roxa), dificuldades respiratórias, perda de peso e fadiga excessiva após passeios são alguns dos sinais de doença valvar degenerativa (comum em cães de pequeno porte), cardiomiopatia dilatada (comum em cães de grande porte) e cardiomiopatia hipertrófica (comum em gatos).

Também muito comum nos felinos idosos, a doença renal crônica (DRC) costuma apresentar sinais somente em estágio avançado, como perda de apetite, emagrecimento, sede excessiva e letargia. Doenças cardíacas e renais também podem ser consequência de problemas bucais, como a periodontite. Por isso, o cuidado com a saúde bucal desde a fase filhote é tão recomendado pelos médicos-veterinários.

Semelhante ao Alzheimer em humanos, a disfunção cognitiva canina provoca confusão, desorientação, alteração no sono e comportamento repetitivo. Cães podem começar a latir sem motivo aparente, esquecer comandos que já sabiam ou parecer desorientados em locais familiares.

O câncer é outra doença que tende a aparecer com mais frequência em animais de estimação idosos e pode se desenvolver em diversas partes do corpo, variando em gravidade.

Prevenção, diagnóstico e tratamento
A Medicina Preventiva que permita diagnósticos precoces é essencial para aumentar as chances de um tratamento bem-sucedido ou melhorar o gerenciamento da condição. O ideal é que o intervalo entre as consultas de rotina seja de ao menos seis meses, e exames de sangue e de imagem sejam realizados pelo menos uma vez ao ano, conforme as condições clínicas, o histórico e a idade do paciente.

"Fechar um diagnóstico é muito mais fácil atualmente, com equipamentos avançados de ultrassonografia, hematologia e urinálise que oferecem resultados na hora. Além disso, a Inteligência Artificial colabora muito com a análise de exames de imagem", revela Berger.

A VetFamily, comunidade internacional criada por médicos-veterinários para desenvolver o setor, tem como um de seus objetivos firmar parcerias com grandes marcas nacionais e multinacionais, como Vetline (distribuidora de equipamentos de imagem e diagnósticos) e Signal Pet (Inteligência Artificial para exames radiográficos), para que seus membros disponibilizem alta tecnologia e soluções modernas em diagnóstico para seus pacientes.

O veterinário destaca ainda técnicas de tratamento amplamente utilizadas pelos tutores que estão colaborando para o bem-estar dos pets, como a acupuntura e a fisioterapia. "Essas terapias podem proporcionar resultados incríveis, especialmente em animais com problemas neurológicos e articulares. Sessões de acupuntura, aplicação de exercícios específicos, terapia manual, estimulação elétrica e hidroterapia são alternativas para melhorar a mobilidade, reduzir a dor e fortalecer a musculatura dos pets", ressalta.

A Fisio Care Pet, outra empresa parceira da VetFamily, oferece cursos avançados na área e a alternativa de franquias para que clínicas e hospitais veterinários possam oferecer serviços completos para os pacientes.

A indústria veterinária também colabora com o aumento da expectativa de vida dos animais de estimação por meio de medicamentos, como anti-inflamatórios, analgésicos e suplementos para articulações e doenças crônicas cardíacas e renais, com tecnologias cada vez mais inovadoras e acessíveis.

Cuidados diários também vão contribuir para o bem-estar dos pets na terceira idade. A atividade física pode ser mantida com caminhadas leves em terrenos mais planos e menos escorregadios para os cães, e adaptação do enriquecimento ambiental, com arranhadores e móveis mais baixos para os felinos. A saúde mental também não pode ser esquecida. Vale investir em atividades e brinquedos que estimulem a caça ao alimento.

Adaptar o ambiente com camas mais confortáveis, rampas e pisos menos escorregadios vai poupar as articulações, já desgastadas com a idade. Comedouros e bebedouros elevados evitam esforço extra da coluna e facilitam a digestão. Mais fontes de água e bebedouros distribuídos pela casa incentivam a ingestão de água.

Já a nutrição merece atenção especial, com rações ou alimentação natural adequadas às necessidades da idade e saúde do pet, digestão mais lenta e dificuldades na mastigação. "As consultas regulares com o médico-veterinário são essenciais para a adaptação dos cuidados em todos os aspectos, incluindo alimentação e suplementação, até os ajustes na rotina e no ambiente do animal", aponta Berger.

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Os pets não vão ficar de fora neste Halloween

Modificado em 04/11/2024, 08:50

Os pets não vão ficar de fora neste Halloween

(Divulgação)

O Dia das Bruxas está chegando e os pets também vão entrar no clima da comemoração na Petween. A festa de Haloween voltada para o público que tem animais de estimação vai acontecer neste sábado, dia 19 de outubro, no decorado do Inspire Vaca Brava no setor Bueno, de 8h a meio dia.

Sem taxa de inscrição, basta chegar com o animalzinho pra aproveitar a programação que contará com a presença de diversas empresas que vão desde hotel para cachorro, até fantasias, passando por pet shop, snacks acessórios personalizado e picolés.

Os pets mais criativos receberão premiação de medalhas por suas fantasias, além de brindes. Dentre as marcas que estarão presentes estão a Pet Turista, a Le Poly, a + Pet Shop, Docg Grafica, a Amor por quatro patas, a Best Dog Moda Pet e a Snack Pet Food.

A iniciativa das incorporadoras Época e Água Santa faz parte de uma programação com diversos eventos voltados para esse público, já que identificaram em pesquisa que 58% do público com potencial de compra para o empreendimento tem animais.

"Os pets são uma paixão de ambas as incorporadoras e nossos colaboradores também trazem seus animais de estimação com frequência para o stand, por isso, queríamos ir além no que se refere a ser pet friendly. O resultado não poderia ser outro, em menos de 5 meses, o primeiro lançamento desta parceria já tem mais de 70% das unidades vendidas", explica Rafael Nassar, diretor comercial da Época Incorporadora e tutor da Mana, o pet que empresta o focinho como modelo ao Inspire Vaca Brava.

Serviço: Petween
Quando : Sábado, dia 19
Horário : das 8h às 12h
Local : decorado Inspire Vaca Brava, Avenida T-9, 1354, ao lado da TV Record
Entrada livre

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Saiba cuidados para garantir o bem-estar dos animais em casa e nos passeios

Modificado em 04/11/2024, 08:52

Pequenos objetos e brinquedos inadequados ao porte do animal podem ser ingeridos e colocar o pet em risco

Pequenos objetos e brinquedos inadequados ao porte do animal podem ser ingeridos e colocar o pet em risco (Unplash)

O crescente número de animais de estimação nos lares brasileiros e a relação cada vez mais próxima entre humanos e pets acende o alerta para a importância da adoção de medidas preventivas com a saúde e a segurança dos animais. No ambiente doméstico, nos passeios ou durante o atendimento veterinário, a atenção e a prevenção são essenciais para evitar riscos e acidentes.

"Os pets fazem parte das famílias e agora acompanham boa parte da rotina familiar, frequentando shoppings e bares, viajando e visitando a casa de amigos, o que é prazeroso, mas exige alguns cuidados extras", comenta a médico-veterinária e gerente de marketing da VetFamily no Brasil, Beatriz Alves de Almeida.

Evitando fugas
Muros altos, canis adequados, portões e janelas teladas são itens básicos para a segurança de quem quer ter um animal de estimação. Porém, a rotina da família e de quem frequenta a casa deve considerar o comportamento dos animais.

"Pets são curiosos e não têm noção dos perigos. Os cães, por exemplo, podem fugir durante a entrada ou a saída de um veículo, porque algo na rua despertou a atenção, ou ainda escalarem muros e casinhas dentro dos canis. Gatos podem encontrar pequenas frestas, telas que arrebentaram ou aproveitarem uma pequena distração de quem está abrindo uma porta para escaparem. Desconheço um tutor que em algum momento não tenha tomado um susto com o seu animalzinho", comenta Beatriz.

O ideal é fazer inspeções rotineiras dos itens de segurança, orientar a família e colaboradores da casa e tomar o máximo cuidado no dia a dia. Em passeios e viagens, vale mapear os riscos do novo ambiente assim que chegar e adequar as medidas de segurança.

O uso de caixas de transporte, guias, coleiras e peitorais de boa qualidade e adequados à espécie e ao porte do animal são fundamentais para deslocamentos ao veterinário, viagens e passeios. O médico-veterinário está apto a orientar os tutores quanto à prevenção no trânsito e novos ambientes.

Identificação do animal
O número de animais perdidos diariamente é alto, o que reforça a necessidade da identificação, mesmo em pets que raramente saem de casa ou moram em apartamentos.

"A meu ver, além da consulta com um médico-veterinário, coleira com plaquinha constando os dados do tutor, a microchipagem e o cadastro em uma base de dados são medidas primordiais ao se adotar ou adquirir um pet. Por isso, firmamos uma parceria com a AnimallTAG para facilitar a microchipagem dos pacientes dos membros da nossa comunidade", ressalta a veterinária.

A VetFamily, comunidade internacional criada por médicos-veterinários para desenvolver o setor, busca firmar parcerias e desenvolver soluções que facilitem a rotina e a atividade dos médicos-veterinários e colaborem com o bem-estar de pets e tutores.

A AnimallTAG, empresa especializada em identificação animal líder no Brasil e uma das maiores no mundo, desenvolveu microchips em três tamanhos (microchip, nanochip e picochip) para atender até mesmo pássaros e peixes.

Além do microchip, o tutor recebe uma placa com QR Code para uso na coleira de cães e gatos. Ao escanear a medalha, a pessoa que encontrou o animal visualiza os dados cadastrais e o tutor recebe a localização onde foi feita a leitura.

"Os microchips ainda não funcionam como GPS, porém a leitura do QR Code da medalha que acompanha o conjunto fornece a informação do local atual do pet e agiliza o contato com que resgatou o animal", revela o engenheiro mecânico e fundador da empresa, Carlos Gustavo de Camargo Ferraz Machado.

O microchip acompanha ainda um certificado, que é obrigatório para viagens internacionais e como prova de propriedade do animal, em caso de furto ou roubo.

Atenção com plantas, alimentos e produtos tóxicos
Chocolates, uvas, uvas-passas, sal, temperos em geral e alimentos gordurosos prejudicam a saúde ou colocam a vida do animal em risco, conforme a quantidade ingerida. Para maior segurança, não se deve oferecer nenhum alimento diferente do indicado pelo médico-veterinário e, preferencialmente, não permitir o acesso dos animais à cozinha ou durante o momento das refeições.

Produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos também devem ser mantidos em locais seguros e os animais devem ser afastados durante o uso de produtos químicos. Algumas substâncias podem ser fatais ou extremamente prejudiciais se ingeridas, inaladas ou se houver exposição cutânea.

É essencial também conhecer quais plantas são potencialmente tóxicas para os animais, não apenas para planejar o paisagismo do jardim de casa, mas também para evitar riscos com presentes ou durante os passeios em parques, bares e outras residências. Espada-de-são-jorge, comigo-ninguém-pode, mamonas, sagu-de-jardim, lírios, azaleias, filodendros, hera inglesa, ciclames e samambaias são algumas plantas que oferecem perigo, além de fertilizantes e pesticidas utilizados para a manutenção dos jardins.

Cuidado também com pequenos objetos, tomadas, fios e aquecedores. Um fio danificado ou a ponta de um carregador de celular ainda ligado à tomada podem parecer brinquedos aos olhos do pet, mas podem causar um choque elétrico. Pequenas tampas, brinquedos inadequados ao porte do pet, meias, elásticos e prendedores de cabelo podem ser ingeridos e aquecedores ou ferros elétricos podem provocar queimaduras.

Qualidade e segurança hospitalar
Outra medida importante é contar com atendimento qualificado e especializado para o animal de estimação. Buscar referências sobre profissionais de saúde e estabelecimentos veterinários próximos para casos de emergência garantem maior segurança para o pet e o tutor.

Para quem tem gatos, as melhores opções são clínicas e hospitais com consultórios e internações específicas para felinos. Já os pets não convencionais devem ser atendidos por médicos-veterinários especializados.

"Clínicas e hospitais veterinários também devem primar pela qualidade e segurança assistencial. Por isso, recentemente também firmamos uma parceria com a Acredita Pet, uma consultoria especializada em treinamentos e implantação de acreditação veterinária. Desta forma, os membros da nossa comunidade podem contar com benefícios para investir ainda mais em qualidade, afinal, tutores também buscam segurança no momento de tratar seus pets", comenta o médico-veterinário e consultor da VetFamily no Brasil, Justiniano Proença Filho.

A acreditação é um processo rigoroso que envolve avaliação imparcial, orientação de técnicos especialistas e implementação de processos e protocolos com padrões reconhecidos internacionalmente. "Ao escolher um serviço veterinário acreditado, os tutores têm a garantia de que a clínica ou hospital está em conformidade com as melhores práticas assistenciais", esclarece a enfermeira especialista em gestão de serviços de saúde e sócia-proprietária da Acredita Pet, Andrea Quaglio.

Checklist da segurança Anote as dicas mais importantes:

  • Lembre-se que o seu pet não tem noção de perigo;
  • Deixe seu animal sempre com placa de identificação;
  • Invista em microchipagem;
  • Tenha sempre em mãos fotos atualizadas do seu pet, preferencialmente que mostrem detalhes que ajudam na identificação dele, como manchas na pele e na pelagem;
  • Invista em muros altos e canis com grades adequadas;
  • Coloque telas de proteção nas janelas, varandas e áreas dos pets;
  • Restrinja a área do pet ao sair de casa ou durante a execução de serviços na residência;
  • Inspecione regularmente o funcionamento de travas e o estado de telas e grades de proteção;
  • Mantenha produtos de limpeza, medicamentos e cosméticos fora do alcance dos pets;
  • Não deixe fios, tomadas, carregadores, baterias e pequenos objetos ao alcance dos animais;
  • Só ofereça brinquedos adequados ao tamanho do animal para evitar ingestão ou engasgos;
  • Conheça plantas e alimentos que são tóxicos para animais;
  • Ao transportar seu pet, use caixas de transporte ou peitorais com cinto de segurança;
  • Avalie rigorosamente os locais de passeio ou prestação de serviços para seu animal;
  • Busque referências de consultórios, clínicas e hospitais veterinários;
  • Procure conhecer os processos de atendimento e qualidade de clínicas e hospitais veterinários;
  • Valorize o conhecimento e os treinamentos realizados pelo médico-veterinário do seu pet;
  • Cuide da saúde e da segurança do seu pet, como cuida da sua.