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Cães levam alegria a pacientes com câncer em hospital de Goiânia

Ação realizada pelo Ingoh busca humanizar atendimento

Modificado em 20/09/2024, 00:12

Ação com animais alegra pacientes do Ingoh

Ação com animais alegra pacientes do Ingoh (Ingoh)

Pela primeira vez, pacientes com câncer do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh) receberam a visita dos cachorros do Programa Terapia Assistida por Cães. Lord, Sirius, Hiena e Sansão, junto aos seus tutores passearam pelos corredores da unidade, no Setor Sul, em Goiânia e além dos pacientes da oncologia, visitaram laboratório e centro médico. Voluntários do Banco de Sangue também foram surpreendidos com a presença dos pets.

A visita integra o projeto de humanização do instituto e a presença dos animais tem como objetivo proporcionar mais leveza ao ambiente e diminuir a ansiedade e a angústia dos pacientes. Isabel de Melo é paciente da unidade e faz uso da touca inglesa - equipamento que auxilia na redução da queda dos cabelos, em pacientes com câncer de mama. "Impossível não se emocionar, eu adorei essa alegria que eles trouxeram para o quarto. Olha só, preencheu todo o espaço com essa animação! Amei!", comentou Isabel.

Coordenadora de Qualidade do Ingoh, Juliana Correa explica que estudos comprovam os benefícios psicossociais proporcionados pela interação entre animais e seres humanos. Outra paciente em atendimento, Délia Carvalho ficou surpresa com a ação e acabou pegando Sírius no colo. "Como assim?! Que delícia de visita! Eu não estou acreditando! Olha só, meu remédio já até acabou e eu nem percebi! Que maravilha ter vocês aqui!".

Visita precisa ser supervisionada

A visita foi realizada com a supervisão do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS) da unidade. O Ingoh afirma que providenciou todas as medidas para garantir a segurança de pacientes e doadores, incluindo a higienização das mãos, após o contato, e também dos ambientes por onde os cães passaram.

Para participar de projetos como estes, os animais passam por avaliações comportamental e veterinária. O veterinário avalia estado de saúde, cartões de vacina e realiza exames de sangue, por exemplo. A entrada em unidades de saúde só é autorizada após emissão de um atestado sanitário pelo especialista. Documento esse que é repassado ao tutor e apresentado à coordenação do programa e, sempre que necessário, para as instituições.

Ação com animais alegra pacientes do Ingoh

Ação com animais alegra pacientes do Ingoh (Ingoh)

Cachorros promovem terapia assistida em unidade de saúde

Cachorros promovem terapia assistida em unidade de saúde (Ingoh)

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Cavalos e cães: Parceiros na recuperação e alegria dos pacientes do HDT

A magia da interação entre humanos e animais no ambiente hospitalar

Modificado em 04/11/2024, 08:55

Cavalos e cães: Parceiros na recuperação e alegria dos pacientes do HDT

(Divulgação)

Cavalos e cachorros trouxeram alegria e conforto aos pacientes do Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Estado de Goiás gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG). Na última quinta-feira (26) e sexta-feira (27), os pacientes tiveram a oportunidade de deixar temporariamente seus leitos e receber uma assistência terapêutica diferenciada.

De acordo com Tainara Fagundes, gerente operacional interina, a iniciativa visa reduzir o estresse e promover o aumento da serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade. "Essas ações facilitam a interação dos pacientes com o ambiente hospitalar, contribuindo para o tratamento por meio do fortalecimento dos vínculos afetivos. Muitos pacientes permanecem internados por longos períodos e, sendo de outros municípios, recebem poucas visitas."

Os equinos da Cavalaria Montada da Polícia Militar de Goiás (PMGO) foram utilizados na sessão de equoterapia com os pacientes. Já os cães, que fazem parte do grupo Terapia Assistida por Cães, alegria tanto para os pacientes quanto para os colaboradores.

Segundo Cleris Bisol, uma das coordenadoras do grupo Terapia Assistida por Cães, quem deseja participar deve ter um cachorro manso e dócil, e o processo começa com a avaliação do animal. O projeto é formado por um grupo de voluntários que realiza rigorosos testes nos cães.

O primeiro consiste em uma avaliação inicial, seguida de mais dois, que analisam a obediência, calma e tranquilidade do animal. "É fundamental que o cão responda bem aos comandos e não apresente comportamentos indesejados, como latidos excessivos ou pulos nas pessoas", explica.

Cleris ressalta que, geralmente, os cães que se tornam terapeutas já possuem características naturais para isso, embora alguns possam apresentar desvios de comportamento que dificultem a adaptação ao projeto.

"Os cães passam por uma série de testes durante as visitas, que ocorrem ao ar livre. Após várias visitas, se o cão demonstrar aptidão, ele é oficialmente integrado ao projeto, que promove visitas a hospitais, asilos e orfanatos, proporcionando momentos de alegria e descontração."

Internos
Pela primeira vez internada no HDT, Damiana Maria da Silva, que está há quase dois meses na unidade, expressa sua saudade da família. Ela foi uma das pacientes que interagiu com os cavalos. "O evento foi extremamente gratificante, especialmente porque ficamos muito isolados. Atividades como essa ajudam a aliviar a mente e oferecem um incentivo para a recuperação. As meninas cantando e tocando violão pelos corredores foi uma experiência emocionante. É reconfortante ver que as pessoas ainda se importam conosco. O atendimento aqui é excepcional; médicos, enfermeiras e toda a equipe são muito humanos. Estou extremamente satisfeita com o cuidado que recebemos. Eles realmente fazem a diferença."

A pequena Milena Ferreira da Silva, de 6 anos, teve a oportunidade de interagir com os cães durante a sessão. Internada há quinze dias, Milena veio de Catalão e, segundo sua mãe, Bruna Eduarda, sempre conviveu com três cachorros em casa. "É a primeira vez que ela fica internada e sem contato com seus animais. Após a interação com os cães, ela está visivelmente mais feliz e animada", relata Bruna.

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Pessoas preferem remédios à terapia

Neste Dia do Psicólogo, profissional analisa imediatismo por resultados e a importância do autoconhecimento

Modificado em 17/09/2024, 17:29

Pessoas preferem remédios à terapia

(Freepik)

Apenas 5,1% dos brasileiros fazem tratamento com psicoterapia, uma indicação geralmente adotada como terapia primária para lidar com questões de saúde mental. Cerca de 19% chegaram a se consultar em algum momento com um psicólogo ou um psiquiatra no decorrer do último ano, porém a maioria não passou de cinco encontros.

O estudo está no Índice Instituto Cactus-Atlas de Saúde Mental (iCASM), levantamento feito pelo Instituto Cactus, entidade filantrópica ligada à promoção do bem-estar psíquico, junto à AtlasIntel, empresa especializada em pesquisas e dados. O estudo de 2023 mostra ainda que, dos poucos brasileiros que acessam a terapia, 43% haviam começado há menos de um ano.

A pesquisa destaca a diferença considerável entre a adesão à psicoterapia e o número de pessoas que fazem uso de medicamentos contínuos para problemas emocionais, comportamentais ou relacionados ao uso de substância. Segundo o levantamento, 16,6% da população, 1 a cada 6 brasileiros, faz uso de remédios, 77,7% há mais de um ano. Os números valem uma reflexão neste Dia do Psicólogo, celebrado em 27 de agosto.

A psicóloga Ana Beatriz Sahium, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, analisa que o uso de remédios é maior, pois no mundo imediatista que vivemos, as pessoas querem resultados rápidos.

"Só o medicamento vai resolver parcialmente, vai contribuir pra pessoa sentir menos o sintoma da tristeza, o desânimo, só que se eu não trato o que que está me causando aquilo, eu não tenho uma melhora 100%. A pessoa sente que está muito bem, só que na verdade aquilo pode voltar a qualquer momento porque ela não está tratando o que causa. Se eu for para a terapia e tratar e descobrir qual que é o início destes sintomas da depressão, da tristeza, eu vou ter uma melhora muito grande dos meus sintomas. Se estou aprendendo técnicas de como resolver aquele problema e ainda tenho a medicação, aí temos o que hoje nós chamamos de tratamento padrão ouro, que é medicação e terapia".

Ela explica que, por meio da terapia, o paciente encontra o autoconhecimento, a base para o fortalecimento das emoções. "Ele compreende o que tem de bom, o que precisa melhorar, e se fortalece como indivíduo. Consegue resolver conflitos, consegue se impor, consegue ter essa força própria. Trabalha sua autoestima e passa a acreditar em sua capacidade. Com autoconhecimento, cada um consegue resolver problemas com mais facilidade porque também consegue compreender o que é seu e o que é do outro", pontua.
Dificuldade de se expor
Normalmente, explica a psicóloga, o processo de começar a fazer terapia está ligado ao incômodo do paciente com um problema específico que afeta o seu bem-estar profissionalmente, emocionalmente e em relações sociais. Porém, ela nota que muitas pessoas possuem dificuldade de expor suas questões, algo cultural em sua visão.

"Eu vejo que isso é muito enraizado na nossa sociedade, o ponto de ter uma fraqueza, de precisar de ajuda, também existe muito o preconceito do psicólogo, do estar em tratamento. A nossa sociedade condena, de certa forma, uma pessoa que está, às vezes, precisando de tratamento. Então, as pessoas têm dificuldade de assumir que está com alguma dificuldade emocional".

Ana Beatriz Sahium explica como se dá o processo de terapia. "Ali é um ambiente aberto, sem julgamentos, para que o paciente fale do assunto que ele quiser, do jeito que ele quiser, da forma que ele quiser e quando ele quiser. É um ambiente pronto para receber isso e tratar essa dificuldade", detalha.

dEla explica que a frequência no processo terapêutico vai depender muito de cada caso. "Em algumas situações, o indicado é que a gente comece com duas vezes na semana, mas o padrão é de uma vez na semana. Com a evolução do tratamento, nós espaçamos para 15 dias e depois caminhamos para o processo de alta", completa.

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Ingoh suspende atendimento ao Imas por falta de pagamento

Segundo informado pelo instituto, há 11 meses não são feitos repasses financeiros por parte do Imas

Modificado em 17/09/2024, 16:08

Sede do Ingoh

Sede do Ingoh (Fábio Lima)

O Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh) suspendeu os atendimentos a pacientes do Imas, plano de saúde dos servidores municipais de Goiânia. Segundo informado pelo instituto, há 11 meses não são feitos repasses financeiros por parte do Imas.

"Temos compromisso com a população e com as 131 vidas que estão sob os nossos cuidados, além de suas famílias, mas chegamos no limite e não temos possibilidade de comprar os medicamentos para continuidade dos tratamentos no mês de abril por falta de pagamento", informou a diretora financeira do Ingoh, Fabiane Fries.

De acordo com a diretora, desde o último dia 8, a unidade já não atende novos pacientes do convênio, pois o instituto estava tendo que "tirar do próprio caixa para manter a compra de medicamentos, que possuem tecnologia avançada e são de alto custo". "Nossos recursos se esgotaram", frisou Fabiane.

O Ingoh também informou que buscou "insistentemente" negociações com o Imas, mas a atual gestão, que assumiu há cinco meses, não sinalizou nenhum movimento para a resolução, "respondendo com "promessas e ameaças".

Desde que assumiu em outubro, a atual gestão efetuou apenas um pagamento, em dezembro, referente aos serviços prestados em abril/2023. O impacto social da suspensão do atendimento é incalculável. São pessoas que já têm muitas dores: físicas, emocionais, familiares, espirituais... a última coisa que deveriam era sentir a dor de ter quebrada a esperança que depositam em seus médicos, enfermeiras e em todos os profissionais da saúde envolvidos no cuidado, e também na nossa instituição" declarou Maysa Gomes, gerente de assistência do Ingoh.

Outro ponto citado pela gestora é o fato de que os hospitais suspenderam as internações pelo Imas, "e hoje há apenas um hospital capacitado para receber pacientes oncológicos graves para internação".

"A retaguarda hospitalar para os pacientes com câncer está restrita. Há de se ter zelo e respeito pelo ser humano, especialmente numa situação vulnerável, que é a do paciente com câncer", concluiu a gestora.

O outro lado
Em nota, o Imas informou que foi notificado sobre um possível descredenciamento do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh).

Temos ciência da importância dos serviços realizados pela instituição para atender os servidores municipais. Ressaltamos que os repasses em atraso estão sendo sanados de acordo com cronograma de reestruturação do IMAS estabelecido pela nova gestão do instituto, incluindo, o Ingoh."

O comunicado diz ainda que a atual gestão "vem trabalhando desde outubro do ano passado com transparência e seriedade para encontrar soluções viáveis, cumprindo com todos os compromissos firmados pelo instituto".

Por fim, informou que o Laboratório Hemolabor e o Centro de Oncologia IHG estão credenciados pelo instituto para realizar os exames e procedimentos necessários para atender aos pacientes.

Leia a nota na íntegra

O Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (IMAS), informa que foi notificado sobre um possível descredenciamento do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh).

Temos ciência da importância dos serviços realizados pela instituição para atender os servidores municipais. Ressaltamos que os repasses em atraso estão sendo sanados de acordo com cronograma de reestruturação do IMAS estabelecido pela nova gestão do instituto, incluindo, o Ingoh.

Informamos que o Laboratório Hemolabor e o Centro de Oncologia IHG estão credenciados pelo instituto para realizar os exames e procedimentos necessários para atender os pacientes.

A atual gestão do IMAS vem trabalhando desde outubro do ano passado com transparência e seriedade para encontrar soluções viáveis, cumprindo com todos os compromissos firmados pelo instituto.

INSTITUTO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS SERVIDORES DE GOIÂNIA (IMAS)

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Evento de adoção de cães e gatos acontece sábado (17), no Shopping Cerrado

Ação será realizada das 11h às 17h e terá cerca de 30 animais, todos castrados, além de arrecadação de artigos pets para o Abrigo da Vê

Modificado em 17/09/2024, 16:06

Evento de adoção de cães e gatos acontece sábado (17), no Shopping Cerrado

(Divulgação)

O Shopping Cerrado promove no sábado (17) a terceira edição do MiauDote, evento de adoção consciente e responsável de animais. Organizada em parceria com o Abrigo da Vê, a ação acontecerá das 11h às 17h, na entrada principal do centro de compras, e terá cerca de 30 cães e gatos, entre filhotes e adultos, todos castrados.

Para adotar um dos pets, o interessado deve ser maior de 18 anos, apresentar documento de identificação pessoal com foto e comprovante de endereço e preencher a ficha de adoção. O pagamento da taxa de adoção, no valor de R$ 30, é opcional, mas um importante auxílio para o abrigo, que depende exclusivamente de doações para cuidar dos animais resgatados.

Além de castrados, os animais são entregues, em sua maioria, com vacina e vermífugo em dia. A condição de cada pet é informada no ato da triagem. Os adotantes ainda receberão brindes de parceiros, como amostras de rações e plaquinhas de identificação.

Durante o evento, também serão arrecadadas doações de artigos pets para o Abrigo da Vê, como rações, patês, coleiras, comedouros, bebedouros, brinquedos e roupas, entre outros. O Shopping Cerrado fica na Avenida Anhanguera, nº 10.790, no Setor Aeroviário, em Goiânia.
SERVIÇO: Evento de adoção de cães e gatos em parceria com o Abrigo da Vê
Data: 17/02 (sábado)
Horário: 11h às 17h
Local: Entrada principal do Shopping Cerrado - Avenida Anhanguera, nº 10.790, Setor Aeroviário, Goiânia - GO
Mais informações: @abrigodave
Entrada franca