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Copa do Mundo: o que fazer com seu cão na hora dos fogos

Modificado em 20/09/2024, 06:28

Copa do Mundo: o que fazer com seu cão na hora dos fogos

(Freepik)

Junto às comemorações da Copa do Mundo vêm também os fogos de artifício, e quem sofre, muitas vezes, são os cães. Segundo Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, assim como os humanos, os cachorros também podem sofrer de fobias por vários motivos, como som de fogos.

"No cão, o quadro fóbico equivale a uma crise de síndrome do pânico em humanos. Ou seja, ele se vê em uma situação de risco de morte eminente e sua segurança ameaçada. Com isso, ocorre um disparo muito intenso de adrenalina em seu corpo, pela sensação de estar em perigo", explica.

Neste quadro, começam os comportamentos compensatórios -- e até perigosos. "É comum ficar embaixo da cama ou outro lugar para se sentir seguro. Também pode se automutilar, machucar alguma parte do corpo, e destruir a casa, para amenizar a intensa ansiedade. A adrenalina também o faz querer fugir, e aí vem um perigo ainda maior: arranhar portas, a ponto de perder as unhas com isso; ou quebrar vidros e pular janelas, causando fugas e acidentes, até fatais", exemplifica Chamone.

Habituação
Se o seu cãozinho ainda é filhote, ou mesmo adulto, e não tem medo de fogos de artifício, é importante, mesmo assim, prepará-lo para lidar com esses barulhos. Assim, a chance de se tornar fóbico diminui, pois o medo de fogos é aprendido e pode surgir a qualquer momento na vida do cachorro.

Por isso, uma ideia é habituar o animal a estes barulhos com antecedência. "É possível colocar som de fogos, por exemplo, encontrados na Internet, e fazer companhia a ele. Se permanecer tranquilo, aumente o som e vá fazendo suas atividades normalmente. Se ele ficar desconfortável, abaixe o som e depois aumente gradativamente, fazendo o treino por vários dias. Isso ajuda a naturalizar o barulho", enfatiza Chamone.

E, quando o som dos fogos começar para valer, em dia de jogo, a geneticista recomenda pegá-lo no colo (se possível e se ele gostar), além de fazer carinho, brincar ou dar comida. "A ideia é redirecionar a atenção dele para algo bom, para que não ocorra uma associação negativa com o barulho. Assim, aquela experiência é transformada em algo positivo", sugere.

Amenizando a fobia
Porém, se o seu cachorro já é fóbico ao barulho de fogos, tenha em mente que ele já está em um alto grau de sofrimento. "Os comportamentos inadequados, diante de um quadro de fobia, não acontecem porque ele é mau ou por birra. Por isso, brigar, dar broncas ou deixá-lo sozinho só vai piorar o pânico, exacerbando ainda mais a crise. Em situações como essa, é sempre importante acolher, em vez de brigar".

Para isso, Chamone traz recomendações para ajudá-lo a passar por esse momento de forma menos traumática:

1- Nunca deixe o cão sozinho diante dessa situação . "Ter a companhia do dono reduz o sofrimento, pois estará com alguém de confiança por perto. Fique com ele até os fogos passarem e ele demonstrar estar mais tranquilo", afirma.

2- Gaste a energia do peludo antes de os fogos começarem . "Nos dias de jogo do Brasil, busque fazer um super passeio com até ele cansar, preferencialmente em lugares mais vazios, com bastante natureza e que ele explore bastante o olfato; esse estímulo produz relaxamento do sistema nervoso central. Assim, diminui naturalmente a ansiedade, pois o cão drenou sua energia".

3- Quando chegar o momento, abafe o som o máximo possível, fechando portas e janelas . "Além disso, é essencial conhecer o seu cachorro. Alguns preferem ficar em ambientes mais fechados, dentro do quarto. Outros escolhem a liberdade para se movimentar e encontrar um cantinho seguro. Perceba o seu cão, como ele se sente melhor, e o respeite", enfatiza Chamone.

4- Ligue uma música para despistar o som externo . "Uma melodia mais calma é uma boa opção".

5- Cuidado ao seguir dicas rápidas de Internet, como enrolar ou enfaixar o animal . "Não há comprovação científica robusta de que isso irá acalmá-lo. O principal é ele não estar sozinho e você conhecê-lo para entender o que melhor irá acolhê-lo naquele momento difícil".

6- Em casos graves de fobia, buque orientação com o médico veterinário, que poderá prescrever um medicamento para ajudá-lo a acalmar . Também é ideal ter acompanhamento de um comportamentalista, para amenizar o problema. "Com o tratamento, conseguimos aumentar a tolerância do cão aos barulhos. A fobia não tem cura, mas é possível ensinar o cachorro a lidar com os fogos sem tanto sofrimento e, claro, tornar esse período de Copa mais tranquilo -- para ele e, consequentemente, para toda a família", finaliza a geneticista.

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Cachorro puxa menino de 4 anos pela grade e arranca pedaço da boca em Águas Lindas, diz tia

Segundo a família, hospital municipal da cidade não prestou atendimento e mandou que levasse menino para unidade de saúde em Brasília

Modificado em 10/01/2025, 16:27

Criança teve ferimentos nos lábios superiores e inferiores

Criança teve ferimentos nos lábios superiores e inferiores (Arquivo Pessoal/ Andressa Lima)

Um menino de 4 anos foi mordido por um cachorro e teve um pedaço da boca arrancada, contou a tia do garoto, a autônoma Andressa Natháli, de 25 anos. O caso aconteceu em um condomínio de Águas Lindas de Goiás, no entorno do Distrito Federal.

Segundo Andressa, caso aconteceu na quarta-feira (8) e o portão da casa onde o cachorro vive possui grades largas, que teria permitido que o animal alcançasse e puxasse a criança. O POPULAR não conseguiu localizar o tutor do cachorro até a última atualização desta reportagem. No entanto, de acordo com a tia do menino, ele teria se comprometido a fechar as grades do portão.

Após o ataque, o menino foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Bom Jesus, na cidade, pela mãe e por um tio dele. No entanto, a unidade teria mandado eles procurarem um hospital em Brasília.

A gente foi na sala de triagem e a única coisa que eles [equipe do hospital de Águas Lindas] falaram que não tinha como atender a criança, mas em nenhum momento passou remédio e deu os primeiros socorros", contou a tia.

Ela acrescentou ainda que a equipe médica do hospital informou que o caso da criança era para cirurgia. "No outro hospital não precisou de cirurgia, a boca do menino só foi costurada", relatou a mulher.

Ao POPULAR , o Corpo de Bombeiros informou que foi acionado e atuaram na ocorrência. A reportagem também entrou em contato com a Polícia Civil (PC), mas não obteve retorno até a publicação dessa matéria.

O POPULAR também entrou em contato a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Águas Lindas e com o hospital, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

(Colaborou Thauany Melo, do g1)

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Cinco jovens ficam feridos após um deles soltar fogo de artifício que explodiu, em Pirenópolis, dizem bombeiros; vídeo

Duas mulheres e três homens tiveram queimaduras de 1º grau, segundo os bombeiros

Modificado em 02/01/2025, 19:02

undefined / Reprodução

Cinco jovens ficaram feridos após um deles soltar um fogo de artifício que explodiu, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros. O caso aconteceu durante a virada do ano, na terça-feira (31), em Pirenópolis. Todos eles - duas mulheres e três homens - tiveram queimaduras de 1º grau, segundo os bombeiros, e receberam atendimento médico. O momento da explosão foi filmado (assista acima) .

No vídeo, reproduzido pela TV Anhanguera, é possível ver que quem solta o fogo está na Rua do Lazer. Ele segura o artefato para o alto, mas o fogo não sabe. Quando começa a descer e atingir o braço dele, conforme o vídeo, ele abaixa o braço e o artefato, momento em que o fogo de artifício explode, próximo ao chão.

Os bombeiros atenderam o caso e os levaram para o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime, em Pirenópolis. Uma das vítimas, um homem de 28 anos, teve uma queimadura no braço esquerdo mas, segundo os bombeiros, ao descer da viatura, ele não quis entrar no hospital.

Os outros quatro foram atendidos na unidade. O POPULAR tentou contato com o hospital, por ligação e mensagem enviada às 11h40, para solicitar uma atualização do estado de saúde deles. No entanto, não obteve resposta até a última atualização desta matéria.

As outras quatro vítimas tinham queimaduras nos membros inferiores, informou o Corpo de Bombeiros. Uma mulher de 27 anos teve queimaduras próximo ao quadril, enquanto outra de 21 anos teve na parte interna da perna. Já um homem de 29 anos teve queimaduras nas nádegas.

Uma das vítimas, um homem de 27 anos, estava com hemorragia quando chegou ao hospital por conta das queimaduras na perna direita. Como o acidente ocorreu não foi explicitado pelos bombeiros.

Ao POPULAR , a Polícia Civil informou que até o momento nenhuma vítima quis prestar queixas sobre a situação.

O homem segura o artefato para o alto, mas o fogo não sabe (Reprodução / TV Anhanguera)

O homem segura o artefato para o alto, mas o fogo não sabe (Reprodução / TV Anhanguera)

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Saiba como lidar com a bagunça e organizar a casa no fim de ano

Para a pesquisadora, a organização deve considerar as particularidades de cada pessoa, incluindo os tipos de objetos e o uso dado a eles

Modificado em 30/12/2024, 12:58

Pesquisa de Ferraz surgiu para compreender o fenômeno cultural e socioeconômico por trás da bagunça

Pesquisa de Ferraz surgiu para compreender o fenômeno cultural e socioeconômico por trás da bagunça (Pixabay)

A passagem de ano é marcada por rituais. Há quem pinte a parede que está rachada ou troque a toalha para começar o novo ciclo com prosperidade e bem-estar. De alguma forma, a limpeza sempre acompanha esse momento.

Isso porque, além do ritual, é comum as pessoas receberem visitas, familiares e amigos para ceias de Natal e Ano-Novo. Porém, apesar de as limpezas ritualísticas terem raízes históricas e religiosas, elas não devem se tornar fontes de estresse. "É muito mais lógico fazer uma limpeza básica antes de uma festa e uma mais pesada depois", diz Carolina Ferraz, pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo) sobre bagunça e organização nas casas brasileiras.

A pesquisa de Ferraz surgiu para compreender o fenômeno cultural e socioeconômico por trás da bagunça. "A gente vive em um país cuja bandeira traz as palavras 'ordem e progresso', e uma das frases que mais usamos é 'não repara a bagunça'."

Essa frase, segundo a pesquisadora, reflete a pressão social sobre as mulheres, cujo valor é frequentemente associado à gestão do lar. Elas sofrem com a tripla jornada feminina, que inclui cuidados com a casa, familiares e o trabalho.

No Brasil, a ideia de organização está associada a um padrão elevado devido à história da escravidão e à expectativa de que terceiros cuidassem do lar, afirma a pesquisadora.

Contudo, alguns aspectos sociais contribuíram para o aumento da bagunça, como o crescimento do consumo e a introdução de produtos baratos e descartáveis.

O que talvez gere a bagunça é uma sobrecarga. Temos muitas coisas, estamos sobrecarregadas e não temos tempo para cuidar delas", diz. "Antes, os objetos que tínhamos eram apenas para ritualização ou para o básico. Não havia o que organizar, nem o que bagunçar."

Além da rotina acelerada, a alta expectativa estética --- impulsionada principalmente por programas de TV e revistas --- cria uma sensação de desordem constante. Por isso, neste fim de ano, a personal organizer, apresentadora e influenciadora Cora Fernandes afirma que é hora de se adaptar ao que já se tem.

Não é o momento de comprar um novo guarda-roupa ou um sofá novo", diz. "Você deve focar os detalhes que fazem diferença e lembrar que sempre é tempo de se organizar."

Manter a casa organizada o ano inteiro, e não apenas em momentos pontuais, requer uma mudança de perspectiva. Muitas pessoas nunca aprenderam o que é organização, recebendo apenas ordens vagas como "arruma o quarto".

"Quando somos ensinados a organizar, geralmente aprendemos fórmulas prontas, sem observar como nos locomovemos no espaço", explica Ferraz.

Para a pesquisadora, a organização deve considerar as particularidades de cada pessoa, incluindo os tipos de objetos e o uso dado a eles.

Fernandes destaca como a organização foi transformadora em várias áreas de sua vida. "A organização me ajuda a otimizar o tempo no dia a dia, porque sou mãe de três e trabalho", diz. "Ela trouxe uma metodologia muito melhor para a minha casa. Hoje conseguimos nos virar."

Veja algumas dicas para mudar sua relação com a bagunça e começar a se organizar:

COMO SER MAIS ORGANIZADO

  • 1. Comece com uma triagem
  • Muitos objetos mantidos em casa refletem medos ou laços com o passado. Reavalie sua utilidade com perguntas como: "Este objeto me ajuda ou atrapalha?" e "Ele ainda tem espaço na minha vida atual?". Dependendo das respostas, descarte o item. "Tirar essas coisas de cena permite ter mais espaço e otimizar a distribuição dentro dos armários e da casa", explica Fernandes.

  • 2. Avalie a funcionalidade do espaço
  • Observar os "rastros de bagunça" pode indicar ajustes necessários para melhorar a funcionalidade. "Se certos pontos da casa estão mais bagunçados do que outros, provavelmente algo não está funcionando bem para você", diz Ferraz.

  • 3. Soluções práticas e personalizadas
  • Considere o que funciona melhor para você. Se não gosta de dobrar roupas porque não consegue mantê-las assim, pendure-as em cabides. Se as tampas dos organizadores sempre somem, talvez seja melhor optar por modelos sem tampa. "A casa é sua. Pense na forma como prefere organizar", afirma Ferraz.

    Itens como cabides e caixas organizadoras podem ajudar, mas devem ser usados com critério. Fernandes recomenda cabides que economizem espaço. Já em relação às caixas, ela alerta que devem ser o último recurso. "Nem sempre os organizadores ajudam; muitas vezes, só ocupam mais espaço", afirma.

  • 4. Envolva todos
  • As especialistas enfatizam a importância de envolver os moradores da casa na organização, especialmente em ambientes comuns, como banheiro, cozinha e sala. Dividir as tarefas de forma clara pode aliviar a sobrecarga.

  • 5. Seja um 'bom porteiro'
  • Evite que objetos desnecessários entrem na sua casa. "Compramos sem perceber e acabamos soterrados por objetos", diz Fernandes. Isso também implica desenvolver um pensamento crítico sobre consumo, especialmente frente à influência das redes sociais.

  • 6. Bagunça sem culpa
  • Priorize o lazer, o descanso e as confraternizações, em vez de seguir padrões perfeccionistas de limpeza. Não sacrifique encontros e momentos de alegria por uma casa impecável. "Quando morrermos, as pessoas lembrarão das risadas, não da casa limpa", diz Ferraz.

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    Conheça Charlotte, a Pinscher miniatura com pelagem malhada que faz sucesso por onde passa

    Um vídeo postado nas redes sociais que mostra a cadelinha passeando em um shopping de Goiânia já acumula mais de 40 milhões de visualizações

    Modificado em 28/12/2024, 13:36

    undefined / Reprodução

    Charlotte, que é uma cadelinha da raça Pinscher miniatura, tem feito sucesso nos locais que visita e nas redes sociais. Além do tamanho, Charlotte, também conhecida como Chá Chá, ainda chama a atenção pela pelagem malhada. Um vídeo postado em uma rede social dedicada à pinscher mostra a cadelinha passeando em um shopping de Goiânia e encantando as pessoas (assista acima) .

    O vídeo foi gravado pelo empresário Alan Kardeck da Silva, de 28 anos, que é tutor de Charlotte. No início das imagens, é possível ver que, enquanto algumas pessoas se encantam com a pinscher, Alan brinca dizendo que iria colocar Charlotte para mordê-las. Em outro momento, uma mulher faz carinho na cadelinha enquanto revela estar com medo, fazendo referência ao tamanho dela.

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    O vídeo foi publicado no dia 14 de novembro e já acumula mais de 40 milhões de visualizações, além de 2,2 milhões de curtidas e 11 mil comentários. As reações dos internautas foram variadas, mas todas em tom de humor. "E se ela arrancar a perna de alguém?"; "Que isso, uma pulga?"; e "Gente! E se alguém pisar? Que pitica!" foram alguns dos comentários na postagem.

    Ao POPULAR , Alan revelou que comprou Charlotte no interior de Goiás e que ela tem 4 meses. Apesar de nova, o tutor acredita que ela não irá crescer mais. Alan também contou que sente muito amor pela cadelinha.

    Ela representa para mim alegria, esperança, bênçãos, pois ela chegou numa fase muito difícil. Tenho sete cães e a Chá Chá veio para somar e ser amada", compartilhou.

    Visita de Charlotte a um shopping de Goiânia, momento que encantou as pessoas em volta e foi registrado pelo tutor da cadelinha. (Reprodução/Redes Sociais)

    Visita de Charlotte a um shopping de Goiânia, momento que encantou as pessoas em volta e foi registrado pelo tutor da cadelinha. (Reprodução/Redes Sociais)