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De recém-nascidos a adultos: fotografia de animais ganha adeptos em Goiânia

Ensaios são realizados logo após o nascimento ou como forma de eternizar a companhia dos bichinhos com a família

Modificado em 20/09/2024, 03:49

Ensaio feito logo após nascimento dos animais ganha adeptos

Ensaio feito logo após nascimento dos animais ganha adeptos (Lara Monteiro)

A fotografia é, sem dúvida, uma grande forma de eternizar memórias. Pessoas, lugares, objetos e claro, os animais de estimação! O movimento de fotografar animais, que começou a se fortalecer no país em 2017, continua ganhando adeptos: recém-nascidos, dia a dia, álbuns de família. Fofinhos e carismáticos, eles ganham as redes sociais e o coração das famílias. Em média, os ensaios custam R$ 350 e não são feitos apenas com cães e gatos: tem coelhos, cavalos e até mesmo mini cabras.

Lara Monteiro, de 35 anos, trabalha com fotografia desde 2009, mas foi no ano seguinte que foi flagrada fazendo fotos da própria cachorrinha, uma vira-lata, durante um almoço de família. "Mesmo antes da fotografia profissional eu gostava de fotografar natureza, pássaros, pequenos insetos, plantas e animais no geral. Em 2010, já trabalhava como fotojornalista na Universidade Federal de Goiás (UFG) e durante uma almoço com a família, meu tio me viu fazendo fotos da minha cachorrinha. Ele chegou até mim e disse: lança um book cão... amadureci a ideia e comecei a trabalhar profissionalmente com pets", conta.

Esta não é a única fonte de renda de Lara, que também faz ensaios de casais, gestantes, newborn de crianças, fotos de comidas e produtos para catálogos. Formada em designer gráfico, trabalha com projetos de forma geral, mas conta que os pedidos com animais se tornam mais frequentes e alguns muito especiais. "Já fotografei o aniversário de um cachorro em uma chácara. A festa foi em uma fazenda, fora de Goiânia. De forma geral, gosto de deixar os animais o mais à vontade possível, então sugiro parques ou até mesmo na casa das pessoas. Também fotografo de longe usando uma lente que permite bons clicks a uma distância considerável", acrescenta.

Antes da pandemia, Lara também fazia um trabalho voluntário, chamado "O Fotógrafo que Salva". Ela visitava abrigos e Organizações Não-Governamentais (ONGs) e fotografava animais para adoção.

Fotografia começou em creche

Doreen Hermanstadt, de 33 anos, trabalha em uma galeria de arte e aos finais de semana, faz fotografia pet. A paixão começou em 2019, quando ela ainda trabalhava em uma creche para animais. No começo, as fotos feitas pelo celular eram apenas para envio aos donos. "Eu já trabalhava como fotógrafa de eventos, mas um dia me disseram na creche que havia uma câmera lá e perguntaram se eu poderia usar para tirar fotos dos animais. Foi então que comecei a profissionalizar", explica.

A fotógrafa saiu da creche após receber uma oferta de emprego em uma galeria de arte e desde então usa os finais de semana para a fotografia dos bichinhos. "Os cães, por exemplo, vivem menos que os humanos e a fotografia profissional é uma forma de lembrar da vida deles, da companhia", finaliza.

Ensaio feito logo após nascimento dos animais ganha adeptos

Ensaio feito logo após nascimento dos animais ganha adeptos (Lara Monteiro)

Gatinhos recém-nascidos fotografados por Lara

Gatinhos recém-nascidos fotografados por Lara (Lara Monteiro)

Doguinhos também participam de ensaios temáticos

Doguinhos também participam de ensaios temáticos (Lara Monteiro)

Coelhos também entram nas fotografias pet

Coelhos também entram nas fotografias pet (Lara Monteiro)

Ensaios envolvem crianças, famílias e até mesmo mini cabra

Ensaios envolvem crianças, famílias e até mesmo mini cabra (Lara Monteiro)

Maior procura envolve cachorros

Maior procura envolve cachorros (Doreen Hermanstadt)

Fotos de animais funcionam como forma de guardar memórias

Fotos de animais funcionam como forma de guardar memórias (Doreen Hermanstadt)

Fotografias são contratadas por donos e realizadas em parques, residências ou estúdios

Fotografias são contratadas por donos e realizadas em parques, residências ou estúdios (Lara Monteiro)

Lara também fotografa cavalos com frequência

Lara também fotografa cavalos com frequência (Lara Monteiro)

Cachorra fantasiada de Arlequina em ensaio de carnaval

Cachorra fantasiada de Arlequina em ensaio de carnaval (Doreen Hermanstadt)

Fotógrafa Doreen Hermanstadt afirma que se apaixonou por trabalho com animais

Fotógrafa Doreen Hermanstadt afirma que se apaixonou por trabalho com animais

Cadela e filhote participam de ensaio

Cadela e filhote participam de ensaio (Lara Monteiro)

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Palmas vai realizar primeiro Censo Animal para mapear população de cães e gatos; entenda como funciona

Pesquisa considera animais domésticos e em situações de rua. Serviço será contratado pela Prefeitura de Palmas com emenda parlamentar, que destinará cerca de R$ 200 mil para projeto.

Modificado em 02/02/2025, 10:47

Prefeitura de Palmas irá realizar primeiro censo animal

Prefeitura de Palmas irá realizar primeiro censo animal (Divulgação/Prefeitura de Palmas)

A Prefeitura de Palmas irá realizar o primeiro Censo Animal para contabilizar a população de cães e gatos existentes na capital. O objetivo da pesquisa é reforçar o combate aos maus-tratos e o bem-estar animal, além de desenvolver políticas públicas.

Em entrevista com à reportagem, a secretária de proteção e Bem-Estar Animal, Gabriela Siqueira Campos, explicou como irá funcionar o primeiro levantamento de população canina e felina na capital (Veja abaixo).

Segundo a secretária, o serviço será contratado pela Prefeitura de Palmas. Os recursos serão de uma emenda parlamentar de R$ 200 mil, que serão destinados pelo vereador José do Lago Folha Filho.

Quem pode participar do Censo Animal?

Segundo a secretária, a pesquisa será realizada em todas as regiões de Palmas para fornecer uma estimativa confiável da quantidade existente de:

Cães e gatos que vivem domiciliados;
Semi domiciliados, aqueles que têm um tutor, mas tem acesso à rua com frequência;
Animais em situação de rua, também serão contemplados.

A metodologia aplicada permite fazer uma projeção dos caninos e felinos que não têm um lar, segundo a secretária.

Qual é o objetivo desses dados?

Os dados apresentados poderão refinar a atuação do poder público quanto à população destes animais domésticos. Ajudando na construção de políticas públicas de adoção e castração, como forma de controle e manejo populacional desses animais, por exemplo.

"É necessário para definirmos com efetividade as políticas públicas de controle e manejo populacional, que envolvem não apenas a quantidade de castrações necessárias para mudar a curva do crescimento populacional. Mas, também, os locais mais indicados para o início do trabalho de manejo, bem como as medidas de incentivo", explicou.

De acordo com a secretária, a empresa responsável pelo censo ainda não foi definida, mas será responsável por:

Realizar um estudo demográfico e da amplitude regional de Palmas, para assim usar aplicar a metodologia estatística e dar início aos trabalhos;
Coletar dados de quantos animais estão em situação de rua e domiciliar em cada residências de todos os bairros;
Realizar entrevistas com cada morador, a partir de uma metodologia aplicada.

"Os estudos incluem coleta de informações para estimar a população canina e felina, tanto doméstica, quanto de rua e dos semi-domiciliados, em todas as regiões da cidade, que serão visitadas conforme a definição dos estudos feitos pela empresa responsável pela prestação do serviço", afirma.

O processo de avaliação e contratação está em fase avançada, mas ainda não há previsão de início dos trabalhos.

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Falta de regulamentação no transporte de Pets ameaça segurança dos animais

Transporte de animais de estimação precisa de cuidados

Empresas dedicadas ao transporte de animais de estimação têm crescido

Empresas dedicadas ao transporte de animais de estimação têm crescido (Divulgação GoDog)

A falta de regulamentação no transporte de pets no Brasil é um tema que desperta preocupação entre especialistas e consumidores. Com o aumento da procura por serviços especializados nesse setor, a ausência de legislação específica levanta questões sobre a segurança e o bem-estar dos animais durante os deslocamentos.

Empresas dedicadas ao transporte de animais de estimação têm crescido, oferecendo serviços como traslado para consultas veterinárias, pet shops e até viagens mais longas. No entanto, a inexistência de normas claras e abrangentes para regular essas atividades expõe os pets a riscos desnecessários.

Diferentemente de setores como o transporte de cargas ou passageiros, o transporte pet carece de uma legislação que estabeleça diretrizes sobre veículos adequados, formação dos profissionais, e uso de equipamentos de segurança apropriados.

Segundo especialistas, é fundamental que veículos sejam adaptados para garantir conforto e proteção, com espaço adequado e ventilação apropriada, além de dispositivos que impeçam a movimentação excessiva dos animais, como cintos de segurança ou caixas de transporte adequadas ao tamanho do pet.

A iniciativa privada tem buscado alternativas para oferecer um serviço seguro, mas sem uma regulamentação nacional, os padrões podem variar de empresa para empresa, gerando incertezas entre os consumidores e profissionais do setor. O transporte inadequado pode causar estresse, traumas físicos e até acidentes graves.

Ludmila Pereira, proprietária da GoDog, empresa especializada em transporte Pet, cita: "A falta de regulamentação específica e de garantias relacionadas aos materiais disponíveis no mercado para o transporte, nos fez buscar amparo em países que já possuem legislações específicas aplicando por analogia em nosso transporte. Mas precisamos de uma legislação específica urgente, para garantir que todos sigam o mesmo padrão de qualidade no transporte.", finaliza.

Organizações de defesa animal e entidades do setor pet têm se mobilizado para pressionar por mudanças legislativas, argumentando que o transporte seguro é uma extensão dos cuidados necessários ao bem-estar dos pets.

Afinal, para além de serem considerados membros da família, os animais têm direitos de proteção, que precisam ser ampliados e contemplados nas políticas públicas do país.

A regulamentação traria benefícios não só para os animais, mas também para o crescimento e profissionalização do setor, promovendo um mercado mais seguro, transparente e confiável.

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Entenda os cuidados com o animal de estimação na terceira idade

Modificado em 04/11/2024, 08:52

Entenda os cuidados com o animal de estimação na terceira idade

(Pexels)

Em poucos anos, aquele lindo filhote, que brincava intensamente e parecia nunca se cansar, começa a reduzir a atividade física e a apresentar pelos brancos na face. Este certamente é um dos pontos mais desafiadores para tutores: os animais de estimação têm uma expectativa de vida bem menor do que gostaríamos. Em média, um cão é considerado idoso a partir dos 7 anos, variando pouco conforme porte e raça. Já os gatos entram na fase geriátrica por volta dos 11 anos.

O envelhecimento traz aos animais de estimação maior ocorrência de doenças crônicas, e cabe aos médicos-veterinários orientarem os tutores quanto às mudanças físicas e comportamentais inerentes a essa fase.

"A medicina veterinária vem avançando muito em diagnóstico, tratamentos e soluções que aumentam a expectativa e a qualidade de vida dos pets, mas é crucial que tutores e veterinários atuem em conjunto para oferecer o melhor para os pacientes pets", comenta o médico-veterinário, Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil, Henry Berger.

Pele mais fina e ressecada, maior tempo de sono, redução das atividades físicas, da audição, da visão e do olfato são sinais comuns do envelhecimento. Porém, é preciso estar alerta à intensidade das mudanças e às alterações específicas. Rigidez ao se levantar, desconforto ao caminhar ou evitar subir escadas ou saltar são sinais de artrite, artrose e osteoartrite, doenças articulares muito comuns nos idosos, especialmente em cães de grande porte.

Doenças cardíacas também são bastante frequentes em pets seniores. Cansaço, tosse frequente, cianose (língua roxa), dificuldades respiratórias, perda de peso e fadiga excessiva após passeios são alguns dos sinais de doença valvar degenerativa (comum em cães de pequeno porte), cardiomiopatia dilatada (comum em cães de grande porte) e cardiomiopatia hipertrófica (comum em gatos).

Também muito comum nos felinos idosos, a doença renal crônica (DRC) costuma apresentar sinais somente em estágio avançado, como perda de apetite, emagrecimento, sede excessiva e letargia. Doenças cardíacas e renais também podem ser consequência de problemas bucais, como a periodontite. Por isso, o cuidado com a saúde bucal desde a fase filhote é tão recomendado pelos médicos-veterinários.

Semelhante ao Alzheimer em humanos, a disfunção cognitiva canina provoca confusão, desorientação, alteração no sono e comportamento repetitivo. Cães podem começar a latir sem motivo aparente, esquecer comandos que já sabiam ou parecer desorientados em locais familiares.

O câncer é outra doença que tende a aparecer com mais frequência em animais de estimação idosos e pode se desenvolver em diversas partes do corpo, variando em gravidade.

Prevenção, diagnóstico e tratamento
A Medicina Preventiva que permita diagnósticos precoces é essencial para aumentar as chances de um tratamento bem-sucedido ou melhorar o gerenciamento da condição. O ideal é que o intervalo entre as consultas de rotina seja de ao menos seis meses, e exames de sangue e de imagem sejam realizados pelo menos uma vez ao ano, conforme as condições clínicas, o histórico e a idade do paciente.

"Fechar um diagnóstico é muito mais fácil atualmente, com equipamentos avançados de ultrassonografia, hematologia e urinálise que oferecem resultados na hora. Além disso, a Inteligência Artificial colabora muito com a análise de exames de imagem", revela Berger.

A VetFamily, comunidade internacional criada por médicos-veterinários para desenvolver o setor, tem como um de seus objetivos firmar parcerias com grandes marcas nacionais e multinacionais, como Vetline (distribuidora de equipamentos de imagem e diagnósticos) e Signal Pet (Inteligência Artificial para exames radiográficos), para que seus membros disponibilizem alta tecnologia e soluções modernas em diagnóstico para seus pacientes.

O veterinário destaca ainda técnicas de tratamento amplamente utilizadas pelos tutores que estão colaborando para o bem-estar dos pets, como a acupuntura e a fisioterapia. "Essas terapias podem proporcionar resultados incríveis, especialmente em animais com problemas neurológicos e articulares. Sessões de acupuntura, aplicação de exercícios específicos, terapia manual, estimulação elétrica e hidroterapia são alternativas para melhorar a mobilidade, reduzir a dor e fortalecer a musculatura dos pets", ressalta.

A Fisio Care Pet, outra empresa parceira da VetFamily, oferece cursos avançados na área e a alternativa de franquias para que clínicas e hospitais veterinários possam oferecer serviços completos para os pacientes.

A indústria veterinária também colabora com o aumento da expectativa de vida dos animais de estimação por meio de medicamentos, como anti-inflamatórios, analgésicos e suplementos para articulações e doenças crônicas cardíacas e renais, com tecnologias cada vez mais inovadoras e acessíveis.

Cuidados diários também vão contribuir para o bem-estar dos pets na terceira idade. A atividade física pode ser mantida com caminhadas leves em terrenos mais planos e menos escorregadios para os cães, e adaptação do enriquecimento ambiental, com arranhadores e móveis mais baixos para os felinos. A saúde mental também não pode ser esquecida. Vale investir em atividades e brinquedos que estimulem a caça ao alimento.

Adaptar o ambiente com camas mais confortáveis, rampas e pisos menos escorregadios vai poupar as articulações, já desgastadas com a idade. Comedouros e bebedouros elevados evitam esforço extra da coluna e facilitam a digestão. Mais fontes de água e bebedouros distribuídos pela casa incentivam a ingestão de água.

Já a nutrição merece atenção especial, com rações ou alimentação natural adequadas às necessidades da idade e saúde do pet, digestão mais lenta e dificuldades na mastigação. "As consultas regulares com o médico-veterinário são essenciais para a adaptação dos cuidados em todos os aspectos, incluindo alimentação e suplementação, até os ajustes na rotina e no ambiente do animal", aponta Berger.

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Os pets não vão ficar de fora neste Halloween

Modificado em 04/11/2024, 08:50

Os pets não vão ficar de fora neste Halloween

(Divulgação)

O Dia das Bruxas está chegando e os pets também vão entrar no clima da comemoração na Petween. A festa de Haloween voltada para o público que tem animais de estimação vai acontecer neste sábado, dia 19 de outubro, no decorado do Inspire Vaca Brava no setor Bueno, de 8h a meio dia.

Sem taxa de inscrição, basta chegar com o animalzinho pra aproveitar a programação que contará com a presença de diversas empresas que vão desde hotel para cachorro, até fantasias, passando por pet shop, snacks acessórios personalizado e picolés.

Os pets mais criativos receberão premiação de medalhas por suas fantasias, além de brindes. Dentre as marcas que estarão presentes estão a Pet Turista, a Le Poly, a + Pet Shop, Docg Grafica, a Amor por quatro patas, a Best Dog Moda Pet e a Snack Pet Food.

A iniciativa das incorporadoras Época e Água Santa faz parte de uma programação com diversos eventos voltados para esse público, já que identificaram em pesquisa que 58% do público com potencial de compra para o empreendimento tem animais.

"Os pets são uma paixão de ambas as incorporadoras e nossos colaboradores também trazem seus animais de estimação com frequência para o stand, por isso, queríamos ir além no que se refere a ser pet friendly. O resultado não poderia ser outro, em menos de 5 meses, o primeiro lançamento desta parceria já tem mais de 70% das unidades vendidas", explica Rafael Nassar, diretor comercial da Época Incorporadora e tutor da Mana, o pet que empresta o focinho como modelo ao Inspire Vaca Brava.

Serviço: Petween
Quando : Sábado, dia 19
Horário : das 8h às 12h
Local : decorado Inspire Vaca Brava, Avenida T-9, 1354, ao lado da TV Record
Entrada livre