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Tosar seu cão de forma errada pode prejudicar a saúde dele

Modificado em 25/09/2024, 00:24

Tosar seu cão de forma errada pode prejudicar a saúde dele

(Pixabay)

O pelo dos animais serve como isolante térmico, tanto para protegê-los da incidência solar quanto para mantê-los aquecidos no frio. No caso dos cachorros, tosá-los é uma medida por vezes necessária e vai além da estética, pois ajuda com a higiene. Mas, no verão, é preciso tomar alguns cuidados para que a tosa, em vez de deixá-los frescos, não prejudique a saúde do animal.

Ao contrário do que se pensa, tosar o cachorro além da conta pode fazer com que ele sinta ainda mais calor, uma vez que estará com a pele mais exposta. A natureza já providenciou um mecanismo para que eles não sofram tanto, segundo explica Rafael Oliveira, especialista em banho e tosa da ComportPet.

"No inverno, eles produzem um subpelo para ter uma proteção térmica maior. No verão e na primavera, esse subpelo cai para haver troca e manutenção de calor", diz. Mas, se ainda assim houver necessidade de tosar o cão, deve-se seguir algumas recomendações.

"Tem de respeitar a altura limite do pelo e nunca raspar muito baixo - a menos que o pelo esteja muito embaraçado. O ideal é manter de três a quatro centímetros", orienta o especialista. Em algumas raças, como o spitz alemão e o chow chow, a tosa muito baixa pode desenvolver síndrome pós-tosa ou alopecia pós-tosa. "Com isso, vai demorar de dois a três anos para o pelo crescer, ou não vai crescer, ou vai crescer com textura diferente", afirma Oliveira. Em cães de pelo branco, a tosa baixa pode provocar doenças de pele devido à incidência direta dos raios solares.

Em algumas raças, como no golden retriever, aconselha-se fazer a tosa do tipo 'trimming', que é a remoção do subpelo, ou seja, o pelo principal fica com comprimento normal e é retirado apenas o volume. Se o tutor não quiser tosar o animal de pelo longo, Oliveira recomenda tirar os pelos da barriga para que o pet possa se refrescar deitando no chão.

Fora isso, os responsáveis pelo cão podem colaborar de outras formas para que ele se sinta melhor. "Potinhos de água sempre à disposição. Alguns potes têm garrafa de água congelada acoplada para mantê-la fresca. Ventilador ou ar-condicionado ligado, tapetes gelados e manter o animal sempre em ambiente mais fresco", cita Oliveira. Com os pelos, vale fazer escovação três vezes por semana. "Ela vai ajudar tanto na troca da pelagem como a remover pelos mortos que causam nós."

A tosa não tem contraindicação. Alguns cuidados são necessários apenas se o animal tiver algum problema de saúde ou for muito velho. Nesse caso, pode-se optar por horários mais calmos para levá-lo ao pet shop ou fazer a tosa em casa. "Sabendo respeitar, a tosa em si não é um risco", diz o especialista.

Doenças comuns em cães no verão

Com uma tosa errada, o cachorro pode desenvolver alguma doença de pele, o que é comum no verão, segundo a veterinária Cláudia Winston, também especialista da ComportPet. Outros fatores para problemas do tipo são pulgas e carrapatos, que se reproduzem mais nesse período e podem picar o animal, e queimadura devido à exposição solar.

"As pessoas costumam fazer atividades físicas ao ar livre e levam o animal junto. Com o asfalto muito quente, queima a pata, pode dar hiperaquecimento no organismo e ele desmaiar", explica a especialista. Ela recomenda passeios antes das 10h e após as 16h, em lugares fechados ou locais com grama.

Outro problema comum no verão é a síndrome da angústia respiratória, principalmente em cães braquiocefálicos, aqueles do focinho achatado. Eles também estão mais suscetíveis a hipertermia, ou seja, aumento da temperatura corporal. Por isso também, demonstram mais que estão mal. "Eles ficam extremamente ofegantes, a mucosa na língua fica muito vermelha, ficam mais deitados", diz Cláudia.

Calor e alimentação

Nessa época do ano, os cães ficam mais letárgicos, cansam facilmente e acabam não dormindo bem e comendo menos. "O ideal é dar a alimentação nos horários mais frescos do dia. Geralmente, eles deixam para comer à noite no verão. Se for ração, ela já é balanceada; se for alimentação natural, o tutor pode escolher colocar frutas, verduras, legumes, além de água disponível 24 horas", orienta a veterinária.

Calor e água

Assim como nos seres humanos, a otite também é um problema recorrente se o cão ficar excessivamente dentro da água. "O condutor auditivo deles é preparado para isso, pelos auriculares e cera protegem o canal dos ouvidos, mas passar mais de uma hora na água não é ideal, mesmo essas raças nadadoras, como o labrador", diz Cláudia.

Com os ouvidos úmidos, a chance de bactérias se proliferarem aumenta. Após sair da água, é indicado secar as orelhas e ouvido com toalha, algodão seco ou ao ar livre.

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Cavalos e cães: Parceiros na recuperação e alegria dos pacientes do HDT

A magia da interação entre humanos e animais no ambiente hospitalar

Modificado em 04/11/2024, 08:55

Cavalos e cães: Parceiros na recuperação e alegria dos pacientes do HDT

(Divulgação)

Cavalos e cachorros trouxeram alegria e conforto aos pacientes do Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Estado de Goiás gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG). Na última quinta-feira (26) e sexta-feira (27), os pacientes tiveram a oportunidade de deixar temporariamente seus leitos e receber uma assistência terapêutica diferenciada.

De acordo com Tainara Fagundes, gerente operacional interina, a iniciativa visa reduzir o estresse e promover o aumento da serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade. "Essas ações facilitam a interação dos pacientes com o ambiente hospitalar, contribuindo para o tratamento por meio do fortalecimento dos vínculos afetivos. Muitos pacientes permanecem internados por longos períodos e, sendo de outros municípios, recebem poucas visitas."

Os equinos da Cavalaria Montada da Polícia Militar de Goiás (PMGO) foram utilizados na sessão de equoterapia com os pacientes. Já os cães, que fazem parte do grupo Terapia Assistida por Cães, alegria tanto para os pacientes quanto para os colaboradores.

Segundo Cleris Bisol, uma das coordenadoras do grupo Terapia Assistida por Cães, quem deseja participar deve ter um cachorro manso e dócil, e o processo começa com a avaliação do animal. O projeto é formado por um grupo de voluntários que realiza rigorosos testes nos cães.

O primeiro consiste em uma avaliação inicial, seguida de mais dois, que analisam a obediência, calma e tranquilidade do animal. "É fundamental que o cão responda bem aos comandos e não apresente comportamentos indesejados, como latidos excessivos ou pulos nas pessoas", explica.

Cleris ressalta que, geralmente, os cães que se tornam terapeutas já possuem características naturais para isso, embora alguns possam apresentar desvios de comportamento que dificultem a adaptação ao projeto.

"Os cães passam por uma série de testes durante as visitas, que ocorrem ao ar livre. Após várias visitas, se o cão demonstrar aptidão, ele é oficialmente integrado ao projeto, que promove visitas a hospitais, asilos e orfanatos, proporcionando momentos de alegria e descontração."

Internos
Pela primeira vez internada no HDT, Damiana Maria da Silva, que está há quase dois meses na unidade, expressa sua saudade da família. Ela foi uma das pacientes que interagiu com os cavalos. "O evento foi extremamente gratificante, especialmente porque ficamos muito isolados. Atividades como essa ajudam a aliviar a mente e oferecem um incentivo para a recuperação. As meninas cantando e tocando violão pelos corredores foi uma experiência emocionante. É reconfortante ver que as pessoas ainda se importam conosco. O atendimento aqui é excepcional; médicos, enfermeiras e toda a equipe são muito humanos. Estou extremamente satisfeita com o cuidado que recebemos. Eles realmente fazem a diferença."

A pequena Milena Ferreira da Silva, de 6 anos, teve a oportunidade de interagir com os cães durante a sessão. Internada há quinze dias, Milena veio de Catalão e, segundo sua mãe, Bruna Eduarda, sempre conviveu com três cachorros em casa. "É a primeira vez que ela fica internada e sem contato com seus animais. Após a interação com os cães, ela está visivelmente mais feliz e animada", relata Bruna.

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Evento de adoção de cães e gatos acontece sábado (17), no Shopping Cerrado

Ação será realizada das 11h às 17h e terá cerca de 30 animais, todos castrados, além de arrecadação de artigos pets para o Abrigo da Vê

Modificado em 17/09/2024, 16:06

Evento de adoção de cães e gatos acontece sábado (17), no Shopping Cerrado

(Divulgação)

O Shopping Cerrado promove no sábado (17) a terceira edição do MiauDote, evento de adoção consciente e responsável de animais. Organizada em parceria com o Abrigo da Vê, a ação acontecerá das 11h às 17h, na entrada principal do centro de compras, e terá cerca de 30 cães e gatos, entre filhotes e adultos, todos castrados.

Para adotar um dos pets, o interessado deve ser maior de 18 anos, apresentar documento de identificação pessoal com foto e comprovante de endereço e preencher a ficha de adoção. O pagamento da taxa de adoção, no valor de R$ 30, é opcional, mas um importante auxílio para o abrigo, que depende exclusivamente de doações para cuidar dos animais resgatados.

Além de castrados, os animais são entregues, em sua maioria, com vacina e vermífugo em dia. A condição de cada pet é informada no ato da triagem. Os adotantes ainda receberão brindes de parceiros, como amostras de rações e plaquinhas de identificação.

Durante o evento, também serão arrecadadas doações de artigos pets para o Abrigo da Vê, como rações, patês, coleiras, comedouros, bebedouros, brinquedos e roupas, entre outros. O Shopping Cerrado fica na Avenida Anhanguera, nº 10.790, no Setor Aeroviário, em Goiânia.
SERVIÇO: Evento de adoção de cães e gatos em parceria com o Abrigo da Vê
Data: 17/02 (sábado)
Horário: 11h às 17h
Local: Entrada principal do Shopping Cerrado - Avenida Anhanguera, nº 10.790, Setor Aeroviário, Goiânia - GO
Mais informações: @abrigodave
Entrada franca

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22ª edição do evento Adota Pet acontece neste sábado

A ação, que acontece no Passeio das Águas Shopping, vai reunir cerca de 50 animais, sendo 35 cães e 15 gatos

Modificado em 19/09/2024, 01:02

22ª edição do evento Adota Pet acontece neste sábado

(Divulgação)

O Passeio das Águas Shopping, em parceria com a ONG Santuário, realiza neste sábado (19) a 22ª edição do Adota Pet. O evento, que acontece na entrada da loja Petz, reunirá cerca de 50 animais, sendo 35 cães e 15 gatos. A maioria dos animais de estimação são sem raça definida, castrados, vacinados e vermifugados.

A ação contará com um brinde especial, na adoção de um pet, o tutor ganhará um voucher da Gelato Borelli. Depois de um boom durante o isolamento social na pandemia de Covid-19 no Brasil, lares com pets tiveram um decréscimo de 2,9% em 2022, segundo um estudo da Domestic View.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) estima uma população de 1.133.219 cães e 113.890 gatos nas ruas de Goiás. O número de animais abandonados é preocupante na região, o que reforça a importância de campanhas de adoção responsável como o Adota Pet, realizada pelo Passeio das Águas Shopping em parceria com a ONG Santuário.

Para adotar um animal, o interessado passará por uma triagem, entrevistará e precisará preencher uma ficha e um termo de adoção. É necessário apresentar documento de identificação pessoal completo, comprovante de endereço e ser maior de 18 anos. É importante que todos os moradores das residências estejam de acordo com o acolhimento do animal. A taxa de adoção de R$ 40,00 será destinada à manutenção da ONG.

De acordo com a fundadora da ONG, Neide Santos, o aumento de animais abandonados depois da pandemia tem diversas causas, como a perda de emprego de seus tutores, o falecimento dos mesmos e a impossibilidade ou desinteresse em mantê-los. "O Santuário é um refúgio para animais de rua, abandonados e maltratados, onde recebem os primeiros socorros em clínicas parceiras, assim como exames, tratamentos, internações e cirurgias, quando necessário", afirma.

Sobre o abrigo
Fundado pelo casal de protetores Neide e David Santos, o Santuário é um refúgio para animais de rua, abandonados e maltratados. Antes de serem acolhidos os cães e gatos resgatados, recebem os primeiros socorros em clínicas parceiras, onde também são realizados exames, tratamentos, internações e, em casos mais graves, cirurgias.

A ONG, sem fins lucrativos, recebe ajuda de voluntários para manter o ritmo de resgates e se orgulha de estar entre os grupos de proteção mais atuantes no Estado de Goiás. São muitos animais salvos por mês, não apenas em Goiânia, mas também em cidades do interior, onde Neide e David viajam para atender aos pedidos de socorro postados na rede.

O Santuário documenta com fotos e filmagens de todos os casos, para que o progresso seja acompanhado por todos aqueles que contribuíram financeiramente ou deram apoio na internet.

Serviço: 22ª edição do evento Adota Pet
Data : Sábado, 19 de agosto
Horários : 13h às 19h
Local : Entrada da loja Petz do Passeio das Águas Shopping
Brinde : Na adoção de um pet o tutor ganhará um voucher da Gelato Borelli
Entrada Gratuita

Geral

Advogado é condenado após decapitar e enviar cabeças de cachorros para madrasta por vingança

Augusto Oliveira furtou da casa de Raimunda Antunes de Oliveira cerca de R$ 10 mil em espécie, pegou os cachorros dela e os decapitou, conforme descreve a sentença

Modificado em 19/09/2024, 00:37

Reportagem entrou em contato, na manhã desta quinta-feira (13), com o escritório de Augusto.

Reportagem entrou em contato, na manhã desta quinta-feira (13), com o escritório de Augusto. (Reprodução/OAB)

O advogado que decapitou e enviou cabeças de cachorros mortos para a madrasta durante uma disputa patrimonial foi condenado por maus-tratos a animais e furto. Augusto Oliveira roubou objetos de valor da viúva de seu pai, decapitou seus animais de estimação e enviou os corpos como vingança para a casa dela, em Formosa, região sudeste de Goiás. Os crimes aconteceram em março de 2021. A decisão cabe recurso.

A defesa do réu disse que vai recorrer, porque as "provas que justificam a denúncia foram julgadas imprestáveis" (nota na íntegra ao final da reportagem) . Para o magistrado, no entanto, ficou comprovado a prática dos crimes de furto e maus-tratos.

"Não há dúvidas de que o acusado subtraiu os cães pertencentes à vítima na oportunidade dos fatos e, em seguida, mutilou os referidos animais, deixando as cabeças deles em frente à residência da vítima, como forma de vingança por desacordo advindo de disputa patrimonial", destacou o juiz Fernando Oliveira Samuel.

No dia 27 de março de 2021, Augusto furtou da casa da madrasta, Raimunda Antunes de Oliveira, cerca de R$ 10 mil em espécie, corrente de ouro, bolsinha contendo vários remédios e documentos dela. Três dias depois, ele foi até a fazenda da madrasta, pegou os cachorros dela e os decapitou.

Apesar do advogado ter negado o crime, o juiz afirmou que a alegação dele não resiste às provas judiciais já destacadas. "Isso porque consta do processo prova testemunhal ocular do momento em que o acusado levou a cachorra Quica e seus filhos da fazenda, momentos antes de as cabeças dos animais terem sido encontradas na porta da residência da vítima. Desse modo, afasto a negativa de autoria apresentada pelo acusado", explicou o juiz.

De acordo com o magistrado, a materialidade do crime de furto também ficou comprovada no processo, uma vez a prova oral produzida nos autos, como o relato da vítima, da informante e das testemunhas, comprovam que o advogado também cometeu o furto.

A reportagem entrou em contato Ordem dos Advogados (OAB) de Goiás, que informou não ter conhecimento sobre o caso. No registro de advogados de Augusto, em Goiás, consta telefone não informado. No estado do Paraná, no entanto, onde o réu reside, o registro consta ativo.

A reportagem entrou em contato com a OAB-PR, a fim de obter um posicionamento diante do registro do advogado, e aguarda retorno.

A reportagem também entrou em contato, na manhã desta quinta-feira (13), com o escritório de Augusto e a secretária informou não ter conhecimento sobre o caso. Questionada sobre a condenação, ela informou que Augusto entraria em contato com a reportagem, que aguarda retorno.

Prisão

De acordo com a Polícia Civil, na época do crime, Augusto foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia, mas prestou depoimento e foi liberado. Durante a investigação, o suspeito, que reside em Curitiba (PR), chegou a ser ouvido algumas vezes em Formosa.

"Foram cumpridos mandados de busca e apreensão aqui na cidade de Formosa e na cidade de Curitiba (PR). Em Formosa, foram localizadas 5 armas de fogo e farta quantidade de munição em uma das residências ligada ao investigado. Em Curitiba, foram localizadas duas armas de fogo, munições e munições de calibre restrito", explicou o delegado Paulo Henrique Ferreira Santos.

No decorrer do processo, a vítima e o suspeito fizeram um acordo extrajudicial para partilha dos bens, no qual constava a desistência de ações penais. "O crime de maus-tratos e o de furto não dependem de representação da vítima", explicou o delegado.

O caso, então, foi encaminhado ao Poder Judiciário, que estabeleceu uma pena de 4 anos e 11 meses de reclusão para o réu pelos delitos cometidos.

Investigação
O delegado Paulo Henrique Ferreira Santos, da 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Formosa, responsável pelo caso, narra que o homem sabia que os animais eram muito queridos pela dona e, por isso, teria ido à fazenda onde ela vivia com seu pai, onde os bichinhos ainda estavam, os roubou, cortou as cabeças dos cinco --- uma fêmea e seus cinco filhotes --- e as deixou na porta da casa para onde a mulher havia se mudado, no perímetro urbano.

Durante a investigação, a polícia descobriu que a madrasta e o suspeito fizeram um acordo extrajudicial para partilha dos bens, onde a mulher abruptamente afirmava ter desistido das ações penais que corriam, o que chamou a atenção dos investigadores. Ele sempre negou o crime, mas no decorrer do processo, gravações começaram a circular com áudios de Augusto admitindo ter cometido o crime.

Ainda durante a apuração do caso, a polícia afirma, também, que consta um boletim de ocorrência, onde a madrasta denuncia que o advogado teria entrado em sua casa e levado itens que, na concepção dele, pertenciam o pai morto. Segundo o delegado Paulo Henrique, na época, o homem alegou que entrou no imóvel para resgatar bens do pai dos quais a mulher teria tomado posse.

Nota da defesa na íntegra
'A sentença é recorrível. O recurso será feito. A grande maioria das provas que justificavam a denúncia, inclusive o suposto áudio da confissão, foram julgados imprestáveis, e por isso acreditamos piamente na absolvição. No mais, pelo Direito, Augusto ainda é inocente'.