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Reforma no Parque Aquático de Goiânia deve atrasar para sair do papel

Liberação para início das obras ainda não foi autorizado pela Prefeitura de Goiânia, que aguarda pagamento de taxa pelo Estado para dar andamento ao processo na SEPLANH

Modificado em 04/11/2024, 08:57

Piscina de 50m do Parque Aquático de Goiânia não recebe competição há mais de dez anos

Piscina de 50m do Parque Aquático de Goiânia não recebe competição há mais de dez anos (Wesley Costa)

A reforma do Parque Aquático de Goiânia vai demorar um pouco mais para sair do papel. Por causa de procedimentos burocráticos junto à Prefeitura de Goiânia, a Secretaria de Esporte e Lazer do Estado de Goiás (Seel) ainda não obteve a autorização para iniciar as obras na piscina de 50 metros, que não recebe provas desde 2013 e está interditada desde 2016.

Qualquer obra que o Estado decidir fazer requer autorização do município para início das obras. Como o Parque Aquático está localizado em Goiânia, a Seel precisa da liberação da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (SEPLANH) para começar a reforma na praça esportiva.

O processo junto à SEPLANH foi aberto no dia 16 de setembro deste ano, quase um mês depois da Seel ter divulgado, na edição dia 19 de agosto do Diário Oficial do Estado (DOE), o nome da empresa que venceu o processo de licitação para realizar as obras na piscina principal do Parque Aquático.

De acordo com a SEPLANH, desde então o processo está parado na Prefeitura de Goiânia no aguardo do pagamento da taxa inicial para aprovação do projeto. O valor da taxa é de R$ 154 mil, montante considerado alto pela diretoria da Seel.

"Ficamos felizes de, há pouco tempo, concluir o processo licitatório, a empresa já se preparou para cumprir a ordem de serviço. O problema é que está politizado na prefeitura de Goiânia e o projeto não é aprovado por lá, está parado aguardando um 'ok'", desabafou o secretário da Seel, Rudson Guerra.

Ele disse que a SEPLANH pediu "novamente a documentação do projeto" (o alvará de regularização) e o pagamento da taxa inicial para o andamento do processo interno. "O que a gente gostaria é que o poder público municipal atuasse da mesma forma como o governo de Goiás, pensando no povo e não politizando ações administrativas", completou Rudso Guerra.

Em nota enviada ao jornal, a SEPLANH explicou que o pagamento da taxa é o primeiro passo para dar andamento no processo que tem como finalidade autorizar o início de uma obra em Goiânia. A Seel pretende pagar a taxa para o município na próxima semana.

Depois do pagamento da taxa, a Seel terá de emitir laudo do uso do solo, haverá uma análise documental na SEPLANH e uma vistoria no local (Parque Aquático) antes da aprovação do projeto que dará autorização para início das obras. A cada passo do procedimento, a prefeitura pode fazer novas exigências à Seel.

A previsão da Seel era que as obras começassem ao longo de outubro. A reforma no Parque Aquático terá custo de R$ 3,349 milhões. O valor foi financiado junto à Caixa Econômica Federal, que aprovou a documentação da MRL Construtora, empresa vencedora do processo licitatório do Estado para a reforma da piscina olímpica.

Por causa do atraso burocrático, o contrato com a MRL Construtora ainda não foi assinado. O edital da licitação prevê que as obras sejam concluídas em 18 meses a partir da assinatura do contrato.

Como ainda não tem autorização para realizar a reforma, a Seel optou por ainda não formalizar o documento por entender que pode ter aumento com os custos da reforma, se esta não for concluída dentro do período previsto. Se isso ocorrer, o Estado terá de arcar com novos custos, já que o financiamento junto à Caixa prevê os R$ 3,349 milhões.

Os estudos e projetos de engenharia da área da piscina de 50 metros estão prontos desde o ano passado. A reconstrução é restrita à área da piscina olímpica. O local onde estão as duas outras piscinas, de 25 metros (cada), recebeu ajustes nos últimos anos e voltaram a ser utilizadas em 2019 para iniciação esportiva e atividades para idosos e paradesporto.

A piscina longa (50m) do Parque Aquático de Goiânia, que já foi palco de edições do Campeonato Brasileiro e Sul-Americano, está inativa há mais de dez anos. O último evento realizado no local foi o Torneio Aberto de Outono, em abril de 2013, que contou com 108 atletas.

No período que marca a inatividade da piscina longa do Parque Aquático, Goiânia deixou de sediar eventos de expressão na natação. A expectativa do Estado é que esse cenário mude com a reforma, que vai atrasar para começar.

Confira a nota enviada pela SEPLANH:
A Secretaria de Planejamento e Habitação (SEPLANH) informa que o processo em questão foi aberto no dia 16 de setembro de 2024, mas está pendente o pagamento da taxa inicial. Os passos necessários para a conclusão do processo incluem:

1) Pagamento da taxa inicial; 2) Emissão do uso do solo; 3) Análise documental; 4) Vistoria fiscal; 5) Aprovação do projeto. <br /> Adicionalmente, destacamos que o local em questão não possui projeto aprovado, sendo, por isso, requerido o alvará de regularização.

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Vapt Vupt no Buriti Shopping suspende atendimentos para reforma

Atendimentos foram temporariamente suspensos e retomam na próxima terça-feira (22), com serviços normais, mas em espaço físico reduzido, segundo o Vapt Vupt

Unidade Admar Otto (Divulgação/Vapt Vupt)

Unidade Admar Otto (Divulgação/Vapt Vupt)

A unidade do Vapt Vupt no Buriti Shopping, em Aparecida de Goiânia, está com os atendimentos suspensos até a próxima segunda-feira (21) devido a uma reforma no local. Os atendimentos serão retomados na terça-feira (22), no mesmo local, com espaço físico reduzido devido às obras, que têm previsão de conclusão para junho. Atualmente, a unidade realiza cerca de 30 mil atendimentos por mês.

As obras começaram no sábado (12). "Na terça-feira [22], às 8h, reabriremos com a unidade funcionando normalmente, mesmo com o espaço reduzido. Os serviços não serão interrompidos", afirmou Lilianne Lima, superintendente de Gestão de Atendimento ao Cidadão.

Durante esse período, os agendamentos foram temporariamente suspensos e alguns atendimentos em andamento foram antecipados. No entanto, a superintendente explicou que o Vapt Vupt não conseguiu contato com todas as pessoas agendadas. Para esses cidadãos, a orientação é procurar outra unidade em Goiânia ou Aparecida de Goiânia.

Os cidadãos com quem não conseguimos contato poderão procurar qualquer unidade, tanto em Aparecida quanto em Goiânia, e apresentar o dia e horário do agendamento. O coordenador da unidade fará o encaixe do atendimento", orientou a superintendente.

Atendimento dentro da unidade Admar Otto no Buriti Shopping, em Goiânia (Divulgação/Vap Vupt)

Atendimento dentro da unidade Admar Otto no Buriti Shopping, em Goiânia (Divulgação/Vap Vupt)

A reforma trará um novo conceito de atendimento, com mudanças no mobiliário, equipamentos e estrutura física, conforme contou a superintendente:

Estamos falando de um novo conceito arquitetônico, com uso de madeiramento, nova iluminação, mobiliário preto, sala de espera com longarinas mais resistentes e confortáveis, além de painéis informativos com conteúdo sobre os serviços do espaço. O Vapt Vupt do Detran já segue esse novo modelo", informou a superintendente.

A unidade Admar Otto, no Buriti Shopping, foi escolhida para iniciar a lista de reformas por ser a mais antiga do programa Vapt Vupt. "Ela foi a primeira unidade, inaugurada em 1999", destacou Lilianne. Após mais de duas décadas de funcionamento, a estrutura apresentava desgaste.

Houve a necessidade de revitalização, pois o mobiliário já não estava adequado. Fizemos um levantamento com um ranking das unidades em situação mais crítica, e essa foi contemplada em primeiro lugar", explicou.

A previsão de término das obras é para 30 de junho, conforme a superintendente. A próxima unidade prevista para reforma será a do Vapt Vupt de Campinas, localizada dentro do Camelódromo. "Depois do Admar Otto é a segunda mais antiga do programa, de maior fluxo", informou Liliane Lima.

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Capacidade do Serra Dourada pode chegar a 60 mil lugares

Número exato da nova capacidade ainda não está definido, mas estimativa é de aumento com as obras de modernização

Modificado em 04/11/2024, 08:52

Serra Dourada tem capacidade de 38.412 lugares neste ano e deve ter crescimento com reforma&#13;

Serra Dourada tem capacidade de 38.412 lugares neste ano e deve ter crescimento com reforma&#13; (Fábio Lima)

A capacidade do estádio Serra Dourada deve aumentar para cerca de 60 mil lugares após a reforma de modernização, que tem início previsto para 2025 e deve ser concluída em 2028. O número exato ainda não está definido, mas a expectativa da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) é de um aumento considerável. A capacidade atual é de 38.412 lugares.

Em um primeiro momento, o Estado divulgou que a capacidade do estádio seria de 43,6 mil lugares. O número foi citado na Audiência Pública no dia 6 de maio deste ano.

A justificativa para o aumento na estimativa é por causa da criação de novas arquibancadas e camarotes, que estão entre as obrigações que a iniciativa privada terá de fazer no Serra Dourada.

Os prédios em que estão a administração da Seel (lado Norte) e onde ficava a sede da Federação Goiana de Futebol (lado Sul) devem ser utilizados para a criação de camarotes, por exemplo, o que ajudaria no aumento da capacidade. A geral deixará de existir para ampliação das arquibancadas.

"O Serra Dourada até 2018 recebeu 40, 50 mil pessoas. A divisão de torcida era feita pelos próprios policiais. Em 2019, ampliamos a questão da segurança e dividimos o estádio de forma mais segura, houve a redução para 38 mil lugares. Só que agora temos a possibilidade de criação de novas arquibancadas, por isso acredito que (a capacidade) pode chegar a 60 mil lugares", explicou o secretário da Seel, Rudson Guerra.

Desde 2020, o Serra Dourada recebeu apenas 14 jogos. Nesse período, passou mais de dois anos sem receber qualquer partida oficial. Desde que foi reaberto, em 2022, o maior público no principal palco do futebol goiano foi de 35.195 pessoas, sendo 31.627 pagantes na vitória do Flamengo, por 2 a 1, contra o Atlético-GO, na 1ª rodada da Série A deste ano.

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Terminal Praça da Bíblia muda pontos de embarque para passar por reforma

Passageiros terão de utilizar novos locais para tomar e deixar ônibus a partir deste sábado (21). Obra terá duração de 1 ano

Modificado em 04/11/2024, 08:46

Terminal Praça da Bíblia: intervenção integra projeto de reestruturação&#13;

Terminal Praça da Bíblia: intervenção integra projeto de reestruturação&#13; (Wesley Costa)

++GABRIELLA BRAGA++

Passageiros do transporte coletivo que utilizam o Terminal da Praça da Bíblia, no Setor Leste Universitário, em Goiânia, terão de utilizar novos pontos de embarque e desembarque a partir deste sábado (21), quando terá início a reforma do espaço. A previsão é que seja finalizada em um ano. A intervenção faz parte do projeto de reestruturação do transporte público, anunciado em janeiro, com proposta de reforma nos terminais e estações do Eixo Anhanguera.

A estrutura provisória para atendimento dos usuários está montada nas proximidades do terminal. Serão oito áreas, contadas de A a H, entre a Avenida Independência, Praça da Bíblia, e a Avenida Laurício Pedro Rasmussem (veja quadro). Além disso, uma linha especial estará em funcionamento para levar os passageiros, gratuitamente, para a Estação Universitária, situada em frente à Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc), entre a Avenida Anhanguera e a 5ª Avenida.

De acordo com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivo (CMTC), as estruturas provisórias serão todas cobertas, com iluminação fotovoltaica, câmeras de monitoramento, base do Batalhão de Terminais da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO), além de banheiros e serviços de compra de créditos e recarregamento do Bilhete Único. Também haverá profissionais para orientação dos passageiros.

"Toda estrutura de informação também foi preparada para que os passageiros tenham o mínimo de contratempos. Mapas com orientação dos locais de parada das linhas, placas e totens de informação nos locais de parada dos ônibus e em seus arredores foram instalados, além de distribuição de panfletos explicativos por uma equipe do RedeMob Consórcio", cita a CMTC, em nota conjunta com a Secretaria-Geral de Governo de Goiás (SGG). Também não é descartada a possibilidade de ajustes nos primeiros dias de operação na estrutura provisória.

Ainda conforme a companhia, haverá mudanças para o embarque nos ônibus nos novos pontos. A entrada, agora, será pela porta dianteira, com validação da viagem no sistema do ônibus. Já no Eixo Anhanguera, os usuários terão a opção de se deslocar até a Estação Vila Bandeirantes, entre as ruas 5 e 6, no setor homônimo, a cerca de 400 metros. Há também a opção de utilizar a linha especial até a Estação Universitária.

O jornal questionou à CMTC o valor da obra, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Projeto Nova RMTC

A reforma do Terminal Praça da Bíblia integra o projeto Nova Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (Nova RMTC) anunciado pelo Governo de Goiás em janeiro deste ano. Ao todo, serão R$ 1,6 bilhão em investimentos do tesouro estadual, além de recursos das prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade e Goianira, e das concessionárias do transporte público, para a reestruturação do serviço.

Durante o anúncio do investimento, foi apresentado que 1,2 mil veículos serão substituídos. Além disso, toda a frota do Eixo Anhanguera será eletrificada e os terminais e estações serão reformados. A previsão é que a reestruturação do Eixo será totalmente concluída até o fim de 2025. Além do Terminal Praça da Bíblia, o Terminal Novo Mundo já está em obras desde janeiro e deve ser concluído até dezembro. Outros quatro terminais -- Praça A, Padre Pelágio, Dergo e Senador Canedo -- também receberão a reforma.

Até o momento, foram concluídas as intervenções em cinco estações do Eixo Anhanguera, chamado também de BRT Leste Oeste, nos moldes das plataformas do BRT Norte Sul, inaugurado no fim de agosto. São elas a estação do Lago das Rosas, Anhanguera, Vila Bandeirantes, Universitária e Hemocentro. Na ocasião da entrega desta última, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) informou que "todas as 19 estações do Eixo Anhanguera serão reformadas ao longo dos próximos meses".

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Estado finaliza licitação de reforma de R$ 3,3 milhões para o Parque Aquático de Goiânia

Obras ainda não têm previsão de início. Promessa é que a piscina de 50m volte a ser homologada para receber competições nacionais e internacionais. Local não recebe competição há mais de dez anos

Modificado em 17/09/2024, 17:19

Piscina de 50m do Parque Aquático de Goiânia não recebe competição há mais de dez anos&#13;

Piscina de 50m do Parque Aquático de Goiânia não recebe competição há mais de dez anos&#13; (Wesley Costa)

A reforma da piscina principal do Parque Aquático de Goiânia pode, enfim, sair do papel. Na edição de segunda-feira (19) do Diário Oficial do Estado (DOE), o Governo de Goiás publicou a empresa que venceu o processo de licitação para realizar as obras na piscina de 50 metros da praça esportiva. O local não recebe provas desde 2013 e está interditado desde 2016.

Não há previsão para início das obras, que terão custos de R$ 3,349 milhões. A MRL Construtora, empresa vencedora, terá 18 meses para concluir as obras a partir da data da assinatura do contrato junto à Secretaria de Esporte e Lazer do Estado de Goiás (Seel).

O próximo passo burocrático será a aprovação da documentação do processo de licitação junto à Caixa Econômica Federal, que firmou convênio com o Estado.

Técnicos e ex-nadadores sobre o Parque Aquático de Goiânia: "É um descaso total"

A previsão da Seel é que isso seja concluído ao longo de setembro. Depois, haverá a assinatura do contrato, e a MRL Construtora terá cerca de 15 dias para organizar a captação de pessoas que vão trabalhar nas obras. Aí sim as obras vão começar.

"Vamos fazer uma reconstrução e modernização. O Parque Aquático foi fechado por interdição, então tudo que está lá (na área da piscina de 50 metros) será reconstruído. Vamos ter uma arquibancada com acessibilidade, banheiros internos e externos, novos vestiários, sala administrativa, salas de aquecimento, uma nova casa de máquinas, uma nova piscina e uma nova arquibancada", detalhou o secretário de Esporte e Lazer Rudson Guerra.

A MRL Construtora é uma empresa de pequeno porte localizada em Goiânia. "Construção de Edifícios" é a descrição da atividade econômica principal, conforme consta no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas.

A empresa é especializada em diversos tipos de obras: urbanização, redes de abastecimento de água, obras portuárias, marítimas e fluviais, construção e instalações esportivas e recreativas, demolição de edifícios, entre outros, por exemplo. "Não temos obras com eles, mas a empresa foi aprovada no processo licitatório. Fizemos diversas análises técnicas de capacidade", explicou Rudson Guerra.

O jornal procurou a MRL Construtora pessoalmente no endereço cadastrado onde está a sede da empresa, mas não encontrou nenhuma referência à empresa no local no Centro de Goiânia. Não houve retorno por meio de contatos feitos por telefone e WhatsApp.

A empresa já fez serviços para o Estado, como pintura de fachadas de edifícios da Secretaria de Estado de Cultura de Goiás e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Goiás; reformas em escolas e creches junto à Secretaria de Estado da Educação; e serviços de construção para a Secretaria de Estado da Administração.

A reconstrução no Parque Aquático é restrita à área da piscina de 50 metros. O local onde estão as duas outras piscinas, de 25 metros (cada), recebeu ajustes nos últimos anos e voltaram a ser utilizadas em 2019 para iniciação esportiva e atividades para idosos e paradesporto.

Os estudos e projetos de engenharia da área da piscina de 50 metros estão prontos desde o ano passado.

O pódio será invertido e estará localizado próximo da rua 55 - antes era do lado do prédio do Centro de Excelência. A arquibancada principal terá novo telhado, ganhará assentos e também terá nova iluminação, com taxa de cerca de 600lux, que vai permitir que o local receba provas noturnas. A capacidade será informada posteriormente. Haverá dois vestiários, além de salas. Uma delas talvez volte a ser a sede da Federação Aquática de Goiás (Fago) - isso também será definido.

"Vamos reconstruir o local para que a piscina de 50 metros volte a ser homologada para receber competições nacionais e internacionais. Trabalhamos para atender o máximo. A nova área terá nova iluminação, que vai permitir que uma competição que tenha início pela manhã, termine no mesmo dia se for necessário", prometeu Rudson Guerra.

Inativa há mais de dez anos

A piscina longa (50m) do Parque Aquático de Goiânia, que já foi palco de edições do Campeonato Brasileiro e Sul-Americano, está inativa há mais de dez anos. O último evento realizado no local foi o Torneio Aberto de Outono, em abril de 2013, que contou com 108 atletas.

Desde então, a natação goiana carece de um local público para a prática competitiva. Torneios organizados pela Fago são em locais privados: no Sesi Ferreira Pacheco (Goiânia) e Unievangélica (Anápolis).

Em outubro do ano passado, como o jornal mostrou em reportagem, a área em torno da piscina olímpica tinha mato próximo do equipamento esportivo, sujeira na parte interna da piscina, que também tinha azulejos quebrados. A infraestrutura segue em más condições e muros danificados. Recentemente, uma limpeza foi feita no equipamento aquático.

No período que marca a inatividade da piscina longa no darque Aquático, Goiânia deixou de sediar eventos de expressão na natação. A expectativa do Estado é que esse cenário mude com a reforma.

"Já voltamos a utilizar as duas piscinas de 25 metros e o momento é de focar na piscina olímpica. A manutenção seguirá sendo feita (nas duas piscinas que estão sendo utilizadas) e queremos que o Parque Aquático seja utilizado para a preparação de jovens atletas. A médio e longo prazo, que Goiás revele atletas, como já fez durante anos, e tenha um espaço para competições de expressão", falou o secretário.