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Samara Felippo fala sobre apoio após caso de racismo com filha: 'Agradeço profundamente'

Folhapress

Modificado em 17/09/2024, 16:18

Samara Felippo fala sobre apoio após caso de racismo com filha: 'Agradeço profundamente'

(Divulgação)

A atriz Samara Felippo falou em sua conta no Instagram neste domingo (28) para agradecer o apoio de seguidores sobre o caso de racismo que sua filha de 14 anos sofreu no colégio Vera Cruz, um dos mais tradicionais de São Paulo.

Samara agradeceu o carinho, mas lembrou para algumas pessoas que não existe racismo reverso, como figuras chegaram a comentar em sua página pessoal sobre o assunto.

"Que fique bem claro para quem vem dar apoio. Agradeço profundamente o carinho. Mas crianças/adolescentes brancos não sofrem racismo! Podem, sim, ser excluídas, sofrerem bullying, entre outras violências, mas não existe racismo reverso", escreveu.

Segundo Samara e o colégio, duas alunas do 9° ano do ensino fundamental pegaram um caderno da filha de Samara, que é negra, e arrancaram as folhas.

Logo em seguida, as duas alunas escreveram uma ofensa de cunho racial em uma das páginas. Na sequência, o caderno foi devolvido aos achados e perdidos.

"Todas as páginas, de um trabalho de pesquisa, elaborado, caprichado, valendo nota, feito por ela, foram arrancadas violentamente e dentro do caderno havia a frase. O caderno já está em minhas mãos e um novo caderno já foi dado a minha filha", relatou Samara em uma carta a um grupo de pais da escola, e que viralizou nas redes sociais.

Após saber do caso, Samara registrou um boletim de ocorrência. A atriz espera providências, e ainda não decidiu se vai tirar a filha da escola.

Procurada pelo F5, o colégio Vera Cruz não se manifestou até a última atualização desta reportagem. No entanto, em comunicado aos pais obtido pela reportagem, a escola diz que a jovens foram suspensas.

"Imediatamente foram realizadas ações de acolhimento à aluna, de comunicação a todos os alunos da série, bem como a suas famílias. Desde o primeiro momento, mantivemos contato constante com a família da aluna vítima dessa agressão racista, assim como permanecemos atentos para que ela não fique demasiadamente exposta e seja vítima de novas agressões", diz a carta.

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Esporte

Luighi diz que racismo em jogo do Palmeiras deixa cicatrizes

Jogador levou uma cusparada, denunciou xingamento de "macaco" ao árbitro da partida e chorou no banco de reservas

Modificado em 07/03/2025, 08:31

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O atacante Luighi, do Palmeiras, se manifestou nas redes sociais após ser alvo de racismo na partida da equipe sub-20 contra o Cerro Porteño, nesta quinta-feira, pela Libertadores da categoria (assista acima a entrevista dada pelo jogador após o jogo) .

"Dói na alma. E é a mesma dor que todos os pretos sentiram ao longo da história, porque as coisas evoluem, mas nunca são 100% resolvidas. O episódio de hoje deixa cicatrizes e precisa ser encarado como é de fato: crime. Até quando? É a pergunta que espero não ser necessária ser feita em algum momento. Por enquanto, seguimos lutando", disse Luighi, no Instagram.

Figueiredo e Luighi foram alvos de ataques. O primeiro deles viu um torcedor - que estava com uma criança no colo - imitar um macaco em sua direção enquanto passava pela lateral do campo.

Luighi levou uma cusparada, denunciou xingamento de "macaco" ao árbitro da partida e chorou no banco de reservas. Ele desabafou na entrevista após o jogo e se revoltou com a falta de uma pergunta sobre o episódio. A entrevista foi feita por um prestador de serviço da transmissão oficial da Conmebol, que é instruído protocolarmente a perguntar sobre o jogo, segundo apurou o UOL. O atleta voltou a ir aos prantos.

"É sério isso? Vocês não vão perguntar sobre o ato de racismo que fizeram comigo? É sério? Até quando a gente vai passar isso? Me fala... até quando a gente vai passar isso? O que fizeram comigo foi um crime, pô. Vocês vão perguntar sobre o jogo mesmo? A Conmebol vai fazer o que sobre isso? CBF, sei lá. Você não vai perguntar sobre isso? Não ia, né? Você não ia perguntar sobre isso. O que fizeram foi um crime comigo, pô. A gente é formação. Aqui é formação, pô. A gente está aprendendo aqui", disse Luighi, na saída de campo.

O Palmeiras divulgou nota condenando os atos racistas e disse que "irá até as últimas instâncias para que todos os envolvidos em mais esse episódio repugnante de discriminação sejam devidamente punidos".

Já a Conmebol afirmou, também em nota, que "medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área".

O Palmeiras venceu o jogo por 3 a 0. Riquelme Fillipi marcou dois gols, e Erick Belé anotou o outro. O time paulista chegou aos seis pontos e se isolou na liderança do grupo após a segunda rodada.

Trechos da entrevista que o atacante Luighi deu após o jogo onde sofreu racismo. (Reprodução/Globo Esporte)

Trechos da entrevista que o atacante Luighi deu após o jogo onde sofreu racismo. (Reprodução/Globo Esporte)

Nota do Palmeiras

É inadmissível que, mais uma vez, um clube brasileiro tenha de lamentar um ato criminoso de racismo ocorrido em jogos válidos por competições da CONMEBOL. A Sociedade Esportiva Palmeiras presta toda solidariedade aos atletas do clube que estão disputando a Libertadores Sub-20 no Paraguai e comunica que irá até as últimas instâncias para que todos os envolvidos em mais esse episódio repugnante de discriminação sejam devidamente punidos.

Racismo é crime! E a impunidade é cúmplice dos covardes!

As suas lágrimas, Luighi, são nossas! A Família Palmeiras tem orgulho de você!

Nota da Conmebol

A CONMEBOL rejeita categoricamente todo ato de racismo ou discriminação de qualquer tipo. Medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área.

Geral

'Sua preta, imunda, nordestina, pobre': operadora de telemarketing sofre injúria racial de cliente durante atendimento

Estudante de administração, a vítima trabalha oferecendo empréstimos para aposentados pelo telefone. O caso ocorreu em Trindade

Modificado em 11/01/2025, 14:46

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"Sua preta, imunda, nordestina, pobre, telefonista." Essas são algumas das ofensas racistas e xenofóbicas que uma assistente de telemarketing de 29 anos sofreu ao atender um cliente na terça-feira (7) (ouça os áudios acima) .

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Há alguns meses, a estudante de administração Vitória*, mãe de duas meninas, trabalha em uma empresa como correspondente bancária, oferecendo empréstimos para aposentados, na cidade de Trindade, a cerca de 25 km de Goiânia.

Ao g1, Vitória explicou que as ligações aos clientes cadastrados no sistema da empresa são efetuadas de forma automática --- "uma atrás da outra".

Ao final de cada chamada, ela precisa preencher os dados da ligação em uma tabela, informando, por exemplo, se o cliente se recusou a atendê-la. Caso ela não realize o procedimento, o sistema volta a ligar para a mesma pessoa.

O número do protocolo de atendimento também é enviado para o WhatsApp de cada cliente pelo celular corporativo de Vitória.

Na terça à tarde, a jovem estava no meio do expediente, fazendo mais uma ligação, quando um homem a atendeu. Contudo, no cadastro, a linha estava em nome de uma mulher. O homem ficou bravo com o engano e passou a xingá-la.

"Eu queria falar com a Delfina, que é o nome da cliente que estava cadastrado. Ele falou assim: 'Que desgraça, vagabunda, sua piranha. Vai dar seu c* e começou a me xingar'. [No início da ligação,] eu já envio o protocolo no WhatsApp, é automático. Como trabalho como correspondente bancária, a foto do perfil é a minha. Eu fiquei muito desesperada, porque ele estava me xingando muito, e eu fui apagar o protocolo [enviado] para ele", contou.

Após xingá-la, o agressor desligou o telefone. Como Vitória estava preocupada em apagar o número de protocolo enviado pelo WhatsApp, ela não tabulou os dados, e o sistema voltou a ligar para o homem.

"Ele atendeu de novo. Já tinha aberto a mensagem e visto a minha foto [no WhatsApp]. E começou a me chamar de preta. Na hora que ele falou que eu era preta, eu respondi: 'Você sabe que isso que você está falando cabe um processo. Você não pode ficar chamando as pessoas de preto assim desse jeito'. E aí eu já desliguei", contou Vitória.

A discussão e as ofensas continuaram pelo WhatsApp por áudio. A jovem, então, escreveu para o agressor que iria atrás de seus direitos e que "ele mexeu com a pessoa errada", além de reafirmar que "é preta, sim" e que "se acha linda".

Segundo a assistente de telemarketing, o homem enviou vários áudios com falas de teor racista, xenofóbica e gordofóbica, além de afirmar durante a conversa que era de Santa Catarina e "loiro de olho verde".

"Você está falando com uma pessoa inteligente, que sabe exatamente como você é. Mais uma preta, pobre, imunda, podre, que fica ligando 50 vezes por dia. Há dois anos vocês ficam me ligando. Sua imunda [...] Você é horrível. Além de horrível por dentro, horrível por fora. Você é um lixo de gente. Sua pobre teleatendente, vergonhoso o tipo de trabalho que você faz", gritou o agressor em um dos áudios.

"Eu moro no meu apartamento lindo, aqui numa cidade linda do Sul. Tenho olho claro. Sou gato. A tua fala, sinto dó de você. Não passa de uma psicologia básica e imunda de gente pobre. Vai estudar e quem sabe assim você consegue discutir com alguém que tenha um pouco mais de conhecimento, tá, sua preta imunda", ainda disse o homem.

Ao final das ofensas, o agressor apagou os áudios e bloqueou o número da vítima. Vitória contou que desabou e chorou muito, sendo acolhida pelos colegas de trabalho.

"Eu fiquei chorando bastante, nunca tinha escutado isso antes. É muito ruim a gente escutar isso, ser chamada de preta e pobre. As pessoas acham que só porque a gente é preta a gente não tem capacidade, a gente nunca vai conseguir nada, a gente não é ninguém [...] Ele realmente acha que acabou comigo com as palavras, e realmente acabou, né? Afeta o meu psicológico", desabafou Vitória.

A jovem procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência por injúria racial na Delegacia de Trindade. Ela procura por Justiça para que, no futuro, o mesmo não aconteça com suas filhas.

Delegacia Regional da Polícia Civil de Trindade (Reprodução/Secom Goiás)

Delegacia Regional da Polícia Civil de Trindade (Reprodução/Secom Goiás)

Ao g1, advogado de defesa, José Luiz Oliveira Júnior, afirmou que o caso de Vitória não é isolado e é um reflexo da sociedade e do tempo que vivemos.

Geral

Novo feriado nacional é importante para reflexão sobre o racismo

Especialista analisa o Dia da Consciência Negra na primeira vez que é celebrado em todo o país

Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra é em 20 de novembro e será feriado no país todo pela primeira vez

Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra é em 20 de novembro e será feriado no país todo pela primeira vez

Neste ano, pela primeira vez, 20 de novembro, o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, que destaca a importância da cultura afro-brasileira e da luta antirracista, será feriado nacional. A Lei 14.759/23, que declara a data feriado em todo o Brasil, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em dezembro de 2023.

Até então, a data era feriado apenas nos estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo, e em cerca de 1.200 cidades através leis municipais, o que representava 29% do território brasileiro.

Os registros de casos de racismo cresceram 127% no país em 2023, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho. Foram feitos 11.610 boletins de ocorrência de racismo no último ano. Em 2022, foram 5.100.

Em menor proporção, as ocorrências por injúria racial também cresceram. Foram 13.897 em 2023, 13,5% a mais que as 12.237 de 2022. O presidente Lula sancionou em janeiro do ano passado uma lei que equipara injúria racial ao crime de racismo, após decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o tema.

O advogado criminalista Gabriel Fonseca, que integra o escritório Celso Cândido de Souza Advogados, explica a diferença entre os dois crimes.

"O racismo se trata de ofensa à uma coletividade, enquanto a injúria racial é direcionada à uma pessoa específica. Por exemplo: o fato de alguém proibir um grupo de acessar algum local por conta de sua raça, etnia ou religião é ato de racismo. Enquanto emitir ofensa contra alguém, referindo-se a etnia, é tratado como injúria racial. A Lei 14.532/2023 equipara injúria racial ao racismo, tornando a pena dos dois delitos de 2 a 5 anos, não cabendo fiança em qualquer um deles".

Mesmo com essas mudanças, o especialista pontua que a legislação poderia melhorar. "Entendo que a pena deveria se agravar mais, uma vez que, mesmo com a sociedade evoluída tecnologicamente, ainda verificamos situações em que pessoas de cor parda ou preta são manifestamente discriminadas e têm várias oportunidades negadas. A pena deve ser agravada, principalmente para que esse tipo de conduta seja cada vez mais reprimida".

O Brasil
Gabriel Fonseca analisa também o país quanto ao preconceito racial. "O racismo consiste em uma maneira de discriminação, que é disseminado por meio de inssultos, agressões e desigualdade em oferecimento de oportunidades e exclusões sociais. No Brasil, temos uma miscigenação muito grande e, mesmo com a presença de pessoas de várias etnias, ainda presenciamos situações em que umas se sentem superiores às outras, principalmente por sua etnia".

Muitas pessoas reclamam sobre a maioria dos inquéritos, inicialmente, serem enquadradas como injúria ao invés de racismo. O advogado explica a razão disso acontecer.

"Porque no cotidiano, situações de injúria racial são muito mais comuns do que o racismo. Na prática vemos muitas vezes alguém ser xingado ou ofendido em razão da cor de sua pele, por exemplo. É mais difícil presenciarmos ofensas contra uma coletividade, mesmo assim, realizar essa diferenciação é fundamental para o devido processo legal", pontua ele.

Para o especialista, a ampliação do feriado é um fator relevante. "É importante que o feriado do Dia da Consciência Negra seja em âmbito nacional. Em que pese muitas pessoas negarem a existência do racismo na sociedade, existe um contexto muito abrupto contra pessoas negras, principalmente pela escravidão. À medida que o tempo passa, essa mancha causada vai sendo curada. Porém, ainda não evoluímos o suficiente para equiparar as situações de todas as pessoas. É inegável que ainda existem oportunidades sendo distribuídas de maneiras desiguais, daí vem o sentido da aplicação de cotas em faculdades e em alguns trabalhos. Essa luta ainda persistirá por muito tempo, até que a sociedade possa conviver proporcionando as mesmas condições a todos".

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Atacante do Criciúma sofre racismo em jogo contra o Atlético-GO no Accioly

Caso é o quarto episódio registrado de racismo ou injúria racial no estádio do Dragão desde 2019

Modificado em 17/09/2024, 16:04

Allano comemora gol do Criciúma no Accioly

Allano comemora gol do Criciúma no Accioly (Wesley Costa)

O atacante Allano, do Criciúma-SC, foi xingado por um torcedor do Atlético-GO de "negro safado" após a equipe catarinense marcar o gol da vitória sobre o Dragão de virada por 2 a 1, no Estádio Antônio Accioly, na noite de quarta-feira (19).

Este é o quarto caso registrado de racismo no Estádio Antônio Accioly desde 2019.

O gol ocorreu nos acréscimos, aos 57 minutos do segundo tempo, numa cobrança de falta de Trauco. Na gravação das imagens da TV Tigre, que trabalhava durante a partida, é possível ouvir o xingamento que partiu de um torcedor da arquibancada, enquanto os jogadores do Criciúma comemoravam o gol.

Na súmula da partida, não há relato do árbitro Alex Gomes Stefano (RJ) sobre o ato de injúria racial contra o jogador do Criciúma na comemoração do gol. O documento cita que, após o Criciúma marcar o gol, "foram arremessados copos descartáveis vindos da torcida do Atlético Goianiense Saf para o campo de jogo".

Outra citação é de que ele expulsou um gandula, Lucas Silva Nunes Arruda, "por colocar-se ao lado da trave, orientando a formação de uma barreira numa cobrança de falta contra a equipe mandante".

Em contato com a assessoria de imprensa do Cricíuma, a informação repassada é de que o departamento jurídico do clube, durante a reapresentação do elenco nesta sexta-feira (21), vai se reunir com o atacante Allano para conversar e tirar uma posição sobre o ato de injúria racial ocorrido no Antônio Accioly.

A diretoria do Atlético-GO afirma que não tomou conhecimento do fato. O presidente da Saf, Adson Batista, disse que não ficou sabendo de nada e não vai se pronunciar, a não ser que ocorra algum desdobramento do fato.

Quarto caso

Este é o quarto caso registrado de racismo ou injúria racial no Accioly desde 2019. Antes do caso envolvendo Allano, um torcedor do Atlético-GO foi acusado de injúria racial contra um torcedor do Vitória em partida disputada em 27 de agosto de 2023. O torcedor foi chamado de "preto" e "macaco".

Em 2022, o volante Fellipe Bastos, ex-Goiás, disse que um torcedor do Dragão o chamou de "macaco". O jogador registrou boletim de ocorrência, o caso foi investigado pelo Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (GEACRI), mas o acusado não foi encontrado.

Em outro caso, de 2019, um torcedor foi preso dentro do Accioly por ter xingado e feito gestos racistas para o zagueiro Eduardo Bauermann, que à época estava no estádio atuando pelo Paraná, que enfrentava o Atlético-GO na ocasião.

Punição em regulamento

Desde 2023, o Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF prevê que um clube pode ser punido com perda de pontos, entre outras punições, por casos de racismo.

"Considera-se de extrema gravidade a infração de cunho discriminatório praticada por dirigentes, representantes e profissionais dos Clubes, atletas, técnicos, membros de Comissão Técnica, torcedores e equipes de arbitragem em competições organizadas e coordenadas pela CBF, especialmente injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia, procedência nacional ou social, sexo, gênero, deficiência, orientação sexual, idioma, religião, opinião política, fortuna, nascimento ou qualquer outra forma de discriminação que afronte a dignidade humana", diz o RGC.