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Empresário que matou namorada asfixiada, em Goiânia, é condenado a 13 anos de prisão

Fábio Lima/O Popular
José Carlos foi preso na ocasião do crime, em 2018

O empresário José Carlos de Oliveira Júnior, de 42 anos, foi condenado a 13 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, por ter matado por asfixia sua namorada, a funcionária pública Giselle Evangelista Gonçalves, de 38 anos. O crime aconteceu na madrugada do dia 16 de fevereiro de 2018, em um apartamento no setor Sudoeste, em Goiânia. Na ocasião, José Carlos disse ter matado Giselle durante uma briga por conta de uma crise de ciúmes dela, que teria achado pornografia no celular dele.

A sentença que condenou o empresário, que segue preso, foi proferida pelo juiz Antônio Fernandes de Oliveira nesta terça-feira (13). Nela, o magistrado destaca que o júri reconheceu a “materialidade e a autoria do crime” e rejeitou o argumento da defesa de José Carlos, que alegou que o homem agiu “sob domínio de violenta emoção logo em seguida a injusta provocação da vítima”.

“Quanto ao comportamento da vítima, segundo o que contém os autos, nada diviso de significativo, de relevante, para que fosse alvo de tamanha violência, não obstante constar dos autos constantes atritos entre ela e o acusado no âmbito da respectiva convivência conjugal”, pontuou o juiz.

Relembre o caso

Segundo o delegado Danilo Proto, responsável pelas investigações na época, José Carlos de Oliveira contou que havia entregado o aparelho para Giselle mexer em um site quando um vídeo pornográfico chegou e a briga começou.

José contou que as discussões entre eles eram frequentes, pois Giselle era muito ciumenta e ligava para ele o tempo todo. Na briga, o comerciante contou que ela cuspiu nele que a empurrou. A servidora caiu no chão e ele a sufocou com as mãos. Em seguida, o homem teria se arrependido e tentado por 30 minutos reanimar a servidora com massagem cardíaca, ligando inclusive um ventilador.

Ao deixar o prédio, a intenção de José Carlos era fugir para Minaçu onde tem parentes, mas o carro quebrou em Pirenópolis, onde ele foi preso.

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