Geral

Equatorial Goiás alerta população sobre tempestades

Previsão de fortes chuvas para o Estado acompanhada de raios e ventos de até 100km/h, provocam danos à rede elétrica

Modificado em 17/09/2024, 15:37

Equatorial Goiás alerta população sobre tempestades

(Divulgação)

O Instituto Nacional de Meteorologia colocou Goiás em alerta laranja para o risco de temporais até domingo (7). Esse alerta representa um grau de perigo para chuvas intensas. A previsão é de um volume de chuvas entre 30 e 60 milímetros (mm) por hora ou entre 50 e 100 mm por dia. Os ventos intensos podem provocar a queda de galhos de árvores e descargas elétricas.

Diante desse cenário, a Equatorial Goiás também chama a atenção da população sobre as consequências dos eventos climáticos dentro e fora de casa. Já que essas tempestades afetam severamente a rede de energia que está em processo de recuperação. Com grandes pontos de fragilidade e comprometimento, os temporais, afetam o trabalho em campo e danificam ainda mais a estrutura da concessionária.

Nessas situações climáticas extremas há risco de interrupção do fornecimento de energia elétrica, visto que os ventos fortes lançam objetos sobre a rede e árvores caem sobre a fiação, provocando estragos na rede elétrica, que precisa ser reconstruída pelas equipes em campo.

Outro agravante das tempestades são as descargas elétricas. De janeiro a outubro de 2023, a Equatorial Goiás identificou cerca de 10 milhões de raios na área de concessão. Além de causar interrupções no fornecimento de energia, as descargas atmosféricas podem provocar curto-circuito, queima de equipamentos e acidentes fatais.

Para evitar danos materiais e físicos, seguem os cuidados que os clientes devem manter dentro e fora de casa durante tempestades:
Cuidados dentro de casa:
• Evite o uso do celular, secador de cabelo e ferro elétrico conectados à tomada;
• Evite o uso de chuveiro ou torneira elétrica;
• Evite consertos de instalações elétricas;
• Se possível, permaneça dentro de casa enquanto estiver chovendo e retire os equipamentos elétricos da tomada.
**Cuidados fora de casa:  **
• Não encoste em objetos metálicos como postes, cercas de arame, tubos metálicos e principalmente linhas telefônicas ou elétricas;
• Não toque em aparelhos elétricos com as mãos ou pés úmidos;
• Nunca tente desligar ou religar energia da rede elétrica por conta própria;
• Evite estar em locais como campos abertos, piscinas, lagos, praias, árvores isoladas, postes e locais elevados.
• Em caso de cabo de energia caído, não se aproxime e entre em contato imediatamente com a Equatorial Goiás pelos canais de atendimento:

  • Aplicativo Equatorial Goiás, disponível para download no Android e iOS;
  • Agência virtual no site www.equatorialenergia.com.br ;
  • Call Center 0800 062 0196;
  • Agência de atendimento;
  • Geral

    Alerta de tempestade com rajadas de vento é lançado para Goiás; veja regiões mais afetadas

    Chuva intensa pode acontecer com rajadas de vento de até 60 km/h. Há risco de alagamentos

    Alerta de tempestade com rajadas de vento é lançado para Goiás; veja regiões mais afetadas

    (Wildes Barbosa/O Popular)

    Goiás tem alerta de chuvas intensas com formato de tempestade para este final de semana. A previsão, segundo a coordenadora do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet-GO), Elizabete Alves Ferreira, é de pancadas isoladas com volume entre 20 e 30 milímetros por dia, além de rajadas de vento e raios. As regiões mais afetadas são o norte, nordeste e noroeste do estado. Há risco de alagamentos.

    Conforme Elizabete, a chuva em Goiás é causada devido à combinação de calor e umidade. Em todo o estado, a umidade do ar deve ficar entre 50% e 95%, enquanto as temperaturas máximas podem ultrapassar os 30ºC.

    Tem abertura de sol e com a umidade acaba ocasionando essas pancadas de chuva no período da tarde, por isso nós [Inmet] colocamos esse alerta para toda a parte região norte do estado", explicou a meteorologista em entrevista ao POPULAR.

    Nova onda de calor chega a Goiás; veja cidades mais afetadas

    A chuva intensa pode causar alagamentos em alguns municípios, enquanto as rajadas devento, que podem chegar aos 60 km/h, a queda de árvores e galhos.

    "Pode acontecer alagamento em cidades que tenham pontos de alagamentos, como Porangatu e São Miguel do Araguaia. Se for uma chuva de 10 mm em 10 minutos enche bem rápido, então a gente pode ter sim essa condição de alagamento", detalhou.

    De acordo com o boletim informativo do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), os municípios que devem ser mais afetados pela chuva são:

  • Ipameri
  • Porangatu
  • Três Ranchos
  • Morrinhos
  • Formosa
  • Santa Helena
  • Pirenópolis
  • Cocalzinho de Goiás
  • São Miguel do Araguaia
  • Elizabete ainda explicou que, inicialmente, o alerta é válido para as regiões norte, nordeste e noroeste de Goiás, porém pode se estender a partir da próxima segunda-feira para as outras regiões, atingindo, inclusive, a Grande Goiânia. Mas ressalta que, mesmo sem alerta, os moradores da capital podem ser surpreendidos com chuvas rápidas e isoladas entre esta sexta (11) e domingo (13).

    Portanto, a orientação do Inmet para todo o estado é:

  • Em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas;
  • Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda
  • Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada;
  • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).
  • Geral

    Fim da onda de calor deve trazer tempestades para Goiás, prevê Cimehgo

    Com fortes previsões de chuva, frente fria pode causar queda de temperatura

    Modificado em 11/03/2025, 13:08

    Chuva/Temporal

    Chuva/Temporal (Wildes Barbosa/O Popular)

    Uma frente fria avança em Goiás, segundo André Amorim, gerente do Centro de Informações Hidrológicas e Meteorológicas de Goiás (Cimehgo). Com o fim da segunda onda de calor do ano,a previsão para os próximos dias é de possível formação de tempestades acompanhadas de rajadas de vento, raio e granizo.

    Segundo André Amorim grande parte dos municípios do estado terão quedas de temperatura e o calor intenso está sendo substituído por pancadas de chuva isoladas. Além de Goiás, outras regiões do país também enfrentam o calor extremo, São Paulo e Minas Gerais que passam por queda de temperatura. Em grande parte do estado, o sol predomina ainda, mas com uma maior chances de chuva.

    De acordo com Andrea Ramos, metereologista do Instituto Nacional de Metereologia, a frente fria segue ocêanica e a chuvas em apenas algumas regiões do país, como em Santa Cantarina e no Paraná.

    A região centro-oeste ainda se mantém principalmente no Distrito Federal e em parte de Goiás, formando uma tendência de tempo com nebulosidade e um certo calor, ainda assim as temperaturas vão ficar em 31°C e 32°C"

    Em Goiás, de acordo com o Cimehgo, as rajadas de chuva devem se estender a partir da madrugada de quinta-feira (13) para sexta-feira (14), onde há fortes chances de tempestade na região metropolitana.

    André Amorim destaca que a onda de calor ainda se mantém com menor proporção, aliviando a sensação térmica e se desconfigurando com a chegada da frente fria.

    Ao mesmo tempo que a frente fria está subindo, ela vai chocar com esse calor. E nessa virada do tempo, vai começar a diminuir a temperatura aos poucos, aumentando os riscos de tempestade ."

    Nova onda de calor chega a Goiás; veja cidades mais afetadas Aragarças registra maior temperatura do país, diz Inmet

    Desde segunda-feira (10), já é possível sentir a queda de temperatura, conforme André Amorim. Na região central de Goiânia, os termômetros registraram 19°C. O calor deu uma pausa e a previsão é de temperatura máxima de 35°C e umidade do ar variando entre 35% e 90%.

    Onda de calor

    Em Goiás segundo André Amorim, a onda de calor foi a responsável pelo aumento de temperatura que chegou sabádo (19). As fortes temperaturas permaceram até a chegada da frente fria na segunda-feira (10).

    Segundo o Cimehgo, as cidades mais afetadas estão localizadas no norte e no oeste goiano. Já região central de Goiânia, os termômetros registraram 34,2°C quarta-feira (5), e o calor intenso continuou até sexta-feira (7).

    Geral

    Tocantins registra mais de 100 mil descargas elétricas em um dia durante temporal

    Até as 14h caíram cerca de 51 mil e quatro horas depois o número dobrou, segundo a Energisa. Inmet prevê mais chuva para os próximos dias

    Modificado em 11/12/2024, 13:26

    Nuvens e tempo fechado em Palmas (Ana Paula Rehbein/TV Anhanguera)

    Nuvens e tempo fechado em Palmas (Ana Paula Rehbein/TV Anhanguera)

    Os fortes temporais que atingiram várias regiões do Tocantins nesta terça-feira (10) estavam acompanhados de muitas descargas elétricas. Conforme a Energisa, concessionária responsável pela distribuição de energia no Tocantins, o número de raios que atingiram o estado passou de 100 mil.

    De norte a sul, a alto volume de chuvas causou diversos contratempos. Em Gurupi, sul do estado, imagens registradas por moradores mostram que um motociclista quase foi levado pela enxurrada.

    Um córrego transbordou e atingiu a avenida Beira Rio e outros pontos da cidade. Embaixo de um dos viadutos da BR-153, que passa pelo município, também foram registrados pontos de alagamentos.

    Na região central, em Porto Nacional, casas foram tomadas pela chuva que começou por volta das 12h e se arrastou ao longo da tarde em todo o estado.

    Na capital, em pontos da Avenida Teotônio Segurado não era possível mais ver o asfalto com tanta água correndo pelas faixas e parando motoristas. Um vídeo feito no local mostra os ocupantes de um carro retirando a água de dentro do veículo com duas vasilhas.

    Todo o estado está sob alerta amarelo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que prevê chuvas intensas até esta quarta-feira (11).

    Conforme aviso do Instituto, há riscos de quedas de árvores e muitos raios. Até as 14h caíram 51 mil raios. No início da noite, até as 18h desta terça-feira, o Tocantins foi atingido por 102.582 descargas elétricas, segundo a Energisa.

    Segundo Elizabete Alves, meteorologista do Inmet, mais temporais devem atingir o estado nos próximos dias devido às condições climáticas.

    "As condições são favoráveis ao longo da semana, principalmente na sexta-feira e no sábado na região centro-sul, porém podem ocorrer pontualmente em outras localidades, em qualquer parte do estado, por conta da umidade, do calor e a circulação dos ventos em altos níveis favorecendo essa convergência de umidade e trazendo essa condição favorável de chuvas mais torrenciais", explicou a meteorologista.

    Geral

    Riscos para a rede elétrica aumentam com mais queimadas, aponta Equatorial

    Empresa registra incêndios em cem cidades, o que afeta sistema de distribuição; altas temperaturas fazem consumo no estado crescer 14%

    Modificado em 04/11/2024, 08:46

    Equatorial avalia rede elétrica hoje e planeja para período de chuvas: alta no consumo em Goiás

    Equatorial avalia rede elétrica hoje e planeja para período de chuvas: alta no consumo em Goiás
 (Divulgação)

    O sistema de distribuição de energia elétrica em Goiás vem sendo afetado diretamente pelo aumento do número de queimadas, decorrentes dos efeitos imediatos das mudanças climáticas em todo o mundo e também de práticas criminosas de quem provoca incêndios, que elevam riscos para o fornecimento do serviço.

    De acordo com a Equatorial Goiás, empresa responsável pela distribuição de energia no estado, entre janeiro e junho deste ano foram registradas 742 ocorrências de queimadas próximas à rede elétrica, mais de 600 delas apenas nos últimos dois meses. O número representa um aumento de 300% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que coloca a concessionária em estado de alerta.

    A ministra Marina Silva (Meio Ambiente) disse na terça-feira (17) que o Brasil tem cerca de 5 milhões de quilômetros quadrados sob risco de pegar fogo, por ação criminosa, em meio à maior estiagem da história recente do país. O número representa quase 60% da área total do país.

    Levantamento da Equatorial Goiás mostra casos de queimadas em 100 municípios. As cidades com os maiores registros são Aparecida de Goiânia, Anápolis e Cachoeira Alta. De acordo com Roberto Vieira, superintendente técnico da companhia, o calor pode provocar interrupções no fornecimento de energia, devido ao impacto nos cabos. Ele alerta para os perigos dos incêndios, especialmente pela fumaça gerada, que contém impurezas e fuligem, prejudicando diretamente os cabos e isoladores dos postes.

    "Prejudica porque ela vai depositando camadas sólidas em cima dos componentes das redes, e elas acabam danificando equipamentos a longo prazo", afirma. "Quando eu tenho muita fuligem no ar, ele passa a ser um condutor, o que gera um curto circuito e acaba desligando a rede. Mesmo quando eu não tenho um incêndio que toca a rede, eu posso ter um desligamento da rede por conta de um incêndio que está a quilômetros de distância."

    Conforme Vieira, a Equatorial acompanha com preocupação a escalada de casos de queimadas que podem ocasionar graves consequências para a rede de distribuição. "Equipamentos novos estão sendo danificados e cabos rompidos com as ações criminosas e prejudiciais ao meio ambiente", diz.

    Consumo

    Além das queimadas, as altas temperaturas têm levado a um aumento significativo no consumo de energia em Goiás. Segundo dados apresentados pela Equatorial Goiás, o consumo médio de energia residencial em Goiás entre janeiro e agosto de 2024 aumentou 14% em comparação ao mesmo período do ano anterior, chegando a 198 kwh. Na área rural, o aumento foi de 11%.

    Esse crescimento reflete a maior utilização de aparelhos como ar condicionado, que, durante os períodos de calor extremo operam por mais tempo, elevando o valor das faturas de energia.

    De acordo com a Equatorial Goiás, diversas obras de manutenção e reparos foram antecipadas para minimizar os transtornos. No total, foram realizadas 141 intervenções, destacando-se a inauguração de duas subestações em cidades do interior, além de projetos de ampliação e modernização.

    Presente no estado desde janeiro de 2023, a concessionária apontou como principal desafio a reestruturação da rede elétrica, que possui infraestrutura antiga.

    "Esse é um trabalho de longo prazo, de alguns ciclos que a gente faz de planejamento de cinco anos para poder reconstruir o sistema", explica Vieira. "A gente tem acelerado o máximo possível, mas a gente tem um trabalho paulatino que demanda muitas equipes e treinamento. A gente avançou muito nesse um ano e meio de concessão, mas tem muito ainda a ser feito."

    Chuvas

    Com a chegada da temporada de chuvas, que traz também tempestades e vendavais, a Equatorial Goiás diz já ter implementado um plano operacional voltado para o enfrentamento das adversidades climáticas, que podem gerar danos ao sistema.

    A companhia conta com uma central de monitoramento do clima, onde técnicos recebem informações em tempo real de meteorologistas, o que permite a definição de estratégias para minimizar os impactos das condições climáticas. Neste ano, a companhia terá cerca de 1.500 equipes prontas para atuar em possíveis ocorrências, o que representa um aumento de 103% no efetivo em comparação a períodos normais.

    Em 2023, ventanias derrubaram cerca de 4.500 postes no estado, danificando também cabos, transformadores e outros pontos da rede elétrica. Além dos ventos, a quantidade de raios também é uma preocupação constante. Em parceria com institutos de meteorologia, o Centro de Operações Integradas (COI) da Equatorial monitora as descargas atmosféricas na região. No ano passado, foram registrados 14 milhões de descargas, que causaram 20% das interrupções no fornecimento de energia, além de danos a equipamentos.

    A Equatorial cita mais de 160 mil obras concluídas nos seis primeiros meses deste ano e investimento de R$ 2 bilhões em 2023 para a recuperação da rede, além de ressaltar abertura de diálogo com o setor produtivo. "A gente tem relacionamento e diálogo constante com todas as entidades de classe, com todos os sindicatos rurais. A nossa presença está capilarizada no estado inteiro; nossas portas estão sempre abertas a todas as entidades", diz Vieira.