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Grávida de 19 anos morre atropelada por trem enquanto tirava fotos

Modificado em 27/09/2024, 01:34

(Foto: Reprodução/ Facebook)

A jovem americana Fredzania Thompson, de 19 anos, estava grávida, quando morreu atropelada por um trem na última sexta-feira (10) enquanto tirava fotos nos trilhos da malha ferroviária de uma cidade no Texas, nos Estados Unidos. Fredzania sonhava ser modelo famosa e escolheu o cenário acreditando que as imagens ajudariam a alavancar sua carreira na moda.

A jovem foi capturada segundos antes de ser atropelada. Ela vestia roupa preta, usava salto alto e sorria para a câmera.

De acordo com o "The Mirror", a morte de Fredzania foi acidental. A jovem, nem o fotógrafo perceberam o trem se aproximar. O fotógrafo não ficou ferido.

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Acidente entre caminhonete e carro na TO-050 deixa idoso morto e óleo derramado na pista

Juarez Alves de Castro de 65 anos estava sozinho no veículo. O Corpo de Bombeiros foi chamado para fazer a limpeza do óleo derramado na rodovia

Modificado em 11/04/2025, 13:35

Trecho da TO-050 entre Arraias (TO) e Campos Belos (GO)

Trecho da TO-050 entre Arraias (TO) e Campos Belos (GO) (Reprodução/Google Street View)

Um idoso de 65 anos morreu após o acidente entre um carro e uma caminhonete na TO-050, em Arraias, região sudeste do estado. A vítima é Juarez Alves de Castro, conforme a Secretaria da Segurança Pública.

A batida foi registrada no km 428 da rodovia, zona rural do município, na quinta-feira (10). O motorista da caminhonete sofreu lesões nas mãos. De acordo com a Polícia Militar, ele não apresentava sinais de embriaguez e estava consciente quando os policiais chegaram ao local.

Nos dois veículos estavam apenas os motoristas. O local do acidente foi isolado e a perícia técnico-científica realizou os procedimentos necessários.

A TV Anhanguera apurou que por conta da batida, houve derramamento de óleo na pista. O Corpo de Bombeiros do estado do Goiás foi chamado para fazer a limpeza da pista.

O corpo de Juarez foi levado pelo Instituto Médico Legal de Natividade para ser examinado e depois liberado aos familiares.

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Jovem desaparecida pode ter sido assassinada e queimada em fornalha de cerâmica pelo companheiro, diz polícia

Adair Gonçalves, de 53 anos, foi indiciado na conclusão da investigação da morte de Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos. Crime teria sido cometido após ela descobrir abusos contra as filhas

Modificado em 08/04/2025, 21:30

Homem preso pela Polícia Civil suspeito de matar ex-companheira (Polícia Civil/Divulgação)

Homem preso pela Polícia Civil suspeito de matar ex-companheira (Polícia Civil/Divulgação)

O inquérito que apura o desaparecimento de Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos, foi concluído com o indiciamento do empresário Adair Gonçalves, de 53 anos, pelos crimes de tortura, estupro, feminicídio tentado, feminicídio consumado e ocultação de cadáver. Ele teria matado a companheira e queimado o corpo na fornalha de uma cerâmica de sua propriedade.

A jovem desapareceu no dia 18 de agosto de 2023 em Guaraí, na região centro-norte do estado. A cerâmica passou por perícia após a Polícia Civil receber informações de que o corpo dela teria sido queimado no local, após a morte.

Adair foi preso preventivamente em março deste ano. Na época, uma testemunha disse que recebeu informações de que ele confessou a uma terceira pessoa que matou Míria.

A defesa do indiciado informou que recebeu o resultado do indiciamento com 'indignação e surpresa' e que 'serão empenhados esforços para comprovar a inocência de Adair' (veja nota na íntegra no fim da reportagem).

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Possível motivação

O motivo do crime, segundo a polícia, seia porque Adair teria abusado sexualmente das filhas de Míria. Ela teria descoberto os abusos e isso levou o indiciado a matá-la. "Já ao final das investigações, fomos surpreendidos com essa nova informação [...] Nesse sentido, após os fatos terem sido descobertos por Míria, esta acabou sendo morta e com requintes de crueldade", explicou o delegado Joelberth Nunes de Carvalho.

Míria vivia com o indiciado e sofria violência física e psicológica. Ela já tinha tentado matá-la jogando-a de um carro em movimento, conforme a polícia.

"Chama a atenção a violência e brutalidade que teria sido empregada pelo autor com o intuito de causar violência física e psicológica na vítima, que era obrigada a praticar sexo contra sua vontade e, muitas vezes com outras pessoas, e de forma violenta", explicou Joerberth.

Além das agressões contra Míria, a polícia apurou que Adair também cometeu crimes semelhantes com outros mulheres e em diferentes cidades do Tocantins.

Os depoimentos que deu à polícia entraram em conflito, o que aumentou a desconfiança contra ele dentro da investigação. "Nas vezes em que foi instado a prestar depoimento, o indivíduo apresentou versões conflitantes que não condizem com a realidade dos fatos, o que nos motivou a intensificar as diligências investigativas com o intuito de descobrir as motivações para esses crimes bárbaros", disse o delegado Antonione Wandré, que também está à frente do caso.

Fornalhas da cerâmica de propriedade do suspeito foram periciadas nesta sexta-feira (4) (PCTO/Divulgação)

Fornalhas da cerâmica de propriedade do suspeito foram periciadas nesta sexta-feira (4) (PCTO/Divulgação)

A polícia recebeu informações que levaram às equipes a realizarem a perícia na cerâmica do suspeito na sexta-feira (4). O objetivo era buscar algum indício de que o corpo da jovem foi destruído no local.

Após ser concluído o inquérito policial foi enviado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção das medidas legais do caso.

Íntegra da nota da defesa

A defesa manifesta indignação e surpresa com o indiciamento do nosso constituinte, destacando a desnecessária espetacularização do caso, que tramita desde o início em segredo de justiça, mas tem cada andamento reportado em tempo real à mídia, talvez com o objetivo de atrair protagonismo a quem não conseguiu elucidar um suposto crime mesmo após mais de 2 anos de investigação. A equipe de defesa reforça que serão empenhados esforços para comprovar a inocência de Adair. Vinícius Moreira, Wagner Nascimento, José Augusto Nascimento e Leonardo Almeida (advogados).

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Acidente deixa carro partido ao meio e mata homem na BR-020, dizem bombeiros

Causas do acidente não foram informadas pela Polícia Civil. Idoso de 72 anos que dirigia outro veículo foi resgatado e levado para o hospital

De acordo com bombeiros, motorista morreu no local do acidente

De acordo com bombeiros, motorista morreu no local do acidente (Divulgação/CBM-GO)

Um homem morreu e um idoso de 72 anos ficou ferido após os carros que estavam baterem de frente. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), o veículo do motorista que morreu no local partiu ao meio. O acidente aconteceu na BR-020, na zona rural de Posse, no nordeste de Goiás, na sexta-feira (4), por volta do meio-dia.

Testemunhas contaram aos bombeiros que um Fiat Strada seguia no sentido Rodovilândia para Posse, enquanto um Fiat Uno trafegava na direção oposta, quando se chocaram.

O motorista do Fiat Strada foi atendido por uma ambulância que passava pelo local e conduzido ao Hospital Municipal de Posse. Já o condutor do Fiat Uno foi encontrado em óbito na mata às margens da rodovia, arremessado para fora do veículo, que se partiu ao meio com o impacto", relataram os bombeiros.

A reportagem entrou em contato a Secretaria Municipal de Saúde de Posse, por e-mail, para ter informações sobre o estado de saúde do idoso, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

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Os bombeiros informaram que, ao chegarem ao local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já estava realizando o atendimento ao sobrevivente. Eles auxiliaram a equipe e sinalizaram a área com cones para prevenir novos acidentes

Após o resgate, a corporação acrescentou que o local ficou sob responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O POPULAR entrou em contato com a PRF, às 8h25, para obter mais informações sobre o acidente, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) apenas informou que foi "solicitado perícia em local de crime bem como remoção do corpo".

De acordo com a Coordenadora Regional de Polícia Científica da 12ª CRPTC de Campos Belos, Anna Karolliny Ramos, o motorista morto foi identificado como Paulo César de Jesus Gomes. O corpo dele foi liberado na sexta, às 19h. A dinâmica desse acidente não foi divulgada.

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Veja como o governo Trump calculou cada taxa do tarifaço global

Na lógica do republicano, quanto mais um país cobra de imposto sobre produtos americanos, maior será taxa praticada pelos EUA contra ele

Modificado em 04/04/2025, 08:33

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. (Reprodução/Redes Sociais)

Ao anunciar a imposição de um tarifaço global a parceiros comerciais dos Estados Unidos, o presidente americano Donald Trump afirmou que as novas taxas praticadas pelo país seriam recíprocas. Na lógica do republicano, quanto mais um país cobra de imposto sobre produtos americanos, maior será taxa praticada pelos EUA contra ele.

Os números de Trump, no entanto, foram questionados por alguns economistas, que apontaram que os valores apresentados como as taxas praticadas por cada país estrangeiros contra bens americanos não correspondiam às reais tarifas cobradas por eles.

Durante a apresentação, Trump não detalhou qual foi a metodologia para definir a tarifa cobrada por cada país contra produtos americanos. Disse apenas que o número representava "todas as tarifas combinadas, barreiras não monetárias e outras formas de trapaça". Mas uma possível explicação ganhou força horas depois do anúncio.

O jornalista James Surowiecki, colunista de finanças da New Yorker, foi um dos primeiros nas redes sociais a identificar as inconsistências. Em seu perfil no X (ex-Twitter), afirmou que "as tarifas [apresentadas por Trump] que os países estrangeiros supostamente estão nos cobrando são apenas números inventados", citando casos como o da Coreia do Sul e o da União Europeia, que, na apresentação do governo americano, aparecem com tarifas maiores do que as que realmente praticam contra bens americanos.

Minutos depois, Surowieck publicou a hipótese de que os números apresentados são, na verdade, fruto de uma divisão entre o déficit comercial registrado pelos EUA na relação com o país em questão e o volume exportado por ele ao mercado americano.

Como exemplo, Surowiecki utiliza o caso da Indonésia, país com o qual os EUA registram déficit comercial de US$ 17,9 bilhões e que exporta um total de US$ 28 bilhões ao mercado americano. Dividindo os US$ 17,9 bi pelos US$ 28 bi, chega-se ao resultado de 0,64, ou 64%, número que, na apresentação de Trump, aparece como a carga tarifária praticada pelo país asiático contra os produtos dos EUA.

Depois, o governo Trump teria dividido cada um desses valores pela metade, para, como disse o republicano em seu discurso, reforçar que os EUA não estão cobrando tão alto quanto poderiam.

"Mesmo considerando que é Trump, não acredito que eles [governo] disseram 'vamos apenas dividir o déficit comercial pelas importações e dizer às pessoas que essa é a taxa tarifária'. E então eles decidiram definir nossas tarifas cortando essa taxa totalmente inventada pela metade! Isso é tão idiota e enganoso", afirmou Surowiecki.

A hipótese foi reforçada pelo cientista político Ian Bremmer, fundador do Eurasia Group, que realizou o mesmo cálculo com as tarifas apresentadas pelo governo americano para a União Europeia, a Indonésia, a Índia e o Vietnã. Nos quatro casos, o resultado encontrado foi o mesmo que o utilizado por Trump em sua apresentação.

Em conversa com repórteres antes do anúncio do tarifaço, autoridades da Casa Branca disseram que os números foram calculados por conselheiros do Executivo usando "metodologias bem estabelecidas".

Mais tarde, a Casa Branca publicou em seu site a metodologia utilizada, confirmando que a fórmula para chegar à tarifa recíproca levou em conta o déficit comercial registrado pelos EUA com o país e o valor exportado por esse país para o mercado americano.

"Embora calcular individualmente os efeitos do déficit comercial de dezenas de milhares de tarifas, regulamentos, impostos e outras políticas em cada país seja complexo, senão impossível, seus efeitos combinados podem ser aproximados calculando o nível de tarifa consistente com a eliminação dos déficits comerciais bilaterais. Se os déficits comerciais são persistentes devido a políticas e fundamentos tarifários e não tarifários, então a taxa de tarifa consistente com a compensação dessas políticas e fundamentos é recíproca e justa", diz o documento.

Thomas Sampson, professor associado de economia na London School of Economics, diz que a fórmula era uma forma de disfarçar a "obsessão equivocada de Trump com desequilíbrios comerciais bilaterais" e que não havia "nenhuma justificativa econômica" para as tarifas.

De forma mais ampla, Sampson disse que as tarifas não removeriam o motor macroeconômico subjacente do déficit comercial dos EUA. "Enquanto os EUA não pouparem o suficiente para financiar seu próprio investimento, eles terão que tomar emprestado do resto do mundo. E isso exige que eles tenham um déficit comercial. As tarifas não mudam essa lógica."

Os cálculos também aparentemente ignoram sugestões anteriores da administração de que basearia suas tarifas recíprocas em avaliações aprofundadas de relações comerciais bilaterais, incluindo impostos, regulamentação e outras barreiras não tarifárias ao comércio.

Em vez disso, disse George Saravelos, chefe de pesquisa de câmbio do Deutsche Bank, a decisão de aplicar tarifas maiores em países com maiores déficits comerciais nominais foi "altamente mecânica" e provavelmente levaria a negociações "livres e abertas" com a administração, à medida que os países tentassem barganhar suas tarifas nos próximos meses.

Oleksandr Shepotylo, econometrista da Aston University que recentemente modelou os efeitos de uma guerra comercial global, disse que o uso de fórmulas econômicas apenas deu ao documento "uma sensação de estar vinculado à teoria econômica", mas na verdade estava alheio à realidade da economia comercial.

"A fórmula dá um nível de tarifa que reduziria o déficit comercial bilateral a zero. Este é um objetivo insano. Não há razão econômica para ter um comércio equilibrado com todos os países", disse ele.

"Então, neste sentido, esta política é muito heterodoxa e não pode ser defendida de forma alguma."

O resultado das tarifas, acrescentou John Springford, economista comercial do think-tank Centre for European Reform, não seria eliminar os déficits comerciais, mas infligir dor aos países mais pobres e aos consumidores dos EUA.