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Mulher presa suspeita de fingir ter câncer deu prejuízo de R$ 50 mil a professor, denuncia vítima

Professor de artes Gustavo Henrique contou que chegou a frequentar a casa de Kamilla durante dois meses para dar aulas para ela e seu filho e que chegou a conhecer outros familiares e funcionários que ela tinha em casa

Modificado em 17/09/2024, 17:28

Vínculo entre Gustavo e Kamilla era tão próximo que ele chegou a tomar banho de piscina com o filho dela depois das aulas de artes

Vínculo entre Gustavo e Kamilla era tão próximo que ele chegou a tomar banho de piscina com o filho dela depois das aulas de artes (Arquivo Pessoal)

Kamilla Morgana Mendes Borges, presa no dia 30 de julho, em Aparecida de Goiânia, suspeita de estelionato por fingir que estava com câncer terminal e lúpus e pedir dinheiro para o tratamento, deu prejuízo de R$ 50 mil ao professor de artes Gustavo Henrique de Moura Pereira, de 27 anos, denunciou a vítima. Segundo o professor, a narrativa da doença e dificuldades financeiras iniciaram aos poucos no início da amizade dos dois, em 2022, quando ele começou a dar aulas particulares para ela e o filho, de 10 anos.

Ao jornal, Gustavo Henrique contou que chegou a frequentar a casa de Kamilla durante dois meses para dar aulas de artes e que chegou a conhecer outros familiares e funcionários que ela tinha em casa. "A história e o contexto são longos, mas basicamente ao decorrer das aulas ela criou toda uma narrativa de que estava com câncer em estágio avançado, além de tratar um lúpus, e a partir disso eu fui criando uma empatia e solidariedade por ela e pela família", afirmou.

O professor registrou, na última quinta-feira (1º), um boletim de ocorrência de estelionato contra Kamilla Morgana na 2ª Delegacia Regional de Polícia de Aparecida de Goiânia (DRP), pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO).

O Daqui também entrou em contato com o advogado da suspeita, Gilliano Vinícius Freitas Souza, que informou que só irá se manifestar novamente em juízo e reiterou que a sua cliente sofre de transtornos psicológicos.

Segundo Gustavo Henrique, o contato entre ele e Kamilla era tão próximo que ele chegou a tomar banho de piscina com o filho dela depois das aulas. "Criei um carinho muito grande e confiei em tudo que ela dizia", informou o professor, que contou ainda que a amizade e afeto entre os dois foi se intensificando, até que em determinado momento Kamilla pediu uma ajuda financeira para pagar contas e tratamentos médicos.

"Ela alegou que estava sem acesso as suas contas por conta de um furto que ela havia sofrido e eu acabei emprestando para ela uma quantia boa de dinheiro, pois eu tinha uma reserva, separada para tentar financiar um apartamento para mim. Dei um prazo para ela e nem juros pedi, pois só queria ajudar e fazer o bem na vida dela", detalhou.

Ainda de acordo com o professor de artes, como o prazo para o pagamento do empréstimo havia esgotado e o pagamento ainda não havia sido feito, ele resolveu pesquisar o nome dela e da sua suposta irmã na Justiça. "Eu achei vários processos dela e da falsa irmã. Descobri muitas outras pessoas lesadas por ela, seguindo a mesma narrativa do câncer, lúpos, tratamento e afins", compartilhou Gustavo, que completou dizendo: "O total que eu perdi foi de R$ 53 mil, pois fiquei endividado por não ter mais reserva financeira e os juros foram altíssimos".

Narrativa

O delegado Igomar de Souza Caetano, responsável pelo caso, informou anteriormente que Kamilla pedia auxílio para pessoas do convívio, como família, amigos e pessoas da escola onde o filho estudava. Além de transações de dinheiro via pix, ela também ganhou a prestação de "serviços diversos" gratuitamente. Com isso, arrecadou cerca de R$ 150 mil, segundo Igomar.

Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o inquérito está em andamento e novas vítimas devem procurar a delegacia para prestar informações.

IcEconomia

Loterias

Apostador do Tocantins ganha mais de R$ 1 milhão ao acertar as 15 dezenas da Lotofácil

Aposta simples foi feita em Novo Acordo. Estimativa do prêmio do próximo concurso, que será realizado na quarta-feira (23), é de R$ 1,8 milhão

Lotofácil premia apostas de São Carlos, Rio Claro e região

Lotofácil premia apostas de São Carlos, Rio Claro e região (Ana Marin/g1)

Novo Acordo, na região central do estado, tem um novo milionário. Uma aposta simples acertou os 15 números da Lotofácil e faturou R$ 1.097.857,53. Quatro apostas de outros estados também ganharam o mesmo valor.

Os números sorteados no concurso 3373 da Lotofácil, realizado nesta terça-feira (22), foram: 1 - 3 - 4 - 6 - 10 - 12 - 13 - 14 - 15 - 17 - 19 - 21 - 22 - 23 - 24.

Além do bilhete milionário, uma aposta simples feita na mesma casa lotérica de Novo Acordo fez 14 acertos e foi premiada com R$ 33.519,45. Outros quatro bilhetes do Tocantins também tiveram acertos e levaram R$ 2.234,63, cada.

O próximo concurso será realizado na quarta-feira (23) e a estimativa do prêmio é de R$ 1,8 milhão.

Como jogar na Lotofácil

Na Lotofácil, é preciso marcar entre 15 e 20 números dentre os 25 disponíveis no volante. Também é possível optar pela Surpresinha: nessa modalidade, os números são escolhidos pela Caixa Econômica Federal, que administra a loteria.

São premiadas as apostas que acertarem 11, 12, 13, 14 ou 15 números. O valor da aposta e a chance de acerto variam de acordo com a quantidade de números escolhidos.

A Lotofácil tem 6 sorteios semanais, que ocorrem de segunda-feira a sábado, às 20h.

Geral

Empresária que morreu após embarcação afundar auxiliava com ensino religioso para crianças em igreja

Ana Flávia foi arrastada por correnteza e teve o corpo encontrado dois dias depois a 1,5 km do local do naufrágio

Modificado em 23/04/2025, 13:18

Empresária e pedagoga Ana Flávia de Abreu Santos Rosa, de 26 anos (Reprodução/ Redes Sociais)

Empresária e pedagoga Ana Flávia de Abreu Santos Rosa, de 26 anos (Reprodução/ Redes Sociais)

A empresária Ana Flávia de Abreu Santos Rosa, de 26 anos, que morreu após a embarcação em que ela estava afundar no Rio Claro, no município de Montes Claros de Goiás, era formada em pedagogia e auxiliava com ensino religioso para crianças e adolescentes na igreja que frequentava em Inhumas, Região Metropolitana de Goiânia. Nas redes sociais, Ana Flávia fez diversas publicações em que mostrava parte das atividades na comunidade cristã.

Ainda nas redes sociais, o marido dela, o conselheiro tutelar Ramon Lucas Oliveira Nascimento, republicou homenagens feitas por amigos e familiares. Em uma das mensagens, uma mulher afirma que Ana Flávia "foi um exemplo de serva de Deus" e destaca: "Nunca vou esquecer nossa última conversa e o quanto ela era meiga, doce e uma mulher virtuosa", escreveu.

Em uma outra publicação, um primo da empresária escreveu: "Você foi uma pessoa verdadeiramente alcançada por Cristo e deixou um lindo legado para todos nós. Minhas lembranças com você são sempre maravilhosas, desde a nossa infância. Estou com nó na garganta constante, mas o que me consola é saber que você está com Jesus e que isso não foi um adeus, mas sim um até logo. Te amo prima, minha irmãzinha querida!", declarou.

O marido da empresária também fez uma emocionante homenagem à esposa. O casal completaria dois anos de casamento em junho.

Meu eterno amor. O sorriso mais lindo do mundo", escreveu Ramon Lucas na legenda das publicações.

Conselheiro tutelar Ramon Lucas Oliveira Nascimento publicou homenagem à esposa que morreu após embarcação afundar (Reprodução/Redes Sociais )

Conselheiro tutelar Ramon Lucas Oliveira Nascimento publicou homenagem à esposa que morreu após embarcação afundar (Reprodução/Redes Sociais )

Entenda o caso:

Segundo o Corpo de Bombeiros, Ana Flávia estava com outras seis pessoas em uma canoa que afundou no Rio Claro, na última sexta-feira (18).

"A primeira informação que chegou até nós foi de que uma pessoa do sexo feminino caiu de uma embarcação. No local, os militares descobriram que tinha acontecido um naufrágio", detalhou o sargento Fernando Augusto.

Ana Flávia desapareceu após o naufrágio e o corpo dela foi encontrado pelos bombeiros no domingo (20). Testemunhas afirmaram que Ana Flávia não sabia nadar e foi levada pela correnteza.

Todos os demais ocupantes foram resgatados com vida por populares momentos após a embarcação afundar. Nenhum deles usava colete salva-vidas, segundo os bombeiros.

De acordo com os bombeiros, o rio estava com águas turvas, cheio e com correnteza forte devido às chuvas recentes. Por conta das condições, as buscas só puderam ser iniciadas no dia seguinte.

O corpo de Ana foi localizado por mergulhadores a aproximadamente 1,5 km do local do acidente. A Polícia Científica confirmou liberação à família na noite de domingo (20) para os procedimentos de despedida.

Empresária Ana Flávia de Abreu morreu após ser arrastada por correnteza de rio (Reprodução/Redes Sociais/Corpo de Bombeiros)

Empresária Ana Flávia de Abreu morreu após ser arrastada por correnteza de rio (Reprodução/Redes Sociais/Corpo de Bombeiros)

Geral

Maconha e cocaína é apreedida em casa de suspeito de fazer 'delivey' de drogas

Suspeito de armazenar e distribuir drogas fugiu da abordagem e é procurado pela polícia. Ponto de drogas foi descoberto após denúncia anônima

Modificado em 23/04/2025, 13:14

Drogas, simulacro de arma de fogo e dinheiro apreendidos em operação

Drogas, simulacro de arma de fogo e dinheiro apreendidos em operação (Alessandro Ferreira/Agência do Tocantins)

Uma denúncia anônima resultou na apreensão de mais de um 1,2 kg de maconha e a mesma quantidade de cocaína em uma casa na quadra 405 Sul, em Palmas. O suspeito de armazenar e fazer "delivery" dos entorpecentes fugiu do local e está sendo procurado pela Polícia Civil.

A casa onde as drogas foram encontradas foi apontada como ponto de distribuição de drogas. O suspeito fazia a entrega dos entorpecentes utilizando uma moto sem placa e sem retrovisores. Ele foi visto saindo com uma mochila nas costas antes que os policiais conseguissem fazer a abordagem.

No local, a polícia encontrou maconha pura e as variedades skunk e haxixe, além de cocaína, duas balanças de precisão, um simulacro de arma de fogo e cerca de R$ 1 mil em espécie.

A apreensão aconteceu na terça-feira (22) durante a 2ª edição da Operação Renorcrim, conduzida pela 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc -- Palmas).

A investigação continua para identificar o paradeiro do suspeito e para desarticular possíveis conexões com outras práticas criminosas.

Geral

Influenciador preso após ser filmado atropelando garota de programa deve responder por tentativa de homicídio

Nathan Ferreira Oliveira segue preso e defesa diz que não concorda com o entendimento apresentado pelo delegado

Modificado em 23/04/2025, 13:22

Montagem de foto do influenciador Nathan Ferreira Oliveira e momento em que ele atropela mulher (Reprodução/Instagram e Divulgação Polícia Militar)

Montagem de foto do influenciador Nathan Ferreira Oliveira e momento em que ele atropela mulher (Reprodução/Instagram e Divulgação Polícia Militar)

O influenciador Nathan Ferreira Oliveira, de 24 anos, foi indiciado na terça-feira (22) por tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe, após ser filmado atropelando uma garota de programa em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Ao DAQUI , o delegado responsável pelo caso, Henrique Berocan Otto, disse que o atropelamento foi motivado por uma discussão dentro de um motel. Nathan segue preso nesta quarta-feira (23), conforme a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP).

A discussão que tiveram foi porque ele começou a ofender as amigas dela e por conta de dinheiro também [...] parece que a vítima teria agido de forma um pouco mais agressiva que as outras meninas que ali estavam e o Natan direcionou a agressividade para cima dela. Relatos dizem que ela teria desferido dois tapas no rosto dele dentro da suíte. Imagino que essa teria sido a motivação da tentativa de homicídio", explicou o delegado.

Em nota, a defesa de Nathan, o advogado Fillipe Galindo Rodrigues, disse que não concorda com o entendimento apresentado pelo delegado, ainda que respeite o posicionamento dele. Também disse que Nathan goza da "presunção de inocência" e que "os fatos serão devidamente esclarecidos e comprovados, demonstrando a real dinâmica dos acontecimentos e a inexistência de elementos que justifiquem a acusação" (confira a nota na íntegra ao final da reportagem).

Entenda o caso

O influenciador foi preso no dia 13 de abril deste ano depois de ser flagrado por câmeras de segurança do motel atropelando a mulher. Após o atropelamento ele fugiu do local e foi encontrado minutos depois na BR-153, próximo ao Centro Cultural Oscar Niemeyer, com o carro capotado. Ele e a vítima foram encaminhados ao Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo).

Nathan recebeu alta e seguiu para a delegacia. Ele foi preso em flagrante, passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida em preventiva. Já a mulher atropelada, recebeu alta no dia 16 de abril.

Extorsão

Influenciador Nathan Ferreira Oliveira em foto com moto e carro (Reprodução/Instagram)

Influenciador Nathan Ferreira Oliveira em foto com moto e carro (Reprodução/Instagram)

À polícia, o influenciador alegou que teria encontrado com a vítima e combinado o valor de R$ 500 pela prestação do serviço dela, mas a profissional teria chamado outras três mulheres sem o consentimento dele. Ao entraram na suíte, conforme o influenciador, elas passaram a ameaçar e a extorqui-lo, o obrigando a fazer diversas transferências de valores via Pix.

Porém, conforme o delegado, essa suposta extorsão não seria motivo para ele atropelar a mulher. "Não seria abrangido por uma legítima defesa ou qualquer coisa do tipo. Ele teria que fazer a denúncia na delegacia sobre a extorsão [...] que na verdade, é coagir alguém mediante violência grave, ameaça a entregar algum proveito financeiro para o autor. Ele não relatou ameaça na verdade. A questão da extorsão e do homicídio pode ter sim a motivação dele porque elas cobraram dinheiro dele, mas isso não altera a tipificação, nem a existência do crime", explicou.

De acordo com informações preliminares divulgadas pela Polícia Militar, a mulher que foi atropelada é uma garota de programa, entretanto, no processo judicial, a profissão da vítima é apresentada como telefonista recepcionista. O delegado explicou que a mulher negou ser garota de programa durante depoimento.

Carro de influenciador após capotamento na BR-153 (Divulgação/Polícia Militar)

Carro de influenciador após capotamento na BR-153 (Divulgação/Polícia Militar)

Nota da defesa de Nathan

A defesa de Nathan Ferreira Oliveira, diante da conclusão do inquérito policial e do indiciamento por tentativa de homicídio qualificado, manifesta-se no sentido de não concordar com o entendimento apresentado pela autoridade policial, ainda que respeite o posicionamento adotado pelo delegado responsável.

É importante destacar que a instrução processual ainda não foi iniciada, e será no curso do processo judicial, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, que os fatos serão devidamente esclarecidos e comprovados, demonstrando a real dinâmica dos acontecimentos e a inexistência de elementos que justifiquem a acusação.

Por fim, a defesa reforça que Nathan Ferreira Oliveira goza da presunção de inocência, princípio fundamental do Estado Democrático de Direito, que deve ser integralmente respeitado ao longo de todo o processo penal.