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'Nunca vou superar', diz ex-'MasterChef Junior' sobre assédio

Valentina Schulz foi alvo de comentários sobre seu corpo quando participava da edição de 2015 do programa

Modificado em 26/09/2024, 00:40

Valentina Schulz

Valentina Schulz (Reprodução/ Instagram)

Valentina Schulz, de 15 anos, ficou conhecida do público quando participou do MasterChef Junior em 2015. Na época, ela foi vítima de assédio nas redes sociais e disse que "nunca vai superar" o episódio.

"Acho que é um negócio que ninguém supera. Quando você sofre qualquer tipo de assédio, você nunca vai 100% superar tudo o que aconteceu, você vai ter sempre que se policiar mais, infelizmente, do que você faria normalmente", disse em entrevista ao canal CanAlvaro, no YouTube.

A jovem afirma que a maior lição que aprendeu com o caso foi a união. "A gente tem que lutar, a gente tem que ser forte, a gente tem que ajudar umas às outras, porque se eu tivesse passado por isso sozinha, eu não sei se eu teria superado. Eu nunca vou superar, não superei até hoje o que aconteceu. [Mas] eu consegui falar abertamente sobre isso esse ano", disse.

Em março, Valentina comentou sobre o caso em entrevista à revista Claudia. "No dia seguinte à exibição do primeiro capítulo de MasterChef Kids, os colegas da escola me contaram dos comentários de pedófilos. Eram adultos falando do meu corpo, de mim. Fiquei chocada", comentou na ocasião.

Embora seja youtuber, tenha um livro publicado e esteja trabalhando na produção de um filme, Valentina disse que não se considera famosa. "Famoso é tipo Justin Bieber, não consigo me considerar famosa."

Visualizar esta foto no Instagram.

Uma publicação compartilhada por Valentina Schulz✨ (@valentina.schulz) em 26 de Nov, 2018 às 11:58 PST

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Jovem morre após perder controle de carro e bater contra muro de empresa às margens da BR-060

Segundo Polícia Rodoviária Federal, motorista acessou rodovia por via marginal antes do acidente

Segundo bombeiros, vítima foi encontrada morta

Segundo bombeiros, vítima foi encontrada morta (Divulgação/PRF)

Um jovem de 28 anos morreu após perder o controle do carro que estava e bater contra um muro de uma empresa às margens da BR-060, em Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu na madrugada desta sexta-feira (18)

De acordo com a polícia, o motorista tentou acessar a rodovia por via marginal no sentido Abadia para a capital quando perdeu o controle do veículo. O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO) atendeu a ocorrência.

Chegando ao local encontramos a vítima sentada, dentro do veículo, sem sinais vitais", relataram os bombeiros.

O Corpo de Bombeiros informou que um médico do Hospital de Abadia, que estava no local, atestou a morte do motorista. Uma equipe da Polícia Técnico-Científica (PTC) compareceu ao "local de crime" e fez uma perícia preliminar.

A princípio foi uma saída de pista seguida de colisão em um muro, não teve elementos que justificassem a saída de pista", disse a PTC.

O DAQUI entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) para obter mais informações sobre esse acidente, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

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Mãe de jovem desaparecida que pode ter sido assassinada pede respostas: 'Esperança de encontrar minha filha viva'

Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos, desapareceu em 2023, em Guaraí. Adair Gonçalves, de 53 anos, está preso por suspeita de ter matado a jovem e ocultado o corpo, segundo a polícia

Modificado em 11/04/2025, 12:13

Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos, desapareceu em agosto de 2023 (Reprodução/g1 Tocantins)

Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos, desapareceu em agosto de 2023 (Reprodução/g1 Tocantins)

Sem ter notícias da filha há um ano sete meses, mãe de Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos, Aldener Mendes Sousa Lima, pede justiça. O inquérito policial do caso foi concluído com o indiciamento de Adair Gonçalves, de 53 anos, companheiro da vítima e que, segundo a polícia,teria matado e jogado o corpo na fornalha de uma cerâmica. Mesmo após as conclusões da pólicia, a mãe tem esperança de encontrar a filha viva.

Ela até agora nunca foi encontrada. As investigações apontam que ele tenha assassinado ela, mas não foram encontradas pistas, não foi encontrado corpo, nada. Eu venho pedir justiça para que ela seja encontrada de qualquer forma. Eu não tenho mais a quem recorrer. Mas a minha esperança é de encontrar minha filha viva. Já tem um ano e sete meses que a gente não tem notícias dela e não temos certeza do que realmente aconteceu com ela", afirmou Aldener.

A jovem desapareceu em agosto de 2023 em Guaraí, na região centro-norte do Tocantins. A cerâmica que pertence ao suspeito passou por perícia após a Polícia Civil receber informações de que o corpo dela teria sido queimado no local, após a morte.

A defesa do suspeito informou que recebeu o resultado do indiciamento com 'indignação e surpresa' e que 'serão empenhados esforços para comprovar a inocência de Adair' (veja nota na íntegra no fim da reportagem).

Fornalhas da cerâmica de propriedade do suspeito foram periciadas (PCTO/Divulgação)

Fornalhas da cerâmica de propriedade do suspeito foram periciadas (PCTO/Divulgação)

Segundo Aldener, que mora em Porto Franco (MA), a filha se mudou para Guaraí em 2022 para morar com o suspeito. Mas a família não o conhecia, nem sabia sobre a possível violência doméstica.

Ela foi morar em Guaraí na compahia de um homem, a gente não tinha total conhecimento desse homem. Ela tinha um relacionamento com esse homem e pela convivência deles, que eu fiquei sabendo, eles tinham muitos problemas, brigas, tinham vários desentimentos. E com tudo isso eu fiquei sabendo que ele era uma pessoa agressiva, maltratava, torturava ela", explicou, afirmando que a Míria nunca contou para ela o que estava passando.

Sobre a prisão de Adair, ela disse que ficou sabendo no dia 18 de março deste ano, quando a polícia entrou em contato afirmando que ele era suspeito de ter assassinado Míria. Desde então, ela luta por justiça pela crueldade que acredita que a jovem passou.

"Se ela não estiver viva, peço à Justiça que tome providências, que descubra o que realmente aconteceu com ela. Não temos uma conclusão do que aconteceu com ela. Isso eu preciso saber, porque não tenho tido sossego, eu tenho chorado por isso e é muito difícil para mim", lamentou Aldener.

Adair está preso preventivamente. A ação ocorreu após uma testemunha informar à polícia que recebeu informações de que ele confessou a uma terceira pessoa que matou Míria.

Entenda

Adair foi indiciado pela Polícia Civil na terça-feira (8) pelos crimes de tortura, estupro, feminicídio tentado, feminicídio consumado e ocultação de cadáver.

Segundo a polícia, o crime teria sido motivado porque Míria descobriu que Adair teria abusado sexualmente das filhas de Míria. "Já ao final das investigações, fomos surpreendidos com essa nova informação [...] Nesse sentido, após os fatos terem sido descobertos por Míria, esta acabou sendo morta e com requintes de crueldade", explicou o delegado Joelberth Nunes de Carvalho.

Antes do desaparecimento da jovem, o indiciado tinha tentado matá-la jogando-a de um carro em movimento, conforme a polícia.

Além das agressões contra Míria, a polícia apurou que Adair também cometeu crimes semelhantes com outras mulheres e em diferentes cidades do Tocantins.

Após ser concluído o inquérito policial foi enviado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção das medidas legais do caso.

Íntegra da nota da defesa

A defesa manifesta indignação e surpresa com o indiciamento do nosso constituinte, destacando a desnecessária espetacularização do caso, que tramita desde o início em segredo de justiça, mas tem cada andamento reportado em tempo real à mídia, talvez com o objetivo de atrair protagonismo a quem não conseguiu elucidar um suposto crime mesmo após mais de 2 anos de investigação. A equipe de defesa reforça que serão empenhados esforços para comprovar a inocência de Adair. Vinícius Moreira, Wagner Nascimento, José Augusto Nascimento e Leonardo Almeida (advogados).

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Pai de jovem de 19 anos que desapareceu em Goiânia desabafa: 'Não tivemos notícias e estamos desesperados'

Família contou que Luís Henrique tem TDAH e estava fazendo teste para diagnóstico de Transtorno de Espectro Autista (TEA)

Luís Henrique de Moura, de 19 anos, está desaparecido desde o dia 1° de abril

Luís Henrique de Moura, de 19 anos, está desaparecido desde o dia 1° de abril (Arquivo pessoal/Rodrigo Gondim)

O professor Rodrigo Gondim, pai de Luís Henrique de Moura, disse à redaçãoque a família está desesperada sem notícias do filho que desapareceu após sair de casa no dia 1° de abril. Segundo a Polícia Civil, o jovem de 19 anos que morava com a família em um apartamento no Setor Oeste, em Goiânia, segue desaparecido.

Rodrigo desabafou sobre a angústia à espera de informações sobre o filho.

"Infelizmente, nós não tivemos notícias até o presente momento. As investigações estão em curso com a Polícia Civil e a Polícia Militar. A família está desesperada. E eu como pai estou desesperado, minha esposa está desesperada, toda a família está desesperada. Enfim, até o momento nós não tivemos nenhuma notícia e nenhuma informação concreta sobre o paradeiro do Luís Henrique", disse o pai.

Jovem de 19 anos desaparece após sair de casa em Goiânia
Vídeo mostra jovem de 19 anos que desapareceu em Goiânia saindo pela portaria do prédio que mora com os pais

Rodrigo disse que o filho tem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), tinha poucos amigos e estava fazendo teste para diagnóstico de Transtorno de Espectro Autista (TEA).

Luís Henrique era de poucos amigos, e os mesmos também não querem falar a respeito. Ele estava em avaliação para diagnóstico do autismo, e em função dessa avaliação eu fiz também o teste e fui diagnosticado com TEA e TDAH. Nós estamos desesperados, porque é um mistério o desaparecimento dele, e até agora não há pistas e informações", completou.

Segundo o pai de Luís Henrique, a família também está tendo que lidar com trotes e recebendo informações falsas.

A redação entrou em contato com a Polícia Militar, mas até a finalização da matéria, não teve retorno. A Polícia Civil informou que o caso não tem atualizações, mas as investigações ainda estão em andamento.

Desaparecimento

undefined / Reprodução

Câmeras de segurança do edifício onde Luís Henrique mora com a família registraram o rapaz saindo às 9h25 do condomínio . O vídeo mostra ele passando pela portaria do prédio com calça preta, camiseta cinza, boné preto e uma mochila também na cor preta nas costas.

Nas redes sociais, amigos, conhecidos e familiares de Luís Henrique se uniram para divulgar sobre o desaparecimento do jovem.

Para informar sobre o paradeiro de Luís Henrique, deve-se entrar em contato pelos números 197 da Polícia Civil ou pelo (62) 99102-0040 e falar com o pai do rapaz.

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Personal trainer é preso após perseguir, importunar e divulgar imagens de amiga, diz PC

Crimes aconteceram depois que o suspeito começou a demonstrar interesse em ter um relacionamento amoroso com a mulher, e ela recusou por ser casada. Ele já foi preso em outra ocasião por extorsão

Modificado em 19/09/2024, 00:33

Personal trainer Sidney Inácio Alves Rodrigues foi preso por suspeita de importunação sexual e divulgação de fotos íntimas de uma amiga, em Anápolis

Personal trainer Sidney Inácio Alves Rodrigues foi preso por suspeita de importunação sexual e divulgação de fotos íntimas de uma amiga, em Anápolis (Divulgação/ Polícia Civil)

A Polícia Civil prendeu o personal trainer Sidney Inácio Alves Rodrigues suspeito de perseguir, importunar sexualmente e divulgar fotos íntimas de uma amiga. O mandado de prisão preventiva contra o homem foi cumprido na manhã desta sexta-feira (16), em Anápolis, a 55km de Goiânia.

O jornal ão conseguiu localizar a defesa de Sidney, pois seu processo corre em segredo de justiça.

Aos policiais, a vítima explicou que mantinha uma relação de amizade com o personal trainer. Mas há um tempo, ele começou a demonstrar interesse em ter um relacionamento amoroso com a mulher, e ela recusou por ser casada. Insistente, o homem não aceitou a situação e passou a importunar sexualmente a vítima.

De acordo com a delegada do caso, Isabella Joy, o homem também é suspeito de hackear o celular da mulher, conseguindo fotos íntimas dela e divulgando em grupos pornográficos.

Segundo as investigações, Sidney possui antecedentes criminais, inclusive, por extorsão contra outras vítimas. A polícia tem divulgado sua foto e nome na expectativa de que outras pessoas possam reconhecê-lo e denunciar outros crimes. A medida é baseada na lei 13.869/2019 e da Portaria 547/2021-PC.