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Vídeo mostra jovem de 19 anos que desapareceu em Goiânia saindo pela portaria do prédio que mora com os pais

Pai do jovem, Rodrigo Gondim, de 43 anos, contou que a família ainda não teve qualquer notícia sobre o paradeiro de Luís Henrique

Modificado em 07/04/2025, 10:52

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O jovem Luís Henrique de Moura, de 19 anos, segue desaparecido desde o dia 1° de abril quando saiu da casa onde mora com os pais no setor Oeste, em Goiânia. À reportagem, o pai do jovem, Rodrigo Gondim, de 43 anos, contou que a família ainda não teve qualquer notícia sobre o paradeiro de Luís Henrique. Imagens de câmeras de segurança do edifício onde a família mora gravaram o rapaz saindo às 09h25 do condomínio (veja no vídeo acima).

O vídeo mostra Luís Henrique saindo pela portaria do prédio com calça preta, camiseta cinza, boné preto e uma mochila também na cor preta nas costas. Segundo o pai do rapaz, antes do desaparecimento a família havia notado uma mudança no comportamento do filho.

Ele [Luís Henrique] não chegou a falar exatamente nada, só a questão do comportamento que percebemos que ele estava mais agitado, mais inquieto, mais impulsivo", detalhou.

Nas redes sociais, amigos, conhecidos e familiares de Luís Henrique se uniram para divulgar sobre o desaparecimento do jovem. Em uma publicação de Rodrigo Gondim, professor da rede pública, ele descreve como o filho saiu de casa.

Ele estava vestido exatamente como aparece na imagem, com uma pequena mochila e boné. Saiu sem celular, levando apenas o documento de identidade", escreveu o pai.

Na publicação, Rodrigo relata que infelizmente tem recebido trotes, o que segundo o pai, abala mais ainda a família.

Pedimos encarecidamente que sejam informações seguras e responsáveis, para evitar ainda mais sofrimento à nossa família", escreveu.

O vídeo publicado pelo pai do rapaz já alcançou 35 mil visualizações e mais de 660 curtidas. Nos comentários os seguidores de Rodrigo escreveram que estão compartilhando a publicação e em orações pela família.

Eu compartilhei no Instagram e coloquei no modo público para mais pessoas terem acesso. Deus abençoe que o encontre logo", comentou uma seguidora.

Para informar sobre o paradeiro de Luís Henrique, deve-se entrar em contato pelos números 197 da Polícia Civil ou pelo (62) 99102-0040, e falar com o pai do rapaz.

Luís Henrique saiu do condomínio com calça preta, camiseta cinza, boné preto e uma mochila também na cor preta nas costas (Arquivo pessoal/Rodrigo Gondim)

Luís Henrique saiu do condomínio com calça preta, camiseta cinza, boné preto e uma mochila também na cor preta nas costas (Arquivo pessoal/Rodrigo Gondim)

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Homem é preso após sequestrar criança de 10 anos para cobrar dívida de R$ 3,5 mil do pai em Goiânia, diz Polícia militar

Sequestrador sofreu calote por pneus e raptou a criança como condição para recebimento da dívida, diz polícia

Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos

Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos (Divulgação/Polícia Militar)

Um homem de 45 anos foi preso após sequestrar um menino de 10 anos para cobrar uma dívida de R$ 3,5 mil de pneus no Setor Norte Ferroviário, em Goiânia, segundo a Polícia Militar (PM). Assim que o suspeito percebeu que havia levado calote, foi cobrar a dívida e pegar as rodas de volta. De acordo com a PM, como não encontrou o cliente, raptou a criança como condição para receber a dívida.

O caso aconteceu no sábado (19). A irmã do menino contou para a PM que estava no trabalho junto com a criança quando o homem foi procurar pelo padrasto dela para que ele pagasse a dívida. Como não conseguiu encontra-lo, o suspeito foi junto com o garoto até a casa da família. Ao chegar à residência e não achar o cliente e nem os pneus, levou o menino.

Segundo o depoimento da irmã, no momento do crime também estavam na casa a mãe, outra irmã e um amigo que viu o garoto sendo levado e chamou a responsável. A mãe da criança, assim que soube do ocorrido, entrou em desespero e ligou para a filha, que chamou a polícia.

Segundo os militares, a criança foi encontrada próxima à ponte do Setor Norte Ferroviário após conseguir pular do carro em movimento. Já o homem foi identificado por meio das características do carro no Setor Criméia Leste.

A Polícia Militar informou que ele foi preso e deve responder por crime de sequestro qualificado por envolver uma criança menor de 18 anos.

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Homem usa criança como escudo durante perseguição policial, diz PM

Criança foi resgatada em segurança e suspeito preso em flagrante por tráfico de drogas

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Um homem foi preso suspeito de usar uma criança como escudo para se proteger após uma perseguição policial ocorrida nesta sexta-feira (18), em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a Polícia Militar (PM), o homem ainda teria apontado uma arma falsa para a equipe. O caso será investigado pela Polícia Civil (PC).

A polícia não divulgou o nome do suspeito e o grau de parentesco dele com a criança. A criança foi resgatada em segurança.

Conforme a Polícia Militar, o caso ocorreu no Bairro Adriana Parque, após a equipe tentar abordar o carro do suspeito, que não obedeceu a ordem de parada e fugiu em alta velocidade.

Durante a perseguição, o suspeito teria batido o carro e, neste instante, saiu do veículo usando uma criança de aproximadamente quatro anos como escudo, enquanto um outro homem que também estava no carro, tentou fugir a pé por uma região de mata.

Ainda segundo a PM, o homem usava a criança como escudo para se proteger ao mesmo tempo em que apontava uma arma de fogo para os policiais, arma esta que após verificação a equipe constatou se tratar de um simulacro, ou seja, uma arma falsa. Ele foi contido e a criança resgatada em segurança.

A polícia informou que com os suspeitos foram apreendidas porções de drogas, dinheiro em espécie e um aparelho celular. Na casa de um dos suspeitos, os policiais encontraram mais droga, balanças de precisão e materiais usados para o tráfico de drogas.

Ainda segundo a PM, o suspeito de usar a criança com escudo estava em descumprimento de medida cautelar, sem tornozeleira eletrônica, e se recusou a fazer o teste do bafômetro. Os dois foram presos por tráfico de drogas.

Homem foi preso e no carro dele foram apreendidas porções de drogas (Reprodução/ Polícia Militar)

Homem foi preso e no carro dele foram apreendidas porções de drogas (Reprodução/ Polícia Militar)

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Policiais são filmados espancando duas pessoas durante abordagem em Águas Lindas de Goiás; vídeo

Imagens obtidas com exclusividade pela TV Anhanguera mostram os policiais desferindo socos no estômago e tapas no rosto dos suspeitos

Modificado em 19/04/2025, 21:46

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Policiais Civis foram filmados agredindo dois rapazes durante uma abordagem em um prédio em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Um vídeo exclusivo obtido pela TV Anhanguera mostra os policiais desferindo socos no estômago e tapas no rosto dos rapazes (veja no vídeo acima).

O caso aconteceu na última segunda-feira (14). Os policiais, conforme apuração da TV Anhanguera, tinham seis mandados de busca e apreensão para cumprir no prédio localizado no bairro Pérola II. A suspeita era de tráfico de drogas no local, que a Polícia Civil (PC) recebeu por meio de denúncias anônimas.

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Segundo a TV Anhanguera, dois suspeitos foram presos e um menor de idade foi apreendido em flagrante por tráfico de drogas. A polícia relatou à TV que os policiais tinham mandado para entrar no local.

O auto de prisão em flagrante da situação mostrou que os suspeitos ficaram com hematomas pelo corpo, conforme informações da TV Anhanguera. A justificativa dos machucados foi de que os rapazes teriam ficado agitados durante a abordagem e se debateram.

Como o nome dos suspeitos não foi divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar suas defesas para posicionamento até a última atualização desta reportagem.

AO POPULAR , por meio de nota, a Polícia Civil informou que os fatos estão sendo apurados em procedimento instaurado pela Corregedoria da Polícia Civil (veja a nota completa abaixo).

Nota da Polícia Civil de Goiás

A Polícia Civil de Goiás informa que os fatos recentemente divulgados por meio do vídeo já são de conhecimento da instituição e estão sendo devidamente apurados em procedimento instaurado pela Corregedoria da Polícia Civil.

Gerência de Comunicação da Polícia Civil de Goiás/PCGO

Policiais Civis agredindo os rapazes durante abordagem (Reprodução/TV Anhanguera)

Policiais Civis agredindo os rapazes durante abordagem (Reprodução/TV Anhanguera)

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Policiais mantêm silêncio

Antes de decisão se caso das mortes no Setor Jaó vai a júri popular ou não, defesa entrega alegações finais

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola (Divulgação)

Na manhã desta sexta-feira (18), a defesa dos seis policiais militares acusados de matar duas pessoas em uma emboscada no Setor Jaó, em Goiânia, em abril do ano passado, entregou as alegações finais antes da decisão da Justiça se os acusados vão ou não a júri popular. Não foi apresentada uma versão sobre como se deu a sequência de fatos que culminou com a morte do autônomo Junio José de Aquino, de 40 anos, e o corretor Marines Pereira Gonçalves, de 42.
O caso ganhou repercussão depois que viralizou na internet um vídeo mostrando os dois desarmados sendo executados e depois um dos policiais tirando uma arma de uma sacola e efetuando disparos com ela.

Os três policiais militares que efetuaram disparos apresentaram a defesa por escrito e afirmaram que a hipótese de legítima defesa "é plenamente conforme o real havido". Entretanto, não explicaram como foi a sequência de tiros, quem disparou primeiro nem falaram sobre o que aparece no vídeo. "Tendo em vista as peculiaridades do procedimento do júri, a defesa se reserva ao direito de, nesta etapa procedimental, apenas fustigar os gravames do motivo torpe, da dissimulação e do uso de recurso que teria impossibilitado a defesa das vítimas", escreveram na petição.

Estes mesmos policiais ficaram em silêncio durante o interrogatório realizado na audiência de instrução e julgamento em 27 de fevereiro e também durante oitiva pela Polícia Civil, ano passado. Junio foi morto pelos tiros dados pelo tenente Wandson Reis dos Santos, enquanto Marines, pelos sargentos Wellington Soares Monteiro e Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira. O tenente Allan Kardec Emanuel Franco e os soldados Pablo Henrique Siqueira e Silva e Diogo Eleuterio Ferreira estavam presentes, mas não atiraram e afirmam que não testemunharam.

A Polícia Civil e o Ministério Público (MP-GO) afirmam que Junio prestava serviços ilegais para policiais militares e foi morto junto com Marines durante um destes trabalhos. Momentos antes da emboscada, ele teria ido entregar uma encomenda no batalhão.

PMs tentam três estratégias

Sem abordarem o que aparece no vídeo, os policiais tentam três estratégias nesta fase do processo: derrubar a denúncia sob alegação de que a mesma é genérica e não individualiza a ação de cada um; anular a prova do vídeo, justificando que o mesmo foi obtido sem autorização judicial e sem autenticidade atestada; e, por fim, caso a Justiça decida manter a denúncia e levar o caso à júri, que sejam retiradas as qualificadoras que aumentam a pena prevista e que os policiais sejam julgados por homicídio doloso simples. A defesa dos réus afirma que o MP-GO não conseguiu apresentar provas que sustentem a tese apresentada.

A defesa argumenta sobre a não individualização na denúncia do papel de cada um dos seis réus na morte de Junio e Marines. Tanto na denúncia como nas alegações finais do MP-GO, é dito que os dois foram mortos por Wandson, Wellington e Marcos Jordão. Esta situação, segundo a defesa, "inviabiliza a aferição de autoria ou participação". A informação sobre quem atirou em quem consta apenas no processo que tramitou na corregedoria da Polícia Militar e não foi anexado ao processo na Justiça comum.

Ao apresentar suas alegações finais, o MP-GO afirma que é sabido que o vídeo veio do próprio celular de Junio, "afasta qualquer possibilidade de manipulação ou adulteração".