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Para tentar provar que Terra é plana, homem pretende viajar em foguete de sucata

Norte-americano gastou 20 mil dólares na estrutura e marcou lançamento para este sábado. Apesar de sua tentativa, ele sequer atingirá altitude de um avião comercial

Modificado em 27/09/2024, 00:27

Para tentar provar que Terra é plana, homem pretende viajar em foguete de sucata

(Reprodução / Facebook Mad Mike Hughes )

Um norte-americano de 61 anos ganhou atenção da imprensa internacional, e das redes sociais, ao anunciar uma maneira inusitada de tentar provar sua teoria de que a superfície da Terra é plana: ele investiu US$ 20 mil (cerca de R$ 60 mil) na construção de um foguete feito de sucata para chegar a uma altitude suficiente para comprovar "de vez por todas" o formato do planeta.

A premissa científica de que a Terra é esférica é conhecida desde o fim da Idade Média e, teoricamente, parecia inquestionável após a chegada do homem ao espaço e até com as imagens divulgadas pela Nasa -- agência americana de pesquisa e desenvolvimento e tecnologias e programas de exploração espacial. No entanto, a teoria medieval de que a Terra é plana tem recebido adeptos nos Estados Unidos e também no Brasil.

O motorista de limosine "Mad" Mike Hughes afirma não acreditar em pesquisas científicas e, por isto, quer provar sua teoria. "Eu vou fechar a porta para essa Terra redonda. Eu não acredito na ciência. Eu sei sobre aerodinâmica e dinâmica dos fluidos, e sobre como as coisas se movem pelo ar, sobre certos tamanhos de bicos de foguetes e impulso. Mas isso não é ciência, são apenas fórmulas. Não existe diferença entre ciência e ficção científica", afirmou em entrevista à Associated Press.

Com o foguete feito de sucata e plataforma de lançamento improvisada em um trailer usado, Mike pretende chegar a 800 km/h e atingir altitude de um milha ou 1,6 quilômetros, a partir daí saltará de um paraquedas.

Apesar dos esforços de Mike, a comprovação da teoria é impossível, já que ele sequer sairá da Troposfera, primeira camada da atmosfera ou mesmo atingir altitude de um avião comercial, que pode chegar a até 13 quilômetros. Ainda assim, o lançamento está marcado para este sábado (25).

Esta é a segunda vez que Mike se lança em uma "aventura" similar. Em 2014, ele alcançou 418 metros e passou três dias se recuperando dos efeitos. Caso sobreviva à nova "viagem ao espaço", ele planeja se candidatar ao governo da Califórnia e lançar um serviço de turismo espacial em um foguete carregado por balões.

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Mianmar intensifica esforço de resgate após terremoto com mais de 1.6 mil mortes

Serviço Geológico dos Estados Unidos estima que o número de vítimas em Mianmar pode passar de 10 mil

Modificado em 29/03/2025, 17:13

Imagem mostra prédio destruído após terremoto em Mianmar

Imagem mostra prédio destruído após terremoto em Mianmar (Reprodução/Redes Sociais)

Para ajudar nas buscas por sobreviventes do terremoto de magnitude 7,7 que atingiu Mianmar na sexta-feira (28), a junta militar que governa o país no Sudeste Asiático permitiu a entrada de socorristas estrangeiros neste sábado (29). O tremor foi um dos maiores a atingir a nação no último século, deixando 1.644 mortos, segundo o último balanço das autoridades.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos estima que o número de vítimas em Mianmar pode passar de 10 mil. O órgão também afirma que o custo financeiro desta catástrofe pode ser de dezenas de bilhões de dólares.

Sem equipamentos e maquinários adequados para resgate, os sobreviventes do desastre em Mandalay, a segunda maior cidade do país e a mais atingida por estar próxima ao epicentro do abalo, cavam com as próprias mãos para tentar salvar pessoas que ainda estão presas sob os escombros.

Mianmarenses ouvidos pela agência de notícias Reuters afirmam que a resposta na cidade não tem sido suficiente diante da destruição provocada pelo terremoto. Os relatos são de que há ainda muitas pessoas presas, mas não há ajuda a caminho simplesmente porque não há mão de obra, equipamentos ou veículos.

Em Mandalay, Htet Min Oo, 25, foi resgatado por moradores debaixo de uma parede que prendia metade de seu corpo. Ele tentou salvar a avó e dois tios dos destroços de um prédio, mas não conseguiu mover os blocos de concreto. "Não sei se eles ainda estão vivos. Depois de tanto tempo, não acho que haja esperança. Há muitos escombros, e nenhuma equipe de resgate veio nos ajudar."

Quando o tremor atingiu Mianmar, ele estava em uma mesquita e fazia as purificações que antecedem as orações feitas pelos muçulmanos, que desde o início de março celebram o mês sagrado do Ramadã. Partes da mesquita e da casa dele, que ficava ao lado, desabaram durante o abalo. A parede que atingiu Htet também prendeu suas duas tias, e apenas uma sobreviveu.

Mais de 50 mesquitas sofreram danos, segundo o Governo de Unidade Nacional da oposição de Mianmar, e centenas de muçulmanos estão entre os mortos. O terremoto aconteceu no momento em que estes fiéis se reuniam para as orações de sexta-feira.

Sem listar mesquitas no relatório de danos, a junta militar afirma que 670 mosteiros e 290 templos budistas, religião predominante no país, foram atingidos. Nos últimos anos, governos, grupos ultranacionalistas e monges extremistas têm incitado a violência e reprimido a minoria islâmica.

Mianmar está em crise política desde 2021, quando o Exército deu um golpe de Estado e depôs o governo civil eleito afirmando que havia fraude nas eleições. Agências humanitárias avaliam que o tremor ocorreu em um momento de alta vulnerabilidade para o país, que vive em contexto de violência generalizada e está com o sistema de saúde sobrecarregado por surtos de cólera e outras doenças.

"O estresse adicional de atender às necessidades daqueles que foram feridos no terremoto vai causar uma tensão sem precedentes em recursos já escassos", disse Mohammed Riyas, diretor do Comitê Internacional de Resgate em Mianmar.

Em janeiro, a ONU diagnosticou em Mianmar uma crise múltipla, marcada por colapso econômico, conflito intensificado, riscos climáticos e pobreza crescente. Mais da metade do país não tem acesso à eletricidade, e hospitais em zonas de conflito não estão operando.

Na sexta-feira, o chefe da junta que governa Mianmar, Min Aung Hlaing, pediu que "qualquer país, qualquer organização" ajudassem nos esforços de socorro. Trata-se de um pedido raro, já que a administração militar é isolada e, em ocasiões anteriores, recusou suporte estrangeiro mesmo após grandes desastres naturais.

Em Rangoon, capital comercial do país, uma equipe de resgate chinesa desembarcou no aeroporto e viajará de ônibus até o interior, segundo a mídia estatal. Suprimentos enviados pela Índia também chegaram em uma aeronave militar, e espera-se aviões com ajuda da Rússia, da Malásia e de Singapura.

A Coreia do Sul disse que fornecerá uma ajuda humanitária inicial de US$ 2 milhões (cerca de R$ 11,5 milhões) por meio de organizações internacionais. O dirigente da China, Xi Jinping, afirmou que Pequim encaminhará o equivalente a US$ 13,77 milhões (R$ 79,4 milhões), incluindo tendas, cobertores e kits médicos de emergência. Os EUA, que têm uma relação tensa com a junta mianmarense, afirmaram que oferecerão alguma assistência.

Aeroportos (incluindo os internacionais de Naypyitaw e Mandalay), pontes e rodovias estão paralisados. Uma avaliação inicial do Governo de Unidade Nacional da oposição de Mianmar, que reúne remanescentes do governo civil deposto por militares no golpe de 2021, estima que pelo menos 2.900 edifícios, 30 estradas e sete pontes foram danificados pelo terremoto.

Em Bancoc, na Tailândia, onde nove pessoas morreram, uma operação de resgate usa escavadeiras, drones e cães de busca para encontrar 47 desaparecidos no local em que uma torre de 33 andares que estava em construção desabou. Até 5.000 estruturas, incluindo prédios residenciais, podem ter sido danificadas na capital, segundo Anek Siripanichgorn, membro do conselho do Conselho de Engenheiros da Tailândia.

Khin Aung, operário mianmarense que trabalhava na obra tailandesa, conta que saiu do local minutos antes do desabamento. Mas o irmão dele, assim como muitos amigos, ainda está sob os escombros do arranha-céu, que seria destinado a escritórios do governo. Os dois trabalhavam em Bancoc há seis meses.

"Tudo aconteceu num piscar de olhos. Fiz uma videochamada para meu irmão e amigos, mas apenas um respondeu. Não consegui ver seu rosto e ouvia que ele estava correndo. Naquele momento, todo o edifício tremia, mas eu ainda estava na ligação com ele. A chamada caiu e o edifício desabou", conta. Aguardando notícias, familiares dos trabalhadores se reuniram ao redor dos destroços neste sábado.

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Ao menos 179 pessoas morrem em acidente de avião na Coreia do Sul, diz agência

Aeronave da companhia aérea Jeju Air teve problema com trem de pouso, segundo apuração preliminar

Modificado em 29/12/2024, 14:30

undefined / Reprodução

Um avião que transportava 175 passageiros e 6 tripulantes saiu da pista, bateu contra um muro e explodiu no Aeroporto Internacional de Muan, no sudoeste da Coreia do Sul, na noite deste sábado (28), já manhã de domingo no horário local (assista acima) .

De acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap, apenas duas pessoas sobreviveram. Todos os outros à bordo morreram, segundo informações dos bombeiros.

A aeronave, um Boeing 737-800, decolou de Bancoc, na Tailândia, com destino a Muan. Na lista de passageiros do voo 2216 aparecem 173 pessoas de nacionalidade sul-coreana e dois tailandeses.

A Coreia do Sul cancelou todos os voos domésticos e internacionais que tinham como origem ou destino o terminal envolvido no acidente.

O acidente aconteceu às 9h07 no horário local (21h07 no horário de Brasília). Segundo a polícia e os bombeiros, o avião, operado pela companhia aérea Jeju Air, tentava pousar em Muan, localizado a 288 km de Seul.

Uma apuração preliminar indicou que o acidente foi causado por "contato com pássaros, o que resultou em uma falha no trem de pouso" enquanto o avião tentava aterrissar.

Em vídeo compartilhado pela imprensa sul-coreana, é possível ver a aeronave derrapando pela pista, aparentemente sem o trem de pouso acionado, antes de se chocar contra uma parede do terminal, o que resultou na explosão.

Equipes de emergência trabalhavam para resgatar passageiros pela cauda da aeronave, informou a Yonhap. Ainda segundo a agência, autoridades tinham conseguido apagar o incêndio. Também iniciaram uma investigação para determinar as causas do acidente.

Uma imagem mostra a parte traseira do avião em chamas no que parece ser a lateral da pista, com bombeiros e veículos de emergência próximos aos destroços da aeronave. Outras fotos mostraram fumaça e fogo em pedaços do avião.

O presidente em exercício da Coreia do Sul, Choi Sung-mok, exigiu que todos os esforços se concentrem no resgate às vítimas, informou seu gabinete. Choi foi nomeado líder interino do país em meio à crise política após o impeachment de Yoon Suk Yeol, que tentou dar um autogolpe no último dia 3.

A aeronave, um Boeing 737-800, decolou de Bancoc, na Tailândia, com destino a Muan (Reprodução/Redes Sociais)

A aeronave, um Boeing 737-800, decolou de Bancoc, na Tailândia, com destino a Muan (Reprodução/Redes Sociais)

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Teste genético ajuda a prevenir câncer de mama em Goiás

Exame será oferecido pelo SUS e realizado na UFG. Mulheres poderão ser diagnosticadas precocemente e acompanhadas pelo serviço de saúde

Modificado em 19/09/2024, 01:20

Teste genético ajuda a prevenir câncer de mama em Goiás

O oferecimento do teste genético BCRA 1 e BCRA 2 para câncer de mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Goiás, permitirá que várias mulheres sejam diagnosticadas precocemente e possam ser acompanhadas pelo serviço de saúde. Trata-se de um exame de sangue com o intuito de identificar a predisposição para a doença.

A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é de que 3,9 mil novos casos da doença sejam registrados no estado em 2024 e 2025. Somente neste ano, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), foram 730 registros confirmados até julho. Entre 2020 e 2022, foram 5,3 mil.

O teste compõe o projeto Goiás Todo Rosa, lançado pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil) na última quinta-feira (19). Ele será viabilizado por meio de um trabalho da SES-GO em conjunto com o Centro de Genética Humana da Universidade Federal de Goiás (UFG), que será responsável pela realização dos exames. O câncer de mama é a primeira causa de morte pela doença em mulheres no Brasil. Em Goiás, 1,9 mil mulheres perderam a vida para a enfermidade entre 2020 e 2023.

A lei estadual nº 20.707, de janeiro de 2020, garantiu a realização do teste genético pelo SUS. Segundo a legislação, o exame precisa ser requisitado por um médico geneticista, mastologista ou oncologista e a paciente terá de apresentar laudo que comprove histórico pessoal de câncer de mama ainda jovem ou laudo que comprove histórico familiar de câncer de mama.

A mastologista Rosemar Macedo Sousa Rahal, responsável pela construção do projeto, explica que em 10% dos casos de câncer de mama as mulheres desenvolvem a doença em decorrência de uma predisposição. "É como se elas já nascessem com uma marca", diz. O diagnóstico dessas mutações acontece por meio do teste genético. "Dependendo do tipo de mutação, a chance é de até 80% da mulher desenvolver o câncer."

O diagnóstico afeta diretamente dois cenários. Primeiro, o de uma paciente que já tem câncer e descobre a mutação. "A forma de tratamento é diferente", destaca Rosemar. O segundo cenário é de uma mulher que não tem câncer e descobre possuir a mutação. "Ela fará um acompanhamento muito mais próximo, com exames e consultas com mastologistas mais frequentes, podendo até haver a indicação de uma cirurgia profilática", esclarece a mastologista.

A realização do exame depende da vontade do paciente, que é encaminhada para o Centro de Genética Humana e passa por uma triagem, chamada de aconselhamento genético pré-teste. O exame ocorre por meio da coleta de sangue. O movimento inicial para a chegada do exame ao SUS nasceu em 2018, por meio de uma pesquisa da UFG que fez a avaliação e identificação dos genes associados ao câncer hereditário em pacientes do SUS. "Com a estruturação do Centro de Genética Humana e da lei estadual, tudo se encaminhou. Sempre buscamos uma forma de devolver para a comunidade o que produzimos na universidade", explica Elisângela Lacerda, professora e pesquisadora do Centro de Genética Humana.

Goiás Todo Rosa

O projeto Goiás Sempre Rosa é realizado em quatro frentes, que serão desenvolvidas de forma concomitante. A primeira é justamente a capacitação de profissionais da Atenção Primária, como médicos, enfermeiros e agentes de saúde. "Se eles não têm a formação adequada, é possível que uma paciente chegue com uma alteração e ela não seja diagnosticada", diz Rosemar. A segunda frente é a ampliação da rede de biópsia mamária. "Ainda é um gargalo no Brasil", destaca a responsável pela construção do projeto.

A terceira frente é dar mais agilidade para o fluxo de atendimento das pacientes entre as redes de atenção básica e especializada. "Construir o que chamamos de 'linha rosa'. A celeridade do tratamento está diretamente ligada às melhores chances de recuperação da doença", pontua Rosemar. A quarta frente é justamente o acesso das pacientes ao teste genético.

O Goiás Todo Rosa está sendo iniciado nas Regionais de Saúde Sudoeste 1 e 2, que abrange 28 municípios com mais de 500 mil pessoas. Numa primeira etapa, serão capacitados mais de 1,1 mil profissionais da Atenção Primária para a coleta das amostras nas pacientes. A médio e longo prazo, o intuito da SES-GO é promover uma reestruturação na rede de policlínicas do estado. "O foco é na prevenção e melhoria do diagnóstico. Queremos que, aos poucos, elas (policlínicas) virem centros de diagnóstico de câncer", finaliza Sérgio Vencio, secretário estadual de Saúde.

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Planetário da UFG reabre com novidades em Goiânia

Espaço abriu as portas para o público em geral, neste mês de junho, após três anos com visitação restrita

Modificado em 19/09/2024, 00:29

Planetário da UFG reabre as portas depois de três anos por conta da pandemia de Covid-19

Planetário da UFG reabre as portas depois de três anos por conta da pandemia de Covid-19 (Fábio Lima)

Com os espectadores devidamente acomodados em suas poltronas na hora da sessão, o espetáculo começa. Aqui, as grandes atrações da noite são o céu, as estrelas e os planetas. Após três anos de portas fechadas desde que a pandemia de Covid-19 se instalou, a sala do Planetário Juan Bernardino Marques Barrio da Universidade Federal de Goiás (UFG) volta a receber o público em geral, dessa vez em novo dia e horário: sempre às quintas-feiras, em sessão única que começa às 19h30. O ingresso custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada), com pagamento feito na bilheteria do espaço somente em dinheiro.

O espaço preparou uma nova apresentação para o retorno em 2023, intitulado O céu de Goiânia e o Sistema Solar. De portas reabertas desde o dia 15, já foram realizadas duas sessões com sucesso de público, conta Rafael Miloni Santucci, diretor do local. "No primeiro dia funcionamos com a capacidade máxima da sala, os ingressos esgotaram uns 15 minutos antes da sessão. E no segundo dia, se não lotou, acho que devem ter sobrado só uns cinco ingressos", diz.

O diretor explica que a nova apresentação é voltada para todos os públicos e baseada na sessão mais passada no planetário, que é sobre o sistema solar. "Atualizamos essa apresentação, colocando todas as descobertas e informações mais recentes sobre o sistema solar. Na primeira parte da sessão, a gente sempre faz um reconhecimento do céu do dia em que a pessoa está aqui no planetário, para que ela aprenda a reconhecer um pouquinho do que está visível naquela noite", explica.

Além do reconhecimento do céu de Goiânia no momento em que a visita acontece, o planetário também insere algumas informações regionais quando possível. "Entre os temas, por exemplo, estão as estrelas que estão na bandeira do Estado de Goiás e qual é a estrela que representa Goiás na bandeira do Brasil. Se elas estiverem visíveis no céu no dia, as pessoas também vão conseguir entender um pouco do que significa", destaca.

As sessões têm classificação indicativa livre, apesar de não serem muito recomendadas para crianças muito pequenas devido às condições do ambiente. "A sessão em si é mais voltada para o público jovem e adulto, não é tão infantil, mas não tem nenhum tipo de linguagem problemática ou cenas que comprometam a visitação de crianças. A ressalva é apenas para crianças muito pequenas, de colo, que podem se assustar com o ambiente escuro, a sala mais fria, etc.", explica Rafael.

A maior demanda de visitações que o Planetário da UFG possui é de escolas, que precisam realizar o agendamento das turmas com antecedência por intermédio do telefone 3225-8085. O espaço funciona para esse público de terça a sábado, em diversos horários. "As turmas sempre vão ter acesso a agendar o mês corrente se tiver vagas e ao mês seguinte", explica.

Recomendações

A bilheteria do planetário às quintas-feiras abre às 18h30, com sessão marcada para começar às 19h30. O espaço destaca alguns pontos importantes para a visitação, sendo o primeiro deles o pagamento somente em dinheiro. "Então, mesmo que as pessoas estejam acostumadas com a facilidade do Pix, cartões e tudo mais, a nossa conta é gerenciada por uma empresa que não dá alternativa a não ser essa forma de pagamento em dinheiro", explica o diretor do espaço.

"Outro detalhe crucial é que não tem estacionamento próximo. Na Avenida Contorno, aqui em frente, é terminantemente proibido estacionar - e dão multa mesmo. Então, as pessoas têm de vir preparadas para chegar com alguma antecedência", recomenda.

Recomendações

A bilheteria do planetário às quintas-feiras abre às 18h30, com sessão marcada para começar às 19h30. O espaço destaca alguns pontos importantes para a visitação, sendo o primeiro deles o pagamento somente em dinheiro. "Então, mesmo que as pessoas estejam acostumadas com a facilidade do Pix, cartões e tudo mais, a nossa conta é gerenciada por uma empresa que não dá alternativa a não ser essa forma de pagamento em dinheiro", explica o diretor do espaço. "Outro detalhe crucial é que não tem estacionamento próximo. Na Avenida Contorno, aqui em frente, é terminantemente proibido estacionar - e dão multa mesmo. Então as pessoas têm que vir preparadas para chegar com alguma antecedência", recomenda.
Retorno seguro

O Planetário UFG fechou as portas para visitação com a pandemia de Covid-19, em 2020, culminando também na dispensa do porteiro que trabalhava no local. Esse funcionário auxiliava em um problema de segurança que o espaço enfrentava: um fosso de aproximadamente três metros de profundidade por onde passa o trenzinho do Parque Mutirama, mas que não possuía proteção para os visitantes do planetário. Por esse motivo, mesmo com a liberação para o público voltar a frequentar o local, a coordenação do espaço decidiu voltar a funcionar em 2022 somente para receber estudantes.

"Mesmo falando por vários com a Prefeitura e com a universidade, ninguém se mexeu. Prometiam ajudar, mas houve troca de gestão de um, gestão de outro", conta Rafael. "A gente funciona graças à venda de ingressos. Nossa arrecadação de bilheteria é completamente revertida para a manutenção do espaço", diz. "Com a questão da segurança da área externa resolvida, conseguimos voltar com a capacidade máxima".
Cinco décadas

Um planetário projeta um céu noturno artificial no teto de sua cúpula, simulando uma noite sem nuvens e poluição que permitem enxergar detalhes surpreendentes do espaço. Difícil encontrar quem não tenha se encantado em uma primeira visita a um planetário na infância. A cantora Rita Lee (1947-2023) tinha uma relação tão especial desde a infância com o planetário do Ibirapuera, em São Paulo, que a família decidiu fazer seu velório no espaço em maio deste ano.

O Planetário Juan Bernardino Marques Barrio da Universidade Federal de Goiás (UFG) foi inaugurado no dia 23 de outubro de 1970, em uma área dentro do Parque Mutirama. Foi o primeiro planetário da região Centro-Oeste, o terceiro do Brasil e o décimo quarto da América Latina e, ainda hoje, possui o Spacemaster (modelo de planetário) mais antigo em funcionamento no país, desde a década de 1970.
SERVIÇO Local: Planetário UFG
Endereço: Avenida Contorno, 900 - Setor Central
Sessões públicas: às quintas-feiras, às 19h30
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Pagamento somente em dinheiro.
Agendamento para escolas: 3225-8085
Informações: www.planetario.ufg.br e @planetario.ufg