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Após críticas em jogo do Atlético-GO, governo de Goiás explica condições do gramado do Serra Dourada

Segundo secretaria que administra o estádio, intervenções que o Dragão quis fazer pioraram estado do gramado

Modificado em 17/09/2024, 16:23

Tentativa de conter pedaço estufado do gramado do Serra Dourada em jogo Atlético-GO x Flamengo

Tentativa de conter pedaço estufado do gramado do Serra Dourada em jogo Atlético-GO x Flamengo
 (Wesley Costa)

No último domingo (14), as condições do gramado do Estádio Serra Dourada geraram críticas tanto da imprensa que fez a cobertura do jogo em que o Atlético-GO foi derrotado pelo Flamengo por 2 a 1 quanto da própria diretoria atleticana, que transferiu a partida do Estádio Antônio Accioly de olho na bilheteria e num grande público. Nesta segunda-feira (15), em nota, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) se posicionou e afirmou que as mudanças realizadas no gramado foram de iniciativa da diretoria do Dragão, após o clube encaminhar solicitação para a mudança do local da partida, do Bairro de Campinas para o Serra Dourada.

Desde a tarde de domingo (14), as partes não mais se entenderam e houve o distanciamento. Presidente do Atlético-GO, Adson Batista avisou que o clube voltará a jogar no Serra Dourada só quando houver uma "mudança profunda".

As imagens dos problemas no gramado correram o País. A Seel explicou que as intervenções no gramado foram inciativas do Dragão e que a grama apresentava boas condições.

"Em reunião entre a diretoria rubro-negra e a Seel, o clube informou que, como mandante, faria intervenções no campo de jogo, ainda que este já estivesse em plenas condições", cita a nota. A secretaria acrescenta que "apesar do curto espaço para a realização da partida, o Atlético Clube Goianiense assumiu o compromisso de manter a qualidade do gramado".

A diretoria atleticana não quis comentar a nota da Seel, em que rebateu as críticas. O jogo com o São Paulo, próxima partida em casa do Atlético-GO, será no Antônio Accioly que, futuramente, passará por obras de ampliação, para que se transforme numa arena para 21 mil a 22 mil pessoas.

Durante o jogo entre Atlético-GO e Flamengo, eram perceptíveis o excesso de areia colocada no gramado e as partes em que houve o plantio de grama. A argumentação da Seel é que as intervenções precisavam de um tempo maior para que o gramado ficasse em perfeitas condições.

Os funcionários do Atlético-GO fizeram o plantio de grama onde entendia que estava danificada, assim como trabalhou para a contenção de pragas em alguns pontos. O sistema de drenagem teve incidentes, como o de uma tubulação que teria estourado durante o intervalo, quando o sistema foi acionado. Parte do gramado ficou estufada e as imagens viralizaram.

Quando o Accioly entrar em reforma, o Atlético-GO precisará lidar novamente com os espaços público, pois a tendência é que tenha de mandar jogos no Estádio Olímpico, tal qual em temporadas passadas, como na conquista da Série B de 2016, na Série A de 2017 e em parte da temporada de 2020, quando usou a praça esportiva para jogos da Série A.

Sem o jogo do São Paulo no Serra Dourada, a Seel disse que iniciou a recuperação do gramado e que se encontra no processo de reforma do sistema de iluminação, que deve ser concluído em outubro. Como o sistema não atende aos padrões exigidos para jogos da Série A e de partidas internacionais, o Serra Dourada deixou de sediar a maioria de jogos do Goiás e do Atlético-GO, na elite nacional.

Quando os clubes precisaram jogar pela Copa Sul-Americana, voltaram ao Serra Dourada, mas foram multados pela Conmebol pelo não atendimento às exigências de iluminação.

Recentemente, o Governo de Goiás abriu consulta pública sobre a concessão do Serra Dourada. O prazo para enviar sugestões, opinião, críticas ou pedido de esclarecimento será até o dia 13 de maio. Um pouco antes, no dia 6 de maio, haverá audiência pública na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

Depois, o Governo de Goiás vai preparar a assinatura de contrato com a Progen S.A para as obras no Serra Dourada -- o termo deve ser assinado até o final do ano, com início de obras previsto parra o início de 2025.

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Serra Dourada, estádio que mudou a história do futebol goiano, completa 50 anos

Quem estava em campo ou à beira dele no 1º jogo do Serra relata impacto do estádio no esporte goiano e o sentimento de ser parte da história

Modificado em 08/03/2025, 16:32

Estádio Serra Dourada

Estádio Serra Dourada (Hegon Corrêa)

A inauguração do estádio Serra Dourada, 50 anos atrás, foi o pontapé para o crescimento do futebol goiano e de clubes de Goiânia, principalmente. O dia 9 de março de 1975, assim como em 2025, um domingo, registrou o primeiro jogo do principal palco do esporte no Estado. A vitória, de virada, por 2 a 1 da seleção goiana sobre Portugal, em amistoso, foi o começo de um novo capítulo para o esporte no Estado. É o que diz quem esteve em campo há cinco décadas.

O futebol goiano já escrevia sua história e os principais clubes do Estado davam passos no cenário nacional. O esporte crescia a cada ano, assim como a população goianiense. Assistir jogos no estádio Olímpico, no centro da cidade, era um dos momentos mais aguardados pelos torcedores.

Com o passar do tempo, a evolução dos times e os adversários de peso cada vez mais frequentes, como o Santos de Pelé, a Academia de Futebol do Palmeiras, o Flamengo de Zico e outros, o Olímpico ficou pequeno para o futebol goiano.

Entre os jogadores que entraram em campo pela seleção goiana na inauguração do Serra Dourada, como titulares ou substitutos, Macalé, Alexandre Neto, Matinha, Paghetti, Lincoln, Raimundinho, Tuíra e Lucinho eram atletas do Goiás. Nilson e Lula defendiam o Goiânia. Lúcio Frasson e Fernandinho eram jogadores do Vila Nova, e Piorra era do Atlético-GO. O técnico era Paulo Gonçalves, que estava no Goiás à época.

Seleção goiana que enfrentou Portugal na inauguração do Serra Dourada em 9 de março de 1975 (O Popular)

Seleção goiana que enfrentou Portugal na inauguração do Serra Dourada em 9 de março de 1975 (O Popular)

"A minha geração de jogadores do Goiás, Atlético-GO, Goiânia e Vila Nova tem plena consciência de que nós fomos a motivação para a construção do Serra Dourada, por causa do crescimento dos clubes. Nos jogos grandes contra Corinthians, Palmeiras, Santos, Flamengo, ficava o dobro de pessoas do lado de fora do Olímpico", comentou o ex-zagueiro Macalé, hoje com 79 anos e titular na seleção goiana.

Da esquerda para a direita, Paulo Gonçalves, como técnico, e Matinha e Macalé, como atletas, estavam no 1º jogo (Diomício Gomes)

Da esquerda para a direita, Paulo Gonçalves, como técnico, e Matinha e Macalé, como atletas, estavam no 1º jogo (Diomício Gomes)

A obra do Serra Dourada foi rápida. Em menos de dois anos, desde o início da construção, o principal palco do futebol goiano ficou pronto e foi entregue para inauguração, há 50 anos.

O engenheiro Lamartine Reginaldo foi o responsável por coordenar a obra idealizada pelo governador Leonino Caiado, primo do atual governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

"Lembro de um jantar com o governador Leonino, não me recordo o ano, acho que foi no começo de 1973. Ele prometeu que ia construir um estádio que mudaria a história do futebol goiano. Dizia que o futebol goiano precisava de um campo que fosse visto pelo Brasil inteiro", contou o ex-volante Matinha, que está com 74 anos e também foi titular da seleção estadual naquele domingo de inauguração.

O período de obras aumentou a ansiedade na população. "Os jogos eram no Olímpico, mas, depois de 1973, todo mundo sabia das obras do Serra Dourada. Então, a expectativa crescia. No dia da inauguração, tudo deu certo. O ambiente era muito bom, clima de festa. Foi um momento único viver tudo que envolveu aquele jogo", disse o ex-técnico Paulo Gonçalves, aos 88 anos. Ele foi responsável por convocar e comandar a seleção goiana contra Portugal.

Os relatos são de que a convocação da seleção goiana ocorreu cerca de 20 a 30 dias antes da partida pelo técnico Paulo Gonçalves, que comandava o Goiás à época. A equipe fez alguns treinos antes do jogo inaugural, marcado para o dia 9 de março de 1975, às 16 horas.

"Quando pisei na grama, tive um momento de euforia. Isso me deixou descompensado, meu coração disparou. Estava ofegante, lembro como se fosse ontem. Precisava respirar um pouco e fiquei 'tranquilo' quando o governador Leonino começou a discursar. Pensei, agora fico calmo. Mas ele foi muito breve, falou algo de 'apesar da oposição de alguns, entrego o Serra Dourada para alegria do povo goiano', e pronto. Quase me matou", contou Macalé, aos risos, sobre momentos antes do jogo.

Segundo quem esteve em campo, foi um bom jogo. "Foi pegado, era seleção contra seleção. É outra coisa. Os jogadores queriam mostrar serviço, mostrar dedicação. Ninguém queria perder no primeiro jogo do Serra Dourada", salientou o ex-meia Tuíra, que fez o gol da vitória da seleção goiana.

Logo aos 4 minutos de partida, Portugal abriu o placar com o meia Octávio, autor, portanto, do primeiro gol da história do estádio. Ainda na etapa inicial, aos 26 minutos, o atacante Lincoln, o Leão da Serra, do Goiás, deixou tudo igual. A virada foi sacramentada já no final do amistoso, aos 37 minutos do segundo tempo, por Tuíra.

"Foi uma jogada normal. A bola saiu do escanteio, cruzamento, o beque tirou da área de cabeça. Só que eu era atacante que batia de longe, tinha visão de jogo. Eles deram azar que a bola estava no meu rumo. Peguei de bate pronto. A bola saiu da área e já bati, foi um canudo que morreu no cantinho. O goleiro nem pulou, a área estava cheia. Ele nem viu a trajetória da bola", descreveu o ex-meia Tuíra, que hoje tem 77 anos - na partida, ele, que era jogador do Goiás, começou no banco e entrou no lugar do ex-atacante Raimundinho.

Todos os jogadores ouvidos sobre o jogo inaugural, sem exceção, disseram ao POPULAR que a inauguração do Serra Dourada foi um marco profissional e pessoal. "Quando eu era jovem, meu sonho era jogar no Maracanã. Quando entrei no Serra Dourada, lotado, pela primeira vez, lembrei desse sonho e me senti realizado. Eu nunca tinha visto algo parecido e me senti realizado", disse o ex-zagueiro Macalé.

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Bolas paradas dão ao Dragão primeira vitória no Accioly

Alejo Cruz volta a ser decisivo ao marcar gol da vitória em cobrança de falta no último lance

Modificado em 14/02/2025, 14:39

Wesley Costa

Wesley Costa (Wesley Costa / O Popular)

A virada de 2 a 1 do Atlético-GO sobre a Abecat Ouvidorense, com dois gols de bola parada nos minutos finais da partida disputada na noite de quarta-feira (12) no Estádio Antônio Accioly, não esconderam as deficiências e os fantasmas enfrentados pelo time atleticano quando atua em casa.

O Dragão perdia até os 41 minutos do segundo tempo, com gol de Eduardo aos 19 minutos, mas chegou à primeira vitória como mandante. Isso graças ao pênalti marcado pelo árbitro Lucas Ramos após revisão no VAR e convertido por Rhaldney, aos 46 minutos da etapa final, e ao gol do alívio na cobrança de falta precisa do uruguaio Alejo Cruz, aos 52 minutos.

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Na visão do presidente do Atlético-GO, Adson Batista, valeram os três pontos e a primeira vitória em casa e será necessário melhorar muito para chegar forte nas fases decisivas.

"O time jogou espaçado, deixando muitos espaços. A Abecat fez um bom jogo. O mais importante foi conseguir os três pontos num momento difícil do jogo. A bola parada funcionou", avaliou o dirigente, que brincou que chegou a cogitar mudar de estádio por causa da dificuldade de vencer no Accioly.

Temos de melhorar muito para ser o time que queremos", disse Adson Batista depois de outro jogo em que as dificuldades foram notórias para quebrar as linhas de marcação do adversário. "Temos de fazer jogos equilibrados, ter o equilíbrio emocional do jogo. Mas a saída de bola é muito lenta", observou o presidente do Atlético-GO.

Quando tem atuado em casa, a equipe não tem uma transição de bola rápida, esbarra na marcação do time visitante e acaba se tornando previsível. "Temos bom elenco, mas temos de melhorar muito para ser o time que queremos", resumiu o dirigente.

Alejo Cruz foi novamente decisivo para o Dragão, como no gol que fez sobre o Goiás no clássico do último domingo, e chegou ao terceiro gol dele no Estadual - também deixou a marca no empate (2 a 2) com o Crac. O Atlético-GO chega a 16 pontos e vai receber no domingo (16) o líder do Goianão, o Anápolis.

Quando joga como visitante, o Atlético-GO consegue valorizar e usar bem a posse de bola, além de pressionar a equipe adversária no campo de defesa. O inverso ocorre no Accioly, pois o time não consegue propor o jogo ofensivo para se tornar dono das ações. Os laterais têm sido anulados nas jogadas de linha de fundo e nas ultrapassagens, enquanto os meias também não conseguem arrastar o time para o ataque.

O Dragão atuou sem Shaylon e Willian Maranhão, preservados "porque estavam com o nível de recuperação baixo e acusaram risco de lesão", explicou o técnico Rafael Guanaes.

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Com gol de falta no último lance, Atlético-GO ganha de virada da Abecat

Alejo Cruz voltou a ser decisivo, como na vitória no clássico sobre o Goiás

Goleiro Breno, da Abecat, não consegue defender cobrança de falta de Alejo Cruz

Goleiro Breno, da Abecat, não consegue defender cobrança de falta de Alejo Cruz (Wesley Costa/ O Popular )

O Atlético-GO já era vaiado pela torcida, repetia o futebol burocrático de partidas anteriores no Estádio Antônio Accioly, mas em duas jogadas de bola parada, fez o que parecia improvável e conseguiu a virada sobre a Abecat vencendo por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (12), no Bairro de Campinas.

É a primeira vitória atleticana em casa, em jogo confuso nos minutos finais, quando o Dragão fez os dois gols.

O mais festejado deles foi a cobrança de falta precisa do urugaio Alejo Cruz, aos 52 minutos do segundo tempo, no último lance do jogo. Preciso no chute com curva e sobre a barreira, Alejo Cruz voltou a ser decisivo, assim como na vitória no clássico sobre o Goiás, em que marcou o gol do triunfo de 2 a 1 nos minutos finais.

Antes, o volante e capitão Rhaldney converteu um pênalti, aos 46 minutos. Na origem da jogada, o zagueiro João Maistro e o volante Lucas Silva disputaram a bola pelo alto. O jogador da Abecat deixou o cotovelo no rosto do atleticano em cima da linha da área.

O lance foi revisado no VAR pelo árbitro Lucas Ramos. Houve muitas reclamações após a confirmação da penalidade.

Após a final da partida, a equipe de Ouvidor reclamou bastante da arbitragem. Afinal, o time vencia com autoridade com o gol que abriu o placar, aos 19 minutos do segundo tempo, no cabeceio de Eduardo.

O jogo

O Atlético-GO não jogou bem, mas superou as dificuldades após perder o clássico para o Vila Nova (3 a 1) e empatar sem gols com a Jataiense, Goianésia e Goiatuba no Accioly. Os melhores resultados haviam sido conquistados fora de casa, como a vitória sobre o Goás no clássico de domingo (9).

A comissão técnica do Atlético-GO decidiu poupar alguns jogadores que têm atuado com regularidade e que precisavam ser preservados para os jogos seguintes. Como o elenco passou a ter mais opções, três atletas ficaram fora até do banco de reservas: Pedro Henrqiue (zagueiro), Willian Maranhão (volante) e Shaylon (meia).

O atacante William Pottker, autor de um gol no clássico com o Goiás e que saiu de campo com dores na virilha, também não fo relacionado.

João Maistro (zagueiro), Léo Naldi (volante) e Robert (meia) substituíram os titulares no jogo com a Abecat.

Em campo, o Dragão repetiu o problema de quando atua em casa - a falta de criatividade e de jogadas capazes de quebrar as linhas de marcação dos adversários ou a ausência da individualidade de algum jogador.

A Abecat atuou bem fechada, mas sem usar a retranca. A equipe de Ouvidor esperou pelos espaços e erros defensivos do Atlético-GO para o contra-ataque.

No primeiro tempo, nada de emoção para o torcedor. O Atlético-GO insistiu com as jogadas de lado. Os laterais Raí Ramos e Guilherme Romão, sempre acionados, não conseguiram criar lances de perigo. Na única chance de gol, o cruzamento cheio de curva de Alejo Cruz passou rente à trave, enquanto Marcelinho chegou atrasado.

O Atlético-GO não conseguiu engrenar no segundo tempo. O técnico Rafael Guanaes decidiu trocar Robert pelo uruguaio Federico Martínes, estreante no Dragão. Outra mudança foi o lateral esquerdo Guilherme Romão pelo atacante Janderson. Alejo Cruz foi recuado à lateral esquerda.

Não deu certo, porque a Abecat aproveitou para abrir o placar. No cruzamento, a zaga atleticana afastou para o alto, mas Alejo Cruz não consguiu subir mais alto que Eduardo. O lateral e meia entrou em campo alguns minutos antes e teve estrela e oportunismo para cabecear no canto de Ronadlo - 1 a 0 Abecat, aos 19 minutos.

O Atlético-GO viveu de poucas chances criadas, na base da pressão. No pé esquerdo de Federico Martínez, por pouco não empatou. Até que, num lance esquisito, pelo alto, João Maistro e Lucas Silva dividiram a bola pelo alto.

O volante da Abecat foi imprudente, pois acertou o cotovelo no atleticano aos 41 minutos. O lance foi revisado no VAR, o pênalti foi confirmado aos 44 minutos e bem cobrado pelo capitão e volante Rhaldney - 1 a 1.

Nos acréscimos, Alejo Cruz acertou a cobrança de falta na entrada da área e marcou o tereiro gol dele no Estadual, aos 52 minutos, para a festa da torcida atleticana, que vaiou o time no segundo tempo.

FICHA TÉCNICA

9ª rodada do Campeoanato Goiano

Local: Estádio Antônio Accioly (Goiânia-GO)

Árbitro: Lucas Ramos

Assistentes: Bruno Pires (Fifa) e Ricardo Prado

VAR: Jefferson Ferreira

Atlético-GO: Ronaldo; Raí Ramos (Marcinho), Alix Vinícius, João Maistro, Guilherme Romão (Janderson); Léo Naldi (Kevyn), Rhaldney, Robert (Federico Martínez); Marcelinho, Caio Dantas (Raí), Alejo Cruz. Técnico: Rafael Guanaes
<br /> Abecat: Breno; Lázaro, Lucas Mingotti, Thiago Sales,Marcílio; , Lucas Silva, Iago (Eduardo), Marinho; Rafinha; Alan Júnor (Romário), Willian Mococa (Caio Mascarenhas). Técnico: Gabardo Júnior

Gols: Eduardo (19'/2ºT), Rhaldney, de pênalti (46'/2ºT) e Alejo Cruz, de falta (52'/2ºT)

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Clubes goianos conhecem adversários na Copa do Brasil; veja jogos da 1ª fase

Atlético-GO, Aparecidense e Vila Nova serão os representantes goianos na competição nacional

Troféu da Copa do Brasil

Troféu da Copa do Brasil (Lucas Figueiredo / CBF)

Na tarde desta sexta-feira (7), a CBF realizou o sorteio da 1ª fase da Copa do Brasil. Os três representantes goianos conheceram os seus respectivos adversários: o Atlético-GO enfrentará o ASA-AL, a Aparecidense terá o Votuporanguense-SP pela frente e o Vila Nova medirá forças contra a Inter de Limeira-SP.

Os três goianos atuarão como visitantes, e os jogos estão previstos para ocorrer nas semanas de 19 e 26 de fevereiro.

O chaveamento da 2ª fase da competição nacional também ficou definido. Se avançarem, todos os goianos vão jogar como mandantes. O Atlético-GO enfrentaria o vencedor de Jequié-BA x Retrô-PE. Já a Aparecidense encararia o ganhador de Cascavel-PR x América-MG. Por fim, o Vila Nova jogaria contra o clube que sair triunfante de Rio Branco-ES x Amazonas.

Todos os confrontos da 1ª e 2ª fases da Copa do Brasil serão disputadas em jogo único. Ao contrário dos últimos anos, não há mais a vantagem do empate para as equipes visitantes. Em caso de igualdade no placar no tempo normal, a vaga será decidida nos pênaltis.

No sorteio da 1ª fase, os dez melhores times ranqueados pela CBF ficaram no pote A, os dez seguintes, no pote B, e assim sucessivamente até o pote H.

Atlético-GO esteve no pote A, o Vila Nova ficou no pote B e a Aparecidense, no pote D. Os duelos ficaram entre os membros do pote A x pote E, pote B x pote F, pote C x pote G e pote D x pote H.

A Copa do Brasil conta com 80 clubes qualificados na 1ª fase. Botafogo, Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional, São Paulo, Corinthians e Bahia (classificados à Libertadores), Cruzeiro (classificado pela posição no Brasileirão 2024), Santos (campeão da Série B 2024), CRB (campeão da Copa do Nordeste) e Paysandu (campeão da Copa Verde) entram direto na 3ª fase.

VEJA OS CONFRONTOS DA 1ª FASE

Asa-AL x Atlético-GO
Jequié-BA x Retrô-PE
Tuna Luso-PA x Sampaio Corrêa
Boavista x CSA-AL
União-MT x Vasco
Barcelona-RO x Nova Iguaçu
Humaitá-AC x Operário-PR
CSE-AL x Tombense-MG
Pouso Alegre-MG x Athletico
Guarany-RS x Altos-PI
Ceilândia-DF x Coritiba
Maracanã-CE x Ferroviário-CE
Porto Velho-RO x Cuiabá
Capital-DF x Portuguesa-RJ
Sergipe x Ceará
Parnahyba-PI x Confiança-SE
Maringá-PR x Juventude
União-TO x América-RN
Concórdia-SC x Ponte Preta
Portuguesa-SP x Botafogo-PB
São Raimundo-RR x Grêmio
Barcelona-BA x Athletic-MG
Maranhão x Vitória
Santa Cruz-RN x Náutico
Sousa-PB x Red Bull Bragantino
Oratório-AP x São José-RS
Operário-MS x Criciúma
Grêmio Sampaio-RR x Remo-PA
Cascavel-PR x América-MG
Votuporanguense x Aparecidense-GO
Inter de Limeira x Vila Nova-GO
Rio Branco-ES x Amazonas
Tocantinópolis x Atlético-MG
Independência-AC x Manaus-AM
Trem-AP x Brusque
Olaria-RJ x ABC-RN
Águia de Marabá x Fluminense
Dourados-MS x Caxias
Operário-MT x Sport
Rio Branco-ES x Novorizontino