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Cristiana Oliveira diz que remake de 'Pantanal' é necessário e elogia nova Juma

Ela celebra a apresentação da trama para as novas gerações e aprovou a escolha de Allanis Guillen, 23, para interpretar a personagem que foi sua há 30 anos

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 00:47

Cristiana Oliveira diz que remake de 'Pantanal' é necessário e elogia nova Juma

(Reprodução / Instagram)

Cristiana Oliveira, 57, está em festa. A atriz, que despontou para o sucesso ao da vida a Juma Marruá em "Pantanal" (TV Manchete, 1990), não estará no remake da novela, mas é como se estivesse. Ela celebra a apresentação da trama para as novas gerações e aprovou a escolha de Allanis Guillen, 23, para interpretar a personagem que foi sua há 30 anos.

A atriz diz que mandou uma mensagem para Allanis quando soube da sua escolha para a versão que está sendo produzida pela Globo e deve se encontrar em breve com "sua sucessora" para almoçar e conversar sobre o papel. "Eu tenho a intuição de que ela vai representar muito bem [a Juma], e estarei disponível sempre que ela precisar", diz a veterana.

Apesar de ter consagrado Cristiana Oliveira, o papel de Juma não foi escrita para ela e a atriz teve que brigar para conseguir a oportunidade. Na época, ela estava na novela "Kananga do Japão", também da extinta TV Manchete, quando o diretor Jayme Monjardim lhe ofereceu o papel de Muda em "Pantanal", que teve Benedito Ruy Barbosa como autor.

Mas quando a atriz leu as falas da Juma ficou enlouquecida pela personagem e insistiu muito até o diretor lhe dar o papel. "Jayme Monjardim não acreditava em mim, eu insisti e ele acabou cedendo. A Juma era para ser minha, era uma coisa que eu não sei de onde veio, estava escrito."

Segundo Cristiana Oliveira, a composição de Juma aconteceu já nas gravações, quando ela incorporou a personagem de um jeito que não tinha vergonha de tirar a roupa. "Juma era quase uma índia, não tinha essa conotação que as pessoas falavam, como se eu fosse uma musa, eu não tinha pensado nisso."

Questionada se voltaria para o remake, a atriz diz que desta vez vai acompanhar só como espectadora. "A nossa história está muito bem representada por Almir Sater e o Marcos Palmeiras", brinca ela, se referindo aos dois atores da trama original, que voltarão para a segunda versão.

Mais do que conhecer a história de Juma, Cristiana Oliveira aponta o remake como necessário para a nova geração conhecer a história do Pantanal e seus moradores, que representam uma parte muito grande do Brasil. Mas destaca que a história deve ser apresentada pela nova geração de atores.

"Não é que o meu tempo já passou, eu já fiz, já está eternizado. A Juma já virou persona, já faz parte de mim. Eu acho que é muito bacana deixar as coisas novas acontecerem, mas isso não é um desprezo aos atores antigos."

A atriz, que costuma ser muito crítica com a sua atuação, revela que durante a pandemia assistiu novamente à novela pelo YouTube e chorou como espectadora. Ela também riu dos efeitos especiais usados na época para mostrar a transformação da Juma em onça.

"Pegou a nossa geração, tinha o realismo fantástico e o efeito especial da sobreposição da cara de onça [na Juma] que hoje, no século 21, a gente diria que é tosco. [No remake] vai ser bem diferente da minha época", diz, rindo.

Cristiana Oliveria recorda como o ecoturismo no Pantanal ganhou força com a novela. Segundo ela, o bioma virou atrativo mundial, com direito a inauguração de grades hotéis na região. "Antes havia pousadinhas apenas para os homens que iam fazer pesca esportiva."

A esperança da atriz é que remake mostre a riqueza da área, a beleza do brasileiro raiz, as comunidades ribeirinhas e o fazendeiro preocupado com a natureza, como o personagem José Leôncio. E, com isso, ela torce para que a atenção das pessoas se volte para a região, que sofreu com grandes incêndios no ano passado.

Além de despertar a atenção dos telespectadores, a versão da década de 1990 também deixou Cristiana Oliveira "seriamente apaixonada" pelo Pantanal. Tanto que ela traz tatuada no corpo uma onça, em homenagem à novela, e se tornou voluntária ativa da ONG SOS Pantanal.

A atriz já fez várias expedições pela região para entregar cestas básicas, mudas de árvores para plantar nas matas ciliares e computadores para as escolas ribeirinhas, e pretende fazer uma nova visita no final deste ano. Na última visita, ela passou 12 horas em uma chalana -pequena embarcação- para chegar a uma comunidade ribeirinha e ainda visitou uma aldeia indígena.

"Tem que ter muito envolvimento, e a motivação para mim é muito maior [do que as dificuldades da viagem]. Mesmo que eu não fosse famosa, que não tivesse essa voz, eu iria. A novela me apresentou essa riqueza toda maravilhosa."

Além da emoção de ver "Pantanal" ganhando uma nova versão, a atriz também pode comemorar o retorno de "O Clone" (Globo, 2001), no Vale a Pena Ver de Novo, a partir de outubro. Ou no caso dela nem tantas comemorações: "O povo vai voltar a me ataca", brinca.

Cristiana Oliveira interpretava Alicinha na trama de Glória Perez, um jovem que se torna amante de Escobar (Marcos Frota). "Reprisou no [canal pago] Viva e eu recebi mensagens no Instagram sendo xingada de tudo quanto é nome: 'sua vagabunda', 'você roubou o marido'", recorda ela rindo.

A atriz diz ser "muito doido" ser odiada por uma personagem. Ela conta rindo que usa o mesmo cabelo com rabo de cavalo da personagem e tem certeza que vai ser chamada de Alicinha na rua, mas isso não muda no carinho que tem pelo papel: "Foi um presente da Glória Perez."

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Pastor Lívio em 'Renascer', Breno da Matta era jogador de futebol do Bahia

Modificado em 17/09/2024, 17:20

Pastor Lívio em 'Renascer', Breno da Matta era jogador de futebol do Bahia

(Divulgação)

Quem vê Breno da Matta todos no ar em "Renascer" (TV Globo/TV Anhanguera) como Pastor Lívio nem imagina que o ator, de 41 anos, começou a estudar teatro já adulto. Antes, Breno se aventurava no o campo de futebol.

"Eu nunca pensei na minha vida em ser artista. Além de ser farmacêutico, eu era jogador de futebol, larguei pra estudar. Eu era muito esportista. Passei em uns testes das divisões de base do Bahia, treinei no Bahia um tempo e larguei pra estudar. Eu morava no interior, passei no teste, fui morar em Salvador. Só que ganhei uma bolsa de estudos na escola que era no mesmo horário do Bahia. Aí pensei: 'Não vou trocar o certo pelo duvidoso', e fui estudar. Passei pro vestibular de Farmácia", relembrou ele ao podcast "Papo de Novela".

Os caminhos artísticos surgiram quando Breno se mudou para São Paulo para fazer uma pós graduação na áera da saúde. "Lá que eu descobri o teatro. Fui assistir a uma peça - eu nunca tinha assistido uma até ser adulto. Aí uma ex-namorada minha me levou pra assistir a uma peça, e fiquei encantado. Logo depois assisti a uma outra peça, e me encantei de vez. Comecei a fazer teatro, voltei a trabalhar como farmacêutico pra fazer escola de teatro, e a vida foi seguindo... Eu passei três anos trabalhando das 23h às 7h em drogaria pra ir pra escola de teatro", contou

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Sesc GO abre venda de excursão para o Pantanal (MT)

Pacotes são a partir de R$ 2.964,00 para trabalhadores do Comércio de Bens, Serviços e Turismo com a credencial Sesc atualizada

Modificado em 17/09/2024, 15:48

Sesc GO abre venda de excursão para o Pantanal (MT)

(Divulgação)

O Sesc Goiás abriu as vendas de excursão para o Pantanal (MT). A viagem acontece entre 22 e 26 de março e a reserva pode ser realizada no site sescgo.com.br .

Os pacotes são a partir de R$ 2.964,00 para trabalhadores do Comércio de Bens, Serviços e Turismo com a credencial Sesc atualizada e estão inclusos a passagem aérea de ida e volta, o transfer, quatro noites de hospedagem no Sesc Porto Cercado com pensão completa, passeios, seguro viagem/assistência médica e guia de turismo acompanhante.

"O Pantanal é um dos lugares mais belos do nosso Brasil e neste ano vamos oferecer diversas possibilidades para que o trabalhador do comércio conheça este e outros destinos incríveis do nosso país", afirma o diretor do Sesc Goiás, Leopoldo Veiga Jardim.

Mais informações pelo site do Sesc Goiás ou pelos telefones (62) 3522-6126/6100.
Programação da viagem: 1º DIA: 22/03 (sex) GOIÂNIA/CUIABÁ/POCONÉ
Encontro com o Guia no aeroporto Internacional Santa Genoveva às 8h25, em frente ao balcão da Azul, para procedimentos de check in. Saída do voo prevista para 10h25. Chegada no Aeroporto Internacional de Cuiabá Marechal Rondon às 10h55 (horário de Cuiabá), transfer saindo do aeroporto com parada para almoço no Várzea Grande Shopping e às 14h saída para Poconé. Chegada prevista às 15h30 para acomodação no Hotel Sesc Porto Cercado. Noite Livre.
2º - 23/03 (sáb) POCONÉ
Café da manhã e saída para passeio no Borboletário, local que contempla além da experiência com as borboletas um jardim com diversas espécies de plantas. Lazer e educação ambiental resumem a experiência de visitar esse local. Após visita no Centro de interpretação ambiental, espaço interativo composto por 25 atrativos sobre o Pantanal, desde as paisagens, diferentes regiões, características geográficas, diversidade da fauna de invertebrados e vertebrados, espécies mais importantes da flora, aspectos da ecologia e as ações do Sesc Pantanal. Tarde e noite livres.
3º DIA: 24/03 (dom) POCONÉ
Café da manhã. Às 15h30 saída para o passeio no Corixo do Moquém, um trajeto de 16 km de barco no rio Cuiabá. Noite livre.
4º DIA: 25/03 (seg) POCONÉ
Café da manhã. Às 09h saída para o passeio Casa do Pantaneiro, passeio de barco pelo Rio Cuiabá até a residência do Sr. Dito Verde, o único morador da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural do país, a RPPN Sesc Pantanal. Noite livre.
5º DIA: 26/03 (ter) POCONÉ / CUIABÁ / GOIÂNIA
Café da manhã e manhã livre. Check out às 13h15 e deslocamento ao Aeroporto Internacional de Cuiabá Marechal Rodon em Cuiabá. Embarque para Goiânia às 16h40. Chegada prevista às 19h05 (horário de Goiânia) no Aeroporto Internacional de Goiânia.
*Roteiro sujeito a alterações sem prévio aviso

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Gata do Daqui

Após Maria Bruaca, Isabel Teixeira quer ocupar mais espaço na TV

Modificado em 19/09/2024, 00:10

Após Maria Bruaca, Isabel Teixeira quer ocupar mais espaço na TV

(Paulo F. Camacho)

Aos 49 anos, Isabel Teixeira conquistou o Brasil com a sofrida Maria Bruaca, na novela "Pantanal". No início da semana, a artista paulista voltou à TV no especial "Falas Femininas --- Histórias Impossíveis: episódio 'Mancha'", como Laura, mãe solo de um bebê que tem relação problemática com a empregada doméstica Mayara (Luellem de Castro). O episódio emocionou o público e propôs reflexão sobre maternidade e a herança escravista no Brasil.

"Faxina é um sistema que tem uma cartilha do que pode ser feito. Não é para botar a doméstica para limpar uma janela pendurada... Quando vamos ter um comercial de um produto que valorize a empregada doméstica como referência? Esta é uma profissão que precisa ser mais valorizara. Tem que virar um trabalho honrado", reflete Isabel Teixeira.

Sobre seu ofício, Isabel tem se sentido honrada. A artista, que tem uma longa trajetória no teatro, levou para casa o troféu Melhores do Ano de 2022 como melhor atriz de novela por seu trabalho em "Pantanal". Depois disso, o público ficou na expectativa de vê-la em outros papéis na TV. E, no que depender dela seu rosto vai continuar brilhando nas telas.

"Eu estou muito apaixonada (pela TV). Estou no começo de um casamento que acho que vai ser longo... Quero fazer novela, série para TV... Se tiver espaço, vou querer ocupar", afirma.

(Paulo F. Camacho)

(Guilherme Nabhan)

(Guilherme Nabhan)

(Divulgação Globo)

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Famosos

Melhores do Ano 2022 é marcado por discursos políticos

Premiação do Domingão com Huck (TV Globo) foi exibida neste domingo (25)

Modificado em 20/09/2024, 05:37

William Bonner, vencedor do prêmio Jornalismo, e Marjorie Estiano, que venceu como Atriz de Série

William Bonner, vencedor do prêmio Jornalismo, e Marjorie Estiano, que venceu como Atriz de Série (Sérgio Zalis/Globo)

A premiação dos Melhores do Ano 2022 do Domingão com Huck (TV Globo), neste domingo (25), foi marcada por discursos políticos e críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). O programa, gravado em 16 de dezembro, premiou dez categorias em dramaturgia, jornalismo, humor e no digital escolhidos pelo público.

Osmar Prado venceu na categoria de ator coadjuvante pela atuação como o Velho do Rio, na novela "Pantanal", e foi ovacionado pelo público. Em seu discurso, ele disse que divide o prêmio com todo o elenco, equipe da novela e as pessoas que assistiram o folhetim.

"Quero dividir [o prêmio] com a reação do povo nas ruas, conseguimos com a novela dar um pouco de alegria ao nosso povo que foi muito destratado, desrespeitado nos últimos quatro anos. Que em 1º de janeiro consigamos reconstruir tudo", disse Santos.

No Jornalismo, William Bonner levou o prêmio e destacou que os colegas de profissão passaram os últimos anos sendo hostilizados nas ruas. "Eu, a Renata [Lo Prete] e o César [Tralli] representamos uma carreira de profissionais que nos últimos anos têm se dedicado a levar luz, informação. É muito prazeroso estar aqui vendo a retribuição do público."

A quinta temporada de "Sob Pressão" ganhou pelo segundo ano consecutivo na categoria de melhor série. Os atores Marjorie Estiano e Júlio Andrade também levaram os prêmios pela atuação na série. "Eu quero repetir Viva o Sus, viva os profissionais da saúde", disse Andrade.

O diretor de "Sob Pressão" Andrucha Waddington falou da importância de uma série que mostra a saúde pública no Brasil e dedicou o prêmio aos colegas que trabalham com a cultura. "Quero dedicar esse prêmio a todo o setor da cultura, eu acho que a partir de janeiro vamos ter um setor mais ativo", disse Andrucha.

Tatá Werneck venceu novamente a categoria humor desbancando Paulo Vieira e Fábio Porchat. Ela recebeu o Troféu Paulo Gustavo das mãos da mãe do ator e admitiu que pensou que Vieira levaria o prêmio este ano. Tatá não falou sobre política, mas lembrou dos comediantes que abriram as portas para quem está trabalhando hoje e estão desempregados. "Envelhecer na profissão é difícil, chamem essas pessoas para trabalhar."