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Hacker vaza fotos íntimas de Kendall Jenner e Harry Styles

Conta do icloud da mãe de Harry Styles foi invadida e fotos divulgadas na internet.

Modificado em 29/09/2024, 00:52

Hacker vaza fotos íntimas de Kendall Jenner e Harry Styles

(Reprodução/Twitter)

Harry Styles e Kendall Jenner são as últimas vítimas de vazamento de fotos por hackers.

O ex-casal teve suas fotos privadas vazadas na internet no último sábado, 19, após a conta do iCloud da mãe do cantor do 'One Direction', Anne Cox, ser invadida por um fã.

Mais de duas dezenas de fotos foram obtidas e publicados na Internet. A polêmica foi tão grande que o vazamento se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter.

Harry & Kendall are slightly breaking my heart pic.twitter.com/2EU7KXvHfz --- katie coventry (@ktcoventry_) 19 de março de 2016

Nas cenas íntimas, Styles, 22, e Jenner, 20, são retratados em um iate em roupas de banho no fim de semana de Ano Novo.

harry super triste pq tava c a kendall no iate nunca vi ele tão cabisbaixo pic.twitter.com/E1INq4SgDV --- gabs pray for dylan (@hollandt91) 19 de março de 2016

Várias das imagens também mostram a jovem Kardashian em um biquini preto, sentada no colo do artista. Outra imagem mostra o casal jantando juntos.

Fotos não vistas de Harry e Kendall no iate durante o Ano Novo./Cris #Directioners #BestFanArmy #iHeartAwards pic.twitter.com/q7EOou4AGG --- 1D WEB BRASIL (@1DWeb_br) 19 de março de 2016

Logo após o vazamento, Cox, 48, excluiu suas contas no Twitter e Instagram. Entretanto, os fãs continuaram a compartilhar as fotos pessoais em diversas redes sociais.

Geral

Homem é preso em Goiás suspeito de hackear e vender dados de milhões de brasileiros na internet

Dados eram vendidos para outros criminosos para que fossem aplicados golpes na internet. Comercialização era feita por meio de pacotes, com valores de até R$ 300

Modificado em 19/09/2024, 00:30

Homem é preso em Goiás suspeito de hackear e vender dados de milhões de brasileiros na internet

Homem é preso em Goiás suspeito de hackear e vender dados de milhões de brasileiros na internet (Divulgação/Polícia Civil do Distrito Federal)

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu dois homens suspeitos de serem hackers especializados na venda de dados sigilosos dos brasileiros. Os mandados de prisão temporária, bloqueio de contas bancárias e busca e apreensão foram cumpridos na terça-feira (20), em Ceilândia (DF) e em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Também durante a operação foram realizadas derrubadas de sites e servidores, buscando desarticular o grupo criminoso.

Como as autoridades não divulgaram o nome dos dois suspeitos, o Daqui não localizou suas defesas para se manifestarem sobre o ocorrido.

Segundo a polícia, os hackers vendiam os dados para golpistas na internet, que, a partir dessas informações praticavam novos crimes. O acesso ao painel com os dados sigilosos das vítimas se dava por meio da assinatura de pacotes de 7, 15 ou 30 dias, com valores de R$ 150, R$ 200 e R$ 350, respectivamente.

Existiam pacotes separados por idade, classe social, endereço e até com histórico de vida e nome completo das vítimas.

O delegado responsável pelas investigações, Eric Sallum, explica que esses painéis eram a fonte de informação dos criminosos e que, a partir deles, eram selecionadas as vítimas e montados os esquemas para enganá-las.

"Esses golpes são de diversos tipos, sendo os mais conhecidos: o golpe do PIX, do motoboy, da mão invisível, da falsa central de segurança do banco, do falso sequestro e golpe da portabilidade do consignado", destaca.

"Organizados de forma profissional"

Também segundo Sallum, todas essas informações eram organizadas de maneira profissional e estruturada. Isso permitia rápidas pesquisas, em múltiplos módulos, de forma que, qualquer leigo, em rápidos cliques, tivesse acesso à vida de qualquer cidadão brasileiro.

"Por meio da plataforma, foi possível constatar que cerca de 200 milhões de dados pessoais sigilosos de brasileiros estavam expostos, inclusive, fotos, assinaturas digitais, veículos, registros de armas e outras informações [...] Espantosamente, os criminosos também tinham acesso às câmeras de OCR em todo o Brasil, o que permite a leitura de placas dos veículos das vítimas e a localização das últimas rotas em rodovias de todo o país", conta Sallum.

Das dezenas de inquéritos abertos, o delegado afirma que há sempre um ponto em comum: as vítimas eram enganadas justamente porque os golpistas, nas ligações telefônicas, tinham detalhes da vida privada e dados pessoais delas. Isso fazia com que essas pessoas realmente acreditassem na veracidade daquele contato.

O delegado diz, ainda, que o que mais intrigou a polícia foi a capacidade dos hackers em comercializar os dados com agilidade e riqueza de detalhes, até mesmo difícil de se obter por parte dos órgãos de segurança pública.

Penas

Os dois suspeitos presos na terça-feira (20) podem responder pelos crimes de: divulgação de segredo, invasão de dispositivo informático, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Se somadas, as penas ultrapassam os 20 anos de reclusão.

A investigação obteve acesso a uma lista de todos os usuários que haviam comprado acesso ao painel com dados pessoais sigilosos da população. De acordo com a polícia, essas pessoas também serão investigadas.

Geral

Vazamento de óleo em Aparecida de Goiânia ainda não foi contido

Após vistoria realizada na manhã desta sexta, foi constatado que o óleo continua escorrendo na região onde ocorreu o vazamento que provocou mau cheiro na Grande Goiânia

Modificado em 20/09/2024, 06:19

visita ao local apura também a situação da água no Córrego Santo Antônio

visita ao local apura também a situação da água no Córrego Santo Antônio (Giovanna Campos/O Popular)

Durante vistoria realizada na manhã desta sexta-feira (11), a Defesa Civil de Aparecida de Goiânia e a Polícia Técnico-Científica de Goiás constataram que o escoamento do óleo vazado em uma usina de asfalto não foi totalmente contido. A visita ao local apura também a situação da água no Córrego Santo Antônio, atingido pelo produto químico que vazou após explosão em uma caldeira.

O titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente, Luziano Severino, explicou que o óleo presente em pedras e no solo da região continua escorrendo para o Córrego Santo Antônio. "A recomendação nossa é para tirar todo o óleo, superficial ou do solo. No entanto, jogaram pó de brita", explicou Luziano, que abriu um inquérito para investigar possíveis crimes ambientais.

O objetivo, segundo o delegado, é retirar todo o óleo do local e fazer uma barragem para proteger o córrego. Entre os crimes, a Polícia Civil investiga se houve mortandade de peixes no local. "A nossa grande preocupação agora é com o manancial", explicou Luziano. A polícia vai juntar os relatórios do Corpo de Bombeiros, da Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil de Aparecida de Goiânia, além do laudo pericial, principal instrumento para avanço das investigações.

O delegado pede que, caso moradores tenham passado por atendimento médico devido ao mau cheiro que atingiu a região, que procurem a delegacia. "Vá até a delegacia com um atestado, uma ficha médica, porque isso é poluição atmosférica, é a prova. A perícia está lutando pra ter provas técnicas", explicou.

A vistoria desta sexta-feira (11) busca apurar se as substâncias liberadas após a explosão são tóxicas, a quantidade de óleo que vazou, se havia bacia de contenção no local, a profundidade de contaminação do solo e das galerias pluviais, além de um levantamento sobre a dinâmica da explosão.

Teor da substância

Ainda não se sabe a dimensão do dano causado e nem se o produto é tóxico ou não. Até que o material seja analisado, a Secretaria de Meio Ambiente de Aparecida de Goiânia (Semma), orienta que a água do córrego não seja utilizada para consumo humano, animal e nem para a irrigação de plantações.

De acordo com a doutora em Toxicologia, Gisele Augusto Rodrigues de Oliveira, o óleo Texatherm 46, utilizado para aquecer a massa asfáltica na caldeira, não é tóxico. "Esse produto não é prejudicial, quando manuseado corretamente, mas durante a sua queima, pode emitir gases tóxicos, se tornando irritante para as vias respiratórias, pele, olhos e trato gastrointestinal.

Preocupação

O mau cheiro proveniente da queima de óleo se espalhou pela região na madrugada desta quinta-feira (10) e assustou moradores. Diversos bairros de Goiânia e Aparecida, como Parque Atheneu, Jardim Bela Vista, Jardim Luz e Setor Pedro Ludovico, registraram um cheiro forte que começou na madrugada e se dissipou até o fim da manhã.

Durante a vistoria nesta manhã, o gestor ambiental da Defesa Civil de Aparecida de Goiânia, Juliano Cardoso, explicou o motivo do mau cheiro. "Quando entra em ignição, o produto libera gases, e quando libera os gases, vem a fumaça. Na parte da noite, o ar está mais frio, então isso se dissipou a uma longa distância, levado pelas correntes de ar", explicou Juliano Cardoso.

Sérgio Machado, morador da região do Jardim dos Buritis, bairro onde a usina Goiás Asfalto está localizada, relatou a sensação ao perceber o cheiro. "Quando foi 3 horas da manhã, comecei a sentir um cheiro de óleo queimado muito forte. Minha esposa me acordou preocupada para vermos o que estava acontecendo, mas saí do lado de fora e não vi nada demais, só um cheiro de fossa!, contou o morador. Sérgio explicou que a população não foi informada sobre o problema.

Outro morador do Jardim dos Buritis, Reinaldo Neres Oliveira, também sentiu o mau cheiro. Ele disse que ficou preocupado, mas não foi informado sobre nada. "Ficamos preocupados de atingir alguma criança, mas ninguém passou mal, nem nada. Não sabemos se é tóxico, mas provavelmente sim, porque ouvir dizer que vazou um produto. Mas não sabemos nada ainda".

Geral

Conheça os sintomas e saiba como proceder em casos de intoxicação por vazamento de produtos químicos

Especialista explica que a exposição às substâncias tóxicas pode ser irritante, anestésica ou asfixiante

Modificado em 20/09/2024, 06:18

Manchas escuras são encontradas no Córrego Santo Antônio após vazamento de óleo em usina de asfalto

Manchas escuras são encontradas no Córrego Santo Antônio após vazamento de óleo em usina de asfalto (Diomício Gomes l O Popular)

Na última quinta-feira (10), a Grande Goiânia amanheceu com um forte mau cheiro causado por uma explosão em uma usina de asfalto, em Aparecida de Goiânia. Muitas pessoas ficaram preocupadas por não saberem a origem do cheiro ruim e se o mesmo causava algum dano à saúde.

Em casos assim, quando não se conhece a origem e o causador do cheiro, a professora da Universidade Federal de Goiás (UFG) e doutora em Toxicologia, Gisele Augusto Rodrigues de Oliveira orienta distanciar-se do local de origem do mau cheiro, buscando uma área mais ventilada, para evitar um quadro de intoxicação.

"No caso de um acidente envolvendo produtos gasosos, outro aspecto relevante é a possibilidade da ocorrência de incêndios ou explosões, portanto, é importante evacuar a área próxima ao local do vazamento imediatamente", explica Gisele que ainda não recomenda ingerir líquidos durante uma exposição a gases ou vapores.

A doutora orienta que as janelas devem ser fechadas para evitar que o gás entre no ambiente. "Mas caso o gás já tenha ocupado o interior do estabelecimento, ocorrerá uma redução do teor de oxigênio no local confinado, então, orienta-se sair para uma área externa e bastante ventilada", diz.

Sintomas de intoxicação

Gisele reforça que os sintomas da intoxicação variam de acordo com o tipo de gás ou vapor, que pode ser irritante, anestésico ou asfixiante. "Se os sintomas forem persistentes, é necessário procurar atendimento médico", frisa. Confira os sintomas:

- Dificuldade de respirar;

  • Irritação de mucosas (nariz, olhos e boca);
  • - Fraqueza;

    - Dores de cabeça;

    - Sonolência;

    - Enjoos e vômitos;

    - Confusão mental.

    Manchas escuras são encontradas no Córrego Santo Antônio após vazamento de óleo em usina de asfalto

    Manchas escuras são encontradas no Córrego Santo Antônio após vazamento de óleo em usina de asfalto (Diomício Gomes l O Popular)

    Geral

    Água do Córrego Santo Antônio não deve ser consumida, orienta Prefeitura de Aparecida

    De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente de Aparecida de Goiânia, o dano causado pelo vazamento de óleo só poderá ser mensurado assim que os relatórios de perícia forem concluídos

    Modificado em 20/09/2024, 06:18

    Córrego Santo Antônio foi contaminado após explosão de usina e vazamento de óleo nesta quinta-feira (10)

    Córrego Santo Antônio foi contaminado após explosão de usina e vazamento de óleo nesta quinta-feira (10) (Diomício Gomes/O Popular)

    Horas depois da explosão de uma caldeira de uma usina de asfalto de Aparecida de Goiânia, que resultou no vazamento de óleo no Córrego Santo Antônio, os órgãos ambientais ainda não conseguem dimensionar o tamanho do dano causado. Até que isso aconteça, a Secretaria de Meio Ambiente de Aparecida de Goiânia (Semma), orienta que a água do córrego não seja utilizada para consumo humano, animal e nem para a irrigação de plantações.

    "A orientação é que não ocorra o consumo, porque não sabemos o nível de contaminação da água. A água do rio não está propensa para uso, então os ribeirinhos, os chacareiros, precisam também evitar deixar animais de pequeno e grande porte fazendo uso dessa água", afirmou Cláudio Éverton, titular da Semma.

    Ainda segundo a Semma, o dano causado pelo vazamento de óleo só poderá ser mensurado assim que os relatórios de perícia forem concluídos.

    "Além da Semma, outros órgãos como a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Defesa Civil, fizeram retiradas de amostras do solo, que serão analisadas", afirmou Éverton.

    Defesa Civil

    O Superintendente Municipal de Proteção e Defesa Civil de Aparecida de Goiânia, Juliano Cardoso, destacou que, em visita ao local, a Defesa Civil realizou o levantamento da extensão de possíveis danos causados. "Esses danos estão sendo mensurados, até mesmo para compreendermos os reflexos no meio ambiente. Até o momento as informações são preliminares", pontuou.

    Mau cheiro

    Cardoso detalhou ainda que a Defesa Civil estima, de forma preliminar e aproximada que entre 10 a 15 mil pessoas podem ter sido afetadas com o mau cheiro resultante do vazamento. A Defesa Civil afirmou ainda que retornará ao local nesta sexta-feira (11) para obter mais informações.