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'Rust' retomará gravações e cena que causou morte de diretora foi reescrita

Folhapress

Modificado em 19/09/2024, 00:10

'Rust' retomará gravações e cena que causou morte de diretora foi reescrita

(Divulgação)

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O filme "Rust" voltará a ser gravado entre março e maio, nos Estados Unidos.

O longa-metragem sofreu algumas mudanças, tanto no roteiro como na equipe de produção.

A cena que estava sendo ensaiada quando Alec Baldwin atirou acidentalmente em Halyna Hutchins foi reescrita. A advogada da produtora do filme confirmou a mudança, mas não informou exatamente o que foi alterado na sequência. As informações são da revista The Hollywood Reporter.

A produção terá novos protocolos de segurança, como supervisores de segurança e a proibição de armas e munições de verdade.

Alec Baldwin e Joel Souza, que também foi atingido acidentalmente, voltarão à produção. Joel disse que "todos seus esforços no filme serão dedicados a honrar o legado de Halyna e deixá-la orgulhosa". Todos os produtores originais do filme voltarão, bem como os protagonistas Travis Fimmel e Frances Fisher.

A cinegrafista Bianca Cline entra no lugar de Hutchins. Ela, que recebeu as "bênçãos e o apoio" do marido de Hutchins, Matthew Hutchins, irá doar seu salário do filme para projetos de caridade.

Um documentário sobre a vida e o trabalho de Halyna Hutchins também começará a ser produzido. Matthew Hutchins, marido da cinegrafista, será produtor executivo tanto do documentário quanto do filme "Rust". A direção é de Rachel Mason e a produção, de Julee Metz. Elas eram grandes amigas da diretora de fotografia.

"Embarcamos nessa empreitada para jogar luz na vida de Halyna e honrar suas conquistas. Nós nos recusamos a nos esconder de qualquer aspecto da história, não importa o quão difícil seja. Se isso significa o esforço de completar o último filme de Halyna, é nosso dever documentar esse processo", afirmou Metz à Hollywood Reporter.

ALEC BALDWIN É ACUSADO DE HOMICÍDIO CULPOSO

No final de janeiro, Alec Baldwin foi oficialmente acusado de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) contra a diretora de fotografia Halyna Hutchins, que morreu baleada durante as filmagens de "Rust", longa produzido e protagonizado pelo ator de 64 anos. Ele disparou uma arma que não deveria conter munição real.

Hannah Gutierrez-Reed, responsável por gerenciar o uso de armas de fogo nos bastidores do longa, recebeu a mesma acusação. Se condenados, os dois podem pegar até cinco anos de cadeia.

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Gata do Daqui

Elle Fanning já perdeu papel em filme por não ter seguidores suficientes

Modificado em 19/09/2024, 00:26

Elle Fanning já perdeu papel em filme por não ter seguidores suficientes

(Reprodução Instagram)

Elle Fanning, de 25 anos, revelou bastidores da indústria de Hollywood e afirmou que as redes sociais são uma importante aliada na hora de conseguir um papel. Em entrevista ao podcast Happy Sad Confused, a atriz disse que já perdeu uma vaga em uma produção por não ter um número grande de seguidores no Instagram (atualmente 6,2 milhões no Instagram).

"Eu tentei, não vou dizer o que era, mas não consegui um papel uma vez para algo grande porque, pode não ter sido apenas esse motivo, mas esse foi o feedback que ouvi, eu não tinha seguidores suficientes no Instagram na época", afirmou. "Eu firmemente não acredito que alguém possa perder um papel. Era para algo grande, coisa de franquia", lembra.

A atriz já foi indicada ao Emmy e ao Globo de Ouro pelo protagonismo na série "The Great", e já contracenou com Angelina Jolie em "Malévola" (2014).

Apesar da experiência, Elle afirmou que não se sente pressionada em se tornar mais relevante nas mídias sociais, mas diz acreditar que isso pode mexer com jovens atores, que acham que precisam atuar em produções da Marvel ou DC.

(Reprodução Instagram)

(Divulgação Porter Magazine)

(Owen Gould)

Geral

Alec Baldwin é preso por socar homem em briga de trânsito em NY

Conhecido pelas imitações de Trump, comediante ficou irritado após um motorista passar à sua frente na busca por uma vaga

Modificado em 26/09/2024, 00:27

Alec Baldwin deixa Departamento de Polícia de Nova York, em Manhattan

Alec Baldwin deixa Departamento de Polícia de Nova York, em Manhattan (ANDREW KELLY/REUTERS)

O ator Alec Baldwin foi preso nesta sexta-feira, 2, em Nova York, por socar um homem por causa de uma vaga de estacionamento. Baldwin desferiu o soco depois que o motorista passou à frente dele, que também buscava vaga nas proximidades de sua casa, e estacionou.

Baldwin foi preso e notificado por agressão, enquanto sua vítima teve que ser levada a um hospital, segundo um porta-voz da polícia de Nova York.

Conhecido pelas imitações de Donald Trump no "Saturday Night Live", que lhe renderam um Emmy em 2017, o comediante de 60 anos recebeu "apoio" do presidente. Jornalista na Casa Branca relataram o caso a Trump, que desejou "boa sorte" a Baldwin.

Apesar das imitações, Alec Baldwin faz críticas frequentes a Trump e, em mais de uma ocasião, insinuou que ia parar de imitá-lo, mas até agora não concretizou a ideia.

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Famosos

Angelina Jolie e Brad Pitt voltam a se falar

Depois de seis meses de separação, casal teria se reaproximado, diz fonte

Modificado em 27/09/2024, 01:32

Angelina Jolie e Brad Pitt voltam a se falar

(Divulgação)

Um dos casais mais famosos de Hollywood, Angelina Jolie e Brad Pitt chocaram o mundo quando anunciaram sua separação, há seis meses. Agora, depois de várias negociações, os atores teriam finalmente voltado a se falar.

De acordo com a revista americana "People", uma fonte próxima do casal teria confirmado a reaproximação. "Foi um período difícil, mas eles conseguiram resolver", disse.

"Ele [Brad Pitt] sempre foi extremamente confiante em como Angelina é uma boa mãe e o objetivo era resolver as coisas para as crianças e toda a família. Eles estão trabalhando nisso e as coisas estão definitivamente se acalmando", acrescentou.

Segundo a fonte, Brad Pitt tem passado muito mais tempo com os filhos do casal.

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Opinião

'Me first'

Modificado em 20/04/2025, 06:35

Donald Trump empurrou o mundo para o colo da China e o desafio do Brasil é calibrar a intensificação da parceria, não apenas no comércio, que é óbvia, mas também na política, que é consequência. As exportações para a China vão crescer, mas as importações também tendem a disparar. O risco para os consumidores/eleitores brasileiros é aumento de preços, já excessivos. E, para a indústria, competição desleal.

A China ultrapassou os Estados Unidos como principal parceiro comercial do Brasil ainda nos primeiros governos Lula, com um detalhe que vai muito além do detalhe: o Brasil é superavitário nas relações com a China e deficitário com os EUA, o que deve ficar ainda mais estridente a partir da guerra insana, irresponsável e inconsequente de Trump contra tudo e todos. A diferença: os EUA estão reféns de Trump, impetuoso e personalista, e a China é estratégica, tem rumo e determinação.

As conversas e negociações entre Brasil e China ocorrem em várias frentes, a partir da agricultura, passando por aço, alumínio, aviões, chegando a meio ambiente e desaguando na cúpula dos Brics, em julho, no Rio, que ganhou uma importância imensa após o tarifaço. Destaque para a substituição do dólar como moeda internacional.

Um trunfo do Brasil é a previsão de safra recorde em 2025, mais de 10% acima de 2024 e focada em arroz, feijão, milho e a soja, a jóia dessa coroa, com 13% a mais que no ano anterior. Como os EUA devem deixar de ser os maiores fornecedores de soja para a China, é natural o Brasil ocupar boa parte desse vácuo, entre tantos outros. A população chinesa tem em torno de 1,5 bilhão de bocas, que precisam de alimentos e de soja para a pecuária.

Como nem tudo são flores, há problemas. Se as exportações dispararem, podem comprometer a oferta doméstica, com mais inflação justamente de alimentos e reflexos sociais, econômicos e até políticos. Os preços da comida na mesa são dramáticos nos lares, nos juros e na perda de popularidade de Lula, a um ano e meio das eleições.

O segundo problema grave é a enxurrada de produtos chineses, desde aqueles de alto valor até quinquilharias, o que pode sufocar setores da indústria brasileira que geram riqueza, empregos e renda, num processo que vem de décadas e impactou diretamente o setor têxtil, por exemplo.

Essas preocupações não são só do Brasil, mas do mundo todo, espremido entre o "imperialismo" dos EUA e da China e obrigado a calibrar o que é e o que não é bom para os interesses nacionais. Trump trocou o multilateralismo não por "America first", mas por "Me first", que passou a valer para todos. Salve-se quem puder!
*Comentarista da Rádio Eldorado, da Rádio Jornal (PE) e do telejornal Globonews