IcMagazine

Famosos

Samara Felippo fala sobre processo de aceitar o cabelo grisalho: 'Meio linda, meio relaxada'

Atriz diz que vai seguir com o visual e quer romper com o machismo

Modificado em 24/09/2024, 01:17

Samara Felippo assume seus fios grisalhos

Samara Felippo assume seus fios grisalhos
 (Instagram / @sfelippo)

A atriz Samara Felippo, 41, compartilhou uma foto sua no Instagram com a raiz do cabelo grisalha e falou sobre o processo nem sempre simples e fácil de aceitar os fios brancos. Ela afirmou que ainda está muito dividida entre se sentir bonita ou envelhecida e relaxada. Mas que deseja seguir com o visual, rompendo o machismo e a autossabotagem.

"Ele [machismo] vem de todas as formas. Corpo, cabelo, atitudes, roupa, estado civil, sexo, maternidade...Rompendo, rompendo, quebrando, quebrando...Sim, sou forte. Mas me permito me sentir fraca, frágil. E como diz uma amiga, que eu seja uma das que abrem caminhos para que muitas venham juntas. Eu sinto isso nos comentários e directs e convites que recebo. E juntas vamos quebrar esse sistema que ainda insiste em nos oprimir", escreveu.

Assim como Samara, outras mulheres famosas e anônimas aproveitaram o período de isolamento para assumir os fios grisalhos. Suzana Alves, 41, que fez muito sucesso como a personagem Tiazinha no fim dos anos 1990, foi uma das que mais chamaram a atenção pela escolha.

Pelo seu perfil no Instagram, ela afirmou que está muito feliz com a decisão."Efeitos de não fazer raiz do cabelo na quarentena = Liberdade e coragem. Quem por aí está deixando as madeixas brancas e mesmo assim está feliz? Me contem!"

IcMagazine

Famosos

Samara Felippo fala sobre apoio após caso de racismo com filha: 'Agradeço profundamente'

Modificado em 17/09/2024, 16:18

Samara Felippo fala sobre apoio após caso de racismo com filha: 'Agradeço profundamente'

(Divulgação)

A atriz Samara Felippo falou em sua conta no Instagram neste domingo (28) para agradecer o apoio de seguidores sobre o caso de racismo que sua filha de 14 anos sofreu no colégio Vera Cruz, um dos mais tradicionais de São Paulo.

Samara agradeceu o carinho, mas lembrou para algumas pessoas que não existe racismo reverso, como figuras chegaram a comentar em sua página pessoal sobre o assunto.

"Que fique bem claro para quem vem dar apoio. Agradeço profundamente o carinho. Mas crianças/adolescentes brancos não sofrem racismo! Podem, sim, ser excluídas, sofrerem bullying, entre outras violências, mas não existe racismo reverso", escreveu.

Segundo Samara e o colégio, duas alunas do 9° ano do ensino fundamental pegaram um caderno da filha de Samara, que é negra, e arrancaram as folhas.

Logo em seguida, as duas alunas escreveram uma ofensa de cunho racial em uma das páginas. Na sequência, o caderno foi devolvido aos achados e perdidos.

"Todas as páginas, de um trabalho de pesquisa, elaborado, caprichado, valendo nota, feito por ela, foram arrancadas violentamente e dentro do caderno havia a frase. O caderno já está em minhas mãos e um novo caderno já foi dado a minha filha", relatou Samara em uma carta a um grupo de pais da escola, e que viralizou nas redes sociais.

Após saber do caso, Samara registrou um boletim de ocorrência. A atriz espera providências, e ainda não decidiu se vai tirar a filha da escola.

Procurada pelo F5, o colégio Vera Cruz não se manifestou até a última atualização desta reportagem. No entanto, em comunicado aos pais obtido pela reportagem, a escola diz que a jovens foram suspensas.

"Imediatamente foram realizadas ações de acolhimento à aluna, de comunicação a todos os alunos da série, bem como a suas famílias. Desde o primeiro momento, mantivemos contato constante com a família da aluna vítima dessa agressão racista, assim como permanecemos atentos para que ela não fique demasiadamente exposta e seja vítima de novas agressões", diz a carta.

IcMagazine

Gata do Daqui

Samara Felippo sobre relacionamento aberto: "Não é fácil"

A artista fez questão de pontuar que o diálogo é importante quando o ciúme aparece

Modificado em 21/09/2024, 00:25

Samara Felippo sobre relacionamento aberto: "Não é fácil"

(Amanda Mirella)

Namorando o humorista Elídio Sanna, de 37 anos, do grupo Os Barbixas, há sete anos, Samara Felippo, de 43 anos, falou sobre estar se acostumando com a ideia de ter um relacionamento aberto. De acordo com a atriz, a experiência já foi vivenciada com o atual namorado.

"Não estou no nível de dizer que somos superabertos. Já aconteceu e não foi um problema. A parceria precisa entender, mas fácil não é. Existe sempre a possibilidade de seu parceiro se apaixonar por outra pessoa. Mas o Elídio é super na dele", disse no canal "Mais que Oito Minutos", no YouTube.

A artista também fez questão de pontuar que o diálogo é importante quando o ciúme aparece. "A gente não nasceu para ser monogâmico. Sei que é um tabu para muitas pessoas que eu conheço, mas que ciúme é esse que vira prova de amor? Eu sou livre, e meu namorado entende bem isso. A gente não está junto há sete anos à toa. Existem limites, claro, existem acordos. Tem situações que não são tão confortáveis, e aí a gente senta para conversar", contou.

(Amanda Mirella)

(Amanda Mirella)

(Amanda Mirella)

(Amanda Mirella)

(Amanda Mirella)

IcMagazine

Famosos

'É preciso pensar e agir', afirma Samara Felippo ao expor mensagens racistas direcionadas às filhas

A atriz disse que seu objetivo é promover uma reflexão sobre o assunto, especialmente para as pessoas brancas

Modificado em 21/09/2024, 00:53

Samara Felippo, afirmou que a sua filha caçula, de oito anos, foi vítima de racismo na escola

Samara Felippo, afirmou que a sua filha caçula, de oito anos, foi vítima de racismo na escola (Reprodução / Instagram / @ sfelippo)

Samara Felippo, 42, expôs no Instagram, na noite desta segunda (4), mensagens racistas que recebe nas redes sociais e são direcionadas às suas filhas. A atriz disse que seu objetivo é promover uma reflexão sobre o assunto, especialmente para as pessoas brancas. "Não adianta você simplesmente dizer que não é racista. É preciso pensar e agir."

"Imaginem quantas crianças pretas sofrem todos os dias, deixam de estudar, machucam seu coro cabeludo para alisarem os cabelos, se odeiam e crescem cheias de dores e traumas", completou.

Em longo texto, a atriz disse que começou a ter uma postura ativista na internet "sem saber nada" e em um "baque de ódio" depois que uma das suas filhas quis alisar o cabelo aos sete anos "para se encaixar na turminha de amigas brancas da escola".

"Fui me desconstruindo a cada dia, a cada descoberta, e uma delas foi o quanto cresci racista", escreveu.

Samara completou que existem muitas formas de combater o preconceito, e enumerou três delas. A primeira, afirmou, é nomear o racismo, "ele existe e é um fato". Brancos reconhecerem seus privilégios é a segunda, disse.

Por fim, ela destacou a importância da "representatividade positiva". "Não só para crianças pretas se reconhecerem e entenderem que seus cabelos, traços e raízes são sinônimos de beleza, mas para que crianças brancas cresçam com a normalização de corpos pretos ocupando espaços relevantes, de destaque por toda a sociedade".

Samara acrescentou que, na jornada com as suas filhas, valorizar os cabelos crespos delas foi o que mais ajudou a elevar a "autoestima, a sensação de pertencimento e o empoderamento" das meninas. "É muito significativo o que o cabelo representa na ancestralidade de uma criança preta."

A atriz disse que as mensagens racistas que ela expôs não serão as últimas que ela vai ler ou que as filhas terão de lidar. "Fica aqui minha reflexão para você branco que me segue: Como reconhece e o que faz numa situação racista? A escola de seus filhos tem uma educação antirracista? O que você acha que ainda reproduz mergulhado dentro da sua bolha branca?", questionou.

A atriz já tinha falado sobre uma situação de racismo vivida por uma de suas filhas na escola.

"E ela [a filha] é forte sabe... Eu falei: 'você está bem meu amor, está tudo bem? Você se ofendeu, se humilhou?' Ela respondeu: 'não, mamãe, eu só fiquei com vergonha de falar na hora'. Eu disse: 'mas tem que falar na hora, não só para esse corpo docente saber, ter capacidade de lidar com a situação racista, como para esse menino aprender também'", completou

As duas filhas da atriz, de 8 e 12 anos, são frutos do relacionamento dela com o jogador de basquete Leandrinho, 38 --o casal se separou em 2013.

IcMagazine

Famosos

'Me deu taquicardia', afirma Samara Felippo ao relatar racismo que filha sofreu na escola

Ela me relatou que um amiguinho dela chamou ela de negrinha chata: 'ah, sua negrinha chata'

Modificado em 21/09/2024, 00:49

Samara Felippo, afirmou que a sua filha caçula, de oito anos, foi vítima de racismo na escola

Samara Felippo, afirmou que a sua filha caçula, de oito anos, foi vítima de racismo na escola (Reprodução / Instagram / @ sfelippo)

Samara Felippo, 42, afirmou que a sua filha caçula, de oito anos, foi vítima de racismo na escola. Em live no Instagram nesta segunda (13), a atriz contou que sentiu taquicardia no momento em que a menina contou o que tinha acontecido.

"A [nome da menina] veio me relatando que um amiguinho dela chamou ela de negrinha chata: 'ah, sua negrinha chata'. Só que ela veio me contar isso, sei lá, uma semana depois do ocorrido", afirmou Samara na conversa online com a atriz Carolinie Figueiredo e a escritora Thainá Briggs, autora do livro "Mães Pretas - Maternidade Solo e Dororidade".

"Me deu uma taquicardia momentânea e eu falei: 'filha, está tudo bem? Como é que você recebeu isso? Você precisa falar para a professora na hora, porque o menino branco lá que falou não pode repetir isso. Ele tem que aprender que isso é crime'", contou a atriz.

Samara afirmou que mandou um email para a escola relatando o que aconteceu. Como resposta, ela disse que a instituição chamou os pais e o menino para conversarem sobre o assunto. "Eu estava até discutindo isso com o meu companheiro: 'Como é que a gente vai começar a ter uma resposta positiva da sociedade se esse menino branco chega na escola, que se diz inclusiva, antirracista, mas em casa os pais são imbecis, e ele vai repetir o que os pais estão falando", disse.

"E crianças como a minha filha e tantas crianças pretas que deixam de ir para a escola e são feridas na primeira infância, atravessadas pelo racismo...", acrescentou.

A atriz disse que ficou muito irritada quando soube do acontecido. "E ela [a filha] é forte sabe... Eu falei: 'você está bem meu amor, está tudo bem? Você se ofendeu, se humilhou?' Ela respondeu: 'não, mamãe, eu só fiquei com vergonha de falar na hora'. Eu disse: 'mas tem que falar na hora, não só para esse corpo docente saber, ter capacidade de lidar com a situação racista, como para esse menino aprender também'", completou.

As duas filhas da atriz, de 8 e 12 anos, são frutos do relacionamento dela com o jogador de basquete Leandrinho, 38 --o casal se separou em 2013.