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Susana Vieira desembarca em Goiânia: "A minha alegria é estar com todo mundo"

Celebrando 60 anos de carreira, a atriz Susana Vieira estrela o monólogo 'Uma Shirley Qualquer', no Teatro Goiânia, neste sábado (12) e domingo (13)

Modificado em 20/09/2024, 06:18

Atriz Susana Vieira

Atriz Susana Vieira (Daniel Chiacos)

Celebrando 60 anos de carreira, a atriz veterana Susana Vieira, de 80 anos, desembarca em Goiânia neste sábado (12) e domingo (13) estrelando o monólogo Uma Shirley Qualquer , no Teatro Goiânia. O texto é uma releitura da clássica personagem Shirley Valentine, do inglês Willy Russel, cujo premiado monólogo é interpretado por atrizes do mundo inteiro desde 1986. Na versão brasileira de Miguel Falabella e direção de Tadeu Aguiar, Shirley Valentim ganha vida com Susana, que divide com a plateia e as paredes de casa a sua trajetória, suas angústias e solidão enquanto mulher casada e mãe de dois filhos.

A atriz conta mais sobre a personagem que tem muito de si mesma e de tantas mulheres, e sobre os desafios de fazer um monólogo e voltar aos palcos após a pandemia:

Susana, apresenta um pouco da Shirley Valentim? Quem é essa personagem?

A Shirley é uma mulher como muitas de nós, com sentimentos muito parecidos com os de mulheres de diferentes décadas e épocas, como a solidão. Aquela sensação de quando o casamento já não representa nada para a mulher, mas ela continua casada. O abandono que ela sente quando os filhos saem de casa. É uma peça muito universal. E como se trata de uma mulher de classe média que não trabalha fora, somente dentro de casa, a solidão dela fica muito maior -- e, então, ela fala com as paredes. As amigas dela são as paredes de casa. Ela conta toda a vida dela e conta sobre o dia dela pra parede.

A adaptação da peça é de Miguel Falabella, seu parceiro de outros trabalhos. Como é trabalhar nesse projeto com a "mão" dele?

A peça é uma comédia com texto originalmente em inglês, que várias atrizes do mundo todo já interpretaram no teatro. É um monólogo muito importante e também muito difícil. O Miguel Falabella fez a tradução e adaptou a peça, colocando algumas palavras e piadas mais abrasileiradas -- algo que ele é fantástico em fazer. É como se fosse um stand up de uma história, que é contada por mim e que tem muita graça, porque a Shirley é uma mulher que não tem vergonha de contar nada do que passa, seja sobre um mal-estar, situações vergonhosas ou sobre abandono. A maravilha, então, é que todo mundo se identifica quando está na plateia, porque mostra muitas das coisas que se passam dentro dessas mulheres e que elas não extravasam, não botam pra fora. Em vários momentos da peça eu sou aplaudida, e isso é mérito do autor dessas falas, que é o Miguel.

Em um monólogo, é praticamente só você e o texto segurando os 70 minutos de espetáculo. Como é essa experiência?

Sempre preferi trabalhar com outras pessoas. Gosto de contracenar, olhar para outros atores que admiro e fazer uma troca. Quando me ofereciam monólogos eu costumava ser reticente, porque achava, inclusive, que era chato. Hoje em dia, esse formato de uma pessoa sozinha no palco é muito comum com os comediantes, que falam palavrão, de política, o que não é muito a minha praia. Cheguei a fazer um monólogo muito bonito, sobre um livro da Clarice Lispector, mas que tinha junto balé e música. Segurar a plateia só com texto dá um pouco de medo e precisa ser uma boa atriz no palco. Desculpe a falta de modéstia, mas a verdade é essa. Para você manter uma plateia atenta durante mais de uma hora, sem grandes recursos como de cenário, já que se trata de uma casa muito simples, é difícil. Falei várias vezes que tinha medo para os produtores, mas como dizia o Miguel para mim e Arlete Salles, na época que fazíamos a peça dele, A Partilha: "Vocês estão com medo de que? Vocês são baratas cascudas" (risos).

Ao ouvir sobre a Shirley, a impressão é de que a personagem tem muito a ver com você. O que você leva da Susana para ela?

Acho que tudo, vou por inteira. Desde o momento em que eu piso no teatro até a hora em que me expulsam de lá, porque sempre quero ficar até o final, tirando foto e conversando com todo mundo que pede. A Shirley já está dentro de mim, apesar da história dela não ter muita coisa a ver com a minha. Me dá muito prazer fazer essa peça, porque a Shirley se lembra da juventude dela, como ela era alegre, como ela era feliz. E aí, logicamente, tem vários vários pontos que podem parecer comigo, em diversas situações da minha vida - de solidão, de casamento, sabe? Eu acho muito lindo, chego a chorar na peça. Fico comovida também porque a música do espetáculo é do meu irmão, o maestro Sérvulo Augusto Vieira Gonçalves, que fez a meu convite.

Como tem sido o retorno desde o hiato dos teatros por conta da pandemia?

Acho que nós todos mudamos por dentro de alguma forma. Ninguém que passou pela pandemia pode dizer que vai esquecer, ou que não foi nada. Foi um choque muito grande, mas tive muitos cuidadores na minha casa que, inclusive é muito boa, com uma vista que é um deslumbramento, de onde eu via as árvores, os tucanos e onde vivo com quatro cachorrinhos. Quando voltei a me apresentar, minha família ficava em pânico, porque eu beijava e abraçava todo mundo (risos). Faço, então, um combinado com as pessoas: elas ficam de máscara e eu tiro para fazer as fotos. Algo que também me deixa feliz é que é sempre um público muito variado nas plateias. A nova geração, na faixa dos 18 a 20 anos, sempre me fala "a minha mãe é louca por você". São muitos anos de convívio com o público. Só na TV Globo estou há 50 anos.

Você é conhecida pela sua energia e alto astral, e acompanhamos sua internação recente por causa da Covid-19. Como é a sua relação com a arte, que é o seu trabalho, em momentos desafiadores como esse?

Eu fui muito protegida da Covid-19 nesse tempo todo e só peguei a doença agora, em agosto de 2022. Isso porque eu não saía para lugar nenhum, mesmo depois de abrir as casas de shows e teatros. Fiquei dez dias internada com uma Covid "brava". O bicho não queria ir embora e afetou grande parte do meu pulmão. Quando voltei a me apresentar, fiquei um mês em temporada com a peça em Portugal - e eu amei muito. Foi tudo maravilhoso. E aí eu vi que a minha alegria é realmente lidar com os outros, é estar com todo mundo, trabalhando e sendo atriz. Estou há 80 anos servindo ao povo brasileiro, 60 deles trabalhando (risos). Hoje, a única coisa que estou sentindo é um pouquinho de dor no joelho esquerdo. E só.

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Vera Holtz apresenta monólogo em Goiânia

Modificado em 08/11/2024, 15:29

Vera Holtz apresenta monólogo em Goiânia

(Divulgação)

A consagração de Vera Holtz veio muito antes de seus papéis memoráveis na televisão, como a Santana, de "Mulheres Apaixonadas" (2003), e a Mãe Lucinda, de "Avenida Brasil" (2012). A atriz de Tatuí (SP) começou nos palcos de teatro onde foi dirigida por nomes como Oduvaldo Vianna Filho, Bibi Ferreira e Luiz Antônio Martinez Corrêa. É por essas e outras que a artista se sente em casa nos 80 minutos de "Ficções", monólogo apresentado de sexta-feira (8) a domingo (10) no Teatro Goiânia.

Com adaptação do livro "Sapiens - Uma Breve História da Humanidade" (2014), o espetáculo é dirigido por Rodrigo Portella, hoje um dos mais relevantes dramaturgos do teatro brasileiro. Desde 2022, Vera passeia por diversas cidades com o monólogo que faz analogias e jogos cênicos sobre a capacidade do ser humano em criar mundos e narrativas próprias.

"A nossa peça foi uma obra que todo mundo aceitou pela paixão, porque é basicamente texto, uma adaptação do livro Sapiens, do Yuval Harari Sarkis. Quando o diretor Rodrigo Portella me falou da adaptação, fiquei curiosa para entender como eles iriam construir o texto teatral baseado naquele livro tão cabeçudo, científico, histórico, filosófico", revela a artista.

Pamonha

Natural do interior de São Paulo, Vera diz ter amado um prato típico da culinária goiana: a pamonha. "Goiânia é uma grande cidade. Me lembro de ir em uma feira agropecuária gigantesca. Fiquei encantada porque sou do interior de São Paulo, de Tatuí. O Centro do Brasil tem toda essa ligação com a natureza, com generosidade, com a raiz da vida. Uma outra vez eu voltei a Goiânia com outro espetáculo e experimentei todas as pamonhas. Eu não conhecia a pamonha salgada, porque no interior paulista só existe de doce. Uma amiga minha de Goiás que mora em São Paulo sempre traz para mim pamonhas congeladas (risos)".

Serviço Peça "Ficções" -- com Vera Holtz
Data e horário: Sexta e sábado (08 e 09/11), às 20h30, e domingo (10/11), às 18h
Local: Teatro Goiânia
Ingressos pelo site: sympla.com.br

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Goiânia recebe o 1º Festival de Circo Fora do Eixo

Modificado em 04/11/2024, 08:54

Goiânia recebe o 1º Festival de Circo Fora do Eixo

(Divulgação)

A partir desra quarta-feira (30) até 2 de novembro (sábado), a Catavento Companhia Circense leva para os palcos do Teatro Goiânia, no Centro da capital, a consolidação de um ano de trabalho. Espetáculos, números, rodas de conversa e a formatura da 4ª turma do Núcleo de Formação Ampliada para o Artista de Circo integram a programação do 1º Festival de Circo Fora do Eixo.

A abertura do festival, será nesta quarta-feira (30), às 19h30, seguida da apresentação de "Hi.a.to". As apresentações desse espetáculo têm financiamento da Funarte e o NUFAAC tem financiamento da Lei Goyazes. Os ingressos devem ser retirados previamente na plataforma Sympla.

Programação

Na quinta-feira, (31), o Núcleo de Formação Ampliada em Arte Circense estreia o espetáculo "O Que Você Vê?". A sessão conta com audiodescrição. Às 14h30 será apresentado "Hi.a.to" mais uma vez. Às 19h30, Michael Moreno apresenta o número "Buscando o equilíbrio". Às 20 horas, cada aluno do NUFAAC apresenta seu número circense.

Na sexta-feira (1/11), será realizada uma roda de conversa às 14h30 sobre "Formação Circense no Brasil: a experiência NUFAAC". Às 19h30, Cafu e Michael apresentam "Boas vindas". Às 20 horas, o NUFAAC reapresenta "O Que Você Vê?"

No sábado (2/11), a Cia Catavento apresenta às 14:30, mais uma vez, Hi.a.to. Às 19 horas, os artistas do NUFAAC apresentam, mais uma vez, seus números circenses do NUFAAC. Encerrando o Festival, haverá às 20h30 a cerimônia de formatura da 4ª turma do NUFAAC.

Serviço: 1º Festival de Circo Fora do Eixo

Datas: 30 de outubro a 2 de novembro

Local: Teatro Goiânia

Entrada franca: retirar ingressos pela plataforma Sympla

Programação completa: @ciacatavento

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7ª Mostra GiroDança tem início nesta quinta-feira (3) no Teatro Goiânia

Modificado em 04/11/2024, 08:55

7ª Mostra GiroDança tem início nesta quinta-feira (3) no Teatro Goiânia

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A 7ª Edição da Mostra GiroDança começa nesta quinta-feira (3) e segue até domingo (6), no Teatro Goiânia, no Centro da capital goiana. O evento tem como objetivo fomentar e difundir a dança goiana, promovendo o intercâmbio entre artistas regionais, nacionais e internacionais.

Nesta edição, a Mostra GiroDança será dividida em quatro eixos principais: Mostra Artística Profissional (adulto e infantil); Mostra Escola; Encontro de Diretores/Professores/Coreógrafos; e Workshops. A Mostra GiroDança é realizada com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura -- Programa Goyazes e conta com o patrocínio da Papelaria Tributária.

Os ingressos custarão R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada), e serão vendidos antecipadamente pela Giro8 Cia de Dança, através do Instagram da Mostra (@mostragirodanca ). A compra antecipada garante preço promocional, com 50% de desconto, mas os bilhetes também poderão ser adquiridos na bilheteria do Teatro.
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Os interessados em participar das oficinas podem se inscrever através do e-mail: mostragirodanca@gmail.com.

Workshops

Como parte da programação, também serão oferecidos workshops gratuitos voltados para estudantes e artistas da dança, com temáticas relacionadas aos espetáculos apresentados. As oficinas ocorrerão no Allegro Centro de Dança (R. 24, 48 - St. Marista) e serão ministradas por profissionais de destaque na área.

Uma inovação desta edição, é que a Mostra se dividirá em dois momentos, sendo um deles criado especialmente para o público infantil. A etapa em questão acontecerá no mês de janeiro (mês de férias escolares), no Parque Mutirama, com envolvimento de companhias locais, como a Cia Flor do Cerrado e a Companhia de Teatro Du Caixote, além da participação internacional representada pela Virtual Núcleo Artístico Binacional (Brasil/Argentina), que trará o espetáculo "Pequenas Histórias", feito em conjunto com a Cia Ladainha (Brasil/França).

SERVIÇO:

7ª Mostra GiroDança - Arte para Todas as Idades

Datas: 03 a 06/10/2024 (5ª a domingo)

Local: Teatro Goiânia e Allegro Centro de Dança

Ingressos e mais informações: https://www.instagram.com/mostragirodanca/

Mostra GiroDança 7ª Edição - Arte para Todas as Idades conta com o apoio financeiro da Lei de Incentivo à Cultura -- Programa Goyazes, e o patrocínio da Papelaria Tributária.

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Teatro Goiânia recebe o espetáculo 'Branca de Neve e os Sete Anões' neste domingo (15)

Modificado em 17/09/2024, 17:20

Teatro Goiânia recebe o espetáculo 'Branca de Neve e os Sete Anões' neste domingo (15)

(Divulgação)

O Teatro Goiânia será palco neste domingo (15), às 17 horas, do espetáculo infantil "Branca de Neve e os Sete Anões". A montagem, produzida pela Pinheiro Produções Artísticas, foi aplaudida em Salvador e agora promete encantar o público goiano.

Os ingressos variam entre R$ 40 e R$ 80 e estão à venda antecipadamente pelo telefone (62) 98472-8886.

Indicado para toda a família, a peça explora um reino encantado repleto de magia. Baseada no clássico dos irmãos Grimm, o espetáculo conta com figurino sofisticado, nove cenários tridimensionais e projeções audiovisuais. A protagonista será interpretada pela atriz Amanda Constantino, atual âncora do programa "No Balaio", da TV Anhanguera.

O espetáculo remonta o primeiro conto de fadas adaptado pela Disney. Branca de Neve é uma jovem princesa cuja beleza desperta a inveja de sua madrasta, a rainha. Branca de Neve foge do castelo e encontra abrigo na casa de sete anões. A rainha, disfarçada, engana Branca de Neve com uma maçã envenenada, colocando-a em um sono profundo. O feitiço é quebrado pelo beijo de um príncipe, e Branca de Neve desperta para viver feliz para sempre.

Serviço Espetáculo "Branca de Neve e os Sete Anões"
Data: Domingo (15/09)
Local: Teatro Goiânia (R. 23 com A. Anhanguera, n° 252 - St. Central, Goiânia - GO) 74015-120
Horário: 17h
Ingressos: Entre R$ 40 e R$ 80
Contato: (62) 98472-8886