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'Vacina sim', diz Ary Fontoura após ser vacinado no Rio de Janeiro

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:31

Ary Fontoura é vacinado contra a Covid-19

Ary Fontoura é vacinado contra a Covid-19 (Divulgação)

Com uma camiseta com a frase "Vacina Sim", o ator Ary Fontoura, de 88 anos, tomou a primeira dose da imunização contra a Covid-19, no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele compartilhou um vídeo nas redes sociais tomando a vacina dentro do carro.

Fora do veículo, Fontoura comemorou que chegou a hora de tomar a vacina tão aguardada e defendeu a imunização dizendo: "Vacina sim". "O dia mais aguardado! Feliz, emocionado, esperançoso? Nem sei, tanta coisa junto. Boa terça a todos! Viva a ciência, Butantã e Fiocruz", escreveu em seu perfil no Instagram seguido por 2,4 milhões de pessoas.

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Uma publicação compartilhada por Ary Fontoura (@aryfontoura)

FAMOSOS IMUNIZADOS

Antes de Fontoura, outros artistas também se imunizaram, defenderam a vacina e a ciência. No sábado (6), a atriz Laura Cardoso, 93, apareceu em uma foto que viralizou na web exibindo a carteirinha após ser imunizada no Rio de Janeiro. A artista disse que estava aliviada e que pretendia seguir orientações de autoridades médicas para continuar saudável.

"Voltar para casa, continuar a vida mais segura -apesar de ser a primeira dose- e continuar com os cuidados que o pessoal da saúde pede", disse Cardoso ao Gshow. Após receber a primeira dose da vacina, a atriz fez um apelo para que as pessoas se cuidem nesse momento. "Pelo amor de Deus, sigam as recomendações médicas. Tomem a vacina!"

No dia 5 de fevereiro, o ator Lima Duarte, 90, foi vacinado em Indaiatuba, cidade onde mora no interior de São Paulo. Ele ator aproveitou a vacinação em sistema de drive-thru e postou o registro em seu Instagram com belo texto. ​

"Enfim, vacinado! Tantas coisas eu passei ao longo dos meus quase 91 anos. Batalhas pessoais e profissionais, período de ditadura e repressão, e o mais recente: o isolamento e a luta pela vida diante de um inimigo invisível aos nossos olhos. Uma pandemia que nos trouxe a incerteza do que aconteceria nos próximos dias e meses. Mas a ciência venceu!", disse, brindando à esperança.

No mesmo dia, a cantora Elza Soares, 90, tomou a primeira dose da vacina contra Covid-19, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, segurando a bandeira do Brasil. "Com o coração cheio de esperanças, o braço pronto para receber a vacina em prevenção ao coronavírus, a bandeira do meu Brasil nas mãos, o pensamento em cada brasileiro que ainda aguarda sua vez chegar e sem furar a fila da vacinação", escreveu a cantora, em seu perfil no Instagram.

A cantora defendeu a vacina dizendo que toda a população precisa ser imunizada porque merece o direito à vida. Ela comemorou o feito da ciência que, menos de um ano depois do decreto de pandemia pela OMS (Organização Mundial da Saúde), presenteou a todos com a vacina para uma doença que matou tanta gente. "A ciência venceu o medo, o negacionismo e a desinformação."

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Morre irmã de Ary Fontoura, e ator lamenta

De acordo com o obituário da Prefeitura de Curitiba, Estela morreu em casa. O sepultamento será no domingo, 5

Modificado em 04/01/2025, 21:16

Estela Fontoura e Ary Fontoura

Estela Fontoura e Ary Fontoura (Reprodução/Redes Sociais)

Ary Fontoura, 91, lamentou a morte de sua irmã, Estela Fontoura, aos 100 anos, neste sábado (4).

O ator publicou uma homenagem para Estela em seu perfil no Instagram. "Este é um dos dias mais tristes da minha vida. Eu entendo todos os planos de Deus. Dói muito saber que você não estará mais aqui e que será impossível ouvir sua voz. Vou ter que me contentar com a luz que você deixou em nossas vidas."

O seu jeitinho jamais será esquecido, assim como todos os conselhos, o carinho e o seu jeito de falar. O meu amor é eterno. Agora você se juntou aos nossos irmãos. E se alguém me perguntar como você era, simplesmente direi que minha irmã era incrível e iluminada. Afinal, a morte é a única certeza que temos nesta vida", escreveu.

Ary finalizou. "Mesmo de longe, aprendi com você que o amor é eterno e que, mesmo na ausência, você sempre estará ao meu lado. Descanse em paz, minha irmã. Te amo para sempre!"

De acordo com o obituário da Prefeitura de Curitiba, Estela morreu em casa. O sepultamento será no domingo, 5.

Ary recebeu mensagens de apoio de famosos e fãs em sua publicação. Nomes como Tatá Werneck, Vera Fischer e Renato Goés deixaram comentários apoiando o ator.

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Ary Fontura e Lúcio Mauro Filho integram elenco de "Falas da Vida"

Modificado em 04/11/2024, 08:59

Ary Fontura e Lúcio Mauro Filho integram elenco de "Falas da Vida"

(Divulgação TV Globo)

Ary Fontoura interpreta o pai de Lúcio Mauro Filho no especial "Falas da Vida", que será exibido nesta terça-feira (8). A narrativa é parte de um experimento social que aborda relações familiares em meio à passagem de tempo, compartilhada com pais e filhos, e provoca reflexão sobre seu comportamento em casa.

No esquete, Ary aparece como um senhor pacato e diferente do que seus 5,8 milhões de seguidores estão acostumados a acompanhar pelo perfil do ator nas redes sociais. Para ele, a palavra idoso é usada para classificar faixa etária, mas não é raro ver jovens pensando e agindo como idosos. Com isso, Ary aproveita para contar seu segredo para lidar com o envelhecimento. "Manter a saúde em dia é primordial. Então, é preciso deixar a preguiça de lado, se alimentar muito bem, fazer muitos exercícios e pensar sobretudo no hoje. Acho que é assim que eu penso e vivo esse tema", declara.

Movido por viver intensamente o presente, Ary ressalta que participar do especial foi muito bom e, na sua opinião, programas sobre a temática são importantes e devem ser aprimorados. "Como idoso que sou, sempre estou me alertando para não deixar nada para ontem e cuidando do hoje, porque creio que amanhã será melhor. Positivismo é uma grande arma para quem envelhece", ressalta o ator.

Reencontro

Lúcio Mauro Filho celebra o reencontro com o colega, a quem considera uma referência. "Sua inquietude e vontade de continuar aprendendo é uma inspiração para qualquer ser humano", destaca.

Por ser filho de segundo casamento e ter nascido quando o pai já estava na casa dos 50 anos, Lucio Mauro Filho comenta que sempre conviveu com pessoas mais experientes e aponta que suas preocupações para essa etapa da vida convergem com as pautas que serão exibidas no especial.

"Com o avanço da medicina e das terapias, a expectativa de vida é muito maior. Consequentemente as pessoas trabalham até a idade avançada. Meu pai trabalhou até os 90 anos. Minha preocupação é que a sociedade disponibilize oportunidade para tanta gente boa", afirma.

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Em Goiás, 845 mil ainda não tomaram nenhuma dose da vacina contra Covid-19

Quase três anos e meio após início da vacinação, SES-GO ainda trabalha para aumentar cobertura vacinal. Neste mês, Estado recebeu cerca de 86,4 mil doses do imunizante atualizado contra a doença

Modificado em 17/09/2024, 16:14

Início da aplicação da nova vacina contra a Covid-19 (monovalente XBB) no Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia Na foto, geral da Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.

Início da aplicação da nova vacina contra a Covid-19 (monovalente XBB) no Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia Na foto, geral da Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.
 (Wesley Costa)

Quase três anos e meio após o início da vacinação contra a Covid-19, Goiás ainda possui 845,8 mil pessoas que não tomaram nenhuma dose do imunizante contra a doença. Neste mês, o governo estadual recebeu cerca de 86,4 mil doses da nova vacina atualizada contra a Covid-19, a monovalente XBB, da farmacêutica americana Moderna, que protege contra as principais cepas em circulação hoje. Mesmo assim, a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) ainda enfrenta desafios para aumentar a cobertura vacinal de alguns grupos, especialmente crianças.

A nova vacina está incluída no Calendário Nacional de Vacinação (para crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias), além de ser indicada para grupos prioritários e pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose do imunizante. Atualmente, a recomendação é de que pessoas que nunca se vacinaram contra a doença recebam apenas uma dose da vacina contra a Covid-19, sendo ela a monovalente XBB.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, acredita que notícias falsas relacionadas à vacinação, especialmente de crianças, ajudam a explicar o cenário de pessoas ainda desprotegidas. "Para superar esses obstáculos, nosso trabalho tem sido o de repassar a informação correta", esclarece.

Em Goiás, 6,3 milhões de pessoas acima de 5 anos tomaram pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 até o primeiro trimestre de 2023. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os grupos que mais aderiram foram as mulheres e os idosos.

Flúvia chama atenção para o fato de que uma parte considerável dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente os que culminam em internações, ainda são causados por Covid-19. Neste ano, dos 3,2 mil casos de SRAG em Goiás, 15,5% são por Covid-19, enquanto a influenza é responsável por 9,5% até agora. "Não é uma doença do passado, é uma doença do presente", pondera.

Durante o lançamento da campanha Vacina Brasil, ocorrida nesta terça-feira (29), a imunologista e diretora médica de Vacinas da América Latina da Adium/Moderna, Glaucia Vespa, compartilhou do mesmo ponto de vista de Flúvia. "A emergência em saúde pública acabou, mas o vírus continua presente", avaliou. Glaucia também chamou atenção para a tecnologia da vacina, que é baseada no mRNA mensageiro. "Destaque pela eficácia e segurança", disse.

O infectologista e diretor científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alexandre Naime, pontua que a vacinação contra a Covid-19 não é benéfica só para prevenir quadros graves e mortes, mas também para evitar casos de Covid longa. "É quando o indivíduo permanece inflamado após o episódio agudo (da doença)", explica. Alguns dos principais sintomas são a fadiga e a confusão mental. Mulheres, idosos e portadores de comorbidades fazem parte do grupo de risco. "Como não estamos mais em emergência, é preciso entender que a fisiopatologia da doença está mudando. A melhor forma de se proteger é pela vacina."

Vacina

Na visão da superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, ter uma vacina como a monovalente XBB disponível representa um ganho para a população em termos de proteção. "É a que está mais atualizada no que diz respeito às cepas em circulação." O imunizante é conhecido como monovalente XBB por oferecer proteção contra a subvariante ômicron XBB 1.5, que circulou de forma intensa em Goiás em 2023. "Foi a que mais identificamos nos sequenciamento que fizemos", aponta Flúvia.

De acordo com a SES-GO, as mais de 80 mil doses de monovalente XBB recebidas do Ministério da Saúde já estão nos postos de saúde, que estão abastecidos e orientados sobre a aplicação do imunizante. "Temos a expertise. A forma de armazenamento é a mesma da Pfizer, de ultracongelamento", detalha Flúvia.

Idosos

Os idosos representam 65,1% das 28,5 mil mortes por Covid-19 ocorridas em Goiás até agora. Apesar de a cobertura vacinal do grupo ser mais satisfatória, Flúvia reforça que é importante que as pessoas com mais de 60 anos não se esqueçam de tomar o reforço de seis em seis meses. "Nunca deixou de ser um grupo de atenção da doença. Eles têm maior chance de agravamento e morte", avalia Flúvia.

A geriatra e presidente do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Maisa Kairalla, lembra que mesmo com boa saúde, os idosos sofrem com a imunossenescência, um processo de deterioração gradual do sistema imunológico que ocorre com o envelhecimento natural do organismo. Nesse contexto, ainda existem os idosos que possuem quadros agravados por condições crônicas ou uso de medicamentos. "Para envelhecer com saúde, um dos pilares fundamentais é a vacinação", comenta.

Crianças

Em Goiás, as crianças e adolescentes possuem a pior cobertura vacinal contra a Covid-19. A cobertura com duas doses entre aqueles de seis meses a quatro anos de idade é de apenas 12,7%. Apesar de as crianças não estarem entre aqueles que mais morrem, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás destaca que é importante considerar que uma parcela delas tiveram pouco contato com o vírus e ainda não se vacinaram. "Principalmente aquelas que nasceram no pós-pandemia. Um aumento de casos não está descartado", esclarece Flúvia.

A pediatra e membro do departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), Flavia Almeida, corrobora as ideias de Flúvia e reforça que do ponto de vista de internação, aqueles com menos de um ano de idade ainda são um grupo importante. O cenário é preocupante, já que, em Goiás, apenas 10,3% daqueles com idade entre seis meses e dois anos tomaram duas doses da vacina contra a doença. Nesse sentido, Flavia explica que é imprescindível que o poder público continue fazendo um trabalho de comunicação e combate às notícias falsas junto aos pais e médicos. "Um trabalho de formiguinha", finaliza.

Geral

Novas doses da vacina contra a dengue voltarão a ser aplicadas só em público de 10 a 14 anos, diz SE

Busca por imunizante lotou locais de aplicação em Goiânia após o Ministério da Saúde ampliar vacinação para pessoas de 4 a 59 anos, a fim de evitar desperdício

Modificado em 17/09/2024, 15:50

As 2 mil doses disponíveis em 12 salas de vacinação de Goiânia acabaram em poucas horas nesta quinta (18)

As 2 mil doses disponíveis em 12 salas de vacinação de Goiânia acabaram em poucas horas nesta quinta (18)
 (Wildes Barbosa)

JOÃO GABRIEL PALHARES

Após a aplicação das doses com vencimento para o dia 30 de abril, nesta quinta-feira (18), em uma faixa etária ampliada, as próximas remessas das vacinas contra a dengue destinadas a Goiás serão voltadas ao público-alvo inicial: crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A informação é da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Em Goiânia, todas as doses remanescentes da Qdenga foram aplicadas. A estratégia de ampliação anunciada pelo Ministério da Saúde (MS) ao público de 4 a 59 anos poderá ser repetida caso as novas vacinas não sejam aplicadas no público-alvo até o período próximo à data de vencimento das doses, como ocorreu nesta quinta-feira.

A ampliação da faixa etária ficará vigente até o esgotamento das doses remanescentes que foram distribuídas nos 246 municípios goianos, a SES confirmou a aplicação de 60,4% do quantitativo enviado ao estado. Goiás recebeu um total de 158.505, destas 1,4 mil foram distribuídas nesta quinta-feira em Goiânia para contemplar estratégia com maior público. Esse número foi somado a outras 600 doses que já estavam disponíveis para aplicação na rede municipal de saúde da capital.

O jornal esteve em cinco das 12 salas de vacinação anunciadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Em grande parte das unidades foram encontradas pessoas à espera dos imunizantes, que foram repostos no decorrer do dia devido a alta procura.

Durante a manhã, Danilo Oliveira, 35 anos, esteve no Centro de Saúde (CS) do Cidade Jardim e não encontrou vacinas disponíveis. As que haviam no local tinham acabado por volta das 9h30. A esperança era por mais uma remessa de 100 doses que chegaria na parte da tarde.

Segundo a SMS, uma média de 116 doses foram distribuídas para cada uma das 12 salas de vacinação. No entanto, no Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Doutor Domingos Viggiano, no Jardim América, responsáveis pela vacinação disseram ter recebido cerca de 250 doses durante o dia, fora as 70 unidades que já estavam disponíveis no local. Na tarde desta quinta-feira o centro estava lotado de pessoas para vacinação e os imunizantes foram esgotados.

A medida foi necessária para evitar o desperdício dos imunizantes que demonstraram uma baixa procura entre o público estabelecido anteriormente. Apesar do impasse pela permanência da ampliação da faixa etária, as pessoas que se vacinaram durante essa estratégia estão com a segunda dose garantida para daqui 90 dias.

Mesmo com a mudança na faixa etária, gestantes, puérperas, imunossuprimidos e pessoas com mais de 60 anos ainda não podem receber o imunizante. O último grupo é o mais afetado pelas mortes de dengue. De acordo com indicadores da SES, 177 óbitos e 109.978 casos estão confirmados em Goiás.

Busca

Em um dos pontos anunciados pela SMS, no Cais Bairro Goiá, até às 12h não havia imunizante para aplicação. Segundo responsáveis pela administração do local, a unidade já estava com doses esgotadas desde quarta-feira (17) devido à alta adesão. Pessoas no local esperavam também pela chegada de imunizantes na parte da tarde.

Durante a passagem da reportagem no Ciams Novo Horizonte, na região Sudoeste, às 13h30, cerca de 100 doses foram entregues. Antes disso, um homem estava tentando falar com a direção da unidade para entender sobre o anúncio da sala e a falta de vacinas. Mas o diretor responsável pela unidade não estava no local.

De acordo com o homem, devido ao anúncio, ele teria evitado levar as crianças para a escola e aproveitado o horário de almoço para ir até a unidade, mas "não tinha informações sobre a atual situação da vacinação". Com a chegada de mais vacinas, ele, a esposa e os três filhos foram imunizados.

Entenda

Iniciada em fevereiro, a vacinação contra a dengue tem tido baixa procura do público-alvo no País. A campanha atualmente é recomendada só para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. E para evitar perdas de estoques de vacinas que estão próximas do vencimento, o Ministério da Saúde emitiu nota técnica na noite de quarta-feira (17) ampliando a vacinação contra a dengue para todas as pessoas de 4 a 59 anos, conforme aprovado pela bula do imunizante.

A estratégia busca reduzir a perda das doses com vencimento no próximo dia 30 de abril e é válida somente para esse contingente próximo ao vencimento.

A vacina Qdenga, produzida pela farmacêutica Takeda, foi aprovada em julho de 2023 para pessoas de 4 a 59 anos após estudos clínicos da vacina demonstrar eficácia geral de 80,2% na proteção contra a dengue. Os participantes foram acompanhados por 4,5 anos.

Pessoas com menos de 4 anos ou 60 anos ou mais não foram incluídas no estudo, por isso a vacina não foi aprovada para essas faixas etárias.

(João Gabriel Palhares é estagiário do GJC em convênio com a UFG)