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Depois de operar com 'Doutor Bumbum' modelo pode perder faixa de miss

Flávia Tamayo tem até 72 horas para provar que não utilizou o produto para o bumbum

Modificado em 26/09/2024, 00:31

Depois de operar com 'Doutor Bumbum' modelo pode perder faixa de miss

(Reprodução/Instagram/Flávia Tamayo)

A modelo Flávia Tamayo, candidata ao Miss Bumbum pode perder seu título como representante do Distrito Federal após divulgar em entrevista ao jornal Extra que fez o procedimento de bioplastia em suas nádegas e coxas com o médico Denis César Barros Furtado, conhecido como "Doutor Bumbum". Flávia ainda contou que pagou R$ 40 para o médico e que antes da operação bebeu vinho e espumante com Denis.

Os organizadores do evento informaram nesta quarta-feira (18), que irão notificá-la judicialmente "e ela terá que comprovar, até 72 horas, através de uma ressonância magnética, que não utilizou o produto para o bumbum. O teste decidirá a permanência da candidata na corrida do título nacional".

Na nota, a organização deixa claro que "é de conhecimento de todas as candidatas as regras da competição. Sua participação só é considerada para candidatas que tiverem o bumbum natural, sem aplicação de produtos ou próteses de silicone".

Flávia afirmou que não infringiu as regras do concurso. "O procedimento de bioplastia foi feito apenas nas minhas coxas. Não fiz nada no bumbum. Na foto que ele postou nas redes sociais, ele fez photoshop", garantiu.

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Operação da PF mira grupo suspeito de lesar clientes da Caixa Econômica Federal em GO, DF e Ceará

Polícia cumpre três mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão. Até o momento, a investigação identificou dez vítimas do golpe envolvendo troca de cartões, todas idosas

Modificado em 18/03/2025, 10:59

Polícia Federal cumprindo os mandados da operação "Falsa Ajuda". (Divulgação/Polícia Federal)

Polícia Federal cumprindo os mandados da operação "Falsa Ajuda". (Divulgação/Polícia Federal)

Uma operação da Polícia Federal (PF) realizada na manhã desta terça-feira (18) busca combater um grupo suspeito de praticar golpes de troca de cartões bancários. Até o momento, a investigação identificou dez vítimas, sendo todas idosas. Estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão em Goiás, Distrito Federal e Ceará. Os policiais estão atuando nas cidades de Senador Canedo (GO), Brasília (DF) e Novo Oriente (CE).

Segundo a PF, os clientes são da Caixa Econômica Federal em Goiás e foram lesados entre novembro de 2024 e janeiro de 2025. O veículo pediu um posicionamento para a Caixa na manhã desta terça-feira, por e-mail, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem. Além disso, visto que os nomes dos investigados não foram divulgados, não foi possível localizar a defesa deles.

Conforme a polícia, os suspeitos simulavam ajuda em caixas eletrônicos. Após a vítima usar a máquina, um dos investigados exibia um falso comunicado do banco informando a necessidade de troca da senha. Durante a suposta assistência, ele realizava a troca do cartão sem que a vítima percebesse e descobria a nova senha. Depois, com o cartão e a senha em mãos, os suspeitos faziam saques, transferências e até compras fictícias em maquininhas controladas pelo grupo.

De acordo com a PF, os três mandados de prisão são nas cidades de Goiânia, Senador Canedo e Brasília. A operação desta terça-feira envolve clientes da Caixa. Entretanto, a polícia encontrou indícios de que as fraudes podem ter sido praticadas contra usuários de outros bancos.

Chamada "Falsa Ajuda", a operação também cumpre ordens judiciais de sequestro de bens dos investigados. Além disso, segundo a polícia, o grupo possui ramificações no Centro-Oeste e no Nordeste do Brasil. Os suspeitos irão responder pelos crimes de organização criminosa e de furto qualificado mediante fraude.

Segundo a PF, a operação é realizada com o apoio da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude da Caixa Econômica Federal, da Unidade de Inteligência do Comando de Policiamento da Capital da Polícia Militar do Estado de Goiás (CPC/2 da 1ª CRPM/PMGO), do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva da PMGO (Giro) e das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado de Goiás, Distrito Federal e Ceará (Ficco/GO, Ficco/DF e Ficco/CE).

Polícia cumprindo um mandado na cidade de Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. (Divulgação/Polícia Federal)

Polícia cumprindo um mandado na cidade de Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. (Divulgação/Polícia Federal)

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Conflito de terras é alvo de operação que prende cinco pessoas em assentamento

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em um assentamento em Palmeirante, região norte do Tocantins. Suspeitos presos serão ouvidos e levados para a unidade de prisão

Modificado em 07/02/2025, 18:41

Policiais cumprem mandado de busca e apreensão em assentamento de Palmeirante

Policiais cumprem mandado de busca e apreensão em assentamento de Palmeirante (Luiz de Castro/Governo do Tocantins)

Cinco pessoas foram presas por posse ilegal de arma de fogo durante uma operação contra conflitos agrários na zona rural de Palmeirante, no norte do Tocantins. A ação da Polícia Civil aconteceu nesta sexta-feira (7), após equipes receberem denúncias sobre possíveis ameaças entre fazendeiros e moradores do Assentamento Dina Guerrilheira.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Jodivan Benevides, em 2024 a delegacia de Colinas do Tocantins recebeu informações de que os moradores estavam sendo vítimas de ameaças com armas de fogo. Logo depois, os policiais receberam denúncias dos proprietários de uma fazenda, informando que eles eram as vítimas de ameaças com armas.

Na operação nomeada de 'Adsumus - Estado presente' foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Os policiais encontraram armas de fabricação caseira e munições.

Os presos foram levados para 6ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Colinas, onde serão ouvidos e depois encaminhados para Unidade Penal da cidade.

"As investigações continuam no sentido de elucidar todo esse contexto de ameaças e responsabilizar as pessoas envolvidas", informou o delegado.

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Empresas são suspeitas de usar 'laranjas' para sonegar mais de R$ 3,5 milhões em impostos

Segundo a Polícia Civil, suspeitos simulavam a venda de empresas por valores irrisórios a beneficiários de programas sociais. Investigação encontrou contratos alterados e endereços fictícios

Operação busca apreender documentos, arquivos digitais e materiais para a investigação (Jodacy Filho/Governo do Tocantins)

Operação busca apreender documentos, arquivos digitais e materiais para a investigação (Jodacy Filho/Governo do Tocantins)

Uma organização criminosa suspeita de fraude fiscal é alvo de uma operação da Polícia Civil nesta quarta-feira (29). Foram bloqueados R$ 3,5 milhões em patrimônio dos investigados, incluindo 21 veículos e valores em contas bancárias. O grupo é formado por cinco empresas de Gurupi, na região sul do estado.

Além do bloqueio dos bens, estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão. A Polícia Civil busca apreender documentos, arquivos digitais e outros materiais relevantes para a investigação.

A operação ganhou o nome de "Orange", em referência ao modus operandi da organização.

Segundo a investigação, os suspeitos abriam empresas no ramo de bebidas e alimentos, acumulavam dívidas tributárias e, em seguida, simulavam a venda dos negócios por valores irrisórios a "laranjas" sem condições financeiras para arcar com os tributos.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública, muitos dos "laranjas" eram beneficiários de programas sociais, sem qualquer instrução ou capacidade financeira para administrar os negócios. Além disso, a maioria dos investigados possui antecedentes por crimes contra a ordem tributária.

Grupo criminoso suspeito de fraude fiscal é alvo de mandados da Polícia Civil (Jodacy Filho/Governo do Tocantins)

Grupo criminoso suspeito de fraude fiscal é alvo de mandados da Polícia Civil (Jodacy Filho/Governo do Tocantins)

As investigações começaram após auditores fiscais identificarem irregularidades nas empresas que geraram dívidas tributárias superiores a R$ 3,5 milhões em Certidões de Dívida Ativa (CDAs).

A Polícia Civil constatou sucessivas alterações nos contratos sociais dessas empresas, com registros em endereços fictícios e administradores que sequer tinham conhecimento da existência das firmas em seus nomes.

A ação é realizada em conjunto com auditores fiscais da Receita Estadual e contou com o apoio da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), além de diversas unidades especializadas.

As investigações continuam, e mais informações devem ser divulgadas conforme o avanço dos trabalhos.

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Homens que mataram fazendeiro se passaram por policiais e usavam roupas operacionais, diz delegado

Polícia Civil investiga suposto uso do grupo de distintivo da Polícia Federal. Hipótese é que dívida de um dos suspeitos com a vítima seja motivo do crime.

Modificado em 27/01/2025, 12:08

Homens que mataram fazendeiro se passaram por policiais e usavam roupas operacionais, diz delegado

Os homens que mataram o fazendeiro Luiz Carlos de Lima, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal (DF), se passaram por policiais civis, disse o delegado Danilo Meneses. De acordo com o investigador, os criminosos usaram trajes operacionais e diversas armas de fogo para invadir a fazenda da vítima e render 10 pessoas, em ação que durou aproximadamente seis horas. Três dos quatro suspeitos foram presos e um segue foragido.

O POPULAR não conseguiu os contatos das defesas dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) relatou que os suspeitos foram detidos durante a operação Isca, na sexta-feira (24). Ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão. A força-tarefa contou com agentes das delegacias de Formosa, Planaltina e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Acerca da relação entre suspeitos e a vítima, Danilo Meneses disse ao POPULAR , nesta segunda-feira (27), que há indícios de que um dos suspeitos devia uma quantia de dinheiro para o fazendeiro. "Mas, as investigações vão se aprofundar para entender melhor a relação entre eles", antecipou.

A susposta dívida, indica o delegado, pode ser a motivação do assassinato de Luiz Carlos. "Esse é um ponto que será investigado para uma segunda fase do inquérito, para esclarecer o motivo exato do crime e se há autoria intelectual (mandantes), por exemplo", relatou Meneses.

O delegado foi indagado se a investigação revelou como o grupo conseguiu o fardamento policial e as armas. Meneses respondeu que os suspeitos foram vistos usando supostas fardas da Polícia Federal (PF). Segundo ele, trata-se de trajes de força tática, que são encontradas em lojas especializadas e vendidas livremente.

Testemunhas relatam o uso de distintivo (possivelmente da Polícia Federal). No mais, o fardamento utilizado é roupa tática, normalmente vendida em lojas especializadas sem a necessidade de apresentação de documentação comprovando ser policial", disse o delegado.

No entanto, Meneses acrescentou que investiga o uso de símbolos oficiais da polícia, revelados pelas vítimas. De acordo com o delegado, nesse caso, para a aquisição é necessário a apresentação de documentação que comprove se tratar de policial. "Sobre o distintivo, ainda não sabemos onde conseguiram", continuou.

Sobre os detidos, o delegado frisou que eles serão ouvidos na investigação. Conforme Meneses, "praticamente nenhum deles tem passagens por crimes graves no Estado de Goiás".

Meneses salientou que os três suspeitos foram levados para a Casa de Prisão Provisória de Formosa, onde estão à disposição da Justiça.

Crime

O assassinato de Luiz Carlos foi registrado em 15 de agosto de 2024. Na ocasião, segundo as investigações da polícia, um grupo de criminosos, disfarçados de policiais e trajes operacionais, rendeu 10 pessoas que estavam em uma fazenda, mantendo-as em cárcere privado .

De acordo com a PC-GO, os suspeitos obrigaram um funcionário da propriedade a cortar a correia de uma caminhonete e informar a vítima sobre o problema e solicitar que ele levasse uma peça nova para substituição. A estratégia teria sido usada para atrair o fazendeiro ao local.

Ao chegar à propriedade, a vítima foi brutalmente agredida e, em seguida, assassinada. Após o crime, os suspeitos fugiram em um carro. Durante as investigações, a polícia identificou pelo menos quatro suspeitos, incluindo Jorge Luis Pereira Silva.

A imagem e a identidade foram divulgadas pela polícia para que denúncias sobre o paradeiro dele sejam feitas. A autorização é com base na portaria 547/2021 da DGPC e leva em consideração o interesse público e a necessidade de cumprimento do mandado de prisão em aberto.