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Eduardo Costa revela que 'mudou de nome' para escapar de dívidas

Cantor sertanejo fez a declaração durante o ‘Altas Horas’ e surpreendeu apresentador Serginho Groisman

Modificado em 25/09/2024, 01:54

Eduardo Costa

Eduardo Costa

O programa Altas Horas deste sábado, 19, nem começou direito e um dos convidados, Eduardo Costa, já lançou polêmica. O cantor disse que o nome verdadeiro dele é Edson.

Muitos músicos do mundo sertanejo trocaram os nomes verdadeiros por outros, como Mirosmar José de Camargo, o Zezé di Camargo, e o parceiro Luciano, que se chama Welson David de Camargo. Nas identidades de Chitãozinho e Xororó constam, respectivamente, José e Durval de Lima. O argumento, nesses casos, era o de que os nomes originais não eram 'comercialmente viáveis'.

Mas Eduardo Costa revelou que teve um motivo para trocar de identidade. Ao começar o programa, Serginho Groisman não conteve a curiosidade. "Por que você mudou para Eduardo?", questionou o apresentador.

"Muita dívida, muito cobrador...quem chegava, eu falava: 'Aqui não tem Edson, só Eduardo Costa', viu?", afirmou, aos risos, o sertanejo. Serginho Groisman entrou na brincadeira: "Ah, mas agora eles (cobradores) já estão sabendo quem é você".

Além de Eduardo Costa, Groisman convidou Leandro Hassum e a apresentadora Fernanda Gentil. A combinação foi muito criticada por internautas que acompanhavam o programa no Twitter.

Em 2018, Eduardo Costa se envolveu em diversas polêmicas. Em uma delas, o cantor xingou a apresentadora da TV Globo Fernanda Lima de 'imbecil', após ela fazer duras críticas contra o machismo no programa Amor e Sexo.

O sertanejo chegou a pedir desculpas para Fernanda Lima durante o Conversa com Bial, mas não adiantou. Ela decidiu abrir um processo contra Eduardo Costa. "Faz parte do machismo estrutural transformar a vítima em ré", declarou na ocasião, argumentando que foi à Justiça para inibir futuras agressões.

Geral

Sem receber da prefeitura, hospital de 70 anos fecha as portas

Unidade com 70 anos de existência no Setor Campinas fornecia 6 leitos de UTI à rede municipal. Diretoria alega dívida de R$ 4 milhões por parte administração municipal

Modificado em 24/01/2025, 06:33

Enfermaria desativada: dos 52 leitos do Hospital Santa Rosa, 18 eram destinados à SMS, sendo 6 de UTI

Enfermaria desativada: dos 52 leitos do Hospital Santa Rosa, 18 eram destinados à SMS, sendo 6 de UTI (Wildes Barbosa / O Popular)

O Hospital Santa Rosa, localizado no Setor Campinas, anunciou o encerramento das atividades depois de 70 anos de existência em Goiânia. De acordo com comunicado divulgado nesta quinta-feira (23), o motivo é a dificuldade financeira decorrente da não quitação de débitos por parte da Prefeitura de Goiânia. Segundo a direção do hospital, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve cerca de R$ 4 milhões à unidade de saúde. O Santa Rosa era responsável por ofertar 6 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) adulto e 12 leitos de enfermaria para a rede municipal de Saúde.

No momento, o hospital já não recebe nenhum novo paciente e as 10 pessoas que ainda estão internadas na unidade de saúde, sendo seis delas via Sistema Único de Saúde (SUS) e quatro via particular, aguardam transferência. A perspectiva é de que as atividades sejam totalmente encerradas nos próximos dias. Ao todo, serão fechados 52 leitos, sendo 10 deles de UTI. Somente a clínica de diagnósticos, que fica ao lado do hospital, será mantida em funcionamento.

Um dos primeiros hospitais de Goiânia, o Santa Rosa foi fundado em 1955. O responsável foi Said Rassi, que se formou na Faculdade Nacional de Medicina, da Universidade do Brasil (RJ), em 1953. O médico estagiou em Cirurgia Geral na Santa Casa do Rio de Janeiro em 1954 e, em seguida, retornou para Goiânia. O hospital foi construído em um local de grande importância histórica para a capital, já que Campinas já existia antes mesmo da fundação de Goiânia. Após o falecimento de Said, o Santa Rosa passou a ser gerido pelos filhos dele: Elias Rassi, Roberto Helou Rassi, Cristiane Rassi da Cruz e Rosa Rassi.

Em nota, a direção da unidade de saúde lamentou o fechamento e explicou que "os diversos esforços empregados não foram suficientes para suplantar os transtornos decorrentes dos débitos da administração municipal". O hospital ainda compadeceu-se dos trabalhadores, fornecedores e prestadores de serviço que serão afetados e agradeceu a confiança dos pacientes que já passaram pela unidade de saúde.

A decisão traz impacto para a rede municipal de Saúde, já que, ao todo, o Santa Rosa ofertava 18 leitos para a SMS. No final do ano passado, a Saúde de Goiânia passou por uma crise justamente por conta da escassez de leitos. Na penúltima semana de novembro de 2024, ao menos quatro pessoas internadas na rede municipal morreram à espera de um leito de UTI. A situação foi normalizada depois da criação de um gabinete de crise e de uma intervenção estadual na Saúde de Goiânia.

Sindicato

Em nota, o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) lamentou o fechamento do hospital e disse que não se trata de um caso isolado. "Nos últimos anos, outras grandes instituições de saúde de Goiás, como o Hospital Santa Genoveva e o Hospital Lúcio Rebelo, também fecharam suas portas, sucumbindo à crise que afeta o setor e a precarização dos serviços de saúde no estado", destaca trecho da nota.

O Sindhoesg ainda se solidarizou com os proprietários, colaboradores e pacientes do Santa Rosa e informou que "espera que medidas sejam adotadas pelos gestores públicos e pelos compradores de serviços de saúde para evitar que outros hospitais da capital e do interior tenham o mesmo fim."

Prefeitura

Em reportagem publicada nesta segunda-feira (20) mostrou que hospitais, clínicas, laboratórios e entidades filantrópicas que prestam serviço à SMS receberam parte da dívida que se acumulou em cerca de R$ 600 milhões na última gestão municipal. Com recursos recebidos do governo federal na última semana, a Prefeitura efetuou o repasse de R$ 33,5 milhões a cerca de 160 prestadores de serviços do SUS. O prefeito Sandro Mabel (UB) promete que, agora, todos os pagamentos serão feitos "em dia", assim que os valores forem repassados ao Paço. O Santa Rosa não integra essa lista de cerca de 160 prestadores de serviços que receberam repasses.

Em nota, a SMS lamentou o fechamento do hospital e informou que "a prioridade da atual gestão é definir um cronograma de pagamento dos débitos acumulados nos últimos quatro anos, e renegociar os contratos e convênios firmados com a secretaria, em busca de reequilíbrio financeiro, considerando o estado de calamidade orçamentária e da assistência em saúde do município."

A secretaria também lamentou a decisão judicial que bloqueou as contas do Fundo Municipal de Saúde (FMS), o que "inviabiliza qualquer novo repasse tanto ao Hospital Santa Rosa quanto aos demais fornecedores do município". Questionada, a SMS não respondeu se o fechamento dos leitos de UTI do Santa Rosa irão impactar a rede municipal de Saúde.

Maiara e Maraísa contam que não gostam do termo 'feminejo'

"Nós não usamos esse termo porque dá a impressão de ser um movimento passageiro", explica a dupla, que participará do especial 'Amigas', da Globo

Modificado em 11/12/2024, 19:50

Maiara e Maraisa

Maiara e Maraisa (Globo/ Beatriz Damy)

Falta pouco para a exibição do especial Amigas na TV Globo! Na quarta-feira (18), os fãs poderão se emocionar com o show de sertanejo estrelado por Ana Castela, Simone Mendes, Lauana Prado e Maiara e Maraisa. Animadas com a estreia do programa, as irmãs compartilham um pouco de sua trajetória até esse momento e falam sobre a experiência de participar do projeto: "Não chegamos aqui sozinhas, mas sim porque muitas outras mulheres abriram as portas. Estamos aqui para representar uma conquista que é de todas as vozes femininas do sertanejo", destacam Maiara e Maraisa. Confira, a seguir, a entrevista completa da dupla.

Esta é a primeira edição do especial Amigas, um show que desde a década de 1990 celebra a música sertaneja. Como é para vocês serem artistas escolhidas para este projeto?

O nosso sentimento deve ser muito próximo do que tiveram os Amigos. Na época eles quebraram barreiras e levaram a música sertaneja para um tamanho muito maior, para muito mais pessoas. Hoje podemos dizer que, nós mulheres, também quebramos barreiras. Essa história começou lá atrás, e nós estamos aqui para representar uma conquista que é de todas as vozes femininas do sertanejo.

Para vocês, qual o significado da transmissão de Amigas para todo o País?

Um presente para nós e um carinho para o público que ama o sertanejo. Porque o preconceito não é algo só de gênero, é de todo o segmento.

Conte um pouco da história de vocês com a música sertaneja. Com que idade e por que decidiram se tornar cantoras de sertanejo, formar dupla? Que lugar este gênero musical ocupa na vida de vocês?

Nós crescemos ouvindo Leandro e Leonardo. Quando resolvemos gravar, nos disseram que não chegaríamos a lugar algum cantando sertanejo. E olha onde nossa paixão nos trouxe! Nossa relação com a música sertaneja é de amor e gratidão.

Quais cantoras inspiram vocês na trajetória musical?

Muitas mulheres nos inspiraram. Ouvir as Irmãs Galvão nos fazia acreditar que seria possível. Não chegamos aqui sozinhas, mas sim porque muitas outras abriram as portas. Cada uma delas tem nossa admiração.

A mulher está na música sertaneja há muitos anos, ainda antes de começarem a falar em feminejo. Vocês são algumas das que contribuem para esse cenário atualmente, levando músicas ao topo das listas de mais ouvidos nos streamings. Acreditam que existe uma crescente da participação feminina na música sertaneja? E qual a importância de falar e dar visibilidade ao trabalho das artistas nesse gênero musical?

Nós não usamos o termo feminejo porque dá a impressão de ser um movimento passageiro, e não é! As mulheres estão abrindo o caminho há muitos anos. Penso que viemos coroar uma luta de muito tempo. Temos certeza de que muitas outras virão. A cada dia mais teremos representantes mulheres no sertanejo, e torcemos para que isso aconteça com todos os gêneros musicais.

Contem um pouco sobre a amizade com Simone Mendes, Ana Castela e Lauana Prado, sobre a relação de vocês dentro e fora dos palcos.

Gostaríamos de ter até mais tempo! Mas sempre são encontros casuais, em shows. Quem sabe seja esse um grande começo...

Amigas será exibido para todo o Brasil na TV Globo, em 18 de dezembro. Que mensagem e sentimentos vocês pretendem levar ao público com essa apresentação? Falem um pouquinho de repertório, das músicas que vão apresentar.

O repertório foi pensado pela equipe do especial e nós demos nossa opinião. O incrível é que, além de termos o melhor do nosso repertório, teremos os grandes clássicos sertanejos no geral e, claro, sucessos de outras grandes mulheres!

IcMagazine

Famosos

Clipes brasileiros mais vistos no YouTube em 2024 têm funk e Simone Mendes

Em primeiro lugar aparece o vídeo de "The Box Medley Funk 2", música feita pelo DJ Oreia e os MCs Brinquedo, Cebezinho, Tuto e Laranjinha, com mais de 269 milhões de visualizações

Modificado em 05/12/2024, 17:28

MC Cabelinho e Simone Mendes

MC Cabelinho e Simone Mendes (Reprodução/Redes sociais)

O YouTube divulgou nesta terça-feira (3) os videoclipes mais assistidos de 2024. No Brasil, músicas de funk, sertanejo e gospel dominaram o top dez.

Em primeiro lugar aparece o vídeo de "The Box Medley Funk 2", música feita pelo DJ Oreia e os MCs Brinquedo, Cebezinho, Tuto e Laranjinha, com mais de 269 milhões de visualizações.

Depois, com 194 milhões de cliques, está "Gosta da Rua", numa versão ao vivo música da dupla sertaneja Felipe e Rodrigo. Sertanejo aparece também no terceiro lugar, com a gravação de uma apresentação de "Dois Tristes", sucesso de Simone Mendes, vista 185 milhões de vezes.

Shows ao vivo se destacaram no restante do top dez, ocupando também o quinto e sexto lugar da lista. Veja ela completa a seguir.

OS DEZ CLIPES MAIS VISTOS NO YOUTUBE EM 2024

  1. 'The Box Medley Funk 2', de MC Brinquedo, DJ Oreia MC Cebezinho, MC Tuto e MC Laranjinha
  2. 'Gosta de Rua', de Felipe e Rodrigo
  3. 'Dois Tristes', de Simone Mendes
  4. 'Passa Lá em Casa Jesus', de Kailane Frauches
  5. 'Me Leva Pra Casa/ Escrito Nas Estrelas/ Saudade', de Lauane Prado
  6. 'Torre Eiffel', de Manu e a dupla Guilherme e Benuto
  7. 'Bençãos Que Não Têm Fim', de Isadora Pompeo
  8. 'Melhor Vibe', de MC Ryan SP, Filipe Ret, Caio Luccas, Chefin Dallas e Rocco
  9. 'Casca de Bala', de Thullio Milionário
  10. 'Haverá Sinais', de Jorge & Mateus e Lauana Prado
IcMagazine

Famosos

Caldas Country reuniu 25 mil pessoas por dia no fim de semana

Evento na cidade das águas quentes reuniu grandes nomes do sertanejo, como Jorge e Mateus e Hugo e Guilherme

Festival levou mais de 13 atrações musicais para o interior de Goiás

Festival levou mais de 13 atrações musicais para o interior de Goiás (Divulgação)

O Caldas Country, um dos maiores festivais de música sertaneja do Brasil, encerrou com chave de ouro o Circuito Sertanejo deste ano.

No último fim de semana, 25 mil pessoas se reuniram por dia em Caldas Novas, cidade turística de Goiás. O evento contou com 13 apresentações de peso, incluindo Jorge e Mateus, Edson e Hudson, Murilo Huff, Guilherme e Santiago, entre outros.

O palco impressionou pela grandiosidade: mais de mil metros quadrados de telões de LED e 23 metros de altura.

A dupla Jorge e Mateus, presente desde a primeira edição do festival, em 2006, relembrou momentos marcantes. "Esse evento com certeza traz muitas recordações para nós, ali do início da carreira, ao longo desses quase 20 anos", disse Jorge.

Hugo e Guilherme

Hugo e Guilherme também têm uma história especial com o festival, mas começaram como espectadores. "Eu vim no primeiro Caldas Country, no segundo, terceiro... Jamais imaginei que um dia a gente fosse tocar aqui", contou Hugo.

Guilherme completou: "Eu não tinha nem dinheiro para entrar no Caldas, ficava na praça, igual muita gente ainda faz. Então, sempre que subimos nesse palco, bate uma nostalgia muito boa. A gente fica muito feliz."