Henrique e Juliano decidem pagar pensão vitalícia para pais de funcionário que morreu em acidente
Dupla já foi condenada pela justiça de Goiás a pagar R$ 300 mil aos familiares
Redação DAQUI
13 de fevereiro de 2020 às 14:14
Modificado em 24/09/2024, 01:38

Henrique e Juliano (Henrique e Juliano/Instagram/@henriqueejuliano)
Além dos R$ 300 mil que foram condenados a pagar por danos morais aos familiares do funcionário que morreu eletrocutado enquanto fazia reparos em um palco do show, os sertanejos Henrique e Juliano decidiram também ajudar os pais da vítima com uma pensão vitalícia de um salário mínimo para cada.
Os pais de Carlos Barbosa de Souza são idosos e moram no Tocantins.
"Carlos sempre foi muito querido e nosso desejo sempre foi tratar este assunto com muita dignidade", afirmou Henrique.
Confira a nota na íntegra
"Em virtude das inúmeras solicitações de informações referente ao acordo judicial feito com a família de Carlos Souza, colaborador da dupla que veio a óbito ano passado decorrente de uma descarga elétrica durante a montagem de estrutura para o show - que seria realizado na cidade de Uberlândia-, temos as seguintes considerações:
A dupla Henrique & Juliano aguardava com ansiedade a conclusão deste processo, "Carlos sempre foi um muito querido e nosso desejo sempre foi tratar este assunto com muita dignidade.", comenta Henrique.
Em virtude disso e mesmo a dupla e seu escritório não sendo responsáveis pelo evento, mais por vontade própria da dupla, foi pedido para que se incluísse uma pensão vitalícia aos pais. Além disso, foi solicitado para que o benefício do acordo fosse estendido também aos oito irmãos de Carlos. Henrique e Juliano têm absoluta convicção de ser impossível precificar uma vida mas, sentem-se aliviados por garantir um futuro confortável aos familiares, principalmente aos pais".
Morte
A morte de Carlos se deu em fevereiro de 2019, em Uberaba (MG). Ele caiu de uma altura de seis metros após receber a descarga elétrica, sofreu uma parada cardíaca, foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu.
De acordo com o advogado dos artistas, Maurício Vieira de Carvalho, a empresa WorkShow Produções Artísticas, prestou todo o apoio necessário à família.