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Jovens perdem movimentos das pernas após colocar piercing e espremer espinha

Médica alerta que um tratamento logo no início do problema pode controlar a infecção sem deixar sequelas

Modificado em 25/09/2024, 00:25

Jovens perdem movimentos das pernas após colocar piercing e espremer espinha

Quase ninguém imagina, mas uma bactéria comum que há na pele pode causar grandes problemas ao penetrar a corrente sanguínea. Em Brasília, uma estudante de 20 anos perdeu os movimentos das pernas após uma pequena infecção no nariz, causada pela perfuração de um piercing.

Paraplégica, Layane Dias contou que já tinha usado um piercing antes de fazer a segunda perfuração no nariz que causou as complicações. O problema começou em julho de 2018, quando a ponta do seu nariz ficou vermelha, seguido de febre e dores pelo corpo.

A estudante usou pomadas e medicamentos simples para aliviar o incômodo, mas o quadro de saúde dela foi piorando aos poucos até que, um mês depois, perdeu o movimento dos membros inferiores. Layane foi diagnosticada com uma infecção causada pela bactéria Staphylococcus Aureus, que se espalhou pelo sangue e se alojou na coluna.

Segundo a infectologista Monica Gomes da Silva, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, a bactéria Staphylococcus Aureus é típica de pele. "A bactéria só causa problemas quando ocorre uma ruptura e consegue atingir as camadas inferiores da pele e a corrente sanguínea. No caso da estudante, houve o agravante pelo fato do piercing ter sido colocado no nariz, uma área em que a bactéria costuma estar presente", explica a médica.

Mas a infectologista alerta que essas infecções não são raras e se diagnosticadas no início, o tratamento pode controlar a infecção sem deixar sequelas.

Caso semelhante aconteceu com a comerciante Lilian Duarte, de Abaeté, Minas Gerais, que perdeu os movimentos das pernas após espremer uma espinha há dois anos.

A comerciante passou por uma situação parecida, sentindo uma inflamação no nariz, o início de um abcesso. Ela achou que era uma espinha e tentou espremer, mas as a inflamação aumentou e entrou na corrente sanguínea se instalando na coluna: "Foi desesperador, uma dor imensa, procurei um hospital porque eu não sentia mais minhas pernas. A infecção se espalhou por cinco vértebras. Achei que ia morrer, tamanha a dor, nem morfina aliviava. Fui operada por uma equipe de médicos e o neurocirurgião salvou minha vida."

A comerciante conta que depois da operação precisou usar um colete por seis meses. Depois de muita fisioterapia, conseguiu para recuperar os movimentos das pernas. "Aprendi a duras penas que não se pode espremer nenhuma espinha, deve-se lavar as mãos e desinfetar sempre com álcool em gel porque a bactéria está no corpo da gente e qualquer descuido pode entrar, principalmente pelo nariz", relata.

Lilian Duarte voltou a andar, mas ficou com sequelas: "Sinto dormência e formigamento nos pés. Antes era do joelho para baixo, e agora diminuiu. Mas tem dias que nem sinto meus pés. Espero me recuperar totalmente."

Geral

Tendência: Casais substituem alianças de casamento por piercing no dedo

Acessório é colocado sob a pele e tem mais de três mil publicações no Instagram

Modificado em 26/09/2024, 00:53

Tendência: Casais substituem alianças de casamento por piercing no dedo

(Reprodução / Instagram)

Se você é fã de piercing ou busca opções (muito) diferentes de anéis, talvez se interesse pelo acessório colocado sob a pele do dedo. Com a hashtag #fingerpiercing (piercing de dedo), usuários estão compartilhando suas joias no Instagram.

Quase 3,5 mil fotos e vídeos já foram publicados na rede social fazendo referência ao acessório.

Alguns colocam em diferentes pontos do dedo e outros optam pelo modelo como substituto da aliança de compromisso. Uma foto mostra em detalhe como ele fica preso sob a pele.

Outro internauta publicou fotos em que ele e a mulher optaram pelo piercing em substituição à aliança de noivado - mas já no dedo anelar da mão esquerda.

Ao site People, o body piercer Billy DeBerry, da Flórida, nos Estados Unidos, disse que "piercings microdermais são seguros e o corpo os segurará por anos, contanto que eles estejam em locais ideais".

Ele afirma que tem colocado o acessório nos dedos dos clientes por mais de dez anos, mas só notou a popularidade agora após a exposição nas redes sociais.

Confira outros modelos:

I would be lying if I said it didn't hurt ‍♀️‍♀️ ... but... IM IN LOVE!! if your looking to get pierced I HIGHLY suggest this spot! @

Uma publicação compartilhada por @fili.loveskush em 13 de Fev, 2018 às 7:13 PST

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Uma publicação compartilhada por Stasis (@wilstasis) em 10 de Dez, 2017 às 4:00 PST

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Política

Com críticas, vereadores aprovam título de cidadania a Michelle Bolsonaro

Apesar da ampla maioria, pertinência da honraria foi questionada e teve 3 votos contrários; projeto é de autoria de Coronel Urzêda (PL)

Modificado em 22/04/2025, 15:15

Michelle Bolsonaro em evento político em Goiânia: autor cita atuação da ex-primeira-dama em causas sociais

Michelle Bolsonaro em evento político em Goiânia: autor cita atuação da ex-primeira-dama em causas sociais (Wesley Costa)

Com críticas de vereadores sobre a pertinência da honraria, o plenário da Câmara Municipal de Goiânia aprovou, em sessão ordinária nesta terça-feira (22), a concessão do título de cidadã goianiense à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). De autoria de Coronel Urzêda (PL), a proposta passou com 25 votos favoráveis e 3 contrários - de Edward Madureira e Kátia Maria, ambos do PT, e de Aava Santiago (PSDB).

Aava afirmou que Michelle "em nada contribuiu para a melhoria da vida na cidade de Goiânia". "Muito pelo contrário, em uma de suas vindas aqui, teve o despautério em mentir descaradamente no púlpito de uma igreja que eu frequento acerca da situação de crianças vulneráveis. Usando as crianças para fazer proselitismo eleitoral e tentando entronizar o seu projeto eleitoral como se espiritual fossem", criticou a tucana, complementando que não se deve aceitar o "sequestro da fé" para fins eleitoreiros. "Faço votos de que essa senhora nunca mais volte a Goiânia."

Na justificativa ao projeto, Urzêda cita como destaque a atuação da ex-primeira-dama em causas sociais, "com foco principalmente em questões de inclusão e acessibilidade", além de seu trabalho na defesa dos direitos das mulheres, crianças e dos mais vulneráveis. "Por meio de sua atuação, tem contribuído para o fortalecimento de políticas públicas que impactam diretamente o estado de Goiás e, especialmente, o município de Goiânia", afirma o vereador do PL no texto.

Já Fabricio Rosa (PT) reforçou as críticas e disse que a concessão pode parecer oportunismo político, pois trata-se de uma "tentativa de promover uma figura pública com fins que podem parecer eleitoreiros - já que ela não tem qualquer relação significativa com Goiânia e qualquer serviço, até onde eu conheça, prestado à cidade". Ele alegou que a distinção, a maior entregue pela Casa, pode ter seu sentido "esvaziado" com a entrega às pessoas "sem vínculo efetivo e afetivo" com a capital.

"Acho que a imagem associada à Michelle Bolsonaro é uma imagem contra os grupos vulnerabilizados e ligada a um governo marcado pelo ataque à democracia, cultura, educação, direitos humanos, e acredito que esses valores vão na contramão dos valores que acreditamos para fazer avançar as políticas públicas", declarou o petista após a votação.

O presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), respaldou a concessão da honraria. "É apresentação de um vereador e se ele entende a relevância, tenho que confiar no meu companheiro de Câmara que apresenta o projeto", afirmou o presidente.

Tião Peixoto (PSDB) destacou não ser bolsonarista e criticou o posicionamento contrário de Rosa ao defender o projeto. "Essa Casa sabe que ela foi uma primeira-dama de respeito", afirmou, conclamando mais "união dos vereadores". "Todos do PT vão votar contra?"

Ao sair em defesa da entrega da comenda, o vice-presidente da Casa, Anselmo Pereira (MDB), citou episódio em que, no passado, foi a Brasília entregar título de cidadania goianiense ao ex-presidente José Sarney. "Quem dá a honorabilidade é responsável por ela. Esse também é um exercício do Parlamento: cada um é responsável pela indicação da honraria que é merecida."

Outras homenagens

Além do título para Michelle, a Câmara de Goiânia também aprovou, em 2020, a concessão da cidadania goianiense ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por meio de proposta do vereador Sargento Novandir (MDB).

Atualmente, tramitam na Casa outros dois projetos de decreto legislativo que concedem a mesma honraria a filhos do ex-presidente: o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro, ambos do PL-RJ. As propostas são de autoria de Novandir e de Urzêda, respectivamente.

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Cidades

Idosa morre após misturar produtos de limpeza para lavar banheiro, diz PC

Deusenice de Souza, de 63 anos, utilizou cloro e um produto usado para a limpeza pesada de veículos, conforme a ocorrência

Modificado em 22/04/2025, 15:15

Deusenice de Souza, de 63 anos, morreu após inalar produtos de limpeza, em Goiânia (Reprodução/TV Anhanguera)

Deusenice de Souza, de 63 anos, morreu após inalar produtos de limpeza, em Goiânia (Reprodução/TV Anhanguera)

Deusenice de Souza, de 63 anos, morreu após misturar produtos de limpeza para lavar o banheiro de casa, no Conjunto Vera Cruz, em Goiânia. Conforme consta no Boletim de Ocorrência, a idosa utilizou cloro e intercap, um detergente ácido usado para a limpeza pesada de veículos.

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O caso aconteceu na tarde da última sexta-feira (18), na casa onde a vítima morava na Rua Padre Eliezer. Conforme o relato do marido na ocorrência, Deusenice jogou a mistura no banheiro, que logo passou a emitir um cheiro forte. Ao inalar os gases expelidos pelos produtos, a idosa que sofria de bronquite começou a passar mal e se deitou no sofá.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou ao POPULAR que quando a equipe chegou no local, a mulher já estava morta.

Intercap comprado de um vendedor ambulante (embalagem branca), e cloro (embalagem verde), ambos usados pela idosa, segundo o marido (Reprodução/TV Anhanguera)

Intercap comprado de um vendedor ambulante (embalagem branca), e cloro (embalagem verde), ambos usados pela idosa, segundo o marido (Reprodução/TV Anhanguera)

O marido da idosa, Josemar Carlos da Silva, de 62, contou com exclusividade à TV Anhanguera que a esposa havia jogado os produtos no banheiro e deixado eles reagirem por um tempo. Contudo, logo que ela entrou no local, passou a tossir e pedir por ajuda.

Estava um cheiro muito forte. Por pouco eu não fui embora também. Eu senti mal. Faltou pouco para ela morrer dentro do banheiro. Ela ficava só tossindo", lembrou o idoso.

Segundo Josemar, o intercap foi comprado por um vendedor ambulante que passou com em um caminhão na rua. Ele disse que foi a primeira vez que a mulher usou esse produto.

O corpo dela foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), que fica responsável pelas devidas providências. O caso é registrado como morte acidental. A Polícia Científica analisa a causa da morte.

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Cidades

Falta de energia causa morte de 4 mil frangos em granja de Anápolis

Segundo o proprietário, a granja ficou 10h sem energia ao longo do dia 

Modificado em 22/04/2025, 15:10

Frangos mortos em Anápolis (Arquivo Pessoal/Fernando Rarytton)

Frangos mortos em Anápolis (Arquivo Pessoal/Fernando Rarytton)

A falta de energia causou a morte de 4 mil frangos em uma granja localizada na zona rural de Anápolis, no centro goiano. Segundo o gerente do local, Fernando Rarytton, ainda não foi possível calcular o prejuízo, mas em média eram frangos com mais de 2,5 kg. Em nota, a Equatorial lamentou os transtornos e informou que o ressarcimento é previsto apenas para danos elétricos causados diretamente por oscilações na rede e, ainda, reforçou que cada caso pode ser analisado individualmente (confira a nota na íntegra ao final do texto) .

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O caso aconteceu na manhã de segunda-feira (21). Em entrevista à TV Anhanguera, o gerente da granja, Fernando Rarytton informou que ouviu um estralo na rede e percebeu que estava sem energia.

Quando foi de manhã, por volta das 8h, a gente percebeu um estralo no transformador, aí a gente viu que estava sem energia. A gente ligou para o patrão, ele entrou em contato com a Equatorial, aí por volta de 12h eles vieram, aí trocaram uma chave que visivelmente ela estava estourada, só que não olhou o restante da rede", contou o gerente.

O proprietário da granja, Paulo Olímpio Maia, contou que o problema se estendia ao longo da rede. "Houve o rompimento de um fio, esse fio próximo ao transformador foi religado, só que o problema não era simplesmente esse, ao longo da rede rompeu em outros lugares e eles não fizeram essa aferição", contou dono da granja em entrevista à TV Anhanguera.

Fernando contou que a granja precisa de energia para manter os frangos vivos.

Os frangos na idade em que eles estão, com 37 e 38 dias, precisam de uma temperatura de 23 °C e 24 °C dentro do aviário. Quando falta energia, a gente não tem água porque a água é do posso, eles passam sede, passam por estresse devido ao calor, a gente não tem ventilação, aí por isso causa a morte. Não tem ventilação, nem nebulização para refrescar. Falta a energia, falta tudo para o aviário", explicou.

4 mil frangos da granja em Anápolis foram mortos (Arquivo Pessoal/Fernando Rarytton)

4 mil frangos da granja em Anápolis foram mortos (Arquivo Pessoal/Fernando Rarytton)

Segundo o proprietário, foram cerca de 10h sem energia. "Isso tudo que eu tenho aqui foi conseguido com muito sacrifício, então é você ver o dinheiro ir para o ralo em um período muito curto de 10h de acontecimento", lamentou.

Apesar do grande prejuízo, Fernando contou ao POPULAR que o caso não é pontual e se repete quase toda semana.

A gente consegue ressarcir com geradores e outras coisas que a gente tem na fazenda para poder ajudar no manejo com as aves. Ontem, nós ligamos cedo, e eles vieram por volta de 12h, ainda tinha uma fase de energia, que estava ajudando a manter os frangos. Mas depois que eles mexeram na rede, sem falar com ninguém e foram embora, perdemos todas as fases de energia, foi a hora que o gerador não suportou e os frangos começaram a morrer, aí retornaram na parte da tarde e foi solucionar o problema por volta das 18h por aí", relatou o gerente.

Em nota, a Equatorial informou que a energia foi reestabelecida às 18h20 e ainda disse que entrou em contato com o proprietário para informar sobre uma sobrecarga na rede. Conforme a empresa, o cliente está cadastrado como residencial e não como comercial.

Quedas de energia em 2024

A Equatorial Goiás descumpriu, em 2024, o limite de duração das quedas de energia elétrica em 107 de 147 conjuntos de unidades consumidoras - 72% dos locais que atende no estado . Já a frequência máxima de interrupções no serviço foi desrespeitada em 76. Os limites foram estipulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e divulgados no site do órgão federal. A distribuidora argumentou que superou as metas firmadas em plano com a Aneel.

Na análise por duração das quedas, o caso mais grave foi registrado no conjunto Britânia, em que os consumidores passaram, em média, 62,2 horas no escuro ao longo do ano passado, quando o limite era de 23 horas. Além da cidade que leva o mesmo nome, o conjunto também atende parte dos consumidores de Aruanã, Itapirapuã, Jussara, Matrinchã, Montes Claros e Santa Fé de Goiás, municípios localizados no Noroeste do estado.

(Colaborou Karla Araújo)

Confira nota da Equatorial

A Equatorial Goiás lamenta os transtornos registrados na zona rural de Anápolis, na última segunda-feira (21). A ocorrência foi registrada às 13h28 e o fornecimento de energia foi restabelecido às 18h20 do mesmo dia. Equipes técnicas foram mobilizadas para atuação no local, onde foi normalizado o fornecimento de energia elétrica do cliente

Sobre o prejuízo relatado pelo produtor, a distribuidora informa que, conforme a regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o ressarcimento é previsto apenas para danos elétricos, diretamente causados por oscilações na rede. No entanto, a companhia reforça que cada caso pode ser analisado individualmente, inclusive aqueles que envolvem perdas indiretas.

O produtor pode formalizar a solicitação de ressarcimento por meio dos canais oficiais da empresa:

  • Agência virtual, no site www.equatorialenergia.com.br;
  • Call Center 0800 062 01 96 ou;
  • Agências de atendimento.
  • A companhia reforça que é necessário apresentar um relato detalhado do ocorrido, documentos comprobatórios e se possível, um laudo técnico. A partir disso, o caso será avaliado com base nas informações prestadas e no histórico da rede na região. A distribuidora tem até 30 dias para apresentar uma resposta, conforme previsto na regulamentação.