Geral

Mais de 35 bairros de Goiânia e Aparecida podem ficar sem água nesta quinta-feira (19)

Serviços serão executados na quinta-feira. Conforme Saneago, reabastecimento ocorrerá gradualmente

Modificado em 19/09/2024, 01:21

Após manutenção, abastecimento será restabelecimento gradualmente ao longo do dia

Após manutenção, abastecimento será restabelecimento gradualmente ao longo do dia (Divulgação/Saneago)

Bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia poderão ficar sem água devido a manutenções programadas para quinta-feira (19). Conforme a Saneamento de Goiás (Saneago), o reabastecimento ocorrerá gradualmente após a finalização dos serviços.

Em Goiânia, equipes técnicas farão manutenção no sistema de abastecimento de água na região oeste das 7h às 17h30. Os trabalhos são para instalação de um medidor para diminuir as perdas de água na distribuição.

Já em Aparecida de Goiânia, o abastecimento de água será interrompido porque a Equatorial fará o desligamento programado do sistema elétrico em unidades do Sistema de Abastecimento de Água Independência Mansões, das 8h às 14h.

Bairros afetados em Goiânia:

  • Conjunto Vera Cruz
  • Residencial Imperial
  • Residencial Mendanha
  • Residencial Nova Autora
  • Residencial Portinari
  • Residencial Tuzimoto
  • Setor das Nações
  • Bairros afetados em Aparecida de Goiânia:

  • Chácaras Santa Luzia
  • Cidade Livre
  • Colina Azul
  • Comendador Walmor
  • Conde dos Arcos (parcial)
  • Bairro Independência
  • Independência Mansões
  • Jardim Cristalino
  • Jardim dos Girassóis
  • Jardim Esplanada
  • Jardim Florença
  • Jardim Ipiranga
  • Jardim Monte Cristo
  • Jardim Riviera
  • Marista Sul
  • Parque Atalaia
  • Parque Hayala
  • Parque Itatiaia
  • Setor Andrade Reis
  • Setor dos Estados
  • Setor Fabricio
  • Setor Rio Vermelho
  • Setor Rosa do Sul
  • Setor Serra Dourada I
  • Setor Serra Dourada II
  • Setor Serra Dourada III
  • Solar Central Park
  • Vila Izabel
  • Village Garavelo I
  • Village Garavelo II
  • Virginia Park
  • Geral

    Funcionária é morta pelo ex dentro de supermercado de Goiânia, diz PM

    Delegado relatou que vítima estava separada do homem há quatro meses. Eles morreram no local

    Modificado em 24/04/2025, 16:26

    Sílvia Barros foi morta pelo ex-marido, Valdinez Borges de Oliveira, segundo a PM (Reprodução/PM)

    Sílvia Barros foi morta pelo ex-marido, Valdinez Borges de Oliveira, segundo a PM (Reprodução/PM)

    Um homem de 62 anos matou a ex-mulher, de 60, a tiros e se matou em seguida dentro de um hipermercado, por volta das 9h desta quinta-feira (24), na Avenida Perimetral Norte, em Goiânia. A vítima, identificada como Sílvia Barros, era funcionária do estabelecimento.

    O delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, disse em entrevista a TV Anhanguera que a vítima estava recém-separada do ex-marido, Valdinez Borges de Oliveira. Segundo ele, a suspeita é de um feminicídio.

    O que nós apuramos através das diligências de investigações iniciais é que eles foram casados durante 36 anos e haviam se separado há quatro meses. Ela saiu de casa em dezembro do ano passado, mas ele não aceitou o término e tentou reatar o casamento algumas vezes", disse o delegado.

    Empresária morta com 29 facadas tinha postado declarações ao companheiro nas redes sociais: 'Meu amor'
    Agressões e pedido de socorro: o que se sabe sobre suspeito preso por tentativa de feminicídio contra namorada
    Polícia faz buscas após receber informações de que homem jogou corpo de mulher desaparecida em fornalha de cerâmica

    No entanto, Alfama pontua que não há relatos na polícia sobre ameaças do homem à vítima. "Não há nenhum registro de violência física da parte dele antes desse fato de hoje. Os próprios familiares e amigos dela, que estiveram aqui no local, relataram que ela mesmo dizia que nunca tinha sido vítima de violência", completou.

    O supermercado Atacadão disse que está oferecendo toda assistência necessária aos familiares, "e que também está colaborando com as autoridades competentes para a investigação do caso".

    O delegado relatou que o homem chegou, sabia que ela estava no hipermercado, a procurou e quando encontrou a mulher efetuou ao menos dois disparos. A polícia relatou que a vítima morreu no local.

    Alfama antecipou que a arma de fogo usada no crime pertence a um terceiro, que será investigado. Ele disse não saber ainda como o atirador teve acesso a essa arma.

    O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado, mas que a vítima e o autor dos disparos já estavam mortos no local.

    Nota da PM na íntegra:

    A Polícia Militar de Goiás (PMGO) informa que foi acionada para atender a uma ocorrência de disparo de arma de fogo dentro de um estabelecimento comercial, na Avenida Perimetral, em Goiânia. Informamos também que a ocorrência está em andamento e que os demais órgãos responsáveis pela investigação do caso já foram acionados.

    Segundo delegado, mulher e atirador morreram no local (Diomício Gomes/ O POPULAR)

    Segundo delegado, mulher e atirador morreram no local (Diomício Gomes/ O POPULAR)

    Geral

    Influenciador preso após ser filmado atropelando garota de programa deve responder por tentativa de homicídio

    Nathan Ferreira Oliveira segue preso e defesa diz que não concorda com o entendimento apresentado pelo delegado

    Modificado em 23/04/2025, 13:22

    Montagem de foto do influenciador Nathan Ferreira Oliveira e momento em que ele atropela mulher (Reprodução/Instagram e Divulgação Polícia Militar)

    Montagem de foto do influenciador Nathan Ferreira Oliveira e momento em que ele atropela mulher (Reprodução/Instagram e Divulgação Polícia Militar)

    O influenciador Nathan Ferreira Oliveira, de 24 anos, foi indiciado na terça-feira (22) por tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe, após ser filmado atropelando uma garota de programa em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Ao DAQUI , o delegado responsável pelo caso, Henrique Berocan Otto, disse que o atropelamento foi motivado por uma discussão dentro de um motel. Nathan segue preso nesta quarta-feira (23), conforme a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP).

    A discussão que tiveram foi porque ele começou a ofender as amigas dela e por conta de dinheiro também [...] parece que a vítima teria agido de forma um pouco mais agressiva que as outras meninas que ali estavam e o Natan direcionou a agressividade para cima dela. Relatos dizem que ela teria desferido dois tapas no rosto dele dentro da suíte. Imagino que essa teria sido a motivação da tentativa de homicídio", explicou o delegado.

    Em nota, a defesa de Nathan, o advogado Fillipe Galindo Rodrigues, disse que não concorda com o entendimento apresentado pelo delegado, ainda que respeite o posicionamento dele. Também disse que Nathan goza da "presunção de inocência" e que "os fatos serão devidamente esclarecidos e comprovados, demonstrando a real dinâmica dos acontecimentos e a inexistência de elementos que justifiquem a acusação" (confira a nota na íntegra ao final da reportagem).

    Entenda o caso

    O influenciador foi preso no dia 13 de abril deste ano depois de ser flagrado por câmeras de segurança do motel atropelando a mulher. Após o atropelamento ele fugiu do local e foi encontrado minutos depois na BR-153, próximo ao Centro Cultural Oscar Niemeyer, com o carro capotado. Ele e a vítima foram encaminhados ao Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo).

    Nathan recebeu alta e seguiu para a delegacia. Ele foi preso em flagrante, passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida em preventiva. Já a mulher atropelada, recebeu alta no dia 16 de abril.

    Extorsão

    Influenciador Nathan Ferreira Oliveira em foto com moto e carro (Reprodução/Instagram)

    Influenciador Nathan Ferreira Oliveira em foto com moto e carro (Reprodução/Instagram)

    À polícia, o influenciador alegou que teria encontrado com a vítima e combinado o valor de R$ 500 pela prestação do serviço dela, mas a profissional teria chamado outras três mulheres sem o consentimento dele. Ao entraram na suíte, conforme o influenciador, elas passaram a ameaçar e a extorqui-lo, o obrigando a fazer diversas transferências de valores via Pix.

    Porém, conforme o delegado, essa suposta extorsão não seria motivo para ele atropelar a mulher. "Não seria abrangido por uma legítima defesa ou qualquer coisa do tipo. Ele teria que fazer a denúncia na delegacia sobre a extorsão [...] que na verdade, é coagir alguém mediante violência grave, ameaça a entregar algum proveito financeiro para o autor. Ele não relatou ameaça na verdade. A questão da extorsão e do homicídio pode ter sim a motivação dele porque elas cobraram dinheiro dele, mas isso não altera a tipificação, nem a existência do crime", explicou.

    De acordo com informações preliminares divulgadas pela Polícia Militar, a mulher que foi atropelada é uma garota de programa, entretanto, no processo judicial, a profissão da vítima é apresentada como telefonista recepcionista. O delegado explicou que a mulher negou ser garota de programa durante depoimento.

    Carro de influenciador após capotamento na BR-153 (Divulgação/Polícia Militar)

    Carro de influenciador após capotamento na BR-153 (Divulgação/Polícia Militar)

    Nota da defesa de Nathan

    A defesa de Nathan Ferreira Oliveira, diante da conclusão do inquérito policial e do indiciamento por tentativa de homicídio qualificado, manifesta-se no sentido de não concordar com o entendimento apresentado pela autoridade policial, ainda que respeite o posicionamento adotado pelo delegado responsável.

    É importante destacar que a instrução processual ainda não foi iniciada, e será no curso do processo judicial, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, que os fatos serão devidamente esclarecidos e comprovados, demonstrando a real dinâmica dos acontecimentos e a inexistência de elementos que justifiquem a acusação.

    Por fim, a defesa reforça que Nathan Ferreira Oliveira goza da presunção de inocência, princípio fundamental do Estado Democrático de Direito, que deve ser integralmente respeitado ao longo de todo o processo penal.

    Geral

    Sumiço continua sem respostas após 20 anos

    Murilo Soares Rodrigues desapareceu após abordagem da polícia em 2005

    Modificado em 23/04/2025, 07:46

    Parque Murilo Soares, no Setor Mansões Paraíso, virou refúgio para mãe

    Parque Murilo Soares, no Setor Mansões Paraíso, virou refúgio para mãe ( Wildes Barbosa / O Popular)

    Um dos sumiços mais emblemáticos relacionados à violência policial em Goiás completou ontem 20 anos. Em 22 de abril de 2005, Murilo Soares Rodrigues, tinha apenas 12 anos quando foi abordado, junto com um amigo, por equipes da Polícia Militar, na Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia. Desde então, nunca mais se soube o paradeiro das vítimas.

    Após essas duas décadas, especialistas entrevistados pelo jornal apontam que a logística da atuação das forças de segurança mudou, dando prioridade para mortes decorrentes de intervenção policial em detrimento de desaparecimentos.

    Em 2011, o Jornal O Popular denunciou -- na série de reportagens 'Os Desaparecidos da Democracia - Onde eles estão?' - o sumiço de 23 pessoas após abordagens rotineiras da Polícia Militar. Nos meses seguintes, e o número saltou para 36. Em 2013, alcançou 40 casos. No final de 2014, o desaparecimento forçado de 36 pessoas em Goiás entre os anos de 2000 e 2011 foi alvo de audiência na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos, nos Estados Unidos.

    Com o passar dos anos, notícias sobre desaparecimentos do tipo ficaram cada vez mais espaçadas em Goiás. Membro do Fórum Brasileiro Segurança Pública (FBSP), Bartira Miranda lembra que que a criação da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, instituída pela Lei nº 13.812, de 16 de março de 2019, também contribuiu para a investigação de desaparecimentos. "Depois dela (lei), a polícia tem que investigar", pondera.

    O coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Criminalidade e Violência (Necrivi), Dijaci David de Oliveira, aponta que fazer um corpo desaparecer não é simples. "Para que sumir com o corpo? Dá trabalho e gera provas. Cria um outro 'problema'. Aquela pessoa não deixa de existir", diz. Ao invés disso, David aponta para mortes decorrentes de intervenções policiais.

    Discurso

    Dijaci também aponta para um enfraquecimento da defesa dos direitos humanos nos últimos 10 anos, o que torna as mortes decorrentes de intervenção policial mais palatáveis para parte da população. "Era necessário criar a cultura do medo. Se fortaleceu o discurso de que bandido bom é bandido morto", diz.

    Quando comparados os anos de 2013 e 2023, as vítimas de homicídios dolosos caíram 2,5 mil para 1 mil. Em contrapartida, o número de mortes decorrentes de intervenção policial em Goiás saltou de 79 para 517, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

    O advogado popular membro da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (Renap), Diego Mendes explica que essas mortes causadas por intervenções policiais se justificam por se tratarem de supostos ataques à polícia. "Ganham legitimidade social e 'lavam' a imagem da corporação", esclarece Mendes, que também é pesquisador do Necrivi.

    'Eu queria poder enterrar meu filho'

    Mãe de Murilo Soares, Maria das Graças Soares, de 55, nunca mais foi a mesma desde que o filho caçula desapareceu. De uma mulher ativa, hoje ela passa os dias dentro de casa e depende de auxílio psicológico e medicamentoso para enfrentar o cotidiano.

    São 20 anos sem o Murilo. Ele não desapareceu. Tiraram ele de mim com 12 anos. Uma criança. Vinte anos de luta e sofrimento. Sem respostas. Minha vida continua toda bagunçada. Eu queria que pelo menos algum desses envolvidos me informasse onde está o corpo do meu filho para eu poder enterrar", pede em meio às lágrimas.

    Questionada sobre o assunto, a Secretaria de Estado de Segurança Pública informou que o Governo "tem sido referência nacional em políticas de segurança pública, com ações estratégicas que priorizam a proteção da vida, a transparência e o aprimoramento contínuo do trabalho policial".

    Sobre as ocorrências envolvendo confrontos, a pasta comunicou que "todas as ações policiais são pautadas pela legalidade, em conformidade com os princípios constitucionais". O caso do desaparecimento de Murilo Soares foi arquivado pela Justiça goiana.

    IcMagazine

    Famosos

    Suspeitos de invadirem apartamento da mãe de Maiara e Maraísa foram confundidos com moradores, diz PM

    Almira Henrique Pereira estava na missa quando o apartamento foi invadido. Invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia

    Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa

    Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa (Reprodução/Rede social)

    Os dois suspeitos de invadirem o apartamento de Almira Henrique Pereira, mãe da dupla Maiara e Maraísa, foram confundidos com moradores, segundo o relato da Polícia Militar que a reportagem teve acesso. Segundo a assessoria das cantoras, os invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia.

    Por não terem os nomes divulgados, o Daqui não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.

    O Daqui entrou em contato com a administração do prédio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

    Entenda o caso

    O caso aconteceu no sábado (19). Almira estava na missa quando o apartamento dela foi invadido. Ao retornar, ela encontrou a porta arrombada e todos os cômodos revirados, com alguns móveis e utensílios quebrados.

    Ao perceber que o apartamento havia sido arrombado, Almira optou por não entrar para preservar a cena para a perícia. De acordo com a assessoria, não havia ninguém no apartamento no momento do crime e Almira ficou abalada, mas está bem. Ela preferiu não contar imediatamente para as filhas, que estavam trabalhando, para não assustá-las.

    Ao Daqui , a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e segue sob sigilo.
    Colaborou Tatiane Barbosa