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Sobrinha de homem que morreu após levar choque em bloquinho diz que família está destruída: 'Dor inenarrável'

Josie Costa afirma que Nero Martins da Costa era extremamente profissional e responsável

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A sobrinha de Nero Martins da Costa, de 65 anos, disse ao POPULAR que a família ficou destruída após a morte do trabalhador em Goiânia. Nero morreu após levar choque em um bloquinho de pré-carnaval ao erguer uma fiação para o caminhão de um trio elétrico passar, segundo a Polícia Civil. Um vídeo obtido com exclusividade pelo O POPULAR mostra o homem pouco antes de receber a descarga elétrica e morrer (assista acima).

Estamos destruídos. A gente que conhecia, convivia e sabia o quão responsável, o quão meticuloso ele era com o trabalho dele é difícil ver as pessoas colocando-o como irresponsável, como se ele estivesse fazendo aquilo de qualquer jeito, ou como se ele não tivesse noção do que ele estava fazendo. A gente está sofrendo muito, é inenarrável a dor da gente", desabafa Josie Costa.

Em nota, o bloquinho Aê lamentou a morte do homem e informou que ele era colaborador da empresa responsável pelo trio elétrico, contratada para a realização do evento.

A organização reforçou que "todas as exigências legais foram devidamente cumpridas, incluindo documentação, alvarás e a realização de um percurso técnico prévio, garantindo conformidade com as normas estabelecidas pelas autoridades competentes".

O Aê também disse que continua acompanhando e está em contato com a família, "prestando nosso apoio e nos colocando à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários".

A Prefeitura de Goiânia lamentou a morte de Nero e disse que todos os blocos autorizados receberam orientações de segurança e aguarda a conclusão da apuração dos órgãos responsáveis.

A Equatorial disse que esteve no local e verificou que a rede elétrica estava na altura padrão exigida pela Aneel. A concessionária reforçou que "é necessário ter extrema cautela no manuseio de estruturas e/ou veículos próximos a rede de energia", e que "permanece à disposição para apoiar nas investigações das autoridades policiais".

(Reprodução/Redes sociais e Arquivo pessoal/Leitor O Popular)

(Reprodução/Redes sociais e Arquivo pessoal/Leitor O Popular)

Entenda o caso

O caso aconteceu na noite de sábado (22), na Avenida Mutirão, esquina com a Rua T-55. De acordo com a PM, a vítima foi encaminhada ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde as equipes médicas confirmaram a morte.

Os envolvidos foram encaminhados para a Central de Flagrantes. A Polícia Civil solicitou um laudo de exame cadavérico para esclarecer a causa morte e instaurou um procedimento para investigar o caso. Um outro vídeo mostra o momento em que o cantor Durval Lelys interrompeu o show após um homem levar o choque e morrer (assista abaixo).

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A Polícia Científica informou aoPOPULAR que fez a remoção do corpo de Nero do Hugo para o Intituto Médico Legal (IML) para fazer a necrópsia e o corpo já foi liberado para a família.

Não foi feita perícia

Porém, segundo a corporação, não foi feita a perícia de local que deveria ter sido feita no sábado (22), mas não foi requisitada à equipe e o local foi desfeito. Por isso, conforme a Polícia Científica, não tem como reproduzir a perícia no local com as condições que estavam no sábado.

Extremamente profissional

De acordo com a Polícia Militar, Nero prestava serviços no momento do acidente. Ao POPULAR, uma sobrinha dele disse que o tio era extremamente profissional.

"Ele trabalhava com os trios elétricos. Era extremamente profissional e responsável. Não conseguimos entender até agora como isso aconteceu", disse Josie Costa.

A famíla informou que o enterro de Nero está previsto para às 17h desta segunda-feira (24) no Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga (DF).

Nero Martins da Costa tocando violão (Reprodução/Redes sociais )

Nero Martins da Costa tocando violão (Reprodução/Redes sociais )

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Homem que levou choque elétrico ao tocar em poste de iluminação pública na BR-153 morre no hospital

O acidente aconteceu em janeiro deste ano e vítima ficou internada no Hospital Regional de Gurupi. Um amigo que acompanhava o homem registrou o momento em que ele foi socorrido

Modificado em 26/02/2025, 12:19

Bombeiros militares socorreram a vítima

Bombeiros militares socorreram a vítima (Marcos Kesley/Divulgação)

A polícia informou que o caso foi registrado na 12ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Gurupi. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal de Gurupi, onde passou por exames necroscópicos e foi liberado para os familiares. O caso é investigado pela 89ª Delegacia de Polícia de Gurupi.

A Ecovias do Araguaia, concessionária responsável pela rodovia, informou que lamenta a morte de Bonfim e que vem mantendo diálogo com a família dele para prestar qualquer esclarecimento necessário.

Acidente

Bonfim foi encontrado caído, sem batimentos cardíacos e respiração. Ele foi atendido pelos bombeiros que fizeram reanimação cardiopulmonar para que voltasse a apresentar sinais vitais.

Os militares informaram que homem estava a pé e teria encostado no poste de iluminação que fica às margens da rodovia, entre as faixas norte/sul, por volta das 8h30.

No dia, Bonfim estava acompanhado de um amigo, que registrou o momento do resgate.

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Polícia aponta trio incompatível

Nero Martins da Costa levantava fiação para passagem de trio elétrico quando foi eletrocutado e morreu. Motorista diz que havia outro funcionário designado para função

Imagem de vídeo mostra Nero no teto do trio elétrico erguendo fiação para que o veículo seguisse adiante

Imagem de vídeo mostra Nero no teto do trio elétrico erguendo fiação para que o veículo seguisse adiante (Reprodução/Redes sociais e Arq)

O registro da ocorrência sobre o acidente envolvendo o prestador de serviço Nero Martins da Costa, de 65 anos, mostra que o caminhão utilizado para o trio elétrico do Blokinho Aê "apresentava altura incompatível com a via". Ele morreu eletrocutado enquanto tentava afastar a fiação para a passagem do trio na Avenida Mutirão, em Goiânia. Durante o atendimento do caso, o motorista do veículo chegou a informar à Polícia Militar que havia um funcionário designado para a função, mas que Nero estava realizando a tarefa "apenas com uma luva de couro como proteção".

As informações constam no Registro de Atendimento Integrado (RAI) da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás (SSP-GO). Conforme o documento, o acidente teria ocorrido às 20h04 de sábado (22) na Avenida Mutirão, nas proximidades da esquina com a Rua T-55, no Setor Bueno. Policiais militares estiveram no local e, conforme o relato da corporação, o homem "tentou erguer a fiação com as mãos e sofreu uma descarga elétrica". Ele estava em cima de um caminhão Volvo FH 460 6X2T, no momento em que ocorria o show de Durval Lélys. O cantor encerrou a apresentação logo em seguida.

No documento, é citado ainda que a "fatalidade ocorreu devido ao contato direto da vítima com a rede elétrica enquanto tentava erguer a fiação, possivelmente sem os equipamentos adequados de segurança". Equipes de emergência de empresa contratada pela organização realizaram manobras de reanimação ainda no local. Vídeos mostram a tentativa feita ainda em cima do caminhão. Depois, já no chão. Nero foi encaminhado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) por uma ambulância particular. Na unidade de saúde, o óbito foi constatado.

O condutor do veículo foi levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil, mas não há informações sobre o que o mesmo alegou no local. A reportagem tentou contato com o delegado responsável pelo caso, mas não obteve retorno. A assessoria de imprensa da corporação disse que ele não se manifestaria sobre o caso no momento. O caso segue sendo investigado e o laudo de exame cadavérico da vítima foi realizado no Instituto Médico Legal (IML), constatando a morte por choque elétrico. A Polícia Técnico-Científica explicou que não foi solicitada perícia no local do acidente. No relato da Polícia Civil que consta no RAI é apontado que foi instaurada investigação para "apuração de eventual prática de homicídio culposo".

Um vídeo obtido com exclusividade pela reportagem mostra o homem em cima do trio elétrico levantando a fiação, que por vezes chega a ficar próxima do teto do veículo adaptado. A filmagem foi feita na Avenida T-9, logo na saída do bloco, que se concentrou na praça do ginásio do Jardim América. Outro vídeo também mostra Nero em outra função, dessa vez já no chão, auxiliando a passagem do trio pelas vias. Em imagem que consta no RAI, é possível ver que o veículo estava longe da fiação elétrica, mas próximo aos fios de telecomunicação.

Em nota, a Coyote Produções, responsável pelo trio elétrico, lamenta o falecimento de Nero e pontua que atua há mais de 20 anos no ramo. "Nero prestava serviços recorrentes à empresa como serralheiro e soldador. Neste evento específico, foi contratado exclusivamente para auxiliar na montagem do trio elétrico e, após a conclusão desse serviço, para apoiar o motorista nas manobras do veículo."

"De acordo com o relato do motorista do trio, Nero subiu ao veículo espontaneamente, sem que essa ação fizesse parte de suas atribuições. Estamos colaborando com as investigações para esclarecer todas as circunstâncias do ocorrido", acrescenta.

A organização do Blokinho Aê também destaca que "todas as exigências legais foram devidamente cumpridas, incluindo documentação, alvarás e a realização de um percurso técnico prévio, garantindo conformidade com as normas estabelecidas pelas autoridades competentes". A reportagem questionou à Prefeitura de Goiânia se todos os documentos necessários para a realização foram apresentados, mas não obteve resposta. A administração aponta apenas que "todos os blocos receberam orientações de segurança e aguarda a conclusão da apuração dos órgãos responsáveis."

A Equatorial Goiás diz, em nota, que Nero estaria levantando cabos de telefonia e "levantou além do necessário", atingindo fios de baixa tensão. "Qualquer intervenção na rede elétrica deve ser realizada exclusivamente pela concessionária ou por profissionais previamente autorizados, seguindo todas as normas de segurança estabelecidas", pontua. A concessionária alega ainda que esteve no local e foi verificado que a fiação estava na altura padrão exigida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A reportagem não conseguiu confirmar o trajeto exato que o trio fazia na data. A Secretaria de Estado da Retomada aponta que o bloco não estava previsto para chegar à Avenida 85, no trecho entre as avenidas T-11 e T-63, onde foi realizado o Circuito Folia Goiás 2025. Anteriormente, contudo, a reportagem havia mostrado que havia a previsão de que o Blokinho Aê se juntasse aos demais realizados durante o pré-carnaval, já na via. Em entrevista à CBN Goiânia, o titular da secretaria, César Moura, explicou que o bloco tinha a permissão para descer a avenida, mas que não havia programação para a chegada do mesmo ao evento.

A reportagem também mostrou na edição desta segunda-feira (24) que o Desfile Blokinho Aê 2025 teve o projeto inscrito no Programa Goyazes desclassificado pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC) por não ter apresentado plano de segurança para eventos de grande porte. Parecer do CEC do dia 31 de janeiro aponta que a empresa Have Fun Entretenimento Ltda havia solicitado R$ 300 mil por meio do programa estadual de incentivo à cultura, o que foi negado pela ausência do plano de segurança e outro ponto referente à gratuidade do ingresso.

Despedida

O corpo de Nero foi velado e enterrado nesta segunda-feira (24), no Cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga (DF). O portal g1 do Distrito Federal registrou que ele residia na região administrativa e era técnico na empresa de trio elétrico. Ele deixa esposa e seis filhos. Nesta segunda, a reportagem também mostrou que a sobrinha da vítima definia o tio como "responsável" e "meticuloso" com o trabalho. "É difícil ver as pessoas colocando-o como irresponsável, como se ele estivesse fazendo aquilo de qualquer jeito, ou como se ele não tivesse noção do que estava fazendo. A gente está sofrendo muito. É inenarrável a dor da gente", disse.

Fiação atrapalhou bloco de rua no ano passado

No pré-carnaval de Goiânia no ano passado, outro bloco de rua também encontrou dificuldade para transitar pelas ruas da capital e não conseguiu finalizar o percurso. O motivo: árvores, fiação baixa e semáforos nos quais o veículo encostava. A reportagem mostrou à época, no início de fevereiro, que as intercorrências impediram que o grupo completasse a rota até a Avenida Mutirão por questões de segurança. Por isso, o público esperou em vão o show de Ara Ketu na avenida, durante a Liga dos Blocos.

Na ocasião, Thiago Carrijo, sócio do Blokinho Uai, explicou que o grupo se apresentou por alguns minutos no Setor Marista, onde ocorreu a concentração. Em seguida, o trio seguiria à Mutirão para o encontro com outros integrantes da Liga de Blocos. "Logo na saída, encontramos muita dificuldade em relação às árvores nas ruas, que precisariam ser podadas. Nosso trio ficou parado por alguns minutos por conta disso", disse.

Após resolver o problema com as questões, o trio começou a ter problemas com fiações baixas e com semáforos na Avenida 136. "Mesmo assim, conseguimos contornar e seguir com o trajeto até a Avenida 85", contou. Já na via, contudo, mais desafios. "O trio começou a encostar em fios de alta tensão e nos semáforos da via", elencou.

Além dos desafios físicos, a organização preferiu não completar a rota do bloco diante de novas dificuldades para passar pelo Carnaval dos Amigos, cuja organização é distinta da Liga dos Blocos. "Diante disso, prezando pela integridade física e segurança de todos os presentes, conversamos com a Polícia Militar e com a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) --renomeada como Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET) -- e decidimos permanecer na Avenida 85", complementou.

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Diarista morre eletrocutada com ferro de passar roupa dentro da casa dos patrões

Modificado em 26/09/2024, 00:57

Diarista morre eletrocutada com ferro de passar roupa dentro da casa dos patrões

(Pixabay)

A diarista Natalia Buarque Wanderley, de 33 anos, morreu enquanto trabalhava na casa dos patrões em Gravatá, no Agreste Pernambucano. De acordo com o Jornal do Commercio, a suspeita é de que ela tenha tomado um choque elétrico enquanto manuseava um ferro de passar roupas.

Ainda segundo a reportagem, Natalia foi encontrada pelo patrão e dono da casa caída no chão. Ela chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu antes de chegar ao hospital. O caso agora é investigado pela polícia.

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Jovem morre afogado após entrar em lago para buscar bola de futebol

Corpo da vítima foi encontrado pelos Bombeiros a aproximadamente nove metros de profundidade. Caso aconteceu em Porto Nacional

Modificado em 14/03/2025, 14:38

Corpo de Bombeiros do Tocantins

Corpo de Bombeiros do Tocantins (Divulgação/Bombeiros)

Um jovem de 19 anos morreu afogado após entrar em um lago para tentar recuperar uma bola de futebol e não conseguir retornar para a superfície. O caso aconteceu em Porto Nacional, região central do Tocantins.

A vítima, identificada como Luiz Henrique Rodrigues Soares, se afogou no lago que fica perto de uma quadra de areia, na Avenida Beira Rio, na noite de quarta-feira (12).

O Corpo de Bombeiros informou que fez buscas em superfície e com mergulhos livres, mas inicialmente não foi possível localizar a vítima. Por conta da pouca visibilidade e da água turva, os bombeiros pediram apoio da Companhia Independente de Busca e Salvamento (CIBS) de Palmas.

Após a chegada da CIBS, as equipes fizeram mergulhos livres por mais uma hora. O corpo de Luiz Henrique foi encontrado a cerca de 20 metros da margem a 9 metros de profundidade.

A perícia foi chamada e após as diligências o corpo do jovem foi levado para o Instituto Médico Legal para realizar os exames de necrópsia.