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Uso de máscara volta a ser obrigatório no Tribunal de Justiça de Goiás

Medida foi tomada após parecer do Centro de Saúde do órgão, que levou em consideração o aumento de casos e de internações por Covid no estado

Modificado em 20/09/2024, 00:56

Tribunal de Justiça de Goiás

Tribunal de Justiça de Goiás (Wildes Barbosa / O Popular)

O uso de máscaras voltou a ser obrigatório nas dependências do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), em Goiânia, após assinatura de decreto judiciário assinado pelo presidente do TJ-GO, o desembargador Carlos França, nesta quinta-feira (9). A norma passa a valer a partir da próxima segunda-feira, dia 13 de junho.

A medida foi tomada depois de parecer emitido pelo Centro de Saúde do TJ-GO, que levou em consideração "o aumento de casos novos pela Covid-19, a taxa de ocupação de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e de leitos hospitalares em decorrência de casos relacionados à Covid-19".

O documento também dá poderes aos diretores de Foros para adotarem outras medidas mais restritivas caso analisem necessário. "Eles terão autonomia para editarem portarias, que serão submetidas à Corregedoria-Geral de Justiça, sempre que houver necessidade de diminuição de acesso aos prédios do Poder Judiciário, inclusive quando imprescindível a suspensão de apresentações mensais em juízo dos apenados do regime aberto, livramento condicional, medida cautelar e suspensão condicional do processo, além do regime semiaberto".

O fechamento da unidade ou do prédio, no entanto, depende de autorização da presidência do Tribunal de Justiça.

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Em Goiás, 845 mil ainda não tomaram nenhuma dose da vacina contra Covid-19

Quase três anos e meio após início da vacinação, SES-GO ainda trabalha para aumentar cobertura vacinal. Neste mês, Estado recebeu cerca de 86,4 mil doses do imunizante atualizado contra a doença

Modificado em 17/09/2024, 16:14

Início da aplicação da nova vacina contra a Covid-19 (monovalente XBB) no Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia Na foto, geral da Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.

Início da aplicação da nova vacina contra a Covid-19 (monovalente XBB) no Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia Na foto, geral da Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.
 (Wesley Costa)

Quase três anos e meio após o início da vacinação contra a Covid-19, Goiás ainda possui 845,8 mil pessoas que não tomaram nenhuma dose do imunizante contra a doença. Neste mês, o governo estadual recebeu cerca de 86,4 mil doses da nova vacina atualizada contra a Covid-19, a monovalente XBB, da farmacêutica americana Moderna, que protege contra as principais cepas em circulação hoje. Mesmo assim, a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) ainda enfrenta desafios para aumentar a cobertura vacinal de alguns grupos, especialmente crianças.

A nova vacina está incluída no Calendário Nacional de Vacinação (para crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias), além de ser indicada para grupos prioritários e pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose do imunizante. Atualmente, a recomendação é de que pessoas que nunca se vacinaram contra a doença recebam apenas uma dose da vacina contra a Covid-19, sendo ela a monovalente XBB.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, acredita que notícias falsas relacionadas à vacinação, especialmente de crianças, ajudam a explicar o cenário de pessoas ainda desprotegidas. "Para superar esses obstáculos, nosso trabalho tem sido o de repassar a informação correta", esclarece.

Em Goiás, 6,3 milhões de pessoas acima de 5 anos tomaram pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 até o primeiro trimestre de 2023. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os grupos que mais aderiram foram as mulheres e os idosos.

Flúvia chama atenção para o fato de que uma parte considerável dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente os que culminam em internações, ainda são causados por Covid-19. Neste ano, dos 3,2 mil casos de SRAG em Goiás, 15,5% são por Covid-19, enquanto a influenza é responsável por 9,5% até agora. "Não é uma doença do passado, é uma doença do presente", pondera.

Durante o lançamento da campanha Vacina Brasil, ocorrida nesta terça-feira (29), a imunologista e diretora médica de Vacinas da América Latina da Adium/Moderna, Glaucia Vespa, compartilhou do mesmo ponto de vista de Flúvia. "A emergência em saúde pública acabou, mas o vírus continua presente", avaliou. Glaucia também chamou atenção para a tecnologia da vacina, que é baseada no mRNA mensageiro. "Destaque pela eficácia e segurança", disse.

O infectologista e diretor científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alexandre Naime, pontua que a vacinação contra a Covid-19 não é benéfica só para prevenir quadros graves e mortes, mas também para evitar casos de Covid longa. "É quando o indivíduo permanece inflamado após o episódio agudo (da doença)", explica. Alguns dos principais sintomas são a fadiga e a confusão mental. Mulheres, idosos e portadores de comorbidades fazem parte do grupo de risco. "Como não estamos mais em emergência, é preciso entender que a fisiopatologia da doença está mudando. A melhor forma de se proteger é pela vacina."

Vacina

Na visão da superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, ter uma vacina como a monovalente XBB disponível representa um ganho para a população em termos de proteção. "É a que está mais atualizada no que diz respeito às cepas em circulação." O imunizante é conhecido como monovalente XBB por oferecer proteção contra a subvariante ômicron XBB 1.5, que circulou de forma intensa em Goiás em 2023. "Foi a que mais identificamos nos sequenciamento que fizemos", aponta Flúvia.

De acordo com a SES-GO, as mais de 80 mil doses de monovalente XBB recebidas do Ministério da Saúde já estão nos postos de saúde, que estão abastecidos e orientados sobre a aplicação do imunizante. "Temos a expertise. A forma de armazenamento é a mesma da Pfizer, de ultracongelamento", detalha Flúvia.

Idosos

Os idosos representam 65,1% das 28,5 mil mortes por Covid-19 ocorridas em Goiás até agora. Apesar de a cobertura vacinal do grupo ser mais satisfatória, Flúvia reforça que é importante que as pessoas com mais de 60 anos não se esqueçam de tomar o reforço de seis em seis meses. "Nunca deixou de ser um grupo de atenção da doença. Eles têm maior chance de agravamento e morte", avalia Flúvia.

A geriatra e presidente do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Maisa Kairalla, lembra que mesmo com boa saúde, os idosos sofrem com a imunossenescência, um processo de deterioração gradual do sistema imunológico que ocorre com o envelhecimento natural do organismo. Nesse contexto, ainda existem os idosos que possuem quadros agravados por condições crônicas ou uso de medicamentos. "Para envelhecer com saúde, um dos pilares fundamentais é a vacinação", comenta.

Crianças

Em Goiás, as crianças e adolescentes possuem a pior cobertura vacinal contra a Covid-19. A cobertura com duas doses entre aqueles de seis meses a quatro anos de idade é de apenas 12,7%. Apesar de as crianças não estarem entre aqueles que mais morrem, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás destaca que é importante considerar que uma parcela delas tiveram pouco contato com o vírus e ainda não se vacinaram. "Principalmente aquelas que nasceram no pós-pandemia. Um aumento de casos não está descartado", esclarece Flúvia.

A pediatra e membro do departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), Flavia Almeida, corrobora as ideias de Flúvia e reforça que do ponto de vista de internação, aqueles com menos de um ano de idade ainda são um grupo importante. O cenário é preocupante, já que, em Goiás, apenas 10,3% daqueles com idade entre seis meses e dois anos tomaram duas doses da vacina contra a doença. Nesse sentido, Flavia explica que é imprescindível que o poder público continue fazendo um trabalho de comunicação e combate às notícias falsas junto aos pais e médicos. "Um trabalho de formiguinha", finaliza.

IcEconomia

Emprego

Tribunal de Justiça de Goiás abre processo seletivo para estagiários; veja como se inscrever

Inscrições permanecem abertas até o dia 14 de dezembro e devem ser feitas pela internet

Modificado em 19/09/2024, 01:13

Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO)

Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) (Wildes Barbosa)

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) abriu inscrições para estudantes de graduação e pós-graduação interessados em estagiar na instituição. Para se inscrever, é preciso se cadastrar no site do Centro de Integração Empresa Escola (Ciee) até as 12h de quinta-feira (14). A prova será feita também online na terça-feira (19), de 12h às 17h.

Aos estudantes de graduação são oferecidas vagas em mais de 100 municípios goianos. O valor pago para os selecionados é de R$ 1.550 por mês, com jornada de trabalho de 5h diárias.

Já as oportunidades para a pós-graduação são somente em Goiânia e a bolsa paga para os selecionados é de R$ 3.550 por mês, com jornada de trabalho de 6h diárias. O auxílio-transporte pago para estudantes da pós e graduação é de R$8,60 por dia.

No processo seletivo serão reservadas 10% das vagas para pessoas com deficiência, que terão carga horária semanal de 20 horas. Candidatos negros também têm direito a 30% de vagas reservadas.

Prova
Para realizar a prova, o inscrito deve procurar a opção "acessar" no site indicado, entrar com a conta cadastrada no Ciee e depois clicar na página "meus processos". Dentro dela, o candidato deve clicar em "opções" e, em seguida, em "fazer a prova".

A prova é composta de 30 questões de múltipla escolha com conteúdos previstos no edital da graduação e no da pós-graduação . O candidato deve acompanhar por meio do site do CIEE todos os passos do processo seletivo até o período de realização da prova e divulgação dos resultados.

Selecionados
O resultado será divulgado no dia 17 de janeiro de 2024, e os selecionados devem ser chamados dentro do período de um a dois anos, a partir da publicação dos resultados. O período previsto para o estágio é de até dois anos, sem possibilidade de prorrogação, exceto para Pessoas com Deficiência (PcDs).

Na tentativa de solucionar dúvidas ou dificuldades, o candidato pode entrar em contato com os responsáveis pelo processo seletivo por meio do e-mail eucandidato@ciee.ong.br. É preciso incluir o nome do processo seletivo e do candidato na mensagem.

Vagas disponíveis

Para os estagiários de graduação há vagas das seguintes áreas:

Direito
Administração
Psicologia
Serviço social
Pedagogia
Fisioterapia
Ciencias Contábeis
Arquitetura
Enfermagem
Engenharia Civil
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Estatística
Gestão de Recursos Humanos
História
Jornalismo
Museologia
Publicidade e Propaganda
Informática

Para os estagiários de pós-graduação há vagas das seguintes áreas:

Pedagogia
Direito

Geral

CNJ devolve cargo a desembargador que criticou a PM

Conselho atendeu a pedido da AMB e suspendeu afastamento aprovado pelo Órgão Especial do TJ-GO

Modificado em 19/09/2024, 01:24

Desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo

Desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo (Reprodução)

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) concedeu liminar suspendendo a decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) de afastar o desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo do cargo. A liminar ocorre em pedido de providências protocolado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), ainda na segunda-feira (6).

A liminar foi concedida pelo ministro Luís Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça. "Não vislumbro, nesse momento, a gravidade extrema dos fatos, tampouco a ideia de que a permanência do magistrado investigado no cargo representar qualquer ameaça às investigações", diz, na decisão.
Ele também marcou uma audiência de mediação para o dia 21 de novembro e avocou o procedimento disciplinar do TJ-GO para o Conselho Nacional.

O Órgão Especial do tribunal decidiu, por 18 votos a 4, pelo afastamento cautelar do desembargador por conta de declarações de crítica à Polícia Militar em sessão de julgamento no dia 1º. Ele defendeu "acabar com a PM".

Salomão afirma que a manifestação do magistrado foi realizada dentro do contexto do julgamento de um processo criminal, no qual se discutiam os procedimentos policiais. "Não se pode excluir do contexto a fala do magistrado, que, no bojo do julgamento, valeu-se de sua independência funcional e teceu uma crítica a uma instituição, inserida dentro da sua prerrogativa constitucional de manifestação de seu livre convencimento motivado. Ainda que se entenda tratar-se de uma crítica infeliz ou temerária, penso que, no contexto em que proferida, em sede de exame superficial, não se cuida de ofensa frontal à instituição policial", diz o ministro.

O advogado Dyogo Crosara, que atua na defesa do desembargador, disse que houve correção da decisão do CNJ porque não havia requisito para o afastamento. "Todos os fatos e a independência do magistrado serão analisados no processo, mas atacamos o afastamento, que não era justificado", diz

Procurado, o TJ-GO disse que "não comenta decisão do CNJ e sim cumpre os comandos advindos do Conselho, o que não será diferente nesse caso".

Geral

Desocupação do Morro da Serrinha em Goiânia caminha para o fim

Estado aguarda termo de reintegração de posse para assumir espaço, em Goiânia, onde pretende construir um parque ecológico. Grupo de trabalho estuda o futuro do local

Modificado em 19/09/2024, 01:19

Trator inicia trabalho de derrubada de barracos já desocupados no Morro da Serrinha: agremiações religiosas ocupavam o espaço há mais de 12 anos

Trator inicia trabalho de derrubada de barracos já desocupados no Morro da Serrinha: agremiações religiosas ocupavam o espaço há mais de 12 anos
 (Wesley Costa)

Com o processo de desocupação do Morro da Serrinha caminhando para a finalização, resta saber quando o Governo de Goiás, proprietário da Área de Preservação Permanente (APP), vai assumir o espaço. "Esperamos que seja o mais rápido possível para evitar novas invasões", disse o desembargador Anderson Máximo, presidente da Comissão de Soluções Fundiárias do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), que conduziu os trabalhos.

O desembargador elogiou a ação do juiz Eduardo Tavares dos Reis, que dialogou com os invasores e acompanhou pessoalmente a remoção. "É um caso de sucesso. Toda a possibilidade de desocupação humanizada ocorreu e agora o Estado precisa rapidamente ingressar no imóvel para evitar novas invasões. Ali é uma área que circula muita gente. Consta no acordo que, após a desocupação, o Estado terá de fechar", comentou Anderson Máximo.

Nesta segunda-feira (09), restavam poucas pessoas na área resistindo a uma transferência, mas nada que preocupasse os integrantes da Comissão de Soluções Fundiárias. Nem mesmo a comunidade religiosa Instituto Grupo de Resgate de Almas para Cristo (Igrac) que não quis se retirar num primeiro momento não seria, na visão do desembargador Anderson Máximo, "um impedimento" para a conclusão dos trabalhos, até porque nada mais estava funcionando no espaço que ocupavam. E no intuito de impedir novas invasões, os barracos já desocupados começaram a ser derrubados.

"Espero o mais breve possível encaminhar o processo para a juíza Zilmene Gomide, da 4ª Vara da Fazenda Pública Estadual, que irá fazer a reintegração de posse ao Estado", afirmou o presidente da Comissão de Soluções Fundiárias do TJGO. Alguns invasores individuais e a outra instituição religiosa que ocupava ilegalmente um espaço na APP do Morro da Serrinha, Tenda Primeiro é Deus, foram transferidos para uma chácara no Jardim Primavera.

Os invasores da APP que não aceitaram a proposta de transferência foram inscritos no Cadastro Único para que tivessem acesso aos benefícios ofertados pelo governo federal para pessoas em situação de vulnerabilidade social, como o Bolsa Família e programas voltados para emprego, saúde e documentação pessoal.

O futuro do espaço

Em nota, a Secretaria Geral de Governo de Goiás (SGG) diz que "um grupo de trabalho foi formado por integrantes da SGG, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e pela Secretaria de Estado de Administração para discutir estratégias de recuperação de áreas degradadas do local onde será instalado o novo parque ecológico a ser criado no Morro da Serrinha". Conforme a pasta, há estudos avançados sobre as melhores formas de administrar o local.

A SGG ficará responsável pela APP após a desocupação total, mas o órgão não estabeleceu nenhum prazo para assumir o local até que haja a definição da reintegração de posse na esfera judicial. O que já está confirmado é o cercamento total da APA para recuperar os pontos degradados, criação do parque, que depende de uma lei específica, e mais tarde, a definição de administração do local. Nos estudos em andamento, há possibilidade de parceria com um ente privado. Em nenhum momento a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) foi citada.

Degradação no local avançou com o tempo

A determinação para a desocupação do Morro da Serrinha, uma APP desde 1994, ocorreu em maio deste ano. A decisão foi da juíza Zilmene Gomide, da 4ª Vara da Fazenda Pública Estadual, em processo que tramita na Justiça desde 2015. Em 2014, o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), através do promotor de Justiça Juliano Barros, propôs uma ação civil pública para que o Estado reparasse os danos ambientais da área. A desocupação foi determinada em 2019 e não foi executada. Em fevereiro daquele ano, a Semad, com a parceria de empresas privadas, chegou a plantar 5 mil mudas de árvores nativas no local com a promessa de manutenção, mas a ideia não vingou.

Em 2020, com a pandemia da Covid, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a retirada de ocupantes ilegais de áreas em qualquer esfera. No final de 2021, o Governo de Goiás iniciou o fechamento da APP com o objetivo de recuperar as áreas degradadas, mas houve reação por parte das agremiações religiosas que ocuparam o espaço há mais de 12 anos. Este ano, com a decisão da 4ª Vara da Fazenda Pública Estadual, a Comissão de Soluções Fundiárias do TJGO assumiu o imbróglio.

O Morro da Serrinha, com 841 metros, é o segundo mais alto de Goiânia após o Morro do Mendanha. Sua área de mais de 100 mil m² já foi muito rica em vegetação de Cerrado, mas com as frequentes invasões, uso do local para incursões de motociclistas e diversos incêndios, muito de sua diversidade ambiental foi perdida. A região, entre o Setor Pedro Ludovico e o bairro da Serrinha, vêm ganhando amplo interesse do mercado imobiliário.