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Uso de máscaras é recomendado para evitar infecção por varíola dos macacos

As recomendações são, como no caso da Covid-19, uso de máscara de proteção facial e higienização das mãos. Vírus pode ser transmitido por feridas, gotículas de saliva e materiais contaminados

Modificado em 20/09/2024, 00:43

Máscaras protegem contra doenças respiratórias e outros vírus transmissíveis pelo ar e por gotículas de saliva

Máscaras protegem contra doenças respiratórias e outros vírus transmissíveis pelo ar e por gotículas de saliva (Douglas Schinatto)

Após a confirmação de dois casos Monkeypox (varíola dos macacos) em Goiânia, nesta quarta-feira (13), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recomendou o uso de máscaras pela população como um dos métodos de prevenção contra a doença.

No entanto, continua valendo o decreto que estabelece o uso facultativo das máscaras em ambientes abertos e fechados na capital.

A transmissão da varíola pode acontecer entre os seres humanos quando há contato com uma pessoa ou animal contaminado, e também por meio de materiais infectados. Entre as pessoas, por meio das lesões da pele (até que a casca dos ferimentos caia), por gotículas respiratórias e fluidos corporais (como sangue, pus, sêmen). Os materiais contaminados podem incluir, por exemplo, roupas de cama.

Os dois infectados na capital são homens, de 26 e 41 anos, sendo que um deles esteve recentemente em São Paulo, onde há circulação comunitária do vírus.

Os exames foram coletados por técnicos da Vigilância em Saúde da SMS no último dia 5 de julho e encaminhado ao Laboratório Estadual de Saúde Pública (Lacen-GO). Os homens haviam recebido atendimento médic particular e foram orientados a permanecer em isolamento. A pasta os monitora diariamente.

Casos

Em Goiás, já são quatro casos confirmados, sendo dois na capital e dois em Aparecida de Goiânia.

Outros quatro casos estão sob investigação e quatro foram descartados. No Brasil, há 228 registros confirmados.

O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Goiás já faz testes para detectar monkeypox, diz Saúde

Diagnóstico ocorre em até 72 horas

Modificado em 20/09/2024, 03:03

Hoje, Lacen-GO já analisa amostras de pacientes com suspeita de infecção

Hoje, Lacen-GO já analisa amostras de pacientes com suspeita de infecção (Reprodução)

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que Goiás realiza testes para detecção da monkeypox (varíola dos macacos) desde o dia 14 de setembro. A análise das amostras, que antes era feita no Distrito Federal, agora acontece por meio do Laboratório Estadual Central de Saúde Pública (Lacen-GO) que as recebe das unidades de saúde.

Conforme a SES, não houve nenhuma mudança para as unidades de saúde, que continuam recebendo os kits de coleta. A diferença é que as amostras que antes seguiam para o Lacen-DF agora ficam no Lacen-GO, onde já passam por análise em caráter de rotina para a confirmação, ou não, da doença. "A coleta e o envio para o Lacen-GO permanecem inalterados", destacou.

Inicialmente, os exames eram enviados para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que fazia as análises. O resultado saía em até sete dias. Posteriormente, a referência para as análises passou para o Lacen-DF.

Hoje, segundo a SES, o diagnóstico do Lacen-GO ocorre entre 24 e 72 horas.

Como está a lida com a doença em Goiás

Ainda segundo a SES, os procedimentos para a prevenção e tratamento da monkeypox estão descritos no Plano de Contingência Estadual, que segue as orientações do Plano Nacional.

O atendimento inicial para pessoas que apresentam sintomas de monkeypox - ínguas no pescoço, axilas ou virilha; febre, calafrios, dores de cabela e musculares, cansaço e lesões purulentas na pele, principalmente no rosto, tórax, pernas, mãos e pés -, segundo a pasta, deve ser realizado, preferencialmente, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Atenção Primária, indicando-se internação hospitalar para casos que apresentem sinais de gravidade.

Com o diagnóstico de caso suspeito, o paciente "deve ser mantido isolado (precauções para contato e gotículas)". "As lesões de pele em áreas expostas devem ser protegidas por lençol, vestimentas ou avental com mangas longas. A notificação à vigilância epidemiológica deve ser imediata", informou a SES.

"Em relação aos pacientes com bom estado geral, recomenda-se que seja prescrito tratamento sintomático e orientado ao paciente a realização de isolamento domiciliar até o desaparecimento das crostas. O monitoramento dos casos suspeitos e ou confirmados serão acompanhados pelo Centro Estadual de Orientações e Informações em Saúde (Cori), e acordo com o termo de aceite dos municípios, destacou a SES, que disse ainda que a condução do caso "vai depender da presença ou ausência de sinais de gravidade."

"Para pacientes com sinais e sintomas de sepse, insuficiência respiratória aguda ou encefalite recomenda-se internação hospitalar", enfatizou.

Por fim, a SES ressaltou que a liberação da vagas seguirá o fluxo conforme a macrorregião. "Na vigência de admitir um paciente com suspeita clínica de monkeypox o hospital deverá notificar imediatamente à Vigilância Epidemiológica local", concluiu.

Emergência em saúde pública

Goiás tem, hoje, 415 casos confirmados de monkeypox, conforme apontado no boletim da SES de nº 54 do dia 20 de setembro.

Em um plano de contingência divulgado pela pasta em agosto deste ano, que levou em consideração as normativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a SES formalizou uma série de medidas e orientações voltadas para profissionais de saúde para rastrear e restringir a doença no território goiano.

Segundo a Secretaria, com base nas normativas da OMS, o estado se orienta hoje pela classificação técnica de emergência em saúde pública - quando há transmissão local da doença.

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Criança de 3 anos é confirmada com varíola dos macacos em Goiás

Nas últimas 24 horas, 12 casos foram confirmados no Estado; total já chega a 222

Modificado em 20/09/2024, 03:50

Vírus monkeypox

Vírus monkeypox (Getty Images)

Em Goiás, mais uma criança foi confirmada com varíola dos macacos. De acordo com informe da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) desta terça-feira (30), o paciente tem 3 anos de idade. Ainda não há informações de qual o município e do estado de saúde.

Este é o segundo caso confirmado em crianças no Estado. Um menino de 9 anos de Luziânia também já havia testado positivo para a infecção.

Ao todo, 12 novos casos foram confirmados no Estado. Agora, já somam 222 infectados pelo vírus Monkeypox.

Ainda, 385 casos suspeitos estão sob investigação das vigilâncias epidemiológicas dos municípios e aguardam resultados de testes para excluir ou confirmar o diagnóstico. Outros 229 pacientes suspeitos foram descartados.

Até o momento, não há registro de óbitos pela doença em Goiás. A faixa média de idade dos contaminados é 32 anos e a maioria dos pacientes são homens, totalizando 218 dos confirmados. Já as mulheres são 4.

Goiânia é o município com mais casos da varíola dos macacos, com 177 confirmações de infecções. Em Aparecida, são 19 pacientes. Já em Vaparaíso de Goiás, são 5. No total, 17 municípios goianos possuem casos confirmados.

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Casos de varíola dos macacos sobem para 136 em Goiás

Municípios de Goiânia, Inhumas e Planaltina registraram novos contaminados

Modificado em 20/09/2024, 03:51

Casos de varíola dos macacos sobem para 136 em Goiás

(Divulgação/IQ)

Goiás registrou uma nova alta nos casos de varíola dos macacos. Segundo os dados do último boletim Informe Monkeypox, divulgado nesta quinta-feira (18) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), o número de confirmações da doença saltou de 121 para 136 nas últimas 24 horas.

Os 15 novos casos foram registrados em Goiânia, que saltou de 95 contaminados para 107, Inhumas, que avançou de um para três, e Planaltina, que saiu de um para dois. Houve alteração também no número de suspeitos: de 286 contabilizados na quarta-feira (17) para 292 registrados no boletim mais recente, totalizando seis novos em investigação.

Ainda na terça (16), a SES-GO confirmou os primeiros casos de varíola dos macacos em idosos e crianças no estado. A faixa etária, que até segunda-feira (15) estava entre 20 e 47 anos, passou para 9 e 64 anos.Em Goiás, a doença contaminou 133 homens e três mulheres.

Prevenção

A varíola dos macacos é transmitida por contato com fluidos corporais, lesões na pele ou mucosa, objetos contaminados ou gotículas respiratórias. Os principais sintomas incluem dor de cabeça, febre, inchaço nos gânglios, dor nas costas, dor muscular e exaustão.

Para prevenção, a SES-GO recomenda o uso de máscaras em locais fechados, álcool em gel e o não compartilhamento de objetos pessoais. Deve ser evitado também o contato próximo com pessoas que tiveram suspeita da doença.

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Goiás confirma primeiros casos em crianças e idosos da varíola dos macacos

Boletim da Secretaria Estadual de Saúde informa que faixa etária dos pacientes com a doença passou para 9 a 64 anos

Modificado em 20/09/2024, 03:51

Goiás confirma primeiros casos em crianças e idosos da varíola dos macacos

(Divulgação/IQ)

Após registrar os primeiros casos em mulheres, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou nesta terça-feira (16) os primeiros casos de varíola dos macacos em idosos e crianças, em Goiás. Conforme o último boletim Informe Monkeypox, o estado confirmou quatro novos registros da doença e a idade, que até segunda-feira (15) era de 20 a 47 anos, passou para a faixa etária entre 9 e 64 anos.

Os quatro novos casos confirmados de varíola dos macacos são em Luziânia, Senador Canedo, Bom Jesus de Goiás e Anápolis. No total, Goiás tem 120 pacientes com a doença, sendo a maioria deles homens de 20 a 47 anos. Nesta segunda-feira (15), o secretário estadual de saúde, Sandro Rogério Rodrigues, detalhou que há duas mulheres com com a monkeypox.

Os municípios com mais registros da doença são Goiânia, com 95 casos, e Aparecida, com 13 pacientes. Cidade Ocidental, Luziânia e Valparaíso têm dois casos cada e Águas Lindas de Goiás, Anápolis, Bom Jesus de Goiás, Inhuma, Itaberaí e Senador Canedo têm um caso cada. Apenas Chapadão do Céu, Jaraguá, Mineiros e Mozarlândia não têm notificações da varíola dos macacos.

O que é a monkeypox

A monkeypox pertence ao mesmo vírus da família varíola (poxviridae). De acordo com a SES, ela é transmitida de pessoa a pessoa e não tem relação com macacos.

Os principais sintomas são: ínguas (caroços) no pescoço, axilas e/ou virilhas; febre e calafrios; dor de cabeça; dores musculares e/ou nas costas; cansaço e lesões na pele do tipo feridas, principalmente na face, mãos, tórax, pernas e pés.

As lesões são semelhantes a espinhas, bolhas ou vesículas e crostas. Há casos também de lesões nas mucosas (boca, genitais e ânus).

Segundo a SES, foram realizadas três grandes capacitações dirigidas a profissionais de saúde da rede pública e privada, para repassar os protocolos relativos ao manejo clínico, diagnóstico e conduta terapêutica, além das medidas de prevenção e controle.

Como se proteger

Qualquer pessoa que tenha contato físico próximo com alguém com sintomas da monkeypox ou com um animal infectado corre risco de infecção. O vírus é transmitido por contato com as lesões na pele, secreções respiratórias, contatos íntimos ou por objetos contaminados.

Para se proteger, lave sempre as mãos e use álcool em gel, evite contatos próximos com pessoas com suspeita da doença; evite contato íntimo (beijos, abraços e contato com a pele com pessoas que apresentem as feridas); use máscara em ambientes fechados e não compartilhe objetos de uso pessoal, tais quais toalhas, roupas de cama e outros.