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A 'mulher ideal', diz Fernando Zor, 'Não pode ser ciumenta, nem muito gorda'

Folhapress

Modificado em 20/09/2024, 05:19

A 'mulher ideal', diz Fernando Zor, 'Não pode ser ciumenta, nem muito gorda'

(Reprodução/Instagram)

O cantor sertanejo Fernando Zor, de 38 anos, da dupla com Sorocaba, de 42, foi alvo de críticas após publicar em seu Instagram uma lista onde descrevia sua "mulher ideal". O ex-namorado de Maiara, da dupla com Maraisa, colocou desde itens como "fazer arroz soltinho" até votar em Bolsonaro.

A lista começa da seguinte forma: "Honestidade, fidelidade e conexão com a roça". "O que não pode: deixar de pescar comigo, não pode viver viajando com as amigas loucamente, não pode ficar mais de cinco dias longe de mim", acrescentou, na publicação que já foi apagada.

Para ele, a "mulher ideal" ainda precisa ser católica, ter pés pequenos, cabelos claros, ser mais baixa que ele e "não muito magra e nem muito gorda". O cantor ainda diz que ela não pode ser vegana, precisa gostar de carne mal passada, beber cerveja e não deve colocar o trabalho à frente da família.

Para o cantor, a mulher ainda precisa saber fritar um ovo sem estourar a gema e fazer arroz soltinho. Ele ainda fala que a parceira perfeita não pode ser muito ciumenta, nem tímida na cama. Ele ainda enumerou regras para o convívio com ele no dia a dia.

"Tomar banho de box fechado, não usar o vaso na minha frente e, na hora do love, a sua roupa deixa que eu tiro", finalizou. "Essas são as características da minha mulher ideal. Se enquadrou no perfil? Deixe nos comentários". Na publicação, ele ainda comentou "e tem que votar no 22", fazendo referência ao número do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PL).

Nas redes, internautas reprovaram a atitude do músico. "Se existe homem mais podre do que Fernando Zor eu desconheço", escreveu uma. "Que nojo desse Fernando Zor e dessa lista dele de 'mulher ideal'. Coragem de quem se relaciona com um macho desse", disse outra.

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Retoques em imagem de santa revoltam moradores de Pirenópolis

Pirenepolinos denunciam intervenção não autorizada em imagem tombada pelo Iphan, que teve rosto modificado. Autarquia vai requisitar perícia para apurar caso

Imagem de Nossa Senhora das Dores é tombada desde 1941 e é levada às procissões em Pirenópolis

Imagem de Nossa Senhora das Dores é tombada desde 1941 e é levada às procissões em Pirenópolis (Fábio Lima / O Popular)

Moradores de Pirenópolis denunciam que a Nossa Senhora das Dores, que integra o acervo tombado da Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, foi descaracterizada após sofrer uma intervenção não autorizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A descoberta da alteração na originalidade da obra bicentenária, ocorrida na última sexta-feira (4), foi feita por fiéis que frequentavam o local. Desde então, mais de 20 queixas foram feitas à autarquia, que cobrou resposta da Diocese de Anápolis, responsável pelo templo.

Construída há quase três séculos, a Igreja Matriz de Pirenópolis e todo o seu acervo foram tombados como patrimônio nacional em 1941. Situada na Praça da Matriz, no centro histórico, a igreja é tida como cartão postal do município e palco de celebrações religiosas tradicionais, como a Festa do Divino Espírito Santo e a Semana Santa. Durante as festividades da semana, a imagem de Nossa Senhora das Dores, construída em madeira, é levada às procissões. Diante de toda a relevância à comunidade católica, não foi difícil para fiéis identificarem alterações na escultura.

Presidente da Comissão Pirenepolina de Folclore, Séfora Pina explica que a santa esteve "sumida" por cerca de um mês e reapareceu na última semana, quando um integrante Irmandade do Santíssimo Sacramento teria observado tais mudanças. "A pele dela parecia uma louça de tão limpa. Fizeram cílios, mudaram a sobrancelha, parecia até uma harmonização facial. Todos os fiéis estão indignados. Mexeram nela inteira, não é pouca coisa que fizeram. Tirou toda a característica da imagem. Todo o acervo é patrimônio, ninguém pode botar a mão assim, tinha que ser algum especialista", lamenta.

Ainda na sexta-feira, foi à igreja e registrou, em fotos, o que foi alterado. E em imagens comparativas, as diferenças são destacadas. Na obra original, havia lágrimas vermelhas, ou seja, de sangue, haja vista que a santa representa as dores de Maria quando o filho, Jesus, foi crucificado. Agora, as lágrimas são transparente e, à distância, praticamente imperceptíveis. A sobrancelha antes mais fina foi engrossada, e os cílios -- que não existiam -- foram pintados. Até mesmo a boca tem um tom mais forte, e a santa, agora, tem as bochechas coradas. "A madeira dos pés também está toda cheia de tinta", acrescenta, ao citar ainda, uma nova posição das mãos entrelaçadas.

Advogado e membro da comissão, Adriano Dourado reforça que a imagem reapareceu "totalmente descaracterizada". "Parece que fizeram uma limpeza na imagem. Ela tinha uma variação na tonalidade de cor de pele, pois a pele não é a mesma cor, sempre tem um lado mais escuro, uma mancha, e tinha essas imperfeições na pele. Agora não, está parecendo uma folha de papel. E as lágrimas vermelhas desapareceram e fizeram transparentes, como se fosse uma pedra clara. Contornaram os olhos, fizeram a sobrancelha, puseram ruge nas bochechas, passaram batom. Tem gente até duvidando que é a mesma santa. Isso é um absurdo. É um caso de polícia", pontua.

Conforme Dourado, há, ali, o crime de dano ao patrimônio histórico. "A gente mantém tanto séculos o patrimônio, e do nada vem alguém, 'imperito' (e faz isso). E o que muda? Muda a expressão dos olhos triste dela, por exemplo, mexe com o lúdico. Está uma revolta geral, só estão querendo saber quem foi o artista que tocou na imagem. Por enquanto está todo mundo calado. É uma revolta muito grande, porque a Nossa Senhora das Dores faz parte de uma das procissões mais lindas", complementa. Na sexta-feira (11), a imagem da santa sai para a procissão no Dia da Nossa Senhora das Dores. Dois dias depois, no domingo (13), estará presente na procissão de encontro com o Senhor dos Passos. Além disso, na sexta-feira Santa (18), participa da procissão do Enterro do Senhor.

Denúncias

Diante das queixas recebidas pelo Iphan, foi instaurado um processo formal para apuração do caso. Um ofício foi encaminhado na sexta-feira (4) ao bispo diocesano de Anápolis, Dom João Wilk, para prestar "esclarecimento quanto à pintura da imagem sem autorização do Iphan e sem acompanhamento de técnico restaurador habilitado". O documento diz ainda que a conservadora-restauradora de bens culturais móveis e técnica da autarquia fez vistoria na Igreja Matriz em março e "não foi informada da necessidade de restauro da referida peça".

"A seriedade do ocorrido requer medidas céleres para contenção do agravamento do estado de preservação da referida imagem. A preocupação com a pintura sem acompanhamento técnico se reforça pela importância da imagem e por ser um bem importante para a comunidade Católica de Pirenópolis", destaca. Foi dado um prazo de 15 dias para manifestação da Diocese, além da apresentação de um cronograma com ações previstas para recuperação da imagem, "que garantam a reparação dos danos identificados."

Conforme o superintendente do Iphan em Goiás, Gilvane Felipe, após o prazo, será aberto um processo fiscalizatório, "com lavratura de auto de infração e demais medidas legais cabíveis". Ele conta que estará em Brasília nesta segunda-feira (7) onde será requisitada a vinda de especialista para fazer "uma verificação completa a minuciosa". "Adulterar um bem tombado pelo Iphan é crime, sujeito a multa e outras penalidades", diz. A autarquia também vai apurar se houve alteração em outras imagens, como, conforme Séfora foi informada, de São Sebastião e Senhor Morto.

A reportagem esteve na Igreja Matriz neste domingo (6) e confirmou que as alterações estavam presentes na santa, disposta no altar. No local, um funcionário rechaçou as denúncias e alegou que nada foi feito com a imagem. Conforme ele, a escultura foi apenas limpa, já que, com as intervenções no espaço, teria acumulado poeira. Caracterizou ainda a situação como boato de um grupo pequeno.

Ainda neste domingo (6), a reportagem entrou em contato com o padre Augusto Gonçalves, pároco de Pirenópolis, por meio de mensagem de texto e ligação. Também foi deixado um número para contato na recepção do museu da igreja. Até o fechamento desta edição, contudo, não obteve retorno. Também não foi possível falar com a Diocese de Anápolis. As fontes relataram que, conforme informado pelo mesmo, o padre não sabia das alterações na imagem.

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Mulher que negou assento a criança em avião ganha mais de 700 mil seguidores; polêmica rende memes e até propaganda

No vídeo gravado pela mãe do menino, ela reclama que Jeniffer não aceitou trocar de lugar com seu filho que, segundo ela, estava com medo e iria se acalmar ao sentar na janela

Modificado em 05/12/2024, 20:06

Mulher que negou assento a criança em avião ganha mais de 700 mil seguidores; polêmica rende memes e até propaganda

Uma polêmica em um voo fez a administradora de empresas Jeniffer Castro viralizar nas redes sociais, nesta quarta-feira (4), após aparecer em um vídeo depois de recusar trocar de assento com uma criança. O pedido havia sido feito pela mãe da criança, que também gravou as imagens com críticas à Jeniffer.

A filmagem gerou repercussão na internet e fez com que a passageira ganhasse mais de 650 mil seguidores no Instagram até esta quinta-feira (5) e algumas contas fakes com o seu nome, uma delas traz a mensagem: "Quer sentar na janelinha? - Pague!".

No vídeo, a mãe reclama que Jeniffer não aceitou trocar de assento para que a criança, que estava com medo, pudesse se sentar na janela e se acalmar.

"Ela não quis trocar com a criança que está nervosa. Só porque não quer trocar de lugar. Perguntei se ela tem alguma síndrome, alguma coisa. Se ela tivesse algum problema, a gente entenderia. Você não tem empatia com as pessoas", disse a mãe da criança do vídeo.

Apesar das críticas, a jovem não respondeu à mãe e apenas perguntou se estava sendo filmada. Mesmo assim, o registro parou em outras plataformas como X (antigo Twitter) e Instagram, onde internautas reagiram à situação.

Jennifer Castro se pronunciou na internet sobre a situação. Segundo a administradora, a família da criança tinha um assento similar ao dela, mas queriam que ela trocasse de poltrona.

Ele [a criança] estava chorando, porque queria o meu assento. A família tinha assento na janela, mas ele queria o meu e eu não troquei", escreveu, ao responder comentários no TikTok.

Uma hashtag está circulando em defesa à administradora: #TODOSCOMJENIFFERCASTRO.

Nas redes sociais, a maioria dos usuários defendeu Jennifer, que se mostrou firme ao não abandonar seu assento e, principalmente, não responder às ofensas da mãe. Outras pessoas, contudo, defendem a mãe e afirmam que o que Jennifer fez é desumano.

Diversos memes também foram postados por usuários, ironizando a situação atípica vivida pela jovem passageira.

Para aproveitar a viralização do caso, a multinacional Amazon compartilhou um trecho do filme "As Trambiqueiras" com uma cena semelhante à vivida por Jennifer no avião.

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Sem Maiara e Maraisa e Henrique e Juliano, legado de Marília Mendonça será celebrado em São Paulo

No meio de polêmicas, show será realizado neste sábado (5), no Allianz Parque, em São Paulo. Alok, Jão, Ludmilla, Luísa Sonza, Xamã e Murilo Huff são algumas das atrações confirmadas

Modificado em 04/11/2024, 08:59

Marília Mendonça: em meio a polêmica, Rainha da Sofrência ganha tributo em show em São Paulo

Marília Mendonça: em meio a polêmica, Rainha da Sofrência ganha tributo em show em São Paulo (WILL DIAS / AgNews)

Mesmo após sua precoce partida, o legado da goiana Marília Mendonça (1995-2021) segue vivo, suas músicas ressoando como hinos de amor, dor e superação. Suas letras, sinceras e profundas, continuam embalando as histórias de uma geração que encontrou nela uma voz autêntica no sertanejo. Neste sábado (5), o Allianz Parque, em São Paulo, será palco de um emocionante tributo a sua obra, reunindo grandes nomes da música para celebrar a Rainha da Sofrência. No entanto, a ausência de figuras importantes, como Maiara e Maraisa e Henrique e Juliano, será sentida, já que acompanharam Marília desde o início de sua trajetória.

A primeira notícia sobre o tributo This Is Marília, organizado pelo Spotify, provocou polêmica devido ao fato de que os nomes mais esperados da programação decidiram recusar o convite. A situação se intensificou quando a família da cantora deixou de seguir Maiara e Maraisa nas redes sociais, resultando em trocas de acusações que abalaram a relação entre elas. Em uma nota enviada à imprensa, elas explicaram a ausência. "Somos fortes e conseguimos suportar muitas dores, mas sobre essa ainda não nos sentimos capazes. Perdão, ainda temos uma ferida aberta e estar nesse palco, olhar para o lado e não ver a Marília é algo acima do suportável para nós", diz o comunicado.

O local da apresentação foi um dos principais motivos para Maiara e Maraisa não participarem da festa. Três semanas antes da morte de Marília, elas haviam se reunido no estádio para anunciar as novidades da turnê Festa das Patroas, com a qual estavam planejando rodar o Brasil em 2022 com uma super produção. "Tem muita gente questionando nossa ausência. Para quem não sabe, foi no Allianz que lançamos a tour, foi lá que sonhamos subir as três no palco e seria lá que iríamos realizar o projeto de nossas vidas", disse a dupla na nota. "Não temos dúvida que será um evento lindo e terá todo nosso apoio", completou sobre o tributo.

Os fãs também questionaram a ausência de Henrique e Juliano na homenagem. A dupla, quando já era famosa, foi a responsável por apresentar Marília para o grande público. Juntos, eles gravaram a canção Flor e o Beija-Flor, com participação da cantora, em 2016, e que soma mais de 658 milhões de visualizações no YouTube. Os irmãos afirmaram que não participariam do evento, pois todas as homenagens, segundo eles, foram feitas em vida. "É isso o que realmente importa", informou a assessoria dos cantores. Em outras entrevistas, quando questionados sobre o assunto, Henrique ainda reforçou que eles "não estavam confortáveis em fazer parte disso".

Mais uma falta sentida pelos fãs foi de Hugo e Guilherme. Uma das últimas participações especiais feitas por Marília em um trabalho de outro artista foi no registro do DVD da dupla. Em setembro de 2021, eles gravaram a canção Mal Feito. "A gente quis entender melhor sobre o evento, até por ser esse um momento de dor para quem conviveu com ela. Além disso, em nenhum momento a negativa em participar pode ser avaliada como falta de amor a Marília. Inclusive, nos colocamos à disposição de fazer, mesmo com aperto no peito, infelizmente nossa resposta foi dada num prazo impossível de se adequar aos tempos do evento", diz o comunicado postado nas redes sociais.

Programação

"Meu coração está explodindo de emoção, estou ansiosa, emocionada, desde a arrumação de malas, os preparativos, vai ser lindo, será a primeira homenagem que o Leo vai assistir para a mamãe. Vamos celebrar a vida, o legado que foi deixado. Muita gratidão com os fãs e artistas que vão participar da festa. Só alegria para a Marília Mendonça", postou nas redes sociais a dona Ruth, mãe da cantora. Na programação estão escalados Alok, Jão, Ludmilla, Luísa Sonza, Luiza Martins, Murilo Huff, Péricles, Xamã, Yasmin Santos, Luan Pereira, Marcos e Belutti, Tierry. Zé Neto e Cristiano estavam na lista, mas cancelaram depois do acidente de Zé Neto.

Um dos shows mais aguardados do tributo é o do goiano Murilo Huff. Marília e o artista tiveram um relacionamento que durou quase cinco anos, entre 2017 e 2021. Eles oficializaram o namoro apenas em 2019. Juntos, eles têm um filho, Leo, de 4 anos. Ele, que começou a carreira como compositor, teve duas letras gravadas pela Rainha da Sofrência: Transplante, em parceria com Bruno e Marrone, e Bem Pior que Eu. "Vai ser um momento muito especial, sem dúvida, ela é digna e merecedora de todas as homenagens possíveis que a gente puder fazer e vai ser com certeza um dia emocionante, estou muito feliz em fazer parte", disse o artista em entrevista ao jornal, durante o lançamento do Caldas Country 2024.

Murilo também aproveitou para falar da importância do legado de Marília na música. "Ela foi a maior artista que o sertanejo já viu", destaca. Os números comprovam isso facilmente. No Spotify, a Rainha da Sofrência foi a primeira artista brasileira a alcançar mais de 10 bilhões de streams na plataforma e a única a ser a mais escutada por três anos consecutivos, de 2019 a 2022. Além disso, mais de 450 milhões de horas de músicas na sua voz foram ouvidas desde 2014. O hit Leão, em parceria com Xamã, por exemplo, permaneceu mais de 500 dias consecutivos no top 200. Já no YouTube, ela teve mais de 20 bilhões de visualizações.

"A Marília não somente elevou o sertanejo a outro patamar, como escancarou as portas para nós mulheres. Mudou a cena, uniu estilos, uniu pessoas, falou o que quis e fez história. A genialidade dela, na minha opinião, foi fazer isso, sem saber que estava fazendo. Ela foi humilde a ponto de transformar o cenário musical, e nunca, nem por um segundo, se gabar por isso", ressalta a cantora Luiza Martins. "Minha amiga, confidente, conselheira e a maior inspiração musical e profissional. O sentimento que predomina é o de gratidão, por ter visto de perto esse meteoro/acontecimento/evento, passar pela terra. Me sinto honrada por homenageá-la", complementa.

Carreira

Natural de Cristianópolis, a 90 km de Goiânia, Marília Mendonça nasceu no dia 22 de julho de 1995. Desde muito jovem, demonstrou um amor pela música que a levaria a se tornar uma das maiores cantoras do Brasil. Sua carreira começou de forma tímida, com apresentações em festas e pequenos eventos locais, mas logo chamou a atenção de produtores e empresários. Em 2015, lançou seu primeiro álbum de estúdio, que trouxe o sucesso Infiel e Alô Porteiro. Em 2019, ela ganhou o Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Sertaneja com Em Todos os Cantos. No dia 5 de novembro de 2021, ela morreu vítima de um acidente aéreo. Com o trabalho póstumo Decretos Reais, a cantora venceu novamente o Grammy, em 2023. Uma série de projetos ainda devem ser lançados nos próximos anos. A Rainha da Sofrência deixou registrada quase 100 músicas inéditas que não foram gravadas e a mãe da artista revelou que a história da artista ficará eternizada em um filme.

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Revolta do Goiás contra árbitro marca derrota em Santos

Clube esmeraldino ficou indignado com pênalti marcado para o Santos, lance que decidiu o jogo a favor do Peixe. Alviverde segue na zona de rebaixamento

Modificado em 19/09/2024, 00:37

Em disputa entre Joaquim (caído) e Lucas Halter (3), árbitro marcou pênalti para o Santos contra o Goiás

Em disputa entre Joaquim (caído) e Lucas Halter (3), árbitro marcou pênalti para o Santos contra o Goiás
 (Fernanda Luz/AGIF/Folhapress)

Indignação e revolta marcaram a reação do Goiás à derrota para o Santos, por 4 a 3, neste domingo (9), na Vila Belmiro, pela 14ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Os esmeraldinos trocaram o sentimento de euforia, após reação diante do Peixe ao empatar uma partida em que ficou perdendo por dois gols de diferença em dois momentos, por ira com a arbitragem de Bruno Arleu Araújo, que assinalou pênalti de Lucas Halter sobre Joaquin nos acréscimos do 2º tempo.

O Goiás entende que não foi a primeira vez que Bruno Arleu Araújo prejudicou a equipe e criticou a forma como a CBF lida com as punições aos árbitros que cometem erros no futebol brasileiro. O vice-presidente de futebol do Goiás, Harlei Menezes, fez um protesto endereçado ao presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, e nem quis dizer o nome do árbitro na Vila Belmiro.

"Esse cidadão que apitou o jogo aqui, que não merece ter o nome mencionado pela presidência do Goiás, vai para a casa dele, vai apitar a próxima rodada e, se tomar um ganchinho, é um ganchinho desses, nível de CBF, que conhecemos bem. E nós não, nós vamos para casa, lamber as feridas e reorganizar todo um trabalho para poder seguir nesse campeonato que, sabemos, infelizmente, está sem credibilidade", destacou.

Em situação ruim na tabela, o Goiás precisava de uma vitória sobre o Santos para sair da zona do rebaixamento e se afastar dela. No intervalo, o time esmeraldino já perdia por 3 a 1. Só que, com mudanças feitas pelo técnico Armando Evangelista, o time melhorou e buscou o empate, inclusive com um gol do estreante João Magno.

O empate, após escalada de uma situação difícil, seria um prêmio pela persistência da equipe. Só que o time esmeraldino deixou a Vila Belmiro com um sentimento muito pior.

A derrota não foi o ponto principal para explicar a posição do clube, mas a forma como ela aconteceu. No pênalti marcado por Bruno Arleu Araújo, houve disputa de ombro entre Lucas Halter e Joaquim, em bola alçada para a área. Depois da marcação, o árbitro de vídeo chamou o juiz principal para analisar o lance no vídeo e, após consulta, o árbitro confirmou a decisão que tinha tomado no campo.

Apesar das duras críticas feitas pela diretoria do clube, o sentimento que fica no Goiás é que a reclamação tem pouco efeito. O vice de futebol do clube disse que o assunto sobre o lance que resultou na vitória do Santos será comentado e debatido no fim de semana, mas será esquecido e novos erros voltarão a acontecer. "Isso deixa a gente cada vez mais enojado do que se tornou o futebol brasileiro", disse Harlei.

Lance semelhante

Após o pênalti controverso convertido por Mendoza, que selou o resultado em 4 a 3 para o Santos, um lance semelhante aconteceu no último minuto da partida. O meia Guilherme Marques cobrou escanteio e Messias bloqueou a aproximação de João Magno, que se deslocava para cabecear a bola. A comissão técnica e os jogadores reservas cobraram a revisão do lance, mas o árbitro encerrou a partida logo depois.

O empate na Vila Belmiro não seria suficiente para que o time esmeraldino deixasse a zona do rebaixamento, mas, além de deixar o Goiás mais perto da 16ª colocação, também impediria que um concorrente direto abrisse vantagem.

O Goiás volta a campo só no dia 17 de julho (segunda-feira), quando encara o Atlético-MG na Serrinha. O time esmeraldino ainda enfrenta Cruzeiro (fora), Grêmio (casa), Fortaleza (casa) e América-MG (fora) até o fechamento do 1º turno deste Brasileirão.