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Jornalista Mariana Martins desabafa após infecção ao trocar silicone

Modificado em 17/09/2024, 17:24

Jornalista Mariana Martins desabafa após infecção ao trocar silicone

(Reprodução Instagram)

A jornalista Mariana Martins usou as redes sociais para relatar uma infecção que sofreu após uma cirurgia de troca de prótese de silicone. A problema, segundo ela, foi causado por uma micobactéria, uma bactéria microscópica. Mariana relatou aos seguidores que denunciou o hospital onde o procedimento foi realizado para a vigilância sanitária de Goiânia.

Muito emocionada, a jornalista conta que, após momentos de dor e incertezas, precisou fazer uma nova cirurgia a um mês do casamento. "Infecção é algo que ninguém espera, principalmente em uma cirurgia estética, que você escolhe fazer para melhorar alguma parte do seu corpo", lamentou.

Segundo o relato de Mariana, trata-se de uma bactéria mais resistente que prolifera em ambiente hospitalar. "Importante dizer que o que aconteceu comigo não foi erro médico. O resultado ficou lindo. Eu gostei muito. O que aconteceu comigo foi uma infecção que estava no ambiente hospitalar", destacou a jornalista, que denunciou hospital à Vigilância Sanitária.

De acordo com o médico infectologista Marcelo Daher, as micobactéria podem envolver praticamente qualquer tecido, órgão ou sistema do corpo humano, e é mais frequente o acometimento na camada interna da pele. O tratamento é longo, segundo Marcelo, "um tempo maior do que o habitual para infecções".

A transmissão da micobactéria MCR pode estar relacionada ao processo de esterilização e reprocessamento dos instrumentos e aparelhos utilizados em procedimentos invasivos, como cirurgias plásticas. Segundo Daher, o período de incubação da bactéria pode variar de duas semanas a 12 meses.

Geral

Mulher que morreu após cirurgia plástica economizou e fez consórcio para procedimento que era o sonho dela, diz marido

Velório e sepultamento do corpo de Cristina aconteceram em um cemitério de Itaberaí, no noroeste de Goiás, nesta terça-feira (25)

Modificado em 27/03/2025, 10:49

Cristina Rocha da Silva tinha 46 anos (Reprodução/Rede social)

Cristina Rocha da Silva tinha 46 anos (Reprodução/Rede social)

O marido de Cristina Rocha da Silva, de 46 anos, que morreu após realizar cirurgias plásticas em um hospital de Goiânia, disse que a mulher havia economizado e feito um consórcio para realizar o procedimento. Em entrevista à TV Anhanguera, Diogo Domingos contou a cirurgia era o sonho da esposa.

Era o sonho dela fazer esse procedimento. Foram alguns anos juntando dinheirinho, fazendo consórcio, trabalhando e fazendo economia", disse.

O marido de Cristina contou também que tentou socorrer a esposa, e que o médico havia orientado ele a fazer massagem até a ambulância chegar.

Desesperador ver a esposa naquela situação. O médico orientou a fazer a massagem até a ambulância chegar, a gente tentou, e a ambulância chegou e tentou também. Já não tinha o que fazer", disse Domingos.

Entenda o caso

Segundo a polícia, Cristina Rocha havia realizado a cirurgia no último sábado (22), e na madrugada desta segunda-feira (25) a filha da chefe de serviços gerais a encontrou desacordada em sua casa.

O procedimento teria sido feito em um hospital localizado no Setor Universitário, em Goiânia. A reportagem entrou em contato por e-mail com o Hospital Goiânia Leste, onde o médico que realizou o procedimento trabalha, nesta quinta-feira (27), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Uma amiga e vizinha da vítima, Brenda Alves, contou ao g1 que Cristina recebeu alta hospitalar no domingo (23). Ao chegar em sua casa, reclamou de muitas dores no abdômen e falta de ar.

O velório e o sepultamento do corpo de Cristina aconteceram em um cemitério de Itaberaí, no noroeste de Goiás, nesta terça-feira (25).

Investigação

O delegado responsável pelo caso, Anderson Pimentel, está investigando se a causa da morte foi devido o procedimento cirúrgico realizado pelo médico Dagmar João Maester.

Eu estou preferindo evitar ainda chegar ao profissional médico, pelo seguinte, eu preciso ter informações para saber se a morte foi causada ou se ela tem uma correlação direta ou indireta com esse procedimento", disse o delegado.

A reportagem entrou em contato com o advogado do médico, Wendell do Carmo Sant' Ana, que disse em nota que por enquanto não se manifestará para falar sobre o caso.

Teve perícia na qual retrata a inexistência de culpa e nexo de causalidade entre a conduta médica e o óbito. No mais os processos estão em segredo de Justiça, por consequência não podemos prestar maiores informações", disse.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou que "todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas pelo Cremego ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico."

Processos envolvendo Dagmar João

A reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) nesta terça-feira (25) a fim de obter informações em relação à tramitação dos processos envolvendo o médico em Goiás.

A assessoria de imprensa do TJ respondeu à reportagem que os processos estão correndo normalmente e que dois deles se encontram em segredo de justiça.

Já sobre a processo 5213761-73.2025.8.09.0051, ele teve início em 20/03/2025 no sistema Projudi", esclareceu o órgão.

Conforme o tribunal, na última quinta-feira (20), o processo foi distribuído para a juíza Lívia Vaz da Silva, da 6ª UPJ Varas Cíveis de Goiânia.

Geral

Mulher de 46 anos morre após fazer cirurgias plásticas, em Goiânia, diz delegado

Segundo polícia, paciente morreu três dias depois de fazer procedimento em um hospital da capital. Médico ainda não é investigado sobre o caso, mas responde por outras mortes na Justiça

Modificado em 25/03/2025, 19:25

PC relatou que Cristina Rocha da Silva foi encontrada desacordada em sua casa pela filha

PC relatou que Cristina Rocha da Silva foi encontrada desacordada em sua casa pela filha (Reprodução/Redes Sociais)

Uma mulher de 46 anos morreu após fazer cirurgias plásticas em um hospital de Goiânia. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), a chefe de serviços gerais Cristina Rocha da Silva, de 46 anos, foi encontrada pela filha desacordada em sua casa, na madrugada de segunda-feira (25).

O delegado Anderson Pimentel investiga se a causa da morte foi em decorrência do procedimento cirúrgico feito nela pelo médico Dagmar João Maester.

Eu estou preferindo evitar ainda chegar ao profissional médico, pelo seguinte, eu preciso ter informações para saber se a morte foi causada ou se ela tem uma correlação direta ou indireta com esse procedimento", disse o delegado.

Ao DAQUI , o advogado do médico, Wendell Santana, disse que por enquanto não se manifestará sobre o caso.

Em razão do sigilo médico não podemos, ao menos por agora, prestar maiores informações sobre os fatos em tela", respondeu a defesa do médico.

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O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), por nota, informou que "não tem conhecimento" da morte da paciente atendida pelo médico Dagmar João Maester (veja íntegra da nota ao final desta reportagem).

O delegado acrescentou que nestes casos são realizadas perícias complementares para se confirmar a causa exata da morte. Se "foi efetivamente a parada cardiorrespiratória, se foi por outro fator endógeno, pré-existente, ou se foi causado por uma causa exógena, ou seja, externa e não inerente à vontade da vítima".

A Polícia Técnico-Científico Morte informou ao DAQUI que a causalidade da morte será esclarecida por exames de anatomopatológico e toxicológico. O prazo para o laudo cadavérico é de 10 dias.

"Exames estes a serem realizados pelo Instituto de Criminalística da Polícia Científica de Goiás", emendou a polícia.

Entenda

A polícia relatou que Cristina Rocha da Silva realizou a cirurgia plástica no sábado (22). O procedimento teria sido feito em um hospital localizado no Setor Universitário, em Goiânia. O nome da unidade não foi divulgado e, por isso, a reportagem não conseguiu um posicionamento sobre o caso.

Uma amiga e vizinha da vítima, Brenda Alves, contou ao g1 que Cristina recebeu alta hospitalar no domingo (23). Ao chegar em sua casa, reclamou de muitas dores no abdômen e falta de ar. Na segunda-feira, ela foi encontrada desacorda pela filha na casa dela.

O DAQUI entrou em contato com o Corpo de Bombeiros de Goiás (CBM-GO) para obter informações se uma equipe atendeu a ocorrência, o que foi negado. A corporação indicou que o atendimento foi feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A reportagem não conseguiu contato com o órgão.

Outros casos envolvendo o médico

Anderson Pimentel recordou que o cirurgião plástico Dagmar João Maester se tornou réu pela morte de uma idosa que fez uma mamoplastia, abdominoplastia e lipoescultura no Hospital Goiânia Leste, em Goiânia, em abril de 2023.

Sobre esse caso, em outubro do mesmo ano, a Justiça acatou uma denúncia contra ele. Maester foi acusado de negligência médica. Com a morte da idosa, ele foi investigado por suspeita de causar a morte de seis pacientes.

De acordo com as investigações, as mortes ocorreram em decorrência de intervenções clínicas em pacientes de Goiás, Maranhão e Distrito Federal. O processo tramita no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).

No caso da idosa, o laudo pericial indicou a causa da morte como "alterações biopatológicas relacionadas com procedimento cirúrgico", o que teria ocasionado um tromboembolismo pulmonar.

Demais mortes supostamente causadas pelo médico Dagmar João Maester:

  • Em fevereiro de 2022, a vereadora de Açailândia Robenha Maria Sousa Pereira, de 43 anos, morreu após ter feito abdominoplastia, lipoescultura e mastopexia nos seios em um hospital de Imperatriz (MA).
  • Em março de 2022, a assessora parlamentar Patriciana Nunes Barros, de 36, também morreu após passar por procedimentos cirúrgicos de abdominoplastia e uma cirurgia de prótese nas mamas.
  • Em março de 2010, a servidora pública do Ministério das Cidades, Kelma Macedo Ferreira Gomes, de 33 anos, passou por uma lipoaspiração, implante de prótese de silicone nos seios e abdominoplastia, mas no dia seguinte teria passado muito mal.
  • Em 2001, outras duas pacientes também teriam sido vítimas após realizarem procedimentos estéticos em Goiás, com o mesmo médico.
  • Na época, o cirurgião chegou a ser suspenso por 30 dias do exercício profissional. Depois desse período, ele retomou as atividades.

    Íntegra da nota do Cremego (25/03/2025)

    O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) não tem conhecimento deste caso (morte da paciente). Todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas pelo Cremego ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico.

    Geral

    Justiça determina intervenção pelo governo estadual na saúde municipal em Goiânia

    Desembargadores acatam pedido feito pelo Ministério Público e autorizam que interventor atue na rede municipal até o final do ano, quando acaba o mandato do prefeito Rogério Cruz. Na mesma decisão, magistrados decidiram que prefeito eleito Sandro Mabel, após tomar posse, terá 90 dias para apresentar um plano de gestão para solucionar problemas listados pelo MP.

    Modificado em 09/12/2024, 22:01

    Relator do processo, desembargador Jeronymo Pedro Villas Boas votou a favor da intervenção na saúde municipal e foi acompanhado pelos colegas no órgão especial do TJ-GO

    Relator do processo, desembargador Jeronymo Pedro Villas Boas votou a favor da intervenção na saúde municipal e foi acompanhado pelos colegas no órgão especial do TJ-GO (Reprodução)

    O órgão especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) determinou que o governo estadual intervenha na gestão da rede municipal de saúde em Goiânia. Em sessão extraordinária na tarde desta segunda-feira (9), o colegiado de desembargadores aprovou pedido feito na sexta-feira (6) pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) por meio da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) após o agravamento de uma crise financeira e de gestão na saúde municipal que culminou nos últimos dias com a decretação da prisão do então titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Wilson Pollara, e na permanência por apenas sete dias de sua substituta, Cynara Mathias.

    O relator do processo no órgão especial, o desembargador Jeronymo Pedro Villas Boas, ao manifestar seu voto favorável à intervenção, afirmou que a crise ganhou uma tonalidade dramática e que a atual gestão do município se mostrou totalmente ineficiente e sem a devida proatividade e vigilância necessárias quanto aos problemas enfrentados pelos pacientes que demandam de atendimento na saúde pública. Ainda segundo Jeronymo, conforme se aproxima o período de fim de ano, com as festividades do Natal e do réveillon, é fato que o atendimento na saúde pública se agrava ainda mais.

    Os desembargadores decidiram que a intervenção deve durar até o dia 31 de dezembro, quando vence o mandato do atual prefeito, Rogério Cruz (SD). Com isso, o prefeito eleito Sandro Mabel (UB) poderá nomear um novo secretário municipal de saúde e terá total autonomia na gestão da rede municipal. Entretanto, o colegiado votou para que 90 dias após a posse Mabel apresente dentro do processo judicial um relatório das ações adotadas e um plano de gestão para solucionar o déficit no atendimento denunciado pelo MP-GO.

    O TJ-GO determinou também que o titular da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) de Goiânia, Cleyton Menezes, faça em 24 horas após a notificação o cadastramento do interventor nomeado e seus auxiliares no sistema municipal de ordenação de despesas. Ainda seguindo o voto do relator, o colegiado informou que os pagamentos a serem efetuados pelo interventor aos fornecedores e prestadores de serviço após diálogo com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJ-GO.

    Ao voltarem a petição do MP-GO, os desembargadores não especificam como se dará a intervenção. Na apresentação do pedido, o titular da PGJ, procurador Cyro Terra, disse que caberá ao governador Ronaldo Caiado (UB), por meio de decreto, apresentar estes detalhes. Na sexta-feira, o governo estadual afirmou que só se manifestaria a partir da decisão judicial.

    A subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MP-GO, Fabiana Lemes Zamalloa do Prado, defendeu durante a sessão do órgão especial a petição feita pela PGJ e disse que "situações excepcionais exigem respostas excepcionais". "E estamos diante de uma situação excepcionalíssima", comentou.

    Segundo ela, a rede de saúde está em uma situação de falência no município sem que haja outras possibilidades de soluções, que já não tenham sido buscadas pelo MP-GO. Provocada pelo presidente do TJ-GO, desembargador Carlos Alberto França, a subprocuradora afirmou que o pedido foi feito faltando 20 dias para o fim da gestão porque foi tentado "ao máximo e no limite" garantir a autonomia do atual gestor.

    Em defesa do prefeito, o procurador geral do Município, José Carlos Ribeiro Issy, disse que a intervenção significa uma ruptura institucional com a perda da autonomia da prefeitura em gerir uma área que pela Constituição Federal é de sua responsabilidade e que cabe ao Judiciário zelar pelos princípios democrático. Sobre o descumprimento de decisões judiciais alegadas pelo MP-GO, ele justificou dizendo que o município apenas entrou com recursos judiciais garantidos pela legislação e que inclusive conseguiu decisões favoráveis posteriormente.

    José Carlos comentou que devido à realidade atual das finanças municipais os problemas enfrentados pela saúde pública não serão resolvidos "em período tão curto", "ainda mais por alguém que não tenha conhecimento do sistema do município de Goiânia como um todo". O procurador municipal também informou que no fim de semana o prefeito procurou representantes da comissão de transição criada após as eleições municipais para que Mabel indicasse nomes que pudessem acompanhar mais de perto e mais ativamente da gestão da saúde nestes últimos dias de dezembro.

    Geral

    Minigite já matou 26 este ano em Goiás

    Modificado em 17/09/2024, 17:25

    Minigite já matou 26 este ano em Goiás

    (Divulgação)

    Foram registrados 26 mortes por meningite em Goiás, além de 135 casos confirmados da doença somente em 2024, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES-GO). Conforme a pasta, a vacinação adequada contra a meningite diminui a chance de casos graves e óbitos.

    A meningite é um processo inflamatório que atinge as meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal e especialistas alertam que a doença evolui rápido. Ela pode ser causada por diferentes agentes, como bactérias, vírus, fungos e parasitas, segundo a SES-GO.

    Entre os sintomas de meningite estão: febre, fadiga, dor de cabeça, rigidez da nuca, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz), irritabilidade, confusão mental, vômito em jato e outros.

    Em 2023, o Estado confirmou 214 casos de meningite, com 43 mortes registradas.
    A pediatra do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap), Nádhya Khouri, alertou que a doença evolui de maneira rápida e pode provocar a morte em apenas quatro dias.

    Sintomas

    "As primeiras manifestações da doença são leves como, mal-estar, dor de cabeça, vômito ou até sintomas gripais. Depois que o quadro começa a se agravar, em cerca de dois dias, a criança começa a mudar o comportamento, fica irritada, tem várias crises de vômito, não consegue encostar o queixo no pescoço. Nesse caso, começa a ter complicações no sistema nervoso central.Então, no quarto dia de sintomas, pode surgir convulsões, perda do estado e evoluir para uma morte", diz.

    A especialista diz que o vírus ou a bactéria que causa a inflamação consegue acessar a camada que protege o cérebro. "Quando a pessoa tem essa infecção que consegue romper essa barreira protetora, há a infecção toda do encéfalo. Por isso a doença tem tantos sintomas neurológicos."

    O tratamento é feito com antibiótico e antiviral. A partir de um exame que colhe parte de um líquido que envolve meninges, chamado liquor, os médicos vão definir qual será o tratamento mais adequado.

    Conforme especialista, há casos em que a criança vence a doença, mas continua com sequelas, como perda do movimento de alguns membros do corpo, falta de memória e convulsões.
    A pediatra explica que tanto crianças como adultos podem ser infectados pela doença, que é transmitida a partir da saliva de pessoa para pessoa, método parecido com a transmissão da Covid-19. De acordo com a SES, o Calendário Nacional de Vacinação possui cinco vacinas que protegem contra a meningite e outras doenças causadas pela bactéria para crianças e adolescentes.