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22 cidades de Goiás registram menos chuvas

O município de Posse, no Nordeste goiano, foi o que mais sofreu, recebeu só 36% da precipitação aguardada para o mês de fevereiro. Cenário preocupa porque seca se aproxima

Modificado em 19/09/2024, 00:16

Previsão é que chuvas comecem a perder intensidade neste mês de março

Previsão é que chuvas comecem a perder intensidade neste mês de março (Wildes Barbosa / O Popular)

Apesar das fortes chuvas que atingiram Goiás em fevereiro, ao menos 22 municípios sofrem com precipitação bem abaixo do previsto pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). O cenário é visto como preocupante, pois o período de seca se aproxima, e a expectativa é que as chuvas demorem mais a voltar devido ao fenômeno El Niño, que deve retornar em 2023. A partir de março, a previsão é que as chuvas comecem a perder intensidade, o que deve se acentuar a partir de abril.

Conforme o Monitor de Secas, que acompanha a problemática climática em 24 das 27 unidades federativas, a maior parte do estado registra seca, especialmente na região Centro-Sul. A tendência é que a situação permaneça assim, ainda mais diante da falta de chuvas que caem em pouco volume, mas em maior quantidade de dias. "As chuvas estão se comportando em forma de tempestade. Não é uma chuva de qualidade", afirma André Amorim, gerente do Cimehgo.

O meteorologista aponta que a tendência para Goiás, assim como todo o restante do País, é permanecer em um cenário mais seco. "Nos últimos 10 anos, até um pouco mais, verificamos uma diminuição no volume da chuva. Quando é período chuvoso, não chove corretamente. Então, na seca sofre mais", aponta.

Conforme levantamento do POPULAR , dentre os municípios registrados pelo órgão estadual o que mais sofreu com a falta de volume de chuva em fevereiro foi Posse, no Nordeste goiano. Dos 192 milímetros (mm) esperados, foram apenas 69 mm, o que representa 35,94%. Somam à lista de média abaixo do esperado para o mês os municípios de Aragarças, Aruanã, Caldas Novas, Catalão, Ceres, Cidade Oriental, Cristalina, Edéia, Flores de Goiás, Formosa, Goiás, Iporá, Luziânia, Matrinchã, Monte Alegre de Goiás, Morrinhos, Novo Gama, Pirenópolis, Porangatu, São Domingos e Silvânia.

Por outro lado, outros 10 municípios sofrem com volume de chuva acima da previsão para fevereiro. A situação ocorre principalmente em Rio Verde e Jataí, na região Sudoeste, que tiveram pancadas de chuva em um curto período de tempo, registrando o maior valor registrado nos últimos dez anos. Só Rio Verde recebeu 384 mm, sendo o aguardado de 211 mm, o que representa aumento de 81,99%. No dia 26, o dia com maior volume do mês, foram 51 mm. Já Jataí, que tinha previsão de 236 mm, recebeu 293 mm de chuva, alta de 24,15%.

O cenário se repete em Anápolis, que recebeu 286 mm em fevereiro, ante os 233 mm esperados. O número aponta aumento de 22,75%. A chuva em formato de tempestade que atingiu o município no dia 12 de fevereiro inundou ruas, deixou pessoas ilhadas e arrastou carros e motos. Uma ponte chegou a desabar entre o Setor Flamboyant e Bairro de Lourdes. À época, conforme noticiado pelo POPULAR , choveu em 2 horas o que era previsto para três dias, o que tem sido vivenciado em outros municípios, como Águas Lindas, Cachoeira Alta, Ipameri, Mineiros, Pires do Rio, São Miguel do Araguaia e São Simão. As cidades do interior goiano englobam a lista daquelas com chuva acima da média esperada para fevereiro.

O problema de formação de tempestades também tem sido visto em Goiânia, como no último dia 21, quando grande volume de chuva em pouco tempo inundou a região do Zoológico, no Setor Oeste, fazendo com que os pedalinhos do Lago das Rosas fossem levados pela enxurrada até a Avenida Anhanguera. A capital goiana, no entanto, ficou com a precipitação mensal dentro da média do Cimehgo. Para André, mesmo com estragos advindos de tempestades, foi boa a quantidade de chuva para Goiânia.

Estiagem maior

Mesmo com as grandes quantidades de chuva que caíram em ao menos 10 municípios, o período de estiagem deve ser mais prolongado neste ano, analisa o gerente do Cimehgo, André Amorim. Rio Verde, por exemplo, que teve a maior média para o mês de fevereiro, tem baixa previsão para chover em março, quando se inicia a época de seca no Cerrado goiano.

Segundo o meteorologista, este cenário de alternância tem sido causado principalmente pelo fenômeno climático La Ninã, que causa chuvas irregulares e concentradas, além da seca. E, agora que o fenômeno começa a perder intensidade, o período de estiagem se aproxima. Com a expectativa do retorno do fenômeno El Ninõ, a seca deve ser mais intensa e duradoura. "A chuva deve parar mais cedo e voltar mais tarde", resume.

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Fotógrafa goiana obtém remédio fora da lista do SUS após batalha na Justiça

Convivendo com esclerose múltipla recorrente, uma doença neurológica progressiva, Maria Francisca da Silva Santos conquista direito a medicamento de alto custo considerado um dos mais eficazes para sua condição

Chica Fotógrafa lida há 18 anos com percalços da esclerose múltipla

Chica Fotógrafa lida há 18 anos com percalços da esclerose múltipla (Wildes Barbosa / O Popular)

A fotojornalista Maria Francisca da Silva Santos, a Chica Fotógrafa, lida há cerca de 18 anos com os percalços provocados pela esclerose múltipla (EM), doença neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central e que tornou-se recorrente nos últimos anos. Este mês ela ganhou na Justiça Federal uma ação que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a liberar o medicamento ofatumubabe, considerado um dos mais eficazes para sua condição. O remédio não integra a lista de remédios de alto custo fornecidos pelo SUS.

O ofatumumabe ou Kesimpta (nome comercial) é também indicado para leucemia linfocítica crônica. O remédio é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a Comissão Nacional de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) não recomendou a sua inclusão na lista de medicamentos fornecidos pelo SUS alegando alto impacto orçamentário e sob a justificativa de que não faria muita diferença em relação ao progresso da doença. Anticorpo monoclonal, o remédio ataca alvos específicos do sistema imunológico e podem reduzir em até 59% as taxas de recidiva da EM recorrente, segundo especialistas.

Convivendo com fadiga, fraqueza muscular, dificuldade para respirar e dores articulares, Chica e a médica Denise Sisteroli Diniz, que a acompanha no tratamento no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, viram no ofatumumabe a única possibilidade de uma melhor qualidade de vida e interrupção do progresso da doença. O pedido inicial para obter o remédio foi apresentado ao Ministério Público de Goiás que o encaminhou à Defensoria Pública da União. No final de 2023, o pedido de urgência para o caso foi negado pela Justiça Federal.

Sem conhecer a fotojornalista, a advogada Janaina Mathias Guilherme Soares, especialista em Direito da Saúde, se ofereceu para ajudá-la. E deu certo. A urgência foi reconhecida judicialmente e o Estado foi obrigado a fornecer o medicamento até que houvesse uma sentença a respeito. A advogada lembra que o Supremo Tribunal Federal criou regras limitando o suprimento de remédios não disponibilizados pelo SUS, cabendo à parte autora o ônus de demonstrar a segurança e a eficácia do fármaco e a inexistência de um substituto terapêutico.

"Eu melhorei muito com o ofatumubabe, cheguei a andar 4 km num dia, mas como há interrupções no fornecimento, tudo piora nas minhas funções neurológicas. É uma doença progressiva", lamenta Chica. Ela diz que a última vez que o Estado cumpriu a liminar foi em maio de 2024. "Depois, passei a pedir o bloqueio da conta para que a compra do remédio fosse providenciada. Eles compram três ampolas e entregam, mas cada vez que peço o bloqueio há um intervalo de tempo até que o pedido seja apreciado e a compra efetivada."

A ação protocolada por Janaina Guilherme na Justiça Federal tem como réus o Município de Goiânia, o Estado de Goiás e a União que sistematicamente vêm recorrendo. No dia 2 deste mês, o juiz federal Leonardo Buissa Freitas julgou procedente o pedido da Chica Fotógrafa e determinou que o medicamento seja fornecido a ela em quantidade suficiente para três meses de tratamento. Antes do término, a fotojornalista deve apresentar relatório médico atualizado para justificar a renovação da aquisição. "No próximo dia 24 tenho de tomar o remédio, mas não tenho convicção de que irão cumprir a sentença", afirma Chica. Os réus ainda podem recorrer.

Fornecimentos

Para obter uma sentença favorável ao uso do ofatumumabe (Kesimpta) 20 mg, que custa cerca de R$ 10 mil cada ampola e fora das condições financeiras da fotojornalista, a advogada Janaina Guilherme se dedicou a uma árdua tarefa, segundo ela. "À medida que os meses foram passando fui anexando relatórios e exames médicos demonstrando o quão positivo estava sendo o tratamento. Também fiz uma pesquisa científica e anexei estudos que demonstram a superioridade do medicamento em relação a outros", detalha

A advogada, que soube pelas redes sociais do caso de Chica Fotógrafa, lembra que a prática tem demonstrado a eficácia de medicamentos não disponibilizados pelo SUS. "Pelo país afora existem muitas pessoas vivas, com saúde e dignidade graças a liminares e muito trabalho por parte de seus procuradores. E estão assim por fazerem uso de medicamentos que a Conitec disse não serem eficientes o suficiente para o aumento da sobrevida global, ou seja, o tempo entre o diagnóstico e a morte do paciente."

O impacto financeiro mencionado pela Conitec para não incorporar o ofatumumabe (Kesimpta) no rol de medicamentos fornecidos pelo SUS à população é, na visão da advogada, um ponto importante, no entanto é necessário observar outro aspecto. "Sob a ótica individualista é doloroso pensar que o fator econômico pesou nessa decisão. O fármaco poderia estar sendo fornecido a tantas outras pessoas que trabalharam a vida toda e que agora, sem condições de pagar um plano de saúde, se veem diante de um fim lento e doloroso ou da morte iminente."

A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla estima que 40 mil brasileiros sofram com a condição. Em setembro de 2023, por decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o ofatumumabe (Kesimpta) foi incluído na lista obrigatória a ser garantida pelos planos de saúde privados.

Chica Fotógrafa possui uma longa trajetória como ativista dos direitos humanos, das causas feminista e indígena. Ela trabalhou por muito tempo ao lado de Dom Tomás Balduíno na Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil. Ela assina seus trabalhos fotográficos e videodocumentários como Antonieta de Sant'Ana.

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Homem usa criança como escudo durante perseguição policial, diz PM

Criança foi resgatada em segurança e suspeito preso em flagrante por tráfico de drogas

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Um homem foi preso suspeito de usar uma criança como escudo para se proteger após uma perseguição policial ocorrida nesta sexta-feira (18), em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a Polícia Militar (PM), o homem ainda teria apontado uma arma falsa para a equipe. O caso será investigado pela Polícia Civil (PC).

A polícia não divulgou o nome do suspeito e o grau de parentesco dele com a criança. A criança foi resgatada em segurança.

Conforme a Polícia Militar, o caso ocorreu no Bairro Adriana Parque, após a equipe tentar abordar o carro do suspeito, que não obedeceu a ordem de parada e fugiu em alta velocidade.

Durante a perseguição, o suspeito teria batido o carro e, neste instante, saiu do veículo usando uma criança de aproximadamente quatro anos como escudo, enquanto um outro homem que também estava no carro, tentou fugir a pé por uma região de mata.

Ainda segundo a PM, o homem usava a criança como escudo para se proteger ao mesmo tempo em que apontava uma arma de fogo para os policiais, arma esta que após verificação a equipe constatou se tratar de um simulacro, ou seja, uma arma falsa. Ele foi contido e a criança resgatada em segurança.

A polícia informou que com os suspeitos foram apreendidas porções de drogas, dinheiro em espécie e um aparelho celular. Na casa de um dos suspeitos, os policiais encontraram mais droga, balanças de precisão e materiais usados para o tráfico de drogas.

Ainda segundo a PM, o suspeito de usar a criança com escudo estava em descumprimento de medida cautelar, sem tornozeleira eletrônica, e se recusou a fazer o teste do bafômetro. Os dois foram presos por tráfico de drogas.

Homem foi preso e no carro dele foram apreendidas porções de drogas (Reprodução/ Polícia Militar)

Homem foi preso e no carro dele foram apreendidas porções de drogas (Reprodução/ Polícia Militar)

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Idosa morre e outras três pessoas ficam feridas após capotamento na GO-080

Segundo os bombeiros, o motorista perdeu o controle do veículo e capotou por várias vezes até parar no canteiro central da pista

Idosa de 93 anos morreu em acidente na GO-080, em Goiás (Reprodução/Corpo de Bombeiros)

Idosa de 93 anos morreu em acidente na GO-080, em Goiás (Reprodução/Corpo de Bombeiros)

Uma idosa de 93 anos morreu e outras três pessoas ficaram feridas após o carro em que estavam capotar várias vezes na GO-080, entre Goiânia e Nerópolis. Segundo o Corpo de Bombeiros, o motorista perdeu o controle do veículo, que só parou no canteiro central da rodovia.

O acidente aconteceu nesta sexta-feira (18), na altura do km 46. De acordo com os bombeiros, a idosa foi encontrada fora do veículo e teve a morte constatada ainda no local. As outras três vítimas foram socorridas e encaminhadas ao hospital.

Como os nomes dos feridos não foram divulgados, a reportagem não conseguiu obter informações atualizadas sobre o estado de saúde deles.

Segundo os bombeiros, o motorista estava agitado, mas não apresentava lesões visíveis. A passageira do banco da frente estava consciente e sofreu ferimentos no braço, além de uma fratura no punho direito.

Uma das passageiras que estava no banco traseiro teve fratura no ombro direito, relatou dormência nos pés e queixava-se de dores de cabeça. A idosa que morreu também estava no banco de trás, mas foi encontrada fora do veículo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o motorista perdeu o controle do veículo. (Reprodução/Corpo de Bombeiros)

Segundo o Corpo de Bombeiros, o motorista perdeu o controle do veículo. (Reprodução/Corpo de Bombeiros)

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Três motociclistas morrem a cada 2 dias

De 1.775 mortos no trânsito em 2024, 589 estavam em moto, mostram dados da SES-GO

Modificado em 19/04/2025, 07:08

Trecho urbano da BR-153 é o local com a maior registro de mortes de motociclistas em Goiânia em 2024

Trecho urbano da BR-153 é o local com a maior registro de mortes de motociclistas em Goiânia em 2024 (Wildes Barbosa / O Popular)

No ano passado, a cada dois dias em Goiás, três motociclistas ou passageiros de motos vieram a óbito nas vias do Estado ou em decorrência de sinistros de trânsito, quando foram registrados 1.775 vítimas fatais do trânsito, sendo 589 que estavam em motos, de acordo com os registros de óbitos da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), dentro do Programa Vida no Trânsito (PVT).

Para se ter uma ideia, há 20 anos, em 2005, o número de óbitos de motociclistas em Goiás era um quinto do total. Naquele ano, a SES-GO, segundo o sistema Datasus do Ministério da Saúde, registrou 1.612 óbitos no trânsito do Estado, sendo 324 vítimas fatais ocupantes de motocicletas. O aumento proporcional dos acidentes em duas décadas se deu ao mesmo tempo em que tivemos uma redução na proporção da quantidade de motocicletas no Estado. Em 2005 eram 1.444.165 veículos, sendo 308.259 motos, sendo 21,34%. Já neste ano, os números são de 4.880.873 veículos no Estado, com 904.389 motos, uma relação de 18,32%.

O perito criminal de trânsito e membro da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Antenor Pinheiro, explica que o problema não é o número de motocicletas, mas como elas transitam nos sistemas viários das cidades. "A ausência de uma política pública rigorosa de fiscalização de trânsito justifica essa assustadora letalidade, pois as infrações de excesso de velocidade, avanço de semáforo, uso de celular e trânsito sobre calçadas são a regra prevalente dos motociclistas urbanos em geral. Se essas infrações não são coibidas, a tendência é a ocorrência de sinistros crescer, pois tecnicamente todo sinistro a ele precede uma ou mais infrações simultâneas cometidas", esclarece.

Diretor-executivo do Instituto Co.Urbano e membro do Mova-se Fórum de Mobilidade, Marcos Villas Boas acredita que, no geral, a frota teve aumento vegetativo, mas os óbitos dos motociclistas é um aumento exponencial. "É um meio mais barato e não tem investimento no transporte coletivo, não temos infraestrutura de corredores para os ônibus, por exemplo, e as pessoas sofrem pressão dos patrões para chegar no horário, acabam indo para as motos. Depois, é uma tragédia anunciada a partir do advento do serviço de entrega, que atinge uma massa social relevante, que são remunerados para correr o quanto puderem e fazer infrações."

Pinheiro entende que o problema imediato é nacional e "está vinculado aos fatores já mencionados, mas também associado aos tradicionais e falhos critérios de formação de condutores de motociclistas no Brasil". O perito afirma ser preocupante os exames de prática para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). "Há muito se faz necessário a revisão desses processos, mas nada acontece."

Proporção se mantém em 2025

A estatística da proporção de óbitos dos motociclistas permanece idêntica nos primeiros meses deste ano, em que, até março, já haviam sido registrados 53 óbitos de motociclistas ou passageiros de um total de 158 registros de todos os meios somados. Nos primeiros 15 dias deste mês, ao menos oito óbitos de motociclistas foram registrados no Estado. No último dia 6, um motociclista de 29 anos faleceu ao atingir um cavalo e, em seguida, ser atropelado por uma caminhonete, cujo motorista não prestou socorro, na GO-060, em Trindade. Dois dias depois, uma mulher de 20 anos atingiu com uma motocicleta a traseira de um caminhão na GO-080, no município de Petrolina, e morreu ainda no local.

Em Goiânia, os dados da SES-GO de mortes em decorrência de sinistros de trânsito ao final de 2024 apontam para 267 vítimas fatais, sendo 123 que estavam acima de uma moto, ou seja, uma representatividade de 46% do total de 2024. Na capital, ocorre uma morte de motociclista ou passageiro do veículo a cada três dias e a cidade lidera a estatística no Estado.

O perímetro urbano da BR-153 de Goiânia é o local com a maior quantidade de registros de óbitos de motociclistas. Em todo 2024, oito pessoas morreram em ao percorrer o trecho, de acordo com o relatório do Programa Vida no Trânsito (PVT).

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