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Avenida 85 é quarta grande via a receber novo asfalto em Goiânia

Programa de pavimentação iniciou serviço na Avenida 85 nesta quarta (3). Independência, T-9 e Perimetral Norte seguem com trabalhos

Modificado em 17/09/2024, 15:36

Avenida 85 é uma das mais importantes na ligação entre a região Sul e o Centro

Avenida 85 é uma das mais importantes na ligação entre a região Sul e o Centro (Wildes Barbosa)

O Projeto 500 km, que pretende realizar a requalificação asfáltica em 500 quilômetros (km) de vias urbanas em Goiânia, completa nesta quinta-feira (4) quatro meses desde a primeira obra lançada, na Avenida Independência. Na quarta-feira (3), foi iniciada a requalificação do asfalto da Avenida 85, que passa a ser a quarta grande via da cidade a receber a pavimentação. Além da Independência, as avenidas T-9 e Perimetral Norte também seguem sendo recapeadas. As duas primeiras, no entanto, estão previstas para ter os trabalhos encerrados ainda neste mês. Na 85 a previsão é que o serviço dure cerca de 120 dias.

A requalificação asfáltica da Avenida 85, entre o Setor Serrinha e a Praça Cívica, em um total de 9 quilômetros ao contar os dois sentidos da via, terá um custo de R$ 7.568.182,08. A obra será feita, prioritariamente, no período noturno, entre 20h e 4h, mas em razão da presença de maquinário no local e o andamento da obra, alguns trechos, ao longo dos dias, poderão ter restrições em algumas das faixas para os veículos. Na obra será feita a fresagem para a retirada do asfalto atual, a recuperação da base, aplicação de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) em camada de 5 centímetros e asfalto nos pontos de paradas dos ônibus do sistema de transporte coletivo.

"Serão três etapas e nós estamos fazendo esse trabalho noturno para evitar o congestionamento do nosso trânsito, que hoje a 85 é uma das vias principais da cidade de Goiânia", afirmou o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) na assinatura da ordem de serviço. A obra foi iniciada na região do Setor Serrinha. Esta primeira etapa será feita até a Avenida Edmundo Pinheiro de Abreu, no Setor Bela Vista, quase divisa com o Setor Marista. A segunda etapa será deste ponto até o Viaduto Latif Sebba (Praça do Ratinho), na confluência dos bairros Marista, Oeste e Sul. A terceira e última etapa será do viaduto até a Praça Cívica, no Setor Central.

Cruz disse que será um novo desafio a realização da obra no período noturno, mas que haverá vistoria durante todo o tempo para que a qualidade do serviço permaneça a mesma do que tem sido feito em outras vias da cidade. "Durante o dia teremos alguns momentos de congestionamento porque a via vai estar sendo asfaltada e, pela manhã, com certeza terão alguns bloqueios, mas é importante que as pessoas saibam que nós estaremos acelerando a entrega desta obra em até 120 dias."

Durante as obras na Avenida T-9, que estão sendo realizadas em período diurno, o trânsito não ficou totalmente bloqueado, mas houve redução de uma pista na realização do trabalho, o que gerou muita reclamação dos motoristas. O serviço na via está previsto para ser finalizado no final deste mês. Falta ser executado o trecho da Avenida T-3 até a Avenida 85, totalizando 10,2 km de extensão.

Avenida Independência

A obra na Avenida Independência deve ser finalizada no próximo dia 13 e está com 80,15% concluída. Falta ser executado o trecho entre a 5ª Avenida até o Terminal da Praça da Bíblia. Está prevista a obra em 13,2 km, o que corresponde às duas pistas, e a execução já ocorreu em 10,58 km. Sobre a Perimetral Norte, outra grande via da cidade em obras, válido ressaltar que o serviço é relativo ao programa 630 km, que foi lançado na gestão Iris Rezende (MDB) em 2020. Esta é a última etapa do 630 km, que foi o precursor do Projeto 500 km, e deve ser entregue no final deste semestre.

Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), a reconstrução asfáltica da Avenida Perimetral Norte concluiu o trecho entre a Praça do Expedicionário, no Setor Santa Genoveva, e o Complexo Viário Iris Rezende Machado, no cruzamento com a Avenida Goiás Norte, o que compreende a 43% da obra. Houve paralisação no final do ano passado pelas chuvas e festividades, mas o serviço será retomado neste mês, garante a pasta.

Geral

Funcionária é morta pelo ex dentro de supermercado de Goiânia, diz PM

Delegado relatou que vítima estava separada do homem há quatro meses. Eles morreram no local

Modificado em 24/04/2025, 16:26

Sílvia Barros foi morta pelo ex-marido, Valdinez Borges de Oliveira, segundo a PM (Reprodução/PM)

Sílvia Barros foi morta pelo ex-marido, Valdinez Borges de Oliveira, segundo a PM (Reprodução/PM)

Um homem de 62 anos matou a ex-mulher, de 60, a tiros e se matou em seguida dentro de um hipermercado, por volta das 9h desta quinta-feira (24), na Avenida Perimetral Norte, em Goiânia. A vítima, identificada como Sílvia Barros, era funcionária do estabelecimento.

O delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, disse em entrevista a TV Anhanguera que a vítima estava recém-separada do ex-marido, Valdinez Borges de Oliveira. Segundo ele, a suspeita é de um feminicídio.

O que nós apuramos através das diligências de investigações iniciais é que eles foram casados durante 36 anos e haviam se separado há quatro meses. Ela saiu de casa em dezembro do ano passado, mas ele não aceitou o término e tentou reatar o casamento algumas vezes", disse o delegado.

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No entanto, Alfama pontua que não há relatos na polícia sobre ameaças do homem à vítima. "Não há nenhum registro de violência física da parte dele antes desse fato de hoje. Os próprios familiares e amigos dela, que estiveram aqui no local, relataram que ela mesmo dizia que nunca tinha sido vítima de violência", completou.

O supermercado Atacadão disse que está oferecendo toda assistência necessária aos familiares, "e que também está colaborando com as autoridades competentes para a investigação do caso".

O delegado relatou que o homem chegou, sabia que ela estava no hipermercado, a procurou e quando encontrou a mulher efetuou ao menos dois disparos. A polícia relatou que a vítima morreu no local.

Alfama antecipou que a arma de fogo usada no crime pertence a um terceiro, que será investigado. Ele disse não saber ainda como o atirador teve acesso a essa arma.

O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado, mas que a vítima e o autor dos disparos já estavam mortos no local.

Nota da PM na íntegra:

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) informa que foi acionada para atender a uma ocorrência de disparo de arma de fogo dentro de um estabelecimento comercial, na Avenida Perimetral, em Goiânia. Informamos também que a ocorrência está em andamento e que os demais órgãos responsáveis pela investigação do caso já foram acionados.

Segundo delegado, mulher e atirador morreram no local (Diomício Gomes/ O POPULAR)

Segundo delegado, mulher e atirador morreram no local (Diomício Gomes/ O POPULAR)

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Famosos

Suspeitos de invadirem apartamento da mãe de Maiara e Maraísa foram confundidos com moradores, diz PM

Almira Henrique Pereira estava na missa quando o apartamento foi invadido. Invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa (Reprodução/Rede social)

Os dois suspeitos de invadirem o apartamento de Almira Henrique Pereira, mãe da dupla Maiara e Maraísa, foram confundidos com moradores, segundo o relato da Polícia Militar que a reportagem teve acesso. Segundo a assessoria das cantoras, os invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia.

Por não terem os nomes divulgados, o Daqui não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.

O Daqui entrou em contato com a administração do prédio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Entenda o caso

O caso aconteceu no sábado (19). Almira estava na missa quando o apartamento dela foi invadido. Ao retornar, ela encontrou a porta arrombada e todos os cômodos revirados, com alguns móveis e utensílios quebrados.

Ao perceber que o apartamento havia sido arrombado, Almira optou por não entrar para preservar a cena para a perícia. De acordo com a assessoria, não havia ninguém no apartamento no momento do crime e Almira ficou abalada, mas está bem. Ela preferiu não contar imediatamente para as filhas, que estavam trabalhando, para não assustá-las.

Ao Daqui , a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e segue sob sigilo.
Colaborou Tatiane Barbosa

Geral

Homem é preso após sequestrar criança de 10 anos para cobrar dívida de R$ 3,5 mil do pai em Goiânia, diz Polícia militar

Sequestrador sofreu calote por pneus e raptou a criança como condição para recebimento da dívida, diz polícia

Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos

Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos (Divulgação/Polícia Militar)

Um homem de 45 anos foi preso após sequestrar um menino de 10 anos para cobrar uma dívida de R$ 3,5 mil de pneus no Setor Norte Ferroviário, em Goiânia, segundo a Polícia Militar (PM). Assim que o suspeito percebeu que havia levado calote, foi cobrar a dívida e pegar as rodas de volta. De acordo com a PM, como não encontrou o cliente, raptou a criança como condição para receber a dívida.

O caso aconteceu no sábado (19). A irmã do menino contou para a PM que estava no trabalho junto com a criança quando o homem foi procurar pelo padrasto dela para que ele pagasse a dívida. Como não conseguiu encontra-lo, o suspeito foi junto com o garoto até a casa da família. Ao chegar à residência e não achar o cliente e nem os pneus, levou o menino.

Segundo o depoimento da irmã, no momento do crime também estavam na casa a mãe, outra irmã e um amigo que viu o garoto sendo levado e chamou a responsável. A mãe da criança, assim que soube do ocorrido, entrou em desespero e ligou para a filha, que chamou a polícia.

Segundo os militares, a criança foi encontrada próxima à ponte do Setor Norte Ferroviário após conseguir pular do carro em movimento. Já o homem foi identificado por meio das características do carro no Setor Criméia Leste.

A Polícia Militar informou que ele foi preso e deve responder por crime de sequestro qualificado por envolver uma criança menor de 18 anos.

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Policiais mantêm silêncio

Antes de decisão se caso das mortes no Setor Jaó vai a júri popular ou não, defesa entrega alegações finais

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola (Divulgação)

Na manhã desta sexta-feira (18), a defesa dos seis policiais militares acusados de matar duas pessoas em uma emboscada no Setor Jaó, em Goiânia, em abril do ano passado, entregou as alegações finais antes da decisão da Justiça se os acusados vão ou não a júri popular. Não foi apresentada uma versão sobre como se deu a sequência de fatos que culminou com a morte do autônomo Junio José de Aquino, de 40 anos, e o corretor Marines Pereira Gonçalves, de 42.
O caso ganhou repercussão depois que viralizou na internet um vídeo mostrando os dois desarmados sendo executados e depois um dos policiais tirando uma arma de uma sacola e efetuando disparos com ela.

Os três policiais militares que efetuaram disparos apresentaram a defesa por escrito e afirmaram que a hipótese de legítima defesa "é plenamente conforme o real havido". Entretanto, não explicaram como foi a sequência de tiros, quem disparou primeiro nem falaram sobre o que aparece no vídeo. "Tendo em vista as peculiaridades do procedimento do júri, a defesa se reserva ao direito de, nesta etapa procedimental, apenas fustigar os gravames do motivo torpe, da dissimulação e do uso de recurso que teria impossibilitado a defesa das vítimas", escreveram na petição.

Estes mesmos policiais ficaram em silêncio durante o interrogatório realizado na audiência de instrução e julgamento em 27 de fevereiro e também durante oitiva pela Polícia Civil, ano passado. Junio foi morto pelos tiros dados pelo tenente Wandson Reis dos Santos, enquanto Marines, pelos sargentos Wellington Soares Monteiro e Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira. O tenente Allan Kardec Emanuel Franco e os soldados Pablo Henrique Siqueira e Silva e Diogo Eleuterio Ferreira estavam presentes, mas não atiraram e afirmam que não testemunharam.

A Polícia Civil e o Ministério Público (MP-GO) afirmam que Junio prestava serviços ilegais para policiais militares e foi morto junto com Marines durante um destes trabalhos. Momentos antes da emboscada, ele teria ido entregar uma encomenda no batalhão.

PMs tentam três estratégias

Sem abordarem o que aparece no vídeo, os policiais tentam três estratégias nesta fase do processo: derrubar a denúncia sob alegação de que a mesma é genérica e não individualiza a ação de cada um; anular a prova do vídeo, justificando que o mesmo foi obtido sem autorização judicial e sem autenticidade atestada; e, por fim, caso a Justiça decida manter a denúncia e levar o caso à júri, que sejam retiradas as qualificadoras que aumentam a pena prevista e que os policiais sejam julgados por homicídio doloso simples. A defesa dos réus afirma que o MP-GO não conseguiu apresentar provas que sustentem a tese apresentada.

A defesa argumenta sobre a não individualização na denúncia do papel de cada um dos seis réus na morte de Junio e Marines. Tanto na denúncia como nas alegações finais do MP-GO, é dito que os dois foram mortos por Wandson, Wellington e Marcos Jordão. Esta situação, segundo a defesa, "inviabiliza a aferição de autoria ou participação". A informação sobre quem atirou em quem consta apenas no processo que tramitou na corregedoria da Polícia Militar e não foi anexado ao processo na Justiça comum.

Ao apresentar suas alegações finais, o MP-GO afirma que é sabido que o vídeo veio do próprio celular de Junio, "afasta qualquer possibilidade de manipulação ou adulteração".