Duas pessoas foram presas em flagrante pela Polícia Federal (PF), suspeitas de furtarem R$ 2,2 milhões de um estabelecimento comercial após um ataque hacker. Este dinheiro não foi o total subtraído durante o ataque, mas esta parte foi transferida à conta dos suspeitos. O valor foi recuperado depois que os investigados apresentaram um documento falso ao banco para tentar acessar esse dinheiro.As prisões ocorreram na quinta-feira (15), em Goiânia. Os dois foram presos por lavagem de capitais e uso de documento falso, de acordo com a PF. Como o nome dos suspeitos não foram divulgados, O Popular não conseguiu localizar a defesa deles.De acordo com a PF, os presos não são os hackers, mas emprestaram as contas bancárias para o recebimento de parte do valor furtado. O valor total ainda está sendo apurado. Quando caíram na conta dos suspeitos, os valores foram bloqueados pelo banco, que suspeitou de fraude, conforme informou a PF. Para tentar liberar o dinheiro, a dupla apresentou um documento falso de contrato de compra e venda de imóvel ao banco. O ataque hacker aconteceu no último final de semana, e todo o dinheiro localizado foi devolvido, segundo a PF. Por critério de sigilosidade, o ramo de atuação da empresa não foi revelado pela polícia.A prisão foi efetuada através da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Estado de Goiás (FICCO/GO), uma junção entre Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal.