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Genro tenta matar sogro duas vezes em menos de 24 horas para ficar com herança em Itaberaí

Suspeito foi preso e confessou o crime com a intenção de quitar dívidas com comerciantes da região

Modificado em 20/09/2024, 00:10

Wene Divino da Silva

Wene Divino da Silva (Reprodução / PCGO)

Suspeito de tentar matar o sogro duas vezes em menos de 24 horas, um homem de 40 anos foi preso na quinta-feira (24) em uma fazenda de Itaberaí, na região Noroeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, Wene Divino da Silva tentou envenenar o jantar do idoso de 73 anos e, durante a madrugada do dia seguinte, simulou um roubo.

As investigações apontaram que a primeira tentativa de homicídio aconteceu no último dia 13 de março. Na ocasião, o genro colocou uma substância tóxica na água do bebedouro e na comida do sogro, Nivaldo Vitorino de Oliveira. Por volta das 2h15 da madrugada, Wene retornou para a fazenda para verificar se o sogro havia morrido.

Ao perceber que sua tentativa não havia dado certo, Wene Divino forjou um assalto, agrediu o sogro com uma enxada e o roubou. O idoso foi socorrido pela filha - que não sabia que o marido estava envolvido no crime, encaminhado ao hospital municipal de Itaberaí e em seguida transferido para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

Durante as investigações, ao ser interrogado, o suspeito confessou os crimes, afirmou ser o autor das tentativas de homicídio e ainda alegou ter interesse na herança da mulher para conseguir quitar algumas dívidas com comerciantes da região, tendo em vista que ele é suspeito de cometer fraudes na cidade.

Wene foi preso pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe e emprego de veneno, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima; e furto majorado pelo repouso noturno. Somadas, as penas para todos esses crimes podem chegar a 60 anos de reclusão.

Segundo a Polícia Civil, a divulgação da imagem e nome do suspeito se deu nos termos da Lei n° 13.869/2019 em razão do interesse público, conforme despacho do delegado responsável pela investigação.

Victoria Lacerda é estagiária de jornalismo do convênio GJC/PUC-GO.

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Sogra morre após infartar por genro ameaçar ela e a filha com arma e atirar para o alto durante discussão, diz polícia

Justiça decidiu manter a prisão de Rodrigo Alves Primo, de 32 anos

Lúcia Helena Rosa Lino, de 57 anos, era hipertensa, segundo a família. Ela deixou duas filhas e três netos

Lúcia Helena Rosa Lino, de 57 anos, era hipertensa, segundo a família. Ela deixou duas filhas e três netos (Arquivo pessoal/Amanda Rosa Lino)

Lúcia Helena Rosa Lino, de 57 anos, era hipertensa, segundo a família. Ela deixou duas filhas e três netos (Arquivo pessoal/Amanda Rosa Lino)

Lúcia Helena Rosa Lino, de 57 anos, era hipertensa, segundo a família. Ela deixou duas filhas e três netos (Arquivo pessoal/Amanda Rosa Lino)

Lúcia Helena Rosa Lino, de 57 anos, morreu após infartar depois que o genro ameaçou ela e a filha com uma arma de fogo e ainda atirou para o alto durante uma discussão, em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia, de acordo com a Polícia Militar (PM). Rodrigo Alves Primo, de 32 anos, foi preso em flagrante.

O suspeito passou por audiência de custódia às 17h30 desta sexta-feira (14) e foi mantido preso preventivamente, segundo a advogada Fabiana da Silva, que faz a defesa dele. A Polícia Civil irá investigar o caso.

Em nota ao POPULAR , a defesa do suspeito informou que lamenta a morte de Lúcia e que Rodrigo está abalado com o ocorrido. A advogada informou que o suspeito é réu primário e disse acreditar que "a verdade real dos fatos será, em tempo oportuno, devidamente esclarecidos no bojo do processo judicial" (veja a nota completa no final da matéria).

O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira (13), no Setor Teodoro Alves Rezende. Ao POPULAR , Amanda Rosa Lino, filha de Lúcia, relatou que sua irmã é casada com Rodrigo, mas ela havia saído de casa, no dia anterior, após o casal ter uma briga. Segundo ela, o suspeito não aceitou o término da relação e foi até a casa da sogra, onde estava a companheira.

Amanda contou que no telefone ele havia dito que iria até a casa para ter uma conversa amigável com a mulher, mas quando chegou ao local, passou a ameaçar toda a família com uma arma.

Ele chegou na porta da casa da minha mãe com a arma na mão. Atirou uma vez e não acertou ninguém. Minha irmã me ligou desesperada pedindo ajuda. Eu desci para lá [com o marido], e quando cheguei, ele já estava enforcando minha mãe e com a arma no ouvido dela falando que iria matá-la", disse Amanda.

Segundo a filha, a mãe começou a reclamar de dores no peito e pediu para que ele a deixasse tomar o remédio, por ser hipertensa: "Me solta, você sabe que eu tenho problema de pressão. Não faz isso não", teria dito a mulher para o genro, segundo a filha. O suspeito também apontava a arma para a esposa e a ameaçava de morte, conforme a família.

Em seguida, houve uma briga generalizada entre a família, que conseguiu estabilizar o suspeito. A Polícia Militar informou que foi acionada e, quando chegou ao local, os parentes estavam segurando a mão do suspeito, que ainda estava com a arma.

Os militares conseguiram tirar a arma que estava carregada com quatro munições. Em seguida, ele foi preso e as vítimas encaminhadas para Unidade de Pronto Atendimento (UPA), devido às lesões pelo corpo.

Rodrigo Alves Primo, de 32 anos, foi preso em flagrante com a arma de fogo carregada com mais quatro munições, segundo a polícia (Arquivo pessoal/Amanda Rosa Lino e Divulgação/Polícia Militar)

Rodrigo Alves Primo, de 32 anos, foi preso em flagrante com a arma de fogo carregada com mais quatro munições, segundo a polícia (Arquivo pessoal/Amanda Rosa Lino e Divulgação/Polícia Militar)

Infarto

Segundo a PM, no momento em que as viaturas estavam saindo do local, Lúcia continuou a passar mal e foi encaminhada por vizinhos até a Unidade Básica de Saúde (UBS) João Ribeiro de Castro Sobrinho, que fica na região da casa dela.

Para a reportagem, a família contou que quando ainda estava na UPA, foi informada que a mãe sofreu um infarto no hospital.

Segundo a PM, viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e do Corpo de Bombeiros foram até o local para ajudar no socorro da vítima, mas após 20 minutos de massagem cardíaca, a mulher morreu. Lúcia deixou duas filhas e três netos.

Prisão

O suspeito foi encaminhado para Central de Flagrantes de Trindade e poderá responder pelos crimes de feminicídio, ameaça e injúria contra mulher, lesão corporal, além de disparo de arma de fogo em via pública, de acordo com a polícia.

Nota completa da defesa do suspeito

A defesa a do Sr. Rodrigo, lamenta profundo pesar pelo falecimento da senhora Lúcia. O sr. Rodrigo, encontra-se muito abalado o acorrido.

Esclarecemos que a verdade real dos fatos será em tempo oportuno devidamente esclarecidos no bojo do processo judicial.

Vale ressaltar, que o sr. Rodrigo, é réu primário, possui trabalho lícito, com conduta ilibada até o ocorrido.

Além do mais, é importante frizar que qualquer conclusão nesse momento é meramente especulativa e temerária.

Geral

Criança de cinco anos é baleada enquanto estava na porta de casa em Palmas

Crime aconteceu no setor Água Fria, na região norte da capital. Vítima foi socorrida e levada para o HGP

Modificado em 07/01/2025, 14:48

Viatura da Polícia Civil do Tocantins

Viatura da Polícia Civil do Tocantins (Divulgação/Polícia Civil do Tocantins)

Uma criança de cinco anos foi baleada enquanto estava na porta de uma casa na região norte de Palmas. O caso é tratado como tentativa de homicídio e foi registrado na tarde desta segunda-feira (6) no setor Água Fria.

De acordo com a Polícia Civil, as forças de segurança foram chamadas via 190. Em apoio à ocorrência, a Polícia Militar (PM) apurou que dois homens teriam passado em frente a uma casa e abriram fogo, mas não se sabe quem seria o alvo dos autores.

A criança, que estava no local, acabou sendo baleada. Ainda não há informações de quantos tiros a atingiram.

A vítima foi socorrida e levada a princípio para a Unidade de Pronto Atendimento da região norte de Palmas. Depois foi encaminhada para o Hospital Geral de Palmas (HGP).

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Palmas) foi até o local onde aconteceram os disparos para coletar mais informações que possam levar à dinâmica do crime.

Até a noite desta segunda-feira nenhum suspeito de ter atirado na criança foi identificado ou preso. O JTo pediu informações à Secretaria de Estado da Saúde (SES) sobre o estado de saúde da vítima e aguarda resposta.

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Um ano após pai e avó morrerem envenenados, médica cobra julgamento e desabafa: 'Queremos dar um fim nesse ciclo'

Advogada Amanda Partata Mortoza, acusada pelo crime, teve novo pedido de liberdade negado pela Justiça

Modificado em 19/12/2024, 08:56

Médica Maria Paula Pereira ao lado do pai Leonardo Pereira Alves e da avó Luzia Tereza Alves (Arquivo pessoal/Maria Paula Pereira)

Médica Maria Paula Pereira ao lado do pai Leonardo Pereira Alves e da avó Luzia Tereza Alves (Arquivo pessoal/Maria Paula Pereira)

O caso da advogada Amanda Partata Mortoza, de 32 anos, acusada de matar o ex-sogro Leonardo Pereira Alves e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, envenenados com bolos de pote , em Goiânia, completou um ano. À reportagem, a médica Maria Paula Pereira Alves, de 27, que é filha de Leonardo e neta de Luzia, cobrou por mais rapidez no julgamento para "dar um fim nesse ciclo".

Eu desejo só que ela seja julgada de forma justa e que seja julgada logo, porque esse é um ciclo que, querendo ou não, machuca, um ciclo que não foi encerrado ainda. É uma parte ali que, como não teve desfecho, a gente tem que estar vivendo constantemente, as atualizações, as mudanças. Isso machuca mais do que devia. Então a gente quer dar um fim nesse ciclo, quer que ela seja julgada logo", desabafou a médica.

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) informou que a data do julgamento ainda não foi marcada. A reportagem entrou em contato com a defesa de Amanda, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria.

O crime aconteceu no dia 17 de dezembro de 2023, em Goiânia . Três dias depois, Amanda Partata foi presa e permanece na Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia. Ela foi suspensa dos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO).

Maria Paula acrescentou que apesar do sentimento de justiça, não deseja que a acusada sofra a mesma dor que ela passou.

Isso não vai trazer de volta, não vai adiantar nada, eu não vou me sentir melhor com o sofrimento dela. Mas eu quero que ela pague, eu quero que ela seja julgada, eu quero a justiça, é isso que eu quero", disse.

Pai da médica, Leonardo Pereira, morreu no dia 17 de dezembro de 2023. Já a mãe dele, Luzia Alves, veio a óbito no dia seguite (Arquivo pessoal/Maria Paula Pereira)

Pai da médica, Leonardo Pereira, morreu no dia 17 de dezembro de 2023. Já a mãe dele, Luzia Alves, veio a óbito no dia seguite (Arquivo pessoal/Maria Paula Pereira)

Para a médica, a dor continua tão intensa como foi no dia da morte do pai e da avó. Ela mencionou que a emoção que sente é parecida a de estar vivendo um pesadelo que não consegue acordar.

É uma coisa que vai assombrar eternamente, não tem como ser diferente. Cada vez mais o sentimento é mais maduro em relação a lembrar das partes boas, do quanto ele [pai] me amou, que ainda está comigo espiritualmente, do quanto ele fez o papel dele aqui na terra. Falar que vai ser digerido, que vai ficar para trás, que vamos ficar em paz com isso, é uma coisa que nunca iremos", disse Maria Paula.

Crimes

Em janeiro deste ano, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) e acatou o pedido de conversão da prisão temporária em preventiva , a "fim de garantir a ordem pública e por conveniência da instrução criminal". Os crimes apontados pelo MPGO foram:

  • Homicídio consumado triplamente qualificado (pelo motivo torpe, emprego de veneno e dissimulação) contra Leonardo Pereira Alves, pai do ex-namorado de Amanda.
  • Homicídio consumado triplamente qualificado (pelo motivo torpe, emprego de veneno e dissimulação) e agravado pela idade contra Luzia Alves, avó do ex-namorado de Amanda.
  • Homicídio tentado duplamente qualificado (pelo motivo torpe e pelo emprego de veneno) praticado contra o tio do ex-namorado de Amanda.
  • Homicídio tentado duplamente qualificado (pelo motivo torpe e pelo emprego de veneno) e agravado pela idade da vítima contra o avô do ex-namorado de Amanda.
  • Amanda Partata (Wesley Costa / O Popular)

    Amanda Partata (Wesley Costa / O Popular)

    Justiça

    Amanda Partata irá a júri popular, conforme decisão expedida pelo TJGO em agosto deste ano. O documento descreve que a ré deve permanecer em prisão preventiva, sem possibilidade de substituição por medida cautelar.

    No dia 28 de novembro, o TJGO negou mais um pedido de habeas corpus requerido pela defesa de Amanda. No documento, os advogados alegaram que a acusada "está sofrendo constrangimento ilegal", sustentando que a manutenção da prisão se baseia "em termos vagos, como 'garantia da ordem pública' e 'periculosidade', sem especificar fatos novos capazes de justificar". Justificaram ainda que há uma "verdadeira antecipação da pena, violando a presunção de inocência da paciente".

    No voto que negou o pedido de liberdade, o relator Wild Afonso Ogawa afirmou que as medidas cautelares diferentes da prisão seriam "inadequadas", uma vez que representam grave risco à ordem pública, "cuja preservação é indispensável para manter a paz social e prevenir a prática de novos crimes".

    O magistrado argumentou ainda que as provas mostram que o crime foi premeditado, "pela dissimulação e pela manipulação reiterada, bem como pela ausência de arrependimento e pelos traços de personalidade antissocial apontados em laudos periciais".

    Relembre o caso

    Amanda no momento do envenenamento (Arquivo Pessoal)

    Amanda no momento do envenenamento (Arquivo Pessoal)

    Amanda Partata poderá ser condenada por mais de 100 anos de prisão. A afirmação foi dada pelo delegado que investiga o caso, Carlos Alfama.

    Anteriormente, a advogada era investigada por praticar o duplo homicídio contra Leonardo, e a mãe dele, Luzia, além da tentativa de homicídio em desfavor do marido de Luzia, João Alves, que se recusou a comer o pote de bolo por ser diabético. No entanto, as investigações apontaram que Agostinho Alberto (Beto), tio do ex-namorado de Amanda, esteve na casa lhe foi oferecido o bolo envenenado.

    No relatório final emitido ao Poder Judiciário, a polícia decidiu por indiciar a Amanda por dois homicídios consumados, duplamente qualificados, e por duas tentativas de homicídio. Uma tentativa de homicídio contra o seu João e uma tentativa de homicídio contra o Beto. As penas somadas nesse grau podem chegar a mais de 100 anos de reclusão", explicou o delegado.

    As vítimas morreram, respectivamente, no dia 17 e 18 de dezembro, após consumirem o bolo envenenado e serem levados para internação hospitalar com fortes cólicas, em Goiânia. Alfama afirmou que a intenção de Amanda era matar todas as pessoas da casa, uma vez que foi oferecido para todos e a quantidade do veneno era suficiente para isso .

    Pesquisa antes do crime

    Ainda durante a coletiva, o investigador informou que a PC conseguiu ter acesso ao celular da advogada, onde foram encontrados pesquisas, antes dela efetuar o crime, sobre a possibilidade de descobrirem o veneno utilizado.

    De acordo com o delegado, ela buscou "qual seria o exame capaz de detectar o veneno que ela utilizou. Isso antes do crime. Essa é mais uma prova que mostra que realmente ela é executora desses homicídios".

    Além disso, a polícia conseguiu um melhoramento das imagens nas câmeras de segurança do hotel e foi possível verificar que na caixa que ela recebeu de antes do clima, constou um número. Esse é o mesmo número do pedido da compra do veneno no site da internet. Ela fez a aquisição dessa substância", acrescentou Alfama.

    Conforme o relatório, Amanda também pesquisou um dia antes do café da manhã sobre hepatomegalia, um aumento exagerado do fígado que pode ser causado por envenenamento. Horas antes de ir a casa do policial civil, ela procurou saber se "intoxicação alimentar mata". Inicialmente, quando ainda não havia suspeita de crime, a família das vítimas não descartava esta possibilidade, o que foi rapidamente descartado pela Polícia Técnico Científica (PTC) devido à rapidez com que o policial e a mãe morreram.

    No dia 18 de dezembro, já com Leonardo morto e a avó do ex na UTI, a advogada fez uma última pesquisa destacada pelo laudo: "análise de material biológico". No relatório entregue à Justiça, o delegado afirma que estes novos detalhes acrescidos à investigação "tornam inafastável a conclusão de que ela premeditou e estudou os crimes de homicídio que praticou contra as vítimas".

    Investigações

    A investigação da Polícia Civil (PC) apontou que horas antes de morrer envenenado pela ex-nora, após tomar café da manhã no dia 17, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, enviou um áudio a ela dizendo que estava passando mal e que o mesmo acontecia com a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos.

    Segundo o delegado Carlos Alfama, ele ainda teria dito à Amanda para que buscasse atendimento médico, já que ela também ingeriu os alimentos e ainda por acreditar que ela estava grávida. O áudio foi enviado após a ex-nora sair da casa de Leonardo e voltar para Itumbiara, cidade onde mora no Sul goiano.

    Ela [Amanda] ficou ali [na casa] entre 9h e 12h. Assim que ela sai, recebe um áudio de Leonardo reclamando de fortes dores estomacais, vômito e diarreia. Ainda disse 'olha, você está grávida. Vai para o hospital porque estou passando muito mal e minha mãe também'.", explicou o investigador.

    Conforme a investigação, ela só foi em um hospital no final da noite daquele mesmo dia, depois que recebeu a informação que o ex-sogro e a mãe dele tinham morrido.

    Compra dos produtos

    O trajeto realizado por Amanda Partata no dia em que ela teria matado o pai e a avó do ex-namorado envenenados foi filmado por câmeras de segurança. De acordo com a PC, a suspeita comprou alimentos em um mercado, voltou ao hotel onde estava hospedada em Goiânia, ficou cerca de 3 horas na casa das vítimas, e depois retornou para Itumbiara, onde morava.

    Às 8h11, ela passa pelo caixa, paga o que comprou, e deixa o local. "E voltou ao hotel com esses alimentos. Ela poderia ter ido direto, mas ela volta ao hotel com os alimentos e depois ela vai para a casa das vítimas", explicou o delegado Carlos Alfama. Confira Amanda deixando o mercado (veja o vídeo abaixo) .

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    Amanda estava hospedada em um hotel também localizado no Setor Marista. O nome do local e as imagens das câmeras ainda não foram divulgadas. Segundo o delegado, ainda não é possível confirmar onde ela manuseou o veneno. No hotel, ela trocou de roupas, colocou um vestido branco, e seguiu para a casa das vítimas.

    Envenenamento

    Segundo a Polícia Civil, o veneno teria sido colocado no suco, por conta da facilidade de se misturar e dissolver em líquidos.

    A possibilidade de ela ter envenenado a comida foi descartada pela polícia. "No interrogatório, a Amanda não se preocupou quando foi falado dos bolos apreendidos, mas quando falou do suco ela travou", explica o delegado do caso, Carlos Alfama.

    O ex-namorado da advogada não estava na casa da família no momento. "Nós tínhamos uma cena do crime: Estavam Leonardo, a mãe dele (Luzia) e o pai dele (João). A única pessoa estranha naquela casa era a Amanda", disse o delegado.

    Imagens de câmeras de segurança mostram quando Amanda é recebida com um abraço do ex-sogro momentos antes de envenená-lo. Para o café da manhã, a advogada ainda levou uma orquídea para Luzia (veja abaixo) .

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    Falsa gravidez

    Amanda Partata fingiu que estava grávida e chegou a fazer um chá revelação. A informação foi confirmada pelo delegado Carlos Alfama na manhã desta quinta-feira (21). As investigações apontam que a advogada inventou uma gestação para continuar frequentando a casa da família do ex-namorado, mas que ainda não é possível dizer se ela realmente fingiu todo esse tempo.

    Amanda em chá de revelação, ocorrido no dia 30 de setembro em um espaço de festas (Arquivo Pessoal)

    Amanda em chá de revelação, ocorrido no dia 30 de setembro em um espaço de festas (Arquivo Pessoal)

    De acordo com a Polícia Civil, os exames feitos após a prisão mostram que Amanda não está grávida, mas, mesmo assim, ela insiste que está com 17 semanas de gestação. Ainda de acordo com o delegado Carlos Alfama, o relacionamento da advogada com o ex-namorado durou um pouco mais de um mês e que após o término ela revelou que estava grávida.

    A polícia acredita que o crime foi motivado pelo fato da advogada ter se sentindo rejeitada com o término do namoro com Leonardo Filho, que durou cerca de um mês e meio. Ela continuava frequentando a casa dos pais dele porque afirmou que estava grávida.

    Geral

    Retroescavadeira cai de caminhão e destrói muro de casa em Itaberaí; vídeo

    Nas imagens é possível ver o motorista assustado e uma outra pessoa vindo em direção à casa com a mão na cabeça

    Modificado em 16/12/2024, 11:27

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    Uma retroescavadeira caiu de um guincho enquanto era manuseada para descer da prancha do caminhão e derrubou o muro de uma casa em Itaberaí, na região noroeste de Goiás. No vídeo é possível ver o motorista correndo assustado e uma outra pessoa vindo em direção à casa com a mão na cabeça (assista no vídeo acima) .

    O motorista do guincho fazia todo o procedimento para descer a máquina de cima da prancha do caminhão quando foi surpreendido com a queda do equipamento. Apesar do grande estrago, ninguém ficou ferido.

    Retroescavadeira cai de caminhão guincho e destrói muro de residência (Divulgação / Polícia Militar)

    Retroescavadeira cai de caminhão guincho e destrói muro de residência (Divulgação / Polícia Militar)

    O vídeo mostra detalhadamente o caminhão dando um arranque segundos antes da retroescavadeira cair para o lado em cima do muro. Um carro que estava na garagem da residência quase foi atingido.

    Segundo informações da TV Anhanguera , a máquina seria para fazer uma obra de uma empresa na região e demoraram mais de três horas para retirar o equipamento do local.

    Segundo a Polícia Militar (PM), os envolvidos, juntamente com os donos da residência, entraram em acordo e o prejuízo será reparado. Durante o momento da queda passavam veículos na rua, mas ninguém foi atingido.

    Uma retroescavadeira cai de um guincho enquanto era retirada da prancha do caminhão e destrói muro de residência (Divulgação / Polícia Militar)

    Uma retroescavadeira cai de um guincho enquanto era retirada da prancha do caminhão e destrói muro de residência (Divulgação / Polícia Militar)