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Ovo é um dos alimentos mais completos para a saúde humana

Professora de nutrição da Estácio destaca que o consumo moderado de ovos pode trazer inúmeros benefícios à saúde, sem aumentar o colesterol

Modificado em 04/11/2024, 08:59

Ovo é um dos alimentos mais completos para a saúde humana

(Freepik)

O ovo é um alimento nutritivo, de fácil acesso, de paladar agradável e muito utilizado no preparo de diversos pratos. Nesta sexta-feira, 11 de outubro, é celebrado o Dia Mundial do Ovo. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil é o 5º produtor mundial de ovos, totalizando um crescimento de 70% na última década.

No início de agosto, a ABPA divulgou projeções indicando que a produção de ovos no Brasil poderá alcançar 56,9 bilhões de unidades em 2024, representando um crescimento de até 8,5% em relação ao ano passado. O consumo de ovos também aumentou em 8,5%, totalizando 170 unidades por habitante por ano.

Segundo a nutricionista, mestre em biologia e docente da Estácio, Sandra Oliveira, entre as características mais curiosas do ovo, está a sua composição. "Embora existam diferentes espécies que produzem esse alimento, a maioria dos ovos de aves tem composição parecida e oferece quantidade semelhante de calorias que variam de 50 a 190 Kcal/100 g", comenta.

O ovo é um corpo unicelular, formado em oviduto da fêmea e tem como objetivo nutrir o gérmen da respectiva espécie em reprodução. "É considerado um alimento completo pois fornece nutrientes indispensáveis ao ser humano e é de fácil digestão", define a professora.

Nutrientes
Dentre seus nutrientes, o alimento se destaca pelas proteínas do albúmen (clara) conalbumina, ovomucina, lisozima, avidina, ovoalbuminas e ovoglobulinas. Já a gema contém duas proteínas, a lipovitelina e a fosfovitina.

"Outro componente bem expressivo no ovo são os lipídeos, que representam em torno de 11% do seu peso, e são representados por triacilglicerídeos, fosfolipídeos, colesterol livre e colesterol esterificado. Além disso possui, fósforo, cálcio, potássio, sódio e ferro, provitamina A e várias do completo B", indica a nutricionista.

Sandra destaca também que a proteína em maior quantidade no ovo, a conoalbumina, tem capacidade de se complexar com íons metálicos bi e trivalentes, como Cu, Zn, Al e principalmente o Fe. "Isso facilita seu transporte pelo plasma e consequentemente sua aproximação e utilização pelas células. Outro ponto, a ovomucina e a lisozima, que promovem a característica viscosa da clara, são componentes fundamentais na imunidade contra bactérias patogênicas", cita.

Estudos recentes também indicam que o ovo é uma excelente fonte de colina, um nutriente essencial para o funcionamento cerebral e a saúde do coração. Pesquisas mostram que o consumo moderado de ovos não está diretamente relacionado ao aumento dos níveis de colesterol no sangue.

"O mito de que o ovo aumenta o colesterol foi desmistificado por novas evidências científicas, mas é importante que pessoas com condições de saúde específicas, como o diabetes, consumam ovos com moderação e sempre sob orientação médica", complementa Sandra.

Procedência
É importante ter atenção à procedência do ovo. "Atualmente a avicultura modernizada permite obter esse produto com ausência de bactérias contaminantes como Salmonelas e até mesmo a produção de gemas com uma cor laranja mais intensa e mais brilhante são nutricionalmente preferíveis porque contêm mais luteína e zeaxantina, fitoquímicos que contribuem para a saúde ocular" comenta Sandra.

A docente explica que isso é possível graças à biotecnologia aliada às modificações genéticas. "E ainda vale ressaltar os cuidados sanitários que as indústrias de ovos possuem, obedecendo rigorosas práticas de fabricação, que isentam os ovos de problemas microbianos", complementa.

Sandra comenta que é importante salientar que para algumas pessoas a ovoglobulina é uma proteína que apresenta forte atividade antigênica, sendo a principal responsável pelos casos de alergia a ovos. "Quando houver essa condição em uma pessoa, o consumo do produto deverá ser evitado, incluindo também nesses casos, produtos imunológicos (vacinas) produzidas com uso dessa proteína", orienta.

Para quem não pode ou não deseja consumir ovos, existem opções de substituição em receitas, como o uso de sementes de chia ou linhaça hidratada, que podem funcionar como ligantes em preparações culinárias, ou produtos como tofu e substitutos comerciais de ovos. "Para quem tem restrições, é importante buscar alternativas que mantenham a qualidade nutricional da dieta", finaliza.

Geral

Ovo sobe mais de 15% e tem a maior inflação no Plano Real; café avança quase 11%

Produtos pressionaram a inflação do grupo alimentação e bebidas no IPCA

Ovos na cartela

Ovos na cartela (Reprodução/Pixabay)

O ovo de galinha e o café moído, dois produtos tradicionais da mesa do brasileiro, registraram inflação de dois dígitos em fevereiro, segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados nesta quarta (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A alta dos preços do ovo foi de 15,39% no mês passado. É a maior inflação mensal desde o início do Plano Real. Na série histórica do IPCA, uma elevação mais intensa do que essa havia sido registrada em junho de 1994 (56,41%), antes de o real entrar em circulação.

Já o café moído teve inflação de 10,77% em fevereiro. É a maior em 26 anos, desde fevereiro de 1999 (12,55%).

O café está em trajetória de alta no IPCA desde janeiro de 2024. Segundo Fernando Gonçalves, gerente da pesquisa do IBGE, problemas de safra têm levado a uma disparada das cotações no mercado internacional.

"O café teve quebra de safra no mundo, e a gente continua com essa influência", disse.

Gonçalves afirmou que uma combinação de fatores está pressionando os preços dos ovos. O técnico citou três questões: a maior demanda em razão do retorno das aulas no país, as exportações devido a problemas de gripe aviária nos Estados Unidos e os impactos do calor na oferta no Brasil.

"O tempo quente influencia a produção dos ovos, o bem-estar das aves", disse.

Os dois produtos pressionaram a inflação do grupo alimentação e bebidas no IPCA. A alta dos preços desse segmento foi de 0,70% em fevereiro. A taxa, contudo, foi menor do que a de janeiro (0,96%).

As quedas dos preços de mercadorias como batata-inglesa (-4,10%), arroz (-1,61%) e leite longa vida (-1,04%) ajudaram a conter o resultado de alimentação e bebidas. Banana-d'água (-5,07%), laranja-pera (-3,49%) e óleo de soja (-1,98%) também mostraram baixas.

Em 12 meses, a inflação acumulada por alimentação e bebidas está em 7%. É a maior dos nove grupos do IPCA. Educação (6,35%) aparece na sequência.

A carestia da comida virou dor de cabeça para o governo Lula (PT) em um momento de queda da popularidade do presidente.

Em busca de uma redução dos preços, o governo anunciou que vai zerar a alíquota de importação de produtos como carne, café, milho, óleos e açúcar.

Associações de produtores, por outro lado, afirmaram que a medida é inócua. A ausência de fornecedores competitivos é apontada como uma das explicações para essa análise.

IcMagazine

Famosos

Entenda o consumo de 40 ovos por dia de Gracyanne Barbosa e por que não se deve copiar essa dieta

Saudável ou exagero? Descubra o que dizem os especialistas sobre o consumo diário do alimento pela musa fitness

Modificado em 21/01/2025, 14:56

(Wesley Costa / O Popular)

(Wesley Costa / O Popular)

Um assunto dominou a primeira semana de confinamento do BBB 25: Gracyanne Barbosa e seus ovos. A modelo de fisiculturismo e influenciadora chamou a atenção especialmente pelos seus hábitos alimentares, ao revelar que consome 40 ovos por dia. O número pode assustar e parecer exagero, mas é importante destacar que a sister possui dieta criada especialmente para as suas necessidades e objetivos - por isso, não deve ser copiada por ninguém sem um acompanhamento. "A quantidade de ovos é uma recomendação totalmente individualizada e feita por um profissional", explica a empresária, personal trainer e nutricionista, Alynne Borges Gonçalves Fonseca De Souza, de 30 anos.

A goiana Alynne é atleta de fisiculturismo há quatro anos, com diversas premiações no Estado. Ela também é proprietária de um centro de treinamento no Jardim América especializado no atendimento de atletas de alto rendimento e fisiculturistas, que precisam de uma equipe de profissionais como personal trainer, nutricionista e fisioterapeuta para fazer um atendimento individualizado, calculando a dieta e ajustando os treinos. "Tudo vai depender do objetivo da pessoa", comenta.

Sobre a quantidade de ovos consumidos por Gracyanne, ela reitera que é uma necessidade individual de ingestão de proteínas da modelo. "Essa quantidade deve ser calculada por um profissional, não é feita pela pessoa sozinha. Eu já cheguei a comer 15 ovos por dia, mas isso vai de acordo com o déficit calórico da pessoa e quantidade de massa muscular", comenta. De maneira geral, quanto mais massa muscular a pessoa tem, mais ela vai precisar comer especialmente proteínas, caso de Gracyanne, que já está fazendo adaptações com a falta do alimento na xepa. Quem acompanhou a sister comendo um pedaço de frango parcialmente cru na semana passada?

Gracyanne já declarou que, em sua rotina normal, come 40 ovos por dia (Divulgação)

Gracyanne já declarou que, em sua rotina normal, come 40 ovos por dia (Divulgação)

A colega de confinamento Dona Delma lançou o desafio de superar a musa fitness e consumir 60 ovos por dia para chegar "no mesmo corpo". É claro que não passou de uma brincadeira, mas muitas pessoas podem ter dúvida semelhante: quanto mais proteínas se ingere, mais massa muscular se cria? "Não necessariamente. O ganho de massa muscular depende de vários fatores, incluindo o tipo de intensidade do treinamento, equilíbrio entre as calorias consumidas e as gastas, além da quantidade de proteínas ingeridas", explica Douglas Leão, profissional de Educação Física, especialista em hipertrofia e emagrecimento.

Em épocas de competição de fisiculturismo, por exemplo, Alynne precisa realizar diversas adaptações em seus treinos e dieta, com porcentagens minuciosamente calculadas. Mesmo ela, que é atleta, não ultrapassa a quantidade necessária de proteínas e nem "zera" os carboidratos, como algumas dietas restritivas vendem por aí. "Os treinos passam a ser muito mais intensos e focados nos pontos fracos do meu corpo, de acordo com o que eu preciso evoluir e melhorar. A alimentação fica totalmente restrita, sem nenhum tipo de refeição livre, com mudanças na quantidade tanto de carboidratos quanto de proteínas", comenta.

De vilão a herói

"Agora essa. Descobriram que ovo, afinal, não faz mal. Durante anos, nos aterrorizaram. Ovos eram bombas de colesterol. Não eram apenas desaconselháveis, eram mortais". Assim começa uma crônica de Luis Fernando Verissimo publicada em 2013 sobre uma das grandes polêmicas alimentares repercutidas pela mídia nos últimos anos. O ovo, de fato, foi considerado um grande vilão da alimentação, hoje reconhecido como uma alternativa a outras proteínas, como a carne vermelha.

O ovo também é fonte de vitaminas A e E, selênio e zinco, além de ter valor acessível. Apesar disso, é preciso cuidado com dietas "da moda" que colocam o ovo como a solução para o emagrecimento e corpo dos sonhos. Uma dieta só a base de ovos não oferece todos os micronutrientes necessários a uma boa saúde, além de poder atrapalhar o processo de emagrecimento e causar danos por excesso de proteína. "O ideal é que a nossa alimentação seja equilibrada, contendo os três macronutrientes: proteínas, carboidratos e lipídeos. No caso das proteínas, é possível acontecer lesão renal, além do fato de o corpo não ter capacidade de absorver grandes volumes de uma só vez", comenta a nutricionista Lays Serafim.

Polêmicas alimentares

A comida já foi protagonista de outras edições do BBB, especialmente em brigas desde a criação da xepa. Em 2023, centrou em uma discussão com Ricardo Alface sobre a quantidade de ovos que ela poderia consumir em cada refeição, já que ela não comia carne. Fiuk e Juliette tiveram mais de um embate no BBB 21, como a fatídica briga da cobertura do bolo de chocolate que a sister teria comido a mais do que deveria. Quem se lembra que o apelido de Arthur Aguiar, ganhador do BBB 22, era "pãozinho"? O ator não perdia a oportunidade de atacar os carboidratos disponíveis na cozinha da casa e nas festas durante o confinamento, já que seguia uma dieta extremamente restrita e polêmica criada pela ex-esposa, Maíra Cardi. Seu relacionamento com a comida foi um dos assuntos mais comentados da edição, por isso o apelido "pãozinho" para o ex-participante e de "padaria" para a sua torcida.

Na mesma edição, Jade Picon também foi assunto por conta da alimentação. Ela é conhecida por sua rotina de treinos intensa e dieta regrada aqui fora, além de ter entrado com o estigma de ser rica e "patricinha". No entanto, enquanto esteve confinada no programa, se virou bem com o que tinha disponível na 'xepa' e ganhou bastante repercussão com cenas comuns, como quando comia um simples pão com ovo.

Em 2002, na primeira edição do reality show, a polêmica em torno do assunto alimentação foi mais séria. A ex-BBB Leka Begliomini sofria de bulimia e teve suas cenas vomitando no banheiro exibidas pelo programa, causando um grande impacto no público. O transtorno se tornou um dos assuntos mais comentados daquele ano, com repercussão mesmo 20 anos depois com o lançamento do livro Loka, Eu? Minha História de Pesos, Limites e Big Compulsões, de autoria de Leka, que divide sua experiência com o tratamento do transtorno alimentar e a participação no reality.

IcEconomia

Emprego

Feira virtual de empregos e estágios acontece entre terça e quinta-feira

Modificado em 04/11/2024, 08:53

Feira virtual de empregos e estágios acontece entre terça e quinta-feira

(Divulgação)

A 8ª Edição da Feira Virtual de Estágios e Empregos acontece entre terça e quinta-feira (8 a 10) com mais de 900 mil oportunidades de trabalho, entre estágios e vagas efetivas. A experiência será totalmente virtual, permitindo que os participantes acessem a feira de celulares, notebooks ou desktops, a qualquer hora e de qualquer lugar. Os interessados poderão se inscrever neste link .

A programação oferecerá orientação de carreira, oficinas, workshops, espaços de empreendedores e oportunidades de contato com profissionais de RH das empresas participantes, além de uma área dedicada a pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes, que oferecerá palestras e vagas afirmativas.

A expectativa é que a Feira reúna mais de 40 mil vagas para o estado de Goiás. O evento contará ainda com a Semana Nacional das Áreas da Estácio. Organizada por áreas de conhecimento, a iniciativa possui dezenas de atividades, com a curadoria de líderes nacionais, das áreas de Negócios, Ciências Jurídicas, Saúde, Odontologia, Medicina Veterinária, Engenharias, Tecnologia da Informação (TI) e Educação.

O público poderá participar de discussões sobre temas urgentes e relevantes que conectam a academia ao mercado de trabalho. Os participantes também poderão aproveitar atividades presenciais disponíveis em diversos campi da Estácio.

Serviço: 8ª Edição da Feira Virtual de Estágios e Empregos da Estácio
Quando: De 8 a 10 de outubro, durante 72 horas ininterruptas
Onde: Evento virtual, com atividades presenciais em diversos campi da Estácio
Inscrições: https://bit.ly/3yVP5C9

Geral

Nutricionista orienta sobre alimentação durante surto de diarreia

A Doença Diarreica Aguda tem aumento de casos nos meses de agosto e setembro. Especialista pontua ainda sobre cuidados com a comida para se evitar o surto

Modificado em 17/09/2024, 17:25

Nutricionista orienta sobre alimentação durante surto de diarreia

(Freepik)

A população goiana está sofrendo com diarreia. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, 149 municípios possuem surtos ativos de Doença Diarreica Aguda (DDA) atualmente. O surto se caracteriza pela ocorrência de dois ou mais casos com relação de localização e tempo. No total, 26.756 casos foram notificados nos municípios no mês de agosto. Durante todo o ano de 2024, foram notificados em Goiás 168.488 casos.

Segundo o monitoramento de doenças diarreicas, é esperado o aumento de casos nos meses de agosto e setembro em todo o país, contudo a SES informou que desde o final de junho começou a identificar os casos. A diarreia aguda é um problema causado pela ingestão de alimentos, bebidas e água contaminados por microrganismos como bactérias, vírus e parasitas. Segundo a pasta, nos municípios goianos o rotavírus é a causa predominante.

A nutricionista Carolina Nobre, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, pontua como deve ser a alimentação para aqueles que estão na crise da diarreia. "Devem preferir as frutas sem casca e menos maduras e alimentos com mais amido como batata, arroz e macarrão. Além de vegetais cozidos. Evitar frituras, molhos, leite e derivados, frutas com casca, vegetais crus e todo e qualquer tipo de alimento industrializado", destaca.

Ela também salienta a necessidade de se hidratar. "Uma boa hidratação é muito importante nesses casos, pois na diarreia, além de água, se perde também muitos eletrólitos como sódio e potássio. A hidratação deve ser feita com água filtrada, água de coco e ainda com bebidas ou sachês com repositores hidroeletrolíticos. Em alguns casos, pode ser indicado o uso de soro endovenoso, cuja prescrição é médica".

Cuidados pré e pós contaminação
Para quem tomar medicamentos durante o surto diarreico, Carolina Nobre orienta sobre o que fazer depois. "Geralmente o uso de antibiótico é necessário durante a crise diarreica. O antibiótico mata as bactérias ruins, mas também mata as bactérias boas que colonizam nosso intestino. Por isso, sempre recomendo o uso de probiótico 30 dias depois de suspender o uso do antibiótico. Essa orientação serve para repor a microbiota intestinal que foi muito acometida pelas crises de diarreia intensa".

A nutricionista aponta formas para diminuir as chances de se contaminar com a doença. " A primeira é sempre lavar bem as mãos com água e sabão antes de manipular ou comer qualquer alimento. Durante esse período de surto é bom evitar comer fora de casa, pois a pessoa que manipula o alimento pode estar contaminada e não saber por ainda não ter desenvolvido os sintomas. Sugiro também sempre evitar comer alimentos crus, seja em casa ou fora, pois como o alimento não foi submetido a cocção fica mais difícil matar os microrganismos".

Higienizar os alimentos corretamente também diminui as chances de contrair essa e outras doenças. "As frutas, legumes e verduras devem ser levados em água corrente e em seguida imersos em uma bacia cobertos com solução clorada entre 10 e 15 minutos. Ela pode ser feita com água sanitária ou hipoclorito de sódio de 1,0%, sendo duas colheres de sopa do produto para cada litro de água. Em seguida enxaguar um a um em água corrente e própria para consumo", explica a especialista. "Lembrando que água com vinagre não é suficiente para eliminar os microorganismos e o detergente não deve ser utilizado para esta finalidade", completa.

Já para fortalecer o organismo para que se evite ser contaminado pelo surto de DDA, Carolina Nobre destaca o consumo de alguns alimentos. "De uma forma geral, uma alimentação saudável e colorida que garanta todos os nutrientes, em especial zinco, selênio e vitamina A para o corpo. Alguns são: carnes vermelhas, castanhas e oleaginosas como fontes de zinco, castanha do Pará, feijão e ovos como fonte de selênio e abóbora cabotiá e cenoura como fontes de vitamina A".