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Pé de maconha ou árvore de Natal? Polícia Civil apreende de planta 2 metros de altura em Goiás

Um suspeito foi preso e autuado pelo crime de posse de drogas para consumo próprio

Modificado em 27/09/2024, 00:48

Em Luziânia, PC apreende pé de maconha com 2 metros de altura

Em Luziânia, PC apreende pé de maconha com 2 metros de altura (Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil apreendeu três pés de maconha nessa quarta-feira (29) durante uma operação contra o tráfico de drogas na cidade de Luziânia, na região do Entorno.
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O que parecia ser apenas mais uma apreensão comum se tornou algo peculiar porque uma das plantas encontradas tinha aproximadamente 2 metros de altura. De tão grande e devido à época do ano, o pé de maconha parecia como uma árvore de Natal.

De acordo com os investigadores, havia a suspeita de que a residência, na região do Jardim Ingá, funcionava como um ponto de venda de entorpecentes.

A ação, coordenada pela delegada Caroline Matos, da 2ª Delegacia Distrital de Polícia, terminou com um homem preso e autuado pelo crime de posse de drogas para consumo próprio.

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Empresária que morreu após embarcação afundar auxiliava com ensino religioso para crianças em igreja

Ana Flávia foi arrastada por correnteza e teve o corpo encontrado dois dias depois a 1,5 km do local do naufrágio

Modificado em 23/04/2025, 13:18

Empresária e pedagoga Ana Flávia de Abreu Santos Rosa, de 26 anos (Reprodução/ Redes Sociais)

Empresária e pedagoga Ana Flávia de Abreu Santos Rosa, de 26 anos (Reprodução/ Redes Sociais)

A empresária Ana Flávia de Abreu Santos Rosa, de 26 anos, que morreu após a embarcação em que ela estava afundar no Rio Claro, no município de Montes Claros de Goiás, era formada em pedagogia e auxiliava com ensino religioso para crianças e adolescentes na igreja que frequentava em Inhumas, Região Metropolitana de Goiânia. Nas redes sociais, Ana Flávia fez diversas publicações em que mostrava parte das atividades na comunidade cristã.

Ainda nas redes sociais, o marido dela, o conselheiro tutelar Ramon Lucas Oliveira Nascimento, republicou homenagens feitas por amigos e familiares. Em uma das mensagens, uma mulher afirma que Ana Flávia "foi um exemplo de serva de Deus" e destaca: "Nunca vou esquecer nossa última conversa e o quanto ela era meiga, doce e uma mulher virtuosa", escreveu.

Em uma outra publicação, um primo da empresária escreveu: "Você foi uma pessoa verdadeiramente alcançada por Cristo e deixou um lindo legado para todos nós. Minhas lembranças com você são sempre maravilhosas, desde a nossa infância. Estou com nó na garganta constante, mas o que me consola é saber que você está com Jesus e que isso não foi um adeus, mas sim um até logo. Te amo prima, minha irmãzinha querida!", declarou.

O marido da empresária também fez uma emocionante homenagem à esposa. O casal completaria dois anos de casamento em junho.

Meu eterno amor. O sorriso mais lindo do mundo", escreveu Ramon Lucas na legenda das publicações.

Conselheiro tutelar Ramon Lucas Oliveira Nascimento publicou homenagem à esposa que morreu após embarcação afundar (Reprodução/Redes Sociais )

Conselheiro tutelar Ramon Lucas Oliveira Nascimento publicou homenagem à esposa que morreu após embarcação afundar (Reprodução/Redes Sociais )

Entenda o caso:

Segundo o Corpo de Bombeiros, Ana Flávia estava com outras seis pessoas em uma canoa que afundou no Rio Claro, na última sexta-feira (18).

"A primeira informação que chegou até nós foi de que uma pessoa do sexo feminino caiu de uma embarcação. No local, os militares descobriram que tinha acontecido um naufrágio", detalhou o sargento Fernando Augusto.

Ana Flávia desapareceu após o naufrágio e o corpo dela foi encontrado pelos bombeiros no domingo (20). Testemunhas afirmaram que Ana Flávia não sabia nadar e foi levada pela correnteza.

Todos os demais ocupantes foram resgatados com vida por populares momentos após a embarcação afundar. Nenhum deles usava colete salva-vidas, segundo os bombeiros.

De acordo com os bombeiros, o rio estava com águas turvas, cheio e com correnteza forte devido às chuvas recentes. Por conta das condições, as buscas só puderam ser iniciadas no dia seguinte.

O corpo de Ana foi localizado por mergulhadores a aproximadamente 1,5 km do local do acidente. A Polícia Científica confirmou liberação à família na noite de domingo (20) para os procedimentos de despedida.

Empresária Ana Flávia de Abreu morreu após ser arrastada por correnteza de rio (Reprodução/Redes Sociais/Corpo de Bombeiros)

Empresária Ana Flávia de Abreu morreu após ser arrastada por correnteza de rio (Reprodução/Redes Sociais/Corpo de Bombeiros)

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Maconha e cocaína é apreedida em casa de suspeito de fazer 'delivey' de drogas

Suspeito de armazenar e distribuir drogas fugiu da abordagem e é procurado pela polícia. Ponto de drogas foi descoberto após denúncia anônima

Modificado em 23/04/2025, 13:14

Drogas, simulacro de arma de fogo e dinheiro apreendidos em operação

Drogas, simulacro de arma de fogo e dinheiro apreendidos em operação (Alessandro Ferreira/Agência do Tocantins)

Uma denúncia anônima resultou na apreensão de mais de um 1,2 kg de maconha e a mesma quantidade de cocaína em uma casa na quadra 405 Sul, em Palmas. O suspeito de armazenar e fazer "delivery" dos entorpecentes fugiu do local e está sendo procurado pela Polícia Civil.

A casa onde as drogas foram encontradas foi apontada como ponto de distribuição de drogas. O suspeito fazia a entrega dos entorpecentes utilizando uma moto sem placa e sem retrovisores. Ele foi visto saindo com uma mochila nas costas antes que os policiais conseguissem fazer a abordagem.

No local, a polícia encontrou maconha pura e as variedades skunk e haxixe, além de cocaína, duas balanças de precisão, um simulacro de arma de fogo e cerca de R$ 1 mil em espécie.

A apreensão aconteceu na terça-feira (22) durante a 2ª edição da Operação Renorcrim, conduzida pela 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc -- Palmas).

A investigação continua para identificar o paradeiro do suspeito e para desarticular possíveis conexões com outras práticas criminosas.

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Fotógrafa goiana obtém remédio fora da lista do SUS após batalha na Justiça

Convivendo com esclerose múltipla recorrente, uma doença neurológica progressiva, Maria Francisca da Silva Santos conquista direito a medicamento de alto custo considerado um dos mais eficazes para sua condição

Chica Fotógrafa lida há 18 anos com percalços da esclerose múltipla

Chica Fotógrafa lida há 18 anos com percalços da esclerose múltipla (Wildes Barbosa / O Popular)

A fotojornalista Maria Francisca da Silva Santos, a Chica Fotógrafa, lida há cerca de 18 anos com os percalços provocados pela esclerose múltipla (EM), doença neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central e que tornou-se recorrente nos últimos anos. Este mês ela ganhou na Justiça Federal uma ação que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a liberar o medicamento ofatumubabe, considerado um dos mais eficazes para sua condição. O remédio não integra a lista de remédios de alto custo fornecidos pelo SUS.

O ofatumumabe ou Kesimpta (nome comercial) é também indicado para leucemia linfocítica crônica. O remédio é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a Comissão Nacional de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) não recomendou a sua inclusão na lista de medicamentos fornecidos pelo SUS alegando alto impacto orçamentário e sob a justificativa de que não faria muita diferença em relação ao progresso da doença. Anticorpo monoclonal, o remédio ataca alvos específicos do sistema imunológico e podem reduzir em até 59% as taxas de recidiva da EM recorrente, segundo especialistas.

Convivendo com fadiga, fraqueza muscular, dificuldade para respirar e dores articulares, Chica e a médica Denise Sisteroli Diniz, que a acompanha no tratamento no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, viram no ofatumumabe a única possibilidade de uma melhor qualidade de vida e interrupção do progresso da doença. O pedido inicial para obter o remédio foi apresentado ao Ministério Público de Goiás que o encaminhou à Defensoria Pública da União. No final de 2023, o pedido de urgência para o caso foi negado pela Justiça Federal.

Sem conhecer a fotojornalista, a advogada Janaina Mathias Guilherme Soares, especialista em Direito da Saúde, se ofereceu para ajudá-la. E deu certo. A urgência foi reconhecida judicialmente e o Estado foi obrigado a fornecer o medicamento até que houvesse uma sentença a respeito. A advogada lembra que o Supremo Tribunal Federal criou regras limitando o suprimento de remédios não disponibilizados pelo SUS, cabendo à parte autora o ônus de demonstrar a segurança e a eficácia do fármaco e a inexistência de um substituto terapêutico.

"Eu melhorei muito com o ofatumubabe, cheguei a andar 4 km num dia, mas como há interrupções no fornecimento, tudo piora nas minhas funções neurológicas. É uma doença progressiva", lamenta Chica. Ela diz que a última vez que o Estado cumpriu a liminar foi em maio de 2024. "Depois, passei a pedir o bloqueio da conta para que a compra do remédio fosse providenciada. Eles compram três ampolas e entregam, mas cada vez que peço o bloqueio há um intervalo de tempo até que o pedido seja apreciado e a compra efetivada."

A ação protocolada por Janaina Guilherme na Justiça Federal tem como réus o Município de Goiânia, o Estado de Goiás e a União que sistematicamente vêm recorrendo. No dia 2 deste mês, o juiz federal Leonardo Buissa Freitas julgou procedente o pedido da Chica Fotógrafa e determinou que o medicamento seja fornecido a ela em quantidade suficiente para três meses de tratamento. Antes do término, a fotojornalista deve apresentar relatório médico atualizado para justificar a renovação da aquisição. "No próximo dia 24 tenho de tomar o remédio, mas não tenho convicção de que irão cumprir a sentença", afirma Chica. Os réus ainda podem recorrer.

Fornecimentos

Para obter uma sentença favorável ao uso do ofatumumabe (Kesimpta) 20 mg, que custa cerca de R$ 10 mil cada ampola e fora das condições financeiras da fotojornalista, a advogada Janaina Guilherme se dedicou a uma árdua tarefa, segundo ela. "À medida que os meses foram passando fui anexando relatórios e exames médicos demonstrando o quão positivo estava sendo o tratamento. Também fiz uma pesquisa científica e anexei estudos que demonstram a superioridade do medicamento em relação a outros", detalha

A advogada, que soube pelas redes sociais do caso de Chica Fotógrafa, lembra que a prática tem demonstrado a eficácia de medicamentos não disponibilizados pelo SUS. "Pelo país afora existem muitas pessoas vivas, com saúde e dignidade graças a liminares e muito trabalho por parte de seus procuradores. E estão assim por fazerem uso de medicamentos que a Conitec disse não serem eficientes o suficiente para o aumento da sobrevida global, ou seja, o tempo entre o diagnóstico e a morte do paciente."

O impacto financeiro mencionado pela Conitec para não incorporar o ofatumumabe (Kesimpta) no rol de medicamentos fornecidos pelo SUS à população é, na visão da advogada, um ponto importante, no entanto é necessário observar outro aspecto. "Sob a ótica individualista é doloroso pensar que o fator econômico pesou nessa decisão. O fármaco poderia estar sendo fornecido a tantas outras pessoas que trabalharam a vida toda e que agora, sem condições de pagar um plano de saúde, se veem diante de um fim lento e doloroso ou da morte iminente."

A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla estima que 40 mil brasileiros sofram com a condição. Em setembro de 2023, por decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o ofatumumabe (Kesimpta) foi incluído na lista obrigatória a ser garantida pelos planos de saúde privados.

Chica Fotógrafa possui uma longa trajetória como ativista dos direitos humanos, das causas feminista e indígena. Ela trabalhou por muito tempo ao lado de Dom Tomás Balduíno na Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil. Ela assina seus trabalhos fotográficos e videodocumentários como Antonieta de Sant'Ana.

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Homem usa criança como escudo durante perseguição policial, diz PM

Criança foi resgatada em segurança e suspeito preso em flagrante por tráfico de drogas

undefined / Reprodução

Um homem foi preso suspeito de usar uma criança como escudo para se proteger após uma perseguição policial ocorrida nesta sexta-feira (18), em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a Polícia Militar (PM), o homem ainda teria apontado uma arma falsa para a equipe. O caso será investigado pela Polícia Civil (PC).

A polícia não divulgou o nome do suspeito e o grau de parentesco dele com a criança. A criança foi resgatada em segurança.

Conforme a Polícia Militar, o caso ocorreu no Bairro Adriana Parque, após a equipe tentar abordar o carro do suspeito, que não obedeceu a ordem de parada e fugiu em alta velocidade.

Durante a perseguição, o suspeito teria batido o carro e, neste instante, saiu do veículo usando uma criança de aproximadamente quatro anos como escudo, enquanto um outro homem que também estava no carro, tentou fugir a pé por uma região de mata.

Ainda segundo a PM, o homem usava a criança como escudo para se proteger ao mesmo tempo em que apontava uma arma de fogo para os policiais, arma esta que após verificação a equipe constatou se tratar de um simulacro, ou seja, uma arma falsa. Ele foi contido e a criança resgatada em segurança.

A polícia informou que com os suspeitos foram apreendidas porções de drogas, dinheiro em espécie e um aparelho celular. Na casa de um dos suspeitos, os policiais encontraram mais droga, balanças de precisão e materiais usados para o tráfico de drogas.

Ainda segundo a PM, o suspeito de usar a criança com escudo estava em descumprimento de medida cautelar, sem tornozeleira eletrônica, e se recusou a fazer o teste do bafômetro. Os dois foram presos por tráfico de drogas.

Homem foi preso e no carro dele foram apreendidas porções de drogas (Reprodução/ Polícia Militar)

Homem foi preso e no carro dele foram apreendidas porções de drogas (Reprodução/ Polícia Militar)