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Prefeitura de Goiânia dá início a novo projeto para revitalizar ruas

Paço promete que moradores serão informados sobre prazos ao início de cada obra e que avenidas T-9, 85 e Independência vão passar pelo serviço ainda em 2023. Intenção é fazer a reconstrução asfáltica de 500 km de vias.

Modificado em 19/09/2024, 01:10

Prefeitura assina ordem de serviço para início do novo programa de recapeamento. Na foto, geral do asfalto deteriorado na Avenida 85, no Setor Bueno, em Goiânia.

Prefeitura assina ordem de serviço para início do novo programa de recapeamento. Na foto, geral do asfalto deteriorado na Avenida 85, no Setor Bueno, em Goiânia.
 (Fábio Lima)

A Prefeitura de Goiânia já assinou as primeiras ordens de serviço para dar início ao programa Goiânia 500KM, que prevê a reconstrução asfáltica de 620 vias públicas em 107 bairros até o final de 2024. O lançamento oficial das obras vai acontecer nos próximos dias e a intenção é que ainda na primeira quinzena de setembro uma das principais avenidas da região central da capital comece a ser recapeada.

Foram publicadas na edição de sexta-feira (25) do Diário Oficial do Município (DOM) as ordens de serviço gerais, autorizando o início das obras. Os serviços foram separados em quatro grupos abrangendo regiões distintas da cidade, sendo que um consórcio ficou com um e outro ficou com três. O trabalho nas ruas deve começar a partir da emissão de ordens de serviços específicas contendo a descrição das vias e soluções técnicas empregadas.

O Goiânia 500KM seguirá paralelamente ao programa Asfalto Novo, iniciado em 2020, ainda na gestão do então prefeito Iris Rezende. Este projeto anterior visa recapear 630 quilômetros de vias públicas e está atrasado, com 84% do serviço concluído. Atualmente, os trabalhos deste se encontram concentrados principalmente na Avenida Perimetral Norte, mas há vias menores também sendo recapeadas.

Para que o novo programa não sofra com atrasos como o primeiro, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) explicou ter realizado mudanças na estratégia de execução das obras. A principal é quanto à definição da sequência de ruas a passarem pela revitalização. As ordens de serviço específicas serão emitidas apenas nos trechos que irão sofrer a intervenção, com a solução técnica adequada e prazo de execução diferenciado para cada execução.

Segundo a Seinfra, no programa anterior, as ruas foram definidas com muita antecedência, com projetos que retratavam a realidade do momento em que foram feitos e que já estavam ultrapassados quando as obras de fato começaram. "Quando da execução, as soluções técnicas já não eram as mesmas da época da elaboração dos projetos iniciais, haja vista que o pavimento se desgasta constantemente, esse foi um dos motivos que levou ao atraso das obras", argumentou o órgão.

O programa Asfalto Novo foi elaborado em 2016, quando Paulo Garcia era prefeito, e demorou três anos para ser licitado. "No projeto passado, as ruas foram definidas com muita antecedência, com projetos específicos, retratando a realidade do momento em que foram feitos os projetos. No projeto 500KM, a Prefeitura realizou uma contratação que possibilita uma execução mais dinâmica", afirmou a Seinfra por meio de nota.

Haverá um evento para marcar o lançamento do Goiânia 500KM nos próximos dias, quando serão feitas também vistorias técnicas para definição dos locais de início das obras em cada grupo. Cada ordem de serviço irá abranger um setor com várias ruas incluídas. "As equipes técnicas da prefeitura e das empresas irão vistoriar todos os locais de obras para traçar um plano de ataque em cada grupo", disse a Seinfra.

A pasta argumenta que o prazo para conclusão de cada trecho a ser reconstruído é variável e depende de fatores como o tamanho da via e a solução técnica empregada, mas garante que os moradores serão informados ao início do serviço iniciado na via em que residem.

A Seinfra também garante que não haverá interrupção do serviço durante o período de chuvas, que geralmente vai de outubro a abril. Nestes meses, "serão realizadas (obras nas) ruas em que a solução técnica não seja prejudicada pelas intempéries".

O cronograma de serviço será com base nas demandas que a pasta recebe por meio dos diversos canais, e o órgão cita alguns: aplicativo, telefone, e-mail, parlamentares, Ministério Público, decisões judiciais e Gerência de Conservação de Malha Viária. "Serão realizadas vistorias no local para identificar a necessidade e a solução técnica de cada problema. Após isto será enviada uma ordem de serviço à empresa contratada para execução dos trabalhos."

Anunciadas previamente com destaque pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) no final de junho, as obras de reconstrução asfáltica das Avenidas T-9, 85 e Independência estão prometidas para serem realizadas ainda esse ano, com a primeira delas começando ainda na primeira quinzena de setembro. "Os trechos iniciais serão informados por ocasião do lançamento da ordem de serviço específica dessas vias", explica a Seinfra na nota.

Em relação ao programa Asfalto Novo (antes chamado de Goiânia 630KM), a Seinfra informa que ainda faltam 16% do que foi contratado, envolvendo aproximadamente 21,2 km das pistas da Perimetral Norte e cerca de 15 km de vias na Região Sul. As obras na Perimetral Norte, ainda segundo a secretaria, estão dentro do cronograma previsto. Já foi executado o primeiro trecho, entre a Praça do Expedicionário e a GO-080, e, até quarta-feira (30), será concluída a primeira pista do trecho 2, entre o Setor Goiânia 2 e a GO-080.

Dois consórcios cuidam das obras

Dois consórcios estão responsáveis pelas obras de reconstrução asfáltica do Goiânia 500KM. Elas venceram a licitação que foi realizada no primeiro semestre deste ano e os contratos foram publicados na semana passada no Diário Oficial do Município (DOM).

No site da Prefeitura consta que os primeiros empenhos de recursos, no valor de R$ 12,5 milhões para cada um dos quatro grupos de serviços, já foram reservados às empresas.

Para viabilizar o Projeto 500 KM, a Prefeitura separou Goiânia em quatro lotes e lançou a concorrência eletrônica 001/2023, com abertura dos envelopes com as propostas no dia 26 de maio e 12 empresas ou consórcios demonstrando interesse. A licitação é no modelo registro de preço, o que torna o processo mais interessante para os participantes ao permitir que outros entes públicos façam adesão futuramente.

O primeiro grupo foi vencido pelo Consórcio Recape Gyn, formado pelas empresas Sobrado Construções, Goiás Construtora e GAE Construção e Comércio, todas de Goiânia. A proposta dela foi para 43 bairros nas regiões Noroeste, Oeste e Sudoeste da capital. Este consórcio irá levar, inicialmente, R$ 101,8 milhões pelo serviço, conforme estrato do contrato publicado no DOM do dia 25 de agosto.

Já o Consórcio CFJ, formado por Construtora e Transportadora Carvalho Ltda, JM Terraplanagem e Construções e Ferrari Engenharia Ltda, ficou com os outros três lotes. O consórcio é formado por empresas, respectivamente de Marabá (PA), Brasília e Goiânia e ficou inicialmente em terceiro lugar na classificação, mas as outras duas não conseguiram comprovar a viabilidade das suas propostas.

O Consórcio CFJ vai ficar com 34 bairros regiões Norte e Leste (grupo 2), 21 bairros da região central (grupo 3) e 11 bairros da região Sul (grupo 4). Ao todo, pelo valor contrato, a empresa vai ficar com R$ 255,5 milhões.

A Construservice Empreendimentos e Construções, de Codó (MA), que cuida de três lotes do programa Asfalto Novo, havia sido a primeira vencedora, com a proposta total de R$ 240,9 milhões, mas foi excluída da licitação por não conseguir provar sua viabilidade. A proposta da empresa era de R$ 240,9 milhões pelos três grupos

A segunda classificada para os três lotes -- a MV Promoção de Vendas, do Rio de Janeiro -- também foi desclassificada por sequer apresentar os detalhes da proposta.

As empresas vencedoras são responsáveis pela revitalização de capa asfáltica e outros serviços considerados essenciais para manutenção de vias públicas, que podem envolver a reciclagem da base que fica embaixo do asfalto, dependendo da avaliação prévia da equipe técnica da Seinfra.

IcMagazine

Famosos

Suspeitos de invadirem apartamento da mãe de Maiara e Maraísa foram confundidos com moradores, diz PM

Almira Henrique Pereira estava na missa quando o apartamento foi invadido. Invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa (Reprodução/Rede social)

Os dois suspeitos de invadirem o apartamento de Almira Henrique Pereira, mãe da dupla Maiara e Maraísa, foram confundidos com moradores, segundo o relato da Polícia Militar que a reportagem teve acesso. Segundo a assessoria das cantoras, os invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia.

Por não terem os nomes divulgados, o Daqui não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.

O Daqui entrou em contato com a administração do prédio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Entenda o caso

O caso aconteceu no sábado (19). Almira estava na missa quando o apartamento dela foi invadido. Ao retornar, ela encontrou a porta arrombada e todos os cômodos revirados, com alguns móveis e utensílios quebrados.

Ao perceber que o apartamento havia sido arrombado, Almira optou por não entrar para preservar a cena para a perícia. De acordo com a assessoria, não havia ninguém no apartamento no momento do crime e Almira ficou abalada, mas está bem. Ela preferiu não contar imediatamente para as filhas, que estavam trabalhando, para não assustá-las.

Ao Daqui , a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e segue sob sigilo.
Colaborou Tatiane Barbosa

Geral

Homem é preso após sequestrar criança de 10 anos para cobrar dívida de R$ 3,5 mil do pai em Goiânia, diz Polícia militar

Sequestrador sofreu calote por pneus e raptou a criança como condição para recebimento da dívida, diz polícia

Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos

Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos (Divulgação/Polícia Militar)

Um homem de 45 anos foi preso após sequestrar um menino de 10 anos para cobrar uma dívida de R$ 3,5 mil de pneus no Setor Norte Ferroviário, em Goiânia, segundo a Polícia Militar (PM). Assim que o suspeito percebeu que havia levado calote, foi cobrar a dívida e pegar as rodas de volta. De acordo com a PM, como não encontrou o cliente, raptou a criança como condição para receber a dívida.

O caso aconteceu no sábado (19). A irmã do menino contou para a PM que estava no trabalho junto com a criança quando o homem foi procurar pelo padrasto dela para que ele pagasse a dívida. Como não conseguiu encontra-lo, o suspeito foi junto com o garoto até a casa da família. Ao chegar à residência e não achar o cliente e nem os pneus, levou o menino.

Segundo o depoimento da irmã, no momento do crime também estavam na casa a mãe, outra irmã e um amigo que viu o garoto sendo levado e chamou a responsável. A mãe da criança, assim que soube do ocorrido, entrou em desespero e ligou para a filha, que chamou a polícia.

Segundo os militares, a criança foi encontrada próxima à ponte do Setor Norte Ferroviário após conseguir pular do carro em movimento. Já o homem foi identificado por meio das características do carro no Setor Criméia Leste.

A Polícia Militar informou que ele foi preso e deve responder por crime de sequestro qualificado por envolver uma criança menor de 18 anos.

Geral

Policiais mantêm silêncio

Antes de decisão se caso das mortes no Setor Jaó vai a júri popular ou não, defesa entrega alegações finais

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola (Divulgação)

Na manhã desta sexta-feira (18), a defesa dos seis policiais militares acusados de matar duas pessoas em uma emboscada no Setor Jaó, em Goiânia, em abril do ano passado, entregou as alegações finais antes da decisão da Justiça se os acusados vão ou não a júri popular. Não foi apresentada uma versão sobre como se deu a sequência de fatos que culminou com a morte do autônomo Junio José de Aquino, de 40 anos, e o corretor Marines Pereira Gonçalves, de 42.
O caso ganhou repercussão depois que viralizou na internet um vídeo mostrando os dois desarmados sendo executados e depois um dos policiais tirando uma arma de uma sacola e efetuando disparos com ela.

Os três policiais militares que efetuaram disparos apresentaram a defesa por escrito e afirmaram que a hipótese de legítima defesa "é plenamente conforme o real havido". Entretanto, não explicaram como foi a sequência de tiros, quem disparou primeiro nem falaram sobre o que aparece no vídeo. "Tendo em vista as peculiaridades do procedimento do júri, a defesa se reserva ao direito de, nesta etapa procedimental, apenas fustigar os gravames do motivo torpe, da dissimulação e do uso de recurso que teria impossibilitado a defesa das vítimas", escreveram na petição.

Estes mesmos policiais ficaram em silêncio durante o interrogatório realizado na audiência de instrução e julgamento em 27 de fevereiro e também durante oitiva pela Polícia Civil, ano passado. Junio foi morto pelos tiros dados pelo tenente Wandson Reis dos Santos, enquanto Marines, pelos sargentos Wellington Soares Monteiro e Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira. O tenente Allan Kardec Emanuel Franco e os soldados Pablo Henrique Siqueira e Silva e Diogo Eleuterio Ferreira estavam presentes, mas não atiraram e afirmam que não testemunharam.

A Polícia Civil e o Ministério Público (MP-GO) afirmam que Junio prestava serviços ilegais para policiais militares e foi morto junto com Marines durante um destes trabalhos. Momentos antes da emboscada, ele teria ido entregar uma encomenda no batalhão.

PMs tentam três estratégias

Sem abordarem o que aparece no vídeo, os policiais tentam três estratégias nesta fase do processo: derrubar a denúncia sob alegação de que a mesma é genérica e não individualiza a ação de cada um; anular a prova do vídeo, justificando que o mesmo foi obtido sem autorização judicial e sem autenticidade atestada; e, por fim, caso a Justiça decida manter a denúncia e levar o caso à júri, que sejam retiradas as qualificadoras que aumentam a pena prevista e que os policiais sejam julgados por homicídio doloso simples. A defesa dos réus afirma que o MP-GO não conseguiu apresentar provas que sustentem a tese apresentada.

A defesa argumenta sobre a não individualização na denúncia do papel de cada um dos seis réus na morte de Junio e Marines. Tanto na denúncia como nas alegações finais do MP-GO, é dito que os dois foram mortos por Wandson, Wellington e Marcos Jordão. Esta situação, segundo a defesa, "inviabiliza a aferição de autoria ou participação". A informação sobre quem atirou em quem consta apenas no processo que tramitou na corregedoria da Polícia Militar e não foi anexado ao processo na Justiça comum.

Ao apresentar suas alegações finais, o MP-GO afirma que é sabido que o vídeo veio do próprio celular de Junio, "afasta qualquer possibilidade de manipulação ou adulteração".

Geral

Homem morre após ser espancado por empresário e amigos após invadir lava-jato; vídeo

Segundo Polícia Militar, vítima foi agredida por cinco homens que utilizaram um taco de beisebol envolto por arame farpado

Modificado em 18/04/2025, 19:14

Um homem morreu após ser espancado por um empresário e quatro amigos após invadir um lava-jato localizado no jardim Maria Helena, na região leste de Goiânia. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PM-GO), a vítima, que não teve o nome revelado, foi agredida pelos suspeitos com um taco de beisebol envolto em arame farpado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local (veja o vídeo - atenção as imagens e áudios são fortes).

Como os nomes dos suspeitos do crime não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

O crime foi registrado na madrugada de quinta-feira (17), por volta das 2h, conforme a PM, após o proprietário do estabelecimento, de 30 anos, notar a presença do invasor por câmeras de segurança do local e chamar os amigos, sendo um deles funcionário dele.

O cabo da PM Rafael Moreira disse que a polícia recebeu uma denúncia de um morador de que um homem estava sofrendo agressões dentro de um estabelecimento comercial próximo do Jardim Novo Mundo. Conforme ele, dois dos suspeitos foram encontrados ainda dentro do local do crime.

O proprietário e o seu funcionário ainda estavam dentro do estabelecimento quando as equipes chegaram. Os demais autores estavam nas proximidades do setor", relatou Moreira.

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

À polícia, um dos investigados chegou a confessar o crime e disse que foi chamado pelo amigo para ajudar no espancamento. De acordo com ele, o homem utilizou "um taco de beisebol, com arame farpado" para agredir a vítima. Ele, o empresário e outros três suspeitos, entre 18 e 30 anos, foram presos.

Conforme a PM, o empresário possui passagens criminais por roubo e por três portes ilegais de arma de fogo.

Ainda não foi divulgado o motivo da vítima ter invadido o estabelecimento.

A reportagem entrou em contato com as polícias Técnico-Científica e Civil para obter mais informações sobre o caso, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)