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Terminal Cruzeiro recebe força-tarefa para cadastro na Tarifa Social de Energia

Ação acontece entre 9 e 20 de setembro em Aparecida de Goiânia e garante descontos de até 65% na conta de luz; clientes também podem se cadastrar na promoção Energia em Dia

Modificado em 17/09/2024, 17:22

Terminal Cruzeiro recebe força-tarefa para cadastro na Tarifa Social de Energia

(Divulgação)

A força-tarefa para cadastramento de clientes na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), realizada pela Equatorial Goiás em parceria com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos, começou nesta segunda-feira (9) no Terminal Cruzeiro, localizado no Jardim Nova Era, em Aparecida de Goiânia. Os atendimentos serão feitos durante 12 dias, até 20 de setembro, das 13h às 19h, dentro do terminal.

Cerca de 400 mil famílias estão aptas a receber o benefício em Goiás, que dá desconto de até 65% na fatura de energia, mas ainda não fizeram o cadastro. A parceria, que é uma iniciativa da Equatorial Goiás e da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), começou no dia 20 de maio no Terminal Isidória e já passou pelos terminais Bandeiras, Araguaia, Goianira, Novo Mundo, Paulo Garcia, Senador Canedo e Parque Oeste.

Durante a ação também será possível realizar o cadastro na promoção Energia em Dia, que sorteia prêmios mensais para os clientes da distribuidora que se mantiverem em dia com suas contas de energia. Ao todo, o cadastro poderá ser realizado em 19 terminais de ônibus.

"Essa ação é para garantir que nenhuma família fique sem garantir desconto na fatura de energia. Dessa forma, será possível ter um alcance ainda maior para todos que estão aptos a receber o benefício", afirma o gerente de experiência com o cliente da Equatorial Goiás, Hugo Leandro Ferreira.
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O cadastro é realizado por ordem de chegada e é necessário apresentar documento pessoal com foto e a conta de luz. Ao longo das próximas semanas, outros 10 postos serão abertos nos terminais da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) até que os 400 mil beneficiados sejam atendidos.
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A Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) contempla os inscritos no Cadastro Único do Governo Federal identificados como de baixa renda (com renda mensal por pessoa de até ½ salário-mínimo), quilombolas, indígenas, pessoas que recebem o Benefício da Prestação Continuada (BPC), ou aqueles com renda familiar mensal de até três salários-mínimos, que tenham membros com doença ou patologia que exija o uso continuado de aparelhos ou equipamentos elétricos em domicílio.
<br /> Outros pontos
Além dos terminais, é possível realizar o cadastro nas agências de atendimento presencial da Equatorial Goiás e nos Centros de Referência em Assistência Social, os Cras. Mesmo com um crescimento de 15% no ano passado na base de clientes que estão recebendo o benefício, muitas pessoas ainda não se cadastraram e, por isso, a distribuidora intensifica as ações para aumentar o número de cadastrados.
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A inclusão de famílias na TSEE dá a oportunidade de direcionar recursos do orçamento familiar destinados ao pagamento da conta de energia para outras necessidades, como alimentação e saúde. Este incremento injetou R$ 133 milhões na economia dos municípios goianos durante o ano de 2023.
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Para verificar se já está incluído na Tarifa Social, basta conferir se na parte superior da conta de energia, no espaço Dados da Unidade Consumidora, o campo Classe/Subclasse está preenchido com: Resid. Bx. Renda. É importante notar que a conta não vem zerada, pois na fatura estão incluídos não apenas o consumo de energia, mas também o pagamento de impostos, iluminação pública e outras cobranças eventuais, como parcelamentos, multas ou juros.
<br /> Onde se cadastrar

  • Agências de Atendimento Presencial
  • Postos Credenciados de Atendimento Presencial
  • Central de Atendimento 0800 062 0196 - ligação gratuita para todo o Estado, 24h por dia.
    A família precisa estar com o cadastro único atualizado no Cras e apresentar número da Unidade Consumidora em que reside; documento de identificação oficial com foto; e número de Identificação Social -- NIS ou BPC. <br />
  • Descontos
    A Tarifa Social de Energia Elétrica dá descontos no valor mensal do consumo das famílias beneficiadas. Veja os descontos por consumo:

  • Para consumo até 30 quilowatts/hora, a redução é de 65%;
  • De 31 a 100 kWh/mês, o valor fica 40% menor;
  • De 101 kWh a 220 kWh, a redução é de 10%;
  • Acima de 220 kWh/mês o custo da energia é o mesmo dos clientes que não recebem o benefício.
    As famílias indígenas e quilombolas têm descontos maiores
  • As famílias inscritas no CadÚnico têm desconto de 100% até o limite de consumo de 50 kWh/mês;
  • De 40% para consumo a partir de 51 kWh/mês;
  • De 10% para consumo de 101 kWh a 220 kWh.
  • Acima de 220 kWh/mês o custo é similar ao dos clientes sem o benefício.
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    Influenciador preso após ser filmado atropelando garota de programa deve responder por tentativa de homicídio

    Nathan Ferreira Oliveira segue preso e defesa diz que não concorda com o entendimento apresentado pelo delegado

    Modificado em 23/04/2025, 13:22

    Montagem de foto do influenciador Nathan Ferreira Oliveira e momento em que ele atropela mulher (Reprodução/Instagram e Divulgação Polícia Militar)

    Montagem de foto do influenciador Nathan Ferreira Oliveira e momento em que ele atropela mulher (Reprodução/Instagram e Divulgação Polícia Militar)

    O influenciador Nathan Ferreira Oliveira, de 24 anos, foi indiciado na terça-feira (22) por tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe, após ser filmado atropelando uma garota de programa em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Ao DAQUI , o delegado responsável pelo caso, Henrique Berocan Otto, disse que o atropelamento foi motivado por uma discussão dentro de um motel. Nathan segue preso nesta quarta-feira (23), conforme a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP).

    A discussão que tiveram foi porque ele começou a ofender as amigas dela e por conta de dinheiro também [...] parece que a vítima teria agido de forma um pouco mais agressiva que as outras meninas que ali estavam e o Natan direcionou a agressividade para cima dela. Relatos dizem que ela teria desferido dois tapas no rosto dele dentro da suíte. Imagino que essa teria sido a motivação da tentativa de homicídio", explicou o delegado.

    Em nota, a defesa de Nathan, o advogado Fillipe Galindo Rodrigues, disse que não concorda com o entendimento apresentado pelo delegado, ainda que respeite o posicionamento dele. Também disse que Nathan goza da "presunção de inocência" e que "os fatos serão devidamente esclarecidos e comprovados, demonstrando a real dinâmica dos acontecimentos e a inexistência de elementos que justifiquem a acusação" (confira a nota na íntegra ao final da reportagem).

    Entenda o caso

    O influenciador foi preso no dia 13 de abril deste ano depois de ser flagrado por câmeras de segurança do motel atropelando a mulher. Após o atropelamento ele fugiu do local e foi encontrado minutos depois na BR-153, próximo ao Centro Cultural Oscar Niemeyer, com o carro capotado. Ele e a vítima foram encaminhados ao Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo).

    Nathan recebeu alta e seguiu para a delegacia. Ele foi preso em flagrante, passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida em preventiva. Já a mulher atropelada, recebeu alta no dia 16 de abril.

    Extorsão

    Influenciador Nathan Ferreira Oliveira em foto com moto e carro (Reprodução/Instagram)

    Influenciador Nathan Ferreira Oliveira em foto com moto e carro (Reprodução/Instagram)

    À polícia, o influenciador alegou que teria encontrado com a vítima e combinado o valor de R$ 500 pela prestação do serviço dela, mas a profissional teria chamado outras três mulheres sem o consentimento dele. Ao entraram na suíte, conforme o influenciador, elas passaram a ameaçar e a extorqui-lo, o obrigando a fazer diversas transferências de valores via Pix.

    Porém, conforme o delegado, essa suposta extorsão não seria motivo para ele atropelar a mulher. "Não seria abrangido por uma legítima defesa ou qualquer coisa do tipo. Ele teria que fazer a denúncia na delegacia sobre a extorsão [...] que na verdade, é coagir alguém mediante violência grave, ameaça a entregar algum proveito financeiro para o autor. Ele não relatou ameaça na verdade. A questão da extorsão e do homicídio pode ter sim a motivação dele porque elas cobraram dinheiro dele, mas isso não altera a tipificação, nem a existência do crime", explicou.

    De acordo com informações preliminares divulgadas pela Polícia Militar, a mulher que foi atropelada é uma garota de programa, entretanto, no processo judicial, a profissão da vítima é apresentada como telefonista recepcionista. O delegado explicou que a mulher negou ser garota de programa durante depoimento.

    Carro de influenciador após capotamento na BR-153 (Divulgação/Polícia Militar)

    Carro de influenciador após capotamento na BR-153 (Divulgação/Polícia Militar)

    Nota da defesa de Nathan

    A defesa de Nathan Ferreira Oliveira, diante da conclusão do inquérito policial e do indiciamento por tentativa de homicídio qualificado, manifesta-se no sentido de não concordar com o entendimento apresentado pela autoridade policial, ainda que respeite o posicionamento adotado pelo delegado responsável.

    É importante destacar que a instrução processual ainda não foi iniciada, e será no curso do processo judicial, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, que os fatos serão devidamente esclarecidos e comprovados, demonstrando a real dinâmica dos acontecimentos e a inexistência de elementos que justifiquem a acusação.

    Por fim, a defesa reforça que Nathan Ferreira Oliveira goza da presunção de inocência, princípio fundamental do Estado Democrático de Direito, que deve ser integralmente respeitado ao longo de todo o processo penal.

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    Sumiço continua sem respostas após 20 anos

    Murilo Soares Rodrigues desapareceu após abordagem da polícia em 2005

    Modificado em 23/04/2025, 07:46

    Parque Murilo Soares, no Setor Mansões Paraíso, virou refúgio para mãe

    Parque Murilo Soares, no Setor Mansões Paraíso, virou refúgio para mãe ( Wildes Barbosa / O Popular)

    Um dos sumiços mais emblemáticos relacionados à violência policial em Goiás completou ontem 20 anos. Em 22 de abril de 2005, Murilo Soares Rodrigues, tinha apenas 12 anos quando foi abordado, junto com um amigo, por equipes da Polícia Militar, na Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia. Desde então, nunca mais se soube o paradeiro das vítimas.

    Após essas duas décadas, especialistas entrevistados pelo jornal apontam que a logística da atuação das forças de segurança mudou, dando prioridade para mortes decorrentes de intervenção policial em detrimento de desaparecimentos.

    Em 2011, o Jornal O Popular denunciou -- na série de reportagens 'Os Desaparecidos da Democracia - Onde eles estão?' - o sumiço de 23 pessoas após abordagens rotineiras da Polícia Militar. Nos meses seguintes, e o número saltou para 36. Em 2013, alcançou 40 casos. No final de 2014, o desaparecimento forçado de 36 pessoas em Goiás entre os anos de 2000 e 2011 foi alvo de audiência na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos, nos Estados Unidos.

    Com o passar dos anos, notícias sobre desaparecimentos do tipo ficaram cada vez mais espaçadas em Goiás. Membro do Fórum Brasileiro Segurança Pública (FBSP), Bartira Miranda lembra que que a criação da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, instituída pela Lei nº 13.812, de 16 de março de 2019, também contribuiu para a investigação de desaparecimentos. "Depois dela (lei), a polícia tem que investigar", pondera.

    O coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Criminalidade e Violência (Necrivi), Dijaci David de Oliveira, aponta que fazer um corpo desaparecer não é simples. "Para que sumir com o corpo? Dá trabalho e gera provas. Cria um outro 'problema'. Aquela pessoa não deixa de existir", diz. Ao invés disso, David aponta para mortes decorrentes de intervenções policiais.

    Discurso

    Dijaci também aponta para um enfraquecimento da defesa dos direitos humanos nos últimos 10 anos, o que torna as mortes decorrentes de intervenção policial mais palatáveis para parte da população. "Era necessário criar a cultura do medo. Se fortaleceu o discurso de que bandido bom é bandido morto", diz.

    Quando comparados os anos de 2013 e 2023, as vítimas de homicídios dolosos caíram 2,5 mil para 1 mil. Em contrapartida, o número de mortes decorrentes de intervenção policial em Goiás saltou de 79 para 517, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

    O advogado popular membro da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (Renap), Diego Mendes explica que essas mortes causadas por intervenções policiais se justificam por se tratarem de supostos ataques à polícia. "Ganham legitimidade social e 'lavam' a imagem da corporação", esclarece Mendes, que também é pesquisador do Necrivi.

    'Eu queria poder enterrar meu filho'

    Mãe de Murilo Soares, Maria das Graças Soares, de 55, nunca mais foi a mesma desde que o filho caçula desapareceu. De uma mulher ativa, hoje ela passa os dias dentro de casa e depende de auxílio psicológico e medicamentoso para enfrentar o cotidiano.

    São 20 anos sem o Murilo. Ele não desapareceu. Tiraram ele de mim com 12 anos. Uma criança. Vinte anos de luta e sofrimento. Sem respostas. Minha vida continua toda bagunçada. Eu queria que pelo menos algum desses envolvidos me informasse onde está o corpo do meu filho para eu poder enterrar", pede em meio às lágrimas.

    Questionada sobre o assunto, a Secretaria de Estado de Segurança Pública informou que o Governo "tem sido referência nacional em políticas de segurança pública, com ações estratégicas que priorizam a proteção da vida, a transparência e o aprimoramento contínuo do trabalho policial".

    Sobre as ocorrências envolvendo confrontos, a pasta comunicou que "todas as ações policiais são pautadas pela legalidade, em conformidade com os princípios constitucionais". O caso do desaparecimento de Murilo Soares foi arquivado pela Justiça goiana.

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    Treinador de futebol é preso suspeito de abusar sexualmente de crianças e adolescentes em Aparecida de Goiânia

    Vítimas contaram para familiares que eram convidadas para casa do investigado para receberem massagens após treinos. Segundo delegada, homem negou que cometeu os crimes

    Modificado em 16/04/2025, 19:29

    Um treinador de futebol de 43 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente de crianças e adolescentes, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, relatou a Polícia Civil de Goiás (PC-GO). O caso é investigado pela titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Sayonara Lemgruber.

    É um treinador de futebol que atua de forma gratuita por vários dias na semana no Conjunto Mabel", disse a delegada.

    Como o nome do investigado não foi divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem.

    Segunda a polícia, o homem foi detido durante cumprimento de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, na terça-feira (15). Lemgruber disse que o suspeito negou os crimes durante o depoimento. Ele passou a ser investigado após os adolescentes relatarem os abusos para familiares.

    Esses adolescentes informaram que eram levados para a casa desse treinador, onde ele simulava massagens para ajudá-los em algumas lesões causados durante os treinos, e acabava praticando os atos sexuais e os forçavam a praticar os atos sexuais", detalhou a delegada.

    De acordo com ela, quando as vítimas se negavam a ter relação com o suspeito, ele as impediam de participar dos treinos e jogos. "Eles eram colocados no banco de reserva", acrescentou. Além dos castigos, Lemgruber ressaltou que o homem prometia objetos, como chuteiras e outros presentes.

    [As vítimas] são adolescentes e crianças de baixa renda. Então, ele se prevalecia da função dessa hierarquia exercida como professor para cometer os crimes", pontua a investigadora.

    Vítimas

    Nesta quarta-feira (16), Sayonara Lemgruber revelou que compareceram duas crianças menores de 12 anos na delegacia. "Elas também foram submetidas a essas práticas sexuais sem consentimentos", apontou.

    Contudo, a delegada disse que não sabe, até o momento, quantas pessoas podem ter sido vítimas do treinador. Após a prisão dele, a investigadora acredita que mais crianças e adolescentes devem procurar a polícia para registrarem seus relatos sobre os abusos do treinador.

    Sayonara Lemgruber ressaltou que o treinado foi investigado por estupro de adolescentes menores de 14 anos e de mulheres, em Mato Grosso, no ano de 2023. Sobre esse caso, ela ressaltou que não tem conhecimento sobre o andamento das investigações.

    Polícia cumpriu mandados contra o suspeito na última terça-feira (Divulgação/PC-GO)

    Polícia cumpriu mandados contra o suspeito na última terça-feira (Divulgação/PC-GO)

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    Reforma segue até dezembro

    Obras no terminal praça a devem começar amanhã, e uma estrutura provisória receberá ônibus neste período

    Terminal Praça A recebe reforma prevista para terminar ainda este ano

    Terminal Praça A recebe reforma prevista para terminar ainda este ano (Wildes Barbosa / O Popular)

    A partir de amanhã, uma estrutura provisória começa a receber os ônibus do Terminal Praça A, que vai passar por reforma. A previsão é que a situação permaneça até dezembro, quando o serviço está programado para ser entregue no penúltimo dia do ano. O terminal provisório está sendo instalado em uma área em frente ao Teatro da FacUnicamps, na Avenida Anhanguera, a cerca de 350 metros da Praça A no sentido Padre Pelágio-Centro, em Campinas.

    As obras serão concomitantes com a reforma do próprio Terminal Padre Pelágio, que também devem ser iniciadas neste mês e entregues no final do ano. Neste caso, porém, como se trata de uma área maior e mais distante da região central de Goiânia, não está sendo feita uma estrutura provisória, de modo que os usuários locais vão conviver com a obra durante esses 8 meses.A situação é semelhante ao que ocorreu no Terminal Novo Mundo, em que as obras, realizadas no ano passado e finalizadas em janeiro deste ano, também ocorreram sem uma estrutura provisória aos usuários, o que gerou reclamação dos passageiros.

    Em relação ao Terminal Praça A, a estratégia é semelhante com as obras de reforma do Terminal Praça da Bíblia, que devem ser entregues em setembro. No caso, foi feito um terminal provisório um pouco antes do local original no sentido Novo Mundo, em que parte das baias de embarque e desembarque estão dispostas em linha no espaço que é da praça e há outras dispostas em locais próximos. O provisório da Praça A será apenas na área em frente ao Teatro FacUnicamps, também com baias dispostas em linha.

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    LINHAS

    As três primeiras baias no sentido Padre Pelágio-Centro serão usadas para o desembarque dos passageiros, com exceção das linhas do Eixo Leste-Oeste (Anhanguera). Em seguida, cada baia será utilizada para o embarque da linha específica, com a denominação e sinalização adequada. Já em relação às linhas do Eixo Anhanguera, o embarque e o desembarque serão realizados na Estação Hemocentro, localizado próximo ao terminal provisório.
    Porém, há também exceções, que são as linhas 113 e 118, em que o embarque no sentido Padre Pelágio (Goianira) se dará em uma estrutura feita em frente ao terminal provisório, mas do outro lado da Avenida Anhanguera (ver quadro). As mudanças também atingem o tráfego de veículos, em que a parte da Rua 220, no Coimbra, que dá acesso à Avenida 24 de Outubro, ficará interditada até o final da obra.

    ÔNIBUS

    Essa interdição acontece porque o espaço será utilizado para que os ônibus possam fazer a conversão da Avenida Anhanguera à Avenida 24 de Outubro e a própria Anhanguera no sentido oposto. Para isso, circulação dos coletivos também será alterada por estes oito meses, de modo que os ônibus que saem do terminal provisório vão utilizar esse acesso improvisado. No caso, as linhas 011, 015, 171, 401, 403, 911, 915 e 938 vão voltar pela Anhanguera, contornar a Praça A e acessar a Rua 210 para seguir.

    As demais linhas vão passar pela 24 de Outubro, de modo que a 023, 176, 400 e 403 vão passar até chegar à Avenida Independência, enquanto que as demais vão seguir o itinerário pela própria 24 de Outubro. Os ônibus do Eixo vão sair do corredor exclusivo em pontos antes e depois da Praça A, compartilhando a via dos demais carros. Em razão disso, vai ficar proibido o estacionamento na Anhanguera.

    Obras são feitas em parceria com consórcio

    Os terminais Praça A e Padre Pelágio são os últimos dos seis que compõem o Eixo Leste-Oeste em Goiânia a entrarem em reforma. O objetivo é revitalizar todas as estruturas até o final deste ano. Até então, apenas o Terminal Novo Mundo já foi entregue reformado para os usuários. Em seguida, foi iniciada a obra do Terminal Praça da Bíblia. Já no Terminal Dergo, as obras iniciaram no dia 17 de março e finalizarão em dezembro. "Ambos terminais estão cumprindo o cronograma previsto, ou seja, sem atrasos", afirma a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), órgão responsável pela fiscalização das obras, que estão sendo realizadas pelo consórcio das empresas concessionárias do sistema metropolitano.

    O presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), Adriano da Rocha Lima, reforça que o modelo de escolha para a realização das obras, a partir de convênio com o consórcio, tem se mostrado mais barato e mais rápido. "Conseguimos preços melhores e agilidade. Seria impensável estar nessa situação com a quantidade de obras que estamos fazendo." As obras incluem todo o Eixo.