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Um a cada cinco alunos do ensino médio tem dificuldade de acesso à escola na Grande Goiânia

Levantamento do Ipea com estudantes da Região Metropolitana de Goiânia mostra que 22% não chega a uma escola com menos de 30 minutos de ônibus

Modificado em 19/09/2024, 00:22

Um a cada cinco alunos do ensino médio tem dificuldade de acesso à escola na Grande Goiânia

Um a cada cinco jovens de baixa renda na Região Metropolitana de Goiânia está mais distante que 30 minutos de viagem por transporte público de uma escola de ensino médio, ou seja, 22,7% dos alunos matriculados têm maior dificuldade de acesso à educação.

O dado, presente na pesquisa "Transporte Urbano e Insuficiência de Acesso a Escolas no Brasil", feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com a Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério das Cidades, expõe a região goiana como a que está com os piores indicadores entre as oito localidades analisadas.

A segunda colocação ficou com a cidade do Rio de Janeiro, em que 12,5% dos estudantes não conseguem chegar a uma escola com menos de 30 minutos de deslocamento, enquanto que em Porto Alegre (RS) isso ocorre com 9,1% da população entre 15 e 18 anos.

"Ainda no caso de Goiânia, os resultados também são afetados negativamente pelo fato de que foi considerada toda sua RM (Região Metropolitana) na análise, o que inclui grande população jovem de baixa renda morando nos municípios da periferia metropolitana, onde há menor oferta tanto da rede de ensino quanto da rede de transporte público", informa o estudo.

A pesquisa mostra ainda que 42,3% dos estudantes desta mesma fase de ensino na Grande Goiânia só acessam uma escola neste mesmo período de viagem de ônibus.

"Opções limitadas de acesso podem ter repercussões que vão desde a impossibilidade de escolher uma escola de melhor qualidade ou que ofereça uma modalidade de ensino de interesse do estudante -- como ensino técnico, por exemplo --, até a desistência dos estudos em razão da falta de adaptação à única escola disponível. A existência ou não de escolas alternativas acessíveis pode ser a diferença entre trocar de escola para uma mais adequada às necessidades do aluno ou ser levado a abandonar os estudos", consideram os pesquisadores.

A Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc), que é responsável pelo ensino médio, informou que realiza, anualmente, o estudo de rede e, a partir dele é feito o reordenamento das unidades escolares da rede pública estadual.

"Nesse processo ocorre o remanejamento de turmas e/ou de turnos, considerando as demandas levantadas por meio das coordenações regionais de Educação (CREs) e das secretarias municipais de Educação, já antevendo o ano letivo seguinte."

Ainda de acordo com a Seduc, isso possibilita "um panorama e a tomada de decisões e de medidas para a alocação dos estudantes". É a partir deste trabalho, considera a secretaria, que são realizados "planejamentos e obras que permitam o atendimento pleno da demanda como a construção e ampliação de salas de aula, por exemplo".

Válido ressaltar que o processo de matrícula é composto pela escolha de três opções de escolas para os estudantes e a Seduc informa que a alocação "tem atendido a 91,89% dos estudantes na escola de sua 1ª opção; a 2,95% em sua 2ª opção; a 0,75% em 3ª opção; e a 4,41% em escolas próximas".

"A Seduc pontua ainda, que todos os estudantes matriculados na rede estadual de ensino da Região Metropolitana de Goiânia e de Anápolis têm direito ao benefício do Passe Livre Estudantil, programa do Governo de Goiás, que concede até 48 viagens mensais, para ir e voltar da instituição de ensino, de acordo com o calendário letivo. Em 2022, mais de 85 mil alunos requisitaram o benefício", complementa.

Educação infantil

Para a pesquisa, o Ipea levou em conta a localização das escolas públicas e dos alunos e traçou quadrantes com a distribuição espacial da população com a verificação do tempo de deslocamento a pé e por transporte público. Foram analisados os dados de educação infantil e do ensino médio, mas apenas neste último, por considerar pessoas entre 15 e 18 anos que possuem autonomia para deslocamentos mais longos, foi levado em conta o transporte público.

No caso da educação infantil, a pesquisa verificou que 37,6% dos estudantes de baixa renda na Região Metropolitana de Goiânia demoram mais que 15 minutos de caminhada para chegar a uma unidade escolar. Além disto, na Grande Goiânia, para 10,1% das pessoas em idade de educação infantil é necessário uma caminhada de até 30 minutos para chegar a uma escola

Para esta fase escolar, a pior situação verificada entre as 19 cidades pesquisadas é de São Gonçalo (RJ), em que 59,5% das crianças entre 0 e 5 anos não conseguem chegar a uma escola com até 15 minutos andando. Em seguida, em São Luís (MA), 58,9% dos estudantes estão nesta situação.

"Os resultados mostram que ainda são necessários significativos avanços em direção à universalização do acesso à educação no Brasil e sugerem que o acesso geográfico às escolas ainda é uma importante barreira a ser superada. A oferta de educação infantil ainda é bastante deficitária no Brasil, e as barreiras geográficas de acesso às creches agravam esse problema na maioria das grandes cidades do país", confirma o estudo.

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Fé e emoção marcam a 33ª Caminhada da Fé

Milhares de fiéis se reuniram ao longo dos painéis da Via Sacra na Rodovia dos Romeiros (GO-060) para acompanhar a encenação da Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo

Encenação da vida, paixão e morte de Jesus na Via-Sacra de Trindade reúne mais de 500 atores

Encenação da vida, paixão e morte de Jesus na Via-Sacra de Trindade reúne mais de 500 atores (Fábio Lima / O Popular)

A 33ª Grande Caminhada da Fé ocorrida em Trindade, na região metropolitana de Goiânia, nesta Sexta-Feira Santa (18), foi marcada por sangue, suor e lágrimas. Milhares de fiéis se reuniram ao longo dos painéis da Via Sacra na Rodovia dos Romeiros (GO-060) para acompanhar a encenação da Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo.

A caminhada é considerada pelos católicos uma das maiores encenações da Paixão de Cristo ao ar livre realizadas na América Latina. A via crucis (série de painéis que representam os principais momentos de Cristo antes da sua morte) é percorrida pelo Grupo Desencanto de Teatro, que envolve atores, bailarinos, músicos e técnicos na realização do espetáculo.

Com duração de cerca de 6 horas, a caminhada teve início por volta de 7 horas, no primeiro painel, que fica no perímetro de Goiânia. Sob forte calor, os espectadores procuraram sombras. Conforme a história avança, de painel em painel, aumenta o número de fiéis reunidos para assistir a encenação.
Alguns até subiram em árvores na tentativa de ter uma visão privilegiada do espetáculo. Uma imagem que lembra a passagem bíblica que fala de Zaqueu, chefe dos cobradores de impostos que, durante a caminhada de Jesus para Jerusalém, teve a ideia de subir em uma árvore para conseguir ver o Messias, como é relatado no Evangelho de Lucas.

O reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, padre Marco Aurélio Martins, assistiu o espetáculo e fez uma oração quando a caminhada estava no quarto painel. "Muito mais do que uma apresentação de teatro, celebramos aqui um mistério da fé", disse. O prefeito de Trindade, Marden Júnior (MDB), também acompanhou a caminhada.

Os rostos encantados com a novidade se misturaram aqueles que já conhecem os ritos da caminhada. O autônomo Agnaldo José do Nascimento, de 65 anos, não perde nenhum espetáculo desde 2009. "Já tinha decidido que não viria neste ano. Porém, acordei, liguei a televisão na TV Anhanguera e estava passando (o início da caminhada). Desliguei e corri para o terminal (de ônibus) para vir. Não podia perder", relata ele, que é morador de Inhumas. Segundo Agnaldo, o que motiva a ida dele para a capital da fé de Goiás é a tradição familiar, começada pela avó e continuada pela mãe. "Venho para cá desde que tenho 10 anos."

A chegada de Jesus nos painéis seis e sete, usando uma coroa de espinhos, com sangue escorrendo pelo rosto e carregando uma cruz nas costas levaram os fiéis às lágrimas. "É muita emoção. Dá uma tristeza. Tantos sentimentos misturados", conta a aposentada Valrinete Correia, de 65 anos.

O sacrifício de enfrentar o sol quente, a multidão e horas a fio em pé não é só de quem assiste. Os participantes do espetáculo - composto por atores amadores e outros membros da comunidade - também precisam se desdobrar para fazer a encenação acontecer. Ao todo, são cerca de 500 pessoas envolvidas no processo, sendo que os ensaios da apresentação foram iniciados em janeiro deste ano.

Preparação tem início ainda pela madrugada

No dia da apresentação, os preparativos do grupo teatral começam ainda na madrugada, horas antes da encenação ter início. Nos painéis, os atores têm de lidar com um calor intenso sob os figurinos, muitos deles feitos de tecidos pesados. O deslocamento dos artistas entre uma cena e outra é feito de ônibus. Muitos fiéis conseguem acompanhar a via crucis completa de carro, parando de painel em painel. Entretanto, nos dois últimos murais, quando o ator que representa Jesus passa a carregar a cruz, o trajeto é feito a pé por todos.

O que para muitos é visto como um grande desafio, é sinônimo de prazer para o aposentado Arnor Cardoso, de 86 anos. Há 25 anos ele representa o discípulo Simão na encenação. "Participei a primeira vez e nunca mais parei. Enquanto estiver bem, vou continuar. É uma coisa boa. Um descarrego muito grande das preocupações de saber que Jesus está cuidando da gente", narra o devoto do Divino Pai Eterno.

Neste ano, cenas inéditas foram incorporadas ao roteiro do espetáculo: o apedrejamento da mulher adúltera, baseado no Evangelho de João, e o Sermão da Montanha, uma das mais conhecidas pregações sobre os valores cristãos. Trata-se de um discurso de Jesus Cristo que ensina os princípios da vida cristã, falando sobre amor e perdão, assim como a parte conhecida como as bem-aventuranças.

Fundador do Grupo Desencanto de Teatro - que existe há 38 anos - e diretor do espetáculo, Amarildo Jacinto destaca que a encenação de 2025 tem um significado especial, já que neste ano a Caminhada da Fé completa 33 anos, a mesma idade que Jesus tinha quando foi crucificado.

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Policiais mantêm silêncio

Antes de decisão se caso das mortes no Setor Jaó vai a júri popular ou não, defesa entrega alegações finais

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola (Divulgação)

Na manhã desta sexta-feira (18), a defesa dos seis policiais militares acusados de matar duas pessoas em uma emboscada no Setor Jaó, em Goiânia, em abril do ano passado, entregou as alegações finais antes da decisão da Justiça se os acusados vão ou não a júri popular. Não foi apresentada uma versão sobre como se deu a sequência de fatos que culminou com a morte do autônomo Junio José de Aquino, de 40 anos, e o corretor Marines Pereira Gonçalves, de 42.
O caso ganhou repercussão depois que viralizou na internet um vídeo mostrando os dois desarmados sendo executados e depois um dos policiais tirando uma arma de uma sacola e efetuando disparos com ela.

Os três policiais militares que efetuaram disparos apresentaram a defesa por escrito e afirmaram que a hipótese de legítima defesa "é plenamente conforme o real havido". Entretanto, não explicaram como foi a sequência de tiros, quem disparou primeiro nem falaram sobre o que aparece no vídeo. "Tendo em vista as peculiaridades do procedimento do júri, a defesa se reserva ao direito de, nesta etapa procedimental, apenas fustigar os gravames do motivo torpe, da dissimulação e do uso de recurso que teria impossibilitado a defesa das vítimas", escreveram na petição.

Estes mesmos policiais ficaram em silêncio durante o interrogatório realizado na audiência de instrução e julgamento em 27 de fevereiro e também durante oitiva pela Polícia Civil, ano passado. Junio foi morto pelos tiros dados pelo tenente Wandson Reis dos Santos, enquanto Marines, pelos sargentos Wellington Soares Monteiro e Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira. O tenente Allan Kardec Emanuel Franco e os soldados Pablo Henrique Siqueira e Silva e Diogo Eleuterio Ferreira estavam presentes, mas não atiraram e afirmam que não testemunharam.

A Polícia Civil e o Ministério Público (MP-GO) afirmam que Junio prestava serviços ilegais para policiais militares e foi morto junto com Marines durante um destes trabalhos. Momentos antes da emboscada, ele teria ido entregar uma encomenda no batalhão.

PMs tentam três estratégias

Sem abordarem o que aparece no vídeo, os policiais tentam três estratégias nesta fase do processo: derrubar a denúncia sob alegação de que a mesma é genérica e não individualiza a ação de cada um; anular a prova do vídeo, justificando que o mesmo foi obtido sem autorização judicial e sem autenticidade atestada; e, por fim, caso a Justiça decida manter a denúncia e levar o caso à júri, que sejam retiradas as qualificadoras que aumentam a pena prevista e que os policiais sejam julgados por homicídio doloso simples. A defesa dos réus afirma que o MP-GO não conseguiu apresentar provas que sustentem a tese apresentada.

A defesa argumenta sobre a não individualização na denúncia do papel de cada um dos seis réus na morte de Junio e Marines. Tanto na denúncia como nas alegações finais do MP-GO, é dito que os dois foram mortos por Wandson, Wellington e Marcos Jordão. Esta situação, segundo a defesa, "inviabiliza a aferição de autoria ou participação". A informação sobre quem atirou em quem consta apenas no processo que tramitou na corregedoria da Polícia Militar e não foi anexado ao processo na Justiça comum.

Ao apresentar suas alegações finais, o MP-GO afirma que é sabido que o vídeo veio do próprio celular de Junio, "afasta qualquer possibilidade de manipulação ou adulteração".

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Três motociclistas morrem a cada 2 dias

De 1.775 mortos no trânsito em 2024, 589 estavam em moto, mostram dados da SES-GO

Modificado em 19/04/2025, 07:08

Trecho urbano da BR-153 é o local com a maior registro de mortes de motociclistas em Goiânia em 2024

Trecho urbano da BR-153 é o local com a maior registro de mortes de motociclistas em Goiânia em 2024 (Wildes Barbosa / O Popular)

No ano passado, a cada dois dias em Goiás, três motociclistas ou passageiros de motos vieram a óbito nas vias do Estado ou em decorrência de sinistros de trânsito, quando foram registrados 1.775 vítimas fatais do trânsito, sendo 589 que estavam em motos, de acordo com os registros de óbitos da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), dentro do Programa Vida no Trânsito (PVT).

Para se ter uma ideia, há 20 anos, em 2005, o número de óbitos de motociclistas em Goiás era um quinto do total. Naquele ano, a SES-GO, segundo o sistema Datasus do Ministério da Saúde, registrou 1.612 óbitos no trânsito do Estado, sendo 324 vítimas fatais ocupantes de motocicletas. O aumento proporcional dos acidentes em duas décadas se deu ao mesmo tempo em que tivemos uma redução na proporção da quantidade de motocicletas no Estado. Em 2005 eram 1.444.165 veículos, sendo 308.259 motos, sendo 21,34%. Já neste ano, os números são de 4.880.873 veículos no Estado, com 904.389 motos, uma relação de 18,32%.

O perito criminal de trânsito e membro da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Antenor Pinheiro, explica que o problema não é o número de motocicletas, mas como elas transitam nos sistemas viários das cidades. "A ausência de uma política pública rigorosa de fiscalização de trânsito justifica essa assustadora letalidade, pois as infrações de excesso de velocidade, avanço de semáforo, uso de celular e trânsito sobre calçadas são a regra prevalente dos motociclistas urbanos em geral. Se essas infrações não são coibidas, a tendência é a ocorrência de sinistros crescer, pois tecnicamente todo sinistro a ele precede uma ou mais infrações simultâneas cometidas", esclarece.

Diretor-executivo do Instituto Co.Urbano e membro do Mova-se Fórum de Mobilidade, Marcos Villas Boas acredita que, no geral, a frota teve aumento vegetativo, mas os óbitos dos motociclistas é um aumento exponencial. "É um meio mais barato e não tem investimento no transporte coletivo, não temos infraestrutura de corredores para os ônibus, por exemplo, e as pessoas sofrem pressão dos patrões para chegar no horário, acabam indo para as motos. Depois, é uma tragédia anunciada a partir do advento do serviço de entrega, que atinge uma massa social relevante, que são remunerados para correr o quanto puderem e fazer infrações."

Pinheiro entende que o problema imediato é nacional e "está vinculado aos fatores já mencionados, mas também associado aos tradicionais e falhos critérios de formação de condutores de motociclistas no Brasil". O perito afirma ser preocupante os exames de prática para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). "Há muito se faz necessário a revisão desses processos, mas nada acontece."

Proporção se mantém em 2025

A estatística da proporção de óbitos dos motociclistas permanece idêntica nos primeiros meses deste ano, em que, até março, já haviam sido registrados 53 óbitos de motociclistas ou passageiros de um total de 158 registros de todos os meios somados. Nos primeiros 15 dias deste mês, ao menos oito óbitos de motociclistas foram registrados no Estado. No último dia 6, um motociclista de 29 anos faleceu ao atingir um cavalo e, em seguida, ser atropelado por uma caminhonete, cujo motorista não prestou socorro, na GO-060, em Trindade. Dois dias depois, uma mulher de 20 anos atingiu com uma motocicleta a traseira de um caminhão na GO-080, no município de Petrolina, e morreu ainda no local.

Em Goiânia, os dados da SES-GO de mortes em decorrência de sinistros de trânsito ao final de 2024 apontam para 267 vítimas fatais, sendo 123 que estavam acima de uma moto, ou seja, uma representatividade de 46% do total de 2024. Na capital, ocorre uma morte de motociclista ou passageiro do veículo a cada três dias e a cidade lidera a estatística no Estado.

O perímetro urbano da BR-153 de Goiânia é o local com a maior quantidade de registros de óbitos de motociclistas. Em todo 2024, oito pessoas morreram em ao percorrer o trecho, de acordo com o relatório do Programa Vida no Trânsito (PVT).

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Gata do Daqui

Fernanda Machado revela sofrer TPM mais grave

Atriz revelou aos seguidores no Instagram que há um ano e meio foi diagnosticada com o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM)

Fernanda Machado revela sofrer TPM mais grave

(Montenegro Talents)

A atriz Fernanda Machado, de 44 anos, revelou aos seguidores no Instagram que há um ano e meio foi diagnosticada com o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), condição caracterizada por sintomas emocionais e comportamentais que ocorrem antes da menstruação. O TDPM é um distúrbio mais grave que a tensão pré-menstrual (TPM).

"Oi, gente! Há um ano e meio fui diagnosticada com TDPM. Há um ano que estava querendo falar sobre isso por aqui, mas estava sumida porque estava estudando sobre esse assunto e também porque estava terminando de escrever o meu livro que estou prestes a lançar aí no Brasil em maio. Tudo que não me contaram sobre a maternidade, onde obviamente falo sobre maternidade, mas também sobre os hormônios, porque uma coisa está totalmente ligada a outra. Fazer as pessoas entenderem melhor o que é TDPM", começou.

Fernanda -- que atualmente mora na Califórnia, nos EUA, com o marido e os dois filhos -- relembra a descoberta. "Quando descobri que sofria desse transtorno, foi um mix de emoções. Mas, sem dúvida nenhuma, o diagnóstico me trouxe um certo alívio por eu finalmente entender o que estava acontecendo no meu cérebro. E desde então comecei uma jornada de estudos intensa que tem me ensinado muito. Decidi que traria luz e atenção para esse transtorno tão sério, que se fala tão pouco e destrói a vida de milhares de mulheres."

(Reprodução/Instagram)

(Reprodução/Instagram)

(Reprodução/Instagram)

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