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Argentina decreta três dias de luto pela morte de Maradona

Alberto Fernández e vice Cristina Kirchner contavam com apoio de ex-jogador

Folhapress

Modificado em 24/09/2024, 00:17

Argentina decreta três dias de luto pela morte de Maradona

(RONALDO SCHEMIDT / AFP)

O presidente argentino Alberto Fernández decretou três dias de luto no país logo após ser confirmada a morte do ex-jogador Diego Armando Maradona, nesta quarta-feira (25).

Fernández também postou uma foto dos dois abraçados e a mensagem: "Você nos levou ao mais alto do mundo. Você nos fez imensamente felizes. Você foi o maior de todos. Obrigada por ter existido, Diego. Vamos sentir sua falta o resto da vida".

A vice-presidente Cristina Kirchner também fez uma publicação nas redes sociais. "Muita tristeza, partiu um grande. Até sempre Diego, te queremos muito. Um abraço enorme a seus familiares e seres queridos."

Na televisão, Fernández lembrou controvérsias da carreira do ex-jogador e disse que ele viveu como pôde.

"Diego vai ser um desses personagens que jamais morrem. Foi um homem imenso. Um argentino imenso. O que podemos recriminar nele? Nos encheu de glória e alegria", declarou.

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Arquiteta e ex-secretária de turismo morre ao cair de escada em casa, em Rio Verde

Segundo a polícia, Maria Luiza de Moraes se desequilibou e caiu da escada ao tentar entregar um pano a uma pessoa no telhado da casa

Maria Luiza de Moraes morreu após cair do telhado de casa, em Rio Verde (Reprodução/Redes sociais)

Maria Luiza de Moraes morreu após cair do telhado de casa, em Rio Verde (Reprodução/Redes sociais)

A arquiteta e ex-secretária de Turismo, Maria Luiza de Moraes, de 62 anos, morreu após cair de escada em sua casa, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a morte foi constatada no local. A queda, que teria sido de aproximadamente 7 metros, está sendo investigada pela Polícia Civil.

O incidente ocorreu na manhã de quarta-feira (26). Segundo a Polícia Militar, Maria Luiza teria subido na escada para entregar um pano a uma pessoa que realizava a limpeza de placas de energia solar no telhado, quando perdeu o equilíbrio e caiu. O Samu informou que a vítima apresentava trauma na cabeça, embora a causa exata da morte ainda será apurada pela Polícia Científica.

O velório foi realizado na noite de quarta-feira (26) até a manhã de quinta-feira (27) em Rio Verde. O sepultamento ocorrerá às 11h desta quinta-feira, no Cemitério São Sebastião.

A Prefeitura de Rio Verde publicou uma nota nas redes sociais lamentando a morte da ex-servidora e expressou solidariedade à família.

Neste momento de dor, a gestão municipal se solidariza com familiares e amigos", escreveu a prefeitura.

Maria Luiza assumiu a Secretaria Municipal de Turismo em maio de 2014. Anteriormente, em 1988, quando ainda era recém-formada, iniciou sua carreira como arquiteta na Secretaria de Obras da Prefeitura de Rio Verde.Também foi artista plástica, com 25 exposições coletivas e 5 individuais em seu currículo.

Maria Luiza assumiu a Secretaria Municipal de Turismo em maio de 2014 (Reprodução/Redes Socias)

Maria Luiza assumiu a Secretaria Municipal de Turismo em maio de 2014 (Reprodução/Redes Socias)

Nota da Prefeitura de Rio Verde na íntegra:

A Prefeitura de Rio Verde manifesta o mais profundo pesar pelo falecimento da ex-servidora municipal Maria Luiza Moraes. Neste momento de dor, a gestão municipal se solidariza com familiares e amigos, expressando as mais sinceras condolências por esta perda.

(Colaborou Rodrigo Melo)

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Famosos

Morre Quincy Jones, lendário produtor musical, aos 91 anos

Jones deixou sua marca em trabalhos que vão do jazz ao hip hop

Modificado em 05/11/2024, 16:57

Quincy Jones, morreu aos 91 anos

Quincy Jones, morreu aos 91 anos (Reprodução / Redes Sociais)

O músico, arranjador e produtor Quincy Jones, um dos principais nomes da música americana, morreu neste domingo (3), aos 91 anos. Ele foi reconhecido por trabalhos que vão de Count Basie a Frank Sinatra e pela reformulação da música pop, ao colaborar com Michael Jackson.

Jones deixou sua marca em trabalhos que vão do jazz ao hip hop. Em seis décadas de carreira, foi ainda trompetista e líder de banda. Uma de suas produções mais celebradas é o disco "Thriller", de Michael Jackson, que entrou para a história como um dos mais vendidos de todos os tempos.

O assessor de Jones, Arnold Robinson, informou que ele morreu em sua casa, na região de Bel Air, em Los Angeles, ao lado da família. A causa da morte não foi informada.

"Esta noite, com corações cheios, mas partidos, devemos compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones", disse a família, em um comunicado. "Embora esta seja uma perda imensa para nossa família, celebramos a grande vida que ele teve e sabemos que nunca haverá outro como ele."

Um workaholic de estúdio e virtuoso em lidar com egos delicados, Jones moldou gravações de grandes nomes do jazz, como Miles Davis, produziu Sinatra e reuniu o conjunto de superestrelas que gravou o projeto beneficente "We Are the World", de 1985, a música de maior sucesso na época, com nomes como Bob Dylan e Lionel Richie.

Jones ainda escreveu trilhas sonoras de filmes e coproduziu "A Cor Púrpura", assim como o programa de televisão dos anos 1990 "Um Maluco no Pedaço", que lançou a carreira de Will Smith.

O produtor recebeu 80 indicações ao Grammy e venceu 28. Foi o primeiro compositor negro a assumir um alto cargo em uma grande gravadora, a Mercury, e foi pioneiro também no cinema hollywoodiano. Além disso, recebeu títulos honorários de Harvard, da Berklee School of Music e de outras instituições de renome.

Nascido em Chicago, Jones trabalhou com Ray Charles na adolescência e, como músico, viajou com as big bands de Lionel Hampton e de Dizzy Gillespie.

O interesse pela música surgiu quando ele e alguns amigos de infância encontraram um piano após entrarem escondidos em um centro comunitário.

"A música era a única coisa que eu podia controlar", escreveu em sua autobiografia. "Era o único mundo que me oferecia liberdade. Eu não precisava procurar por respostas. As respostas estavam ali, não mais longe do que o bocal do meu trompete e das minhas partituras rabiscadas a lápis. A música me tornava completo, forte, popular e autossuficiente."

Seu círculo de amigos incluía algumas das figuras mais conhecidas do século 20. Ele jantou com Pablo Picasso, conheceu o Papa João Paulo 2º, ajudou Nelson Mandela a celebrar seu 90º aniversário e uma vez se refugiou na ilha de Marlon Brando no Pacífico Sul para se recuperar de um colapso.

Era fã da música brasileira e chegou a desfilar na Portela em 2006, no alto de um carro alegórico, em defesa do enredo "Brasil, marca a tua cara e mostra para o mundo". Na década de 1960, compôs "Soul Bossa Nova", uma canção instrumental de jazz, após voltar de uma turnê no Brasil com Gillespie.

Em fevereiro de 2018, o artista pediu desculpas após entrevistas polêmicas em que acusou Michael Jackson de roubar canções e dizer que os Beatles eram os piores músicos do mundo. Com Jackson, além de "Thriller", em 1982, ele fez "Off the Wall", de 1979, e "Bad", de 1987.

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Famosos

Morre Emiliano Queiroz, o Dirceu Borboleta de 'O Bem-Amado', aos 88

Modificado em 04/11/2024, 08:57

Morre Emiliano Queiroz, o Dirceu Borboleta de 'O Bem-Amado', aos 88

(Divulgação)

O ator Emiliano Queiroz morreu, aos 88 anos, na manhã desta sexta-feira (04), no Rio de Janeiro. Participou do elenco de inúmeras novelas –inclusive a primeira exibida pela TV Globo, "Ilusões perdidas" de 1965– e atuou para o teatro.

Segundo um comunicado do produtor teatral Eduardo Barata, a causa da morte foi uma parada cardíaca. Queiroz internado há 10 dias na Clínica São Vicente da Gávea, na Zona Sul da capital fluminense, para tratar problemas do coração.

Queiroz interpretou o personagem Dirceu Borboleta, um dos mais conhecidos de sua carreira, em "O bem-amado", de 1973. Em "Alma gêmea" –que é a reprisada atual da Globo no "Vale a pena ver de novo" –, viveu Tio Nardo. Também atuou, entre várias outras produções, "Senhora do destino" de 2004 e "Éramos seis", de 2020.

Na esfera do teatro, Queiroz também colecionava papéis. Atuou na primeira montagem de "O pagador de promessas", texto de Alfredo Dias Gomes, que ocorreu no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) em 1960. Em 1978, viveu Geni na primeira montagem de "Ópera do malandro", de Chico Buarque e Ruy Guerra.

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Morre Cid Moreira, jornalista que marcou a TV, aos 97 anos

Modificado em 04/11/2024, 08:52

Morre Cid Moreira, jornalista que marcou a TV, aos 97 anos

(Divulgação)

Ícone do jornalismo e dono de voz inconfundível, Cid Moreira morreu na manhã desta quinta-feira (3), aos 97 anos. A notícia foi dada ao vivo na TV Globo por sua mulher, Fátima Sampaio, durante o programa Encontro com Patrícia Poeta. O apresentador estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia. Ele sofreu uma falência de múltiplos órgãos.

O corpo do jornalista será enterrado em Taubaté, sua cidade natal. Estão previstos dois velórios: um na quinta em Itaipava, na Região Serrana, e outro na sexta (4) no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.

Nascido em 1927, em Taubaté, no interior paulista, Moreira escutava rádio até tarde da noite durante a infância e escondido dos pais, a dona de casa Elza e o bibliotecário Isauro Moreira.

Carreira

O jornalista iniciou a carreira no rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.

Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga - pela qual passaram estrelas como Carmen Miranda. Lá, apresentou o programa da jovem cantora Maysa e conviveu com astros como Orlando Silva, Dorival Caymmi e Cauby Peixoto. A cantora Elizeth Cardoso ensinou a ele o truque de chupar cravo para melhorar a voz. Foi na Rádio Mayrink Veiga, entre 1951 e 1956, que ele começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como "Além da Imaginação" e "Noite de Gala", na TV Rio. Além das locuções de programas, atuou como galã de radionovela.

Sua estreia como locutor de noticiários aconteceu em 1963, no "Jornal de Vanguarda", da TV Rio, o que marcou o início de sua carreira no jornalismo televisivo. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental, consolidando sua presença na televisão.

Com a vaidade aflorada, foi levado, por sugestão de amigos da publicidade, a se submeter a aplicações de silicone líquido na região entre os olhos, acima do nariz, com a intenção de minimizar um suposto vinco. A substância se espalhou pelo rosto e formou calombos, levando Cid a uma série de cirurgias corretivas.

A vaidade ainda estava por trás de outro arrependimento, esse de muitos anos depois, em 1993. Sexagenário e uma celebridade ligada à sobriedade, posou para a capa da revista Caras em uma banheira, com as pernas jogadas para cima, cheias de espuma, sob a manchete "o Jornal Nacional na banheira". Quase foi demitido.

Nos quase 27 anos de bancada, noticiou de tudo. Nos primeiros anos, com a TV em preto e branco, e lendo o roteiro em um papel na bancada, não no teleprompter. A chegada das cores, em 1972, deu o que falar. José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, diretor da Globo, trouxe de casa suas melhores gravatas para emprestar a Moreira.

Sua saída do "Jornal Nacional", em 1996, causou comoção, com cartas e mais cartas de telespectadores inconformados. Segundo o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o telejornal cerca de 8 mil vezes.

Vida pessoal

Aos 73 anos, ele se casou com Fátima Sampaio, sua quarta mulher, 36 anos mais jovem do que ele. Já com mais de 90, gostava de falar nas entrevistas sobre a sua vivacidade e a vida sexual.

As manchetes, nessa fase, também deram espaço ao lado difícil de sua vida pessoal. Sua única filha morreu de enfisema pulmonar. Seus dois filhos, um deles adotado, travaram uma batalha judicial com o apresentador e o tentaram interditar.

Profissionalmente, seu sonho era trabalhar até o último dia, e ele se tornou influencer aos 92, em parceria com a sua mulher, que é jornalista. Seus vídeos iam de lives sobre a Bíblia a cenas de seu cotidiano e lembranças do tempo do "Jornal Nacional".